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Acidente Vascular Encefálico

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É uma anormalidade funcional do Sistema Nervoso 
Central, quando se rompe o aporte de O2. Pode 
acontecer devido a um bloqueio (parcial ou total) 
ou rompimento de um vaso. 
Não Modificáveis: idade avançada (acima de 55 
anos), sexo masculino (devido a questão social de 
autocuidado) e raça afrodescendente (por questões 
socioeconômicas). 
Modificáveis: hipertensão (seu controle é a chave 
para a prevenção do AVE), fibrilação atrial, 
hiperlipidemia, diabetes mellitus (associada a 
aterogênese acelerada), tabagismo, estenose 
carotídea assintomática, obesidade e consumo 
elevado de bebidas alcoólicas. 
Aterosclerose, HAS, Malformações arteriovenosas, 
Vasoespasmo, Inflamação, Embolia e Artrite. 
Acidente Isquêmico Transitório: déficit neurológico 
focal, encefálico ou retiniano súbito e reversível. 
Tem uma duração menor do que 1h até 24. Não tem 
lesão isquêmica nos exames de imagens. 
Acidente Isquêmico: infarto (isquemia) cerebral 
com alterações estruturais e funcionais. 
Acidente Hemorrágico: sangramentos dentro do 
tecido cerebral. 80% desse tipo, ocorre devido pela 
falta de controle da HAS. Pode ser intracerebrais 
ou subaracnóidea. Representa 10% dos casos de 
AVE. 
Início súbito de: perda de força, sensibilidade, 
dificuldade visual, dificuldade de falar, cefaleia 
intensa súbita, desequilíbrio e tontura. 
 É um episódio transitório ou temporário de 
disfunção neurológica. 
 Ocorre uma perda súbita da função motora, 
sensorial ou visual. 
 Não dura mais do que 24h. 
 Há uma recuperação completa, porém, serve 
de alerta para possíveis AVEi. 
 Gera déficits neurológicos isquêmicos 
reversíveis (DNIRs). 
 O tratamento deve ser feito com 
anticoagulantes (varfarina e ácido 
acetilsalicílico – AAS) para parar o processo 
de coagulação, podendo usar juntamente 
com os agentes trombolíticos. Poder ser 
usados também fármacos anti-
hipertensivos, para controle da PA. 
Ocorre devido a perda de 
suporte de O2 ocasionado pelo 
bloqueio parcial ou total de 
uma artéria ou vaso cerebral, 
por um êmbolo, ou seja, está 
ocorrendo no corpo um 
processo de coagulação 
exacerbado. Devido a falta de 
oxigênio, o tecido sofre uma 
isquemia, podendo gerar uma necrose. 
Pode ser dividido em 5 tipos: trombose de grandes 
artérias (20%), trombose de pequenas artérias 
perfurantes (25%), acidente vascular cerebral 
embólico cardiogênico (20%), criptogênicos (30%) 
e outros, podendo ser vasoespasmos ou 
coagulopatias (5%). 
Sangramento que ocorre dentro 
(AVEh Parenquimatoso) ou ao redor 
do cérebro (AVEh Subaracnóideo). 
Tem como causas: malformação 
arteriovenosa, rompimento de aneurisma e 
hipertensão descontrolada. 
Vai depender da localização e do tamanho da área 
de imperfusão (se a área for muito grande, os 
sintomas podem ser irreversíveis e levar a morte). 
Mais comuns: dormência ou fraqueza da face, braço, 
perna de um lado do corpo, confusão ou alteração 
no estado metal, dificuldade em falar ou 
compreender a fala, distúrbios visuais, dificuldade 
em deambular, perda de equilíbrio, cefaleia grave 
súbita, perda de memória, atenção diminuída, 
capacidade de concentração baixa e julgamento 
comprometido. 
Déficit do campo 
visual (hemianopsia 
homônima) 
Perda da metade do 
campo visual 
Perda da visão 
periférica 
Dificuldade em ver à 
noite, não ver bordas 
de objetos 
Diplopsia ou Diplopia Visão dupla 
Déficit motores 
(hemiparesia) 
Fraqueza da face, 
braço, perna do mesmo 
lado 
Hemiplegia 
Paralisia da face, braço, 
perna do mesmo lado 
Ataxia 
Marcha inconstante e 
cambaleante 
Disartria 
Dificuldade na 
formação das palavras 
Disfagia 
Dificuldade na 
deglutição 
Déficit sensorial 
(parestesia) 
Dormência ou 
formigamento das 
partes do corpo 
Déficit verbal (afasia 
expressiva) 
Incapaz de formar 
palavras 
compreensíveis. 
Responde com 1 palavra 
Afasia receptiva 
Incapaz de 
compreender a palavra 
falada, fala sem 
sentido 
Afasia global 
Afasia receptiva + 
afasia expressiva 
 
Tomografia Computadorizada (TC) de crânio, 
Ressonância Magnética (RM), Ultrassonografia 
(USG) carotídea e Angiografia cerebral. 
 Usar o ativador de plasminogênio tecidual 
(usado somente em AVEi, pois dissolve 
coágulos, caso seja usado em AVEh pode 
trazer maiores complicações). 
 Tempo porta-agulha de 3h 
 Uso de heparina (anticoagulante) e 
diurético osmótico (para baixar a Pressão 
Intracraniana – PIC) 
 Tem como objetivos: prevenir a dor, 
estimular o autocuidado, tratar a disfagia, 
controle intestinal e vesical, pensamento, 
comunicação e integridade cutânea. 
 
Item 
AVE 
Isquêmico 
(AVEi) 
AVE 
Hemorrágico 
(AVEh) 
Causas 
Trombose de 
grande artéria 
Trombose de 
pequena 
artéria 
penetrante 
Embolia 
cardiogênica 
Criptogênio 
(sem causa 
conhecida) 
Hemorragia 
intracerebral 
Hemorragia 
subaracnóidea 
Aneurisma 
cerebral 
Malformações 
arteriovenosas 
Principais 
sintomas na 
apresentação 
Dormência ou 
fraqueza da 
face, braço, 
perna, 
especialmente 
em um dos 
lados do corpo 
Cefaleia 
explosiva 
Recuperação 
funcional 
Geralmente 
platôs aos 6 
meses 
Mais lenta, 
geralmente 
platôs em 
cerca de 18 
meses 
 
Utiliza a avaliação de 3 achados físicos em menos 
de um minuto: 
1. Queda Facial 
2. Debilidade dos braços 
3. Fala anormal 
Paciente com aparecimento súbito de 1 destes 3 
tem 72% de probabilidade de um AVE isquêmico, se 
os 3 achados estiverem presentes a probabilidade 
é maior que 85%. 
 Verificar sai a via aérea está segura 
 Monitorar os sinais vitais, principalmente PA, 
mantendo a sistólica abaixo de 180 mmHg 
e a diastólica abaixo de 100 mmHg. 
 Verificar o histórico neurológico 
 Melhorar a mobilidade da criança 
–

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