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Doenças da Hipófise - tamanho de uma ervilha - responsável por controlar várias glândulas do nosso corpo - é controlada pelo hipotálamo eixo hipotálamo- hipófise conexão entre eles ocorre através do infundíbulo (hipotálamo manda estruturas através desta estrutura) - Hipófise anterior: adeno- hipófise - Hipófise posterior: neuro- hipófise - protegida por um arcabouço ósseo sela túrcica - correlação anatômica: seio etmoide quiasma óptico corpo caloso cavidade oral cavidade nasal (a biópsia da hipófise pode ser feita através da cavidade nasal) - Desenvolvimento embrionário: parte dela é formada pelo assoalho do diencéfalo (dá origem a neuro- hipófise teto da cavidade oral: bolsa de Rathke (dá origem a adeno- hipófise) células da neuro hipófise não produzem hormônios, apenas armazenam - Vascularização: hormônios vão do hipotálamo para a hipófise através do sistema porta - aspecto pleomórfico (várias células diferentes) basófilas- coradas em azul acidófilas- coradas em vermelho cromófobas: pouco coradas - hormônios produzidos pela adeno hipófise: Hormônio de crescimento (GH) ou somatotropina ou somatotrófico- Crescimento de órgãos e tecidos Hormônio estimulante da tireoide (TSH) ou tireotropina- Estimula a tireoide a produzir seus hormônios (T3 e T4) Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) ou corticotropina- Estimula o córtex da supra-renal produzir glicocorticóide Hormônio folículo estimulante (FSH) ou foliculotropina- Mulher – crescimento dos folículos ovarianos Homem – produção de células espermáticas Hormônio luteinizante (LH) ou luteotropina Mulher – ovulação Homem – liberação de hormônios sexuais – testosterona Prolactina (PRL)- Produção de leite Hormônio melanócito estimulante (MSH) - Hormônios liberados pela neuro- hipófise Hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina- regula a reabsorção de água e eletrólitos pelos rins Ocitocina Mulher- estimula as contrações uterinas durante o parto; ejeção de leite durante a amamentação; vínculo mãe e filho Homem- afeição e vínculos afetivos; ejaculação - Doenças da hipófise - hiperpituitarismo (aumento da produção dos hormônios) - hipopituitarismo (deficiência na produção dos hormônios) - efeito de massa- aumento da hipófise: Pode comprimir o quiasma óptico e atrapalhar a visão (perde toda a visão lateral) Aumento de pressão intracraniana (cefaleia e vômitos) Convulsão Hidrocefalia Paralisia de nervos cranianos Aumento discreto da prolactina – causado por compressão da haste e redução do estímulo inibitório (feito pela dopamina) na adeno- hipófise - Adenomas hipofisários - tumores benignos da adeno- hipófise - 27% das necropsias- adenomas incidentais - 1/5 da população alteração pela ressonância magnética - representa 12% dos tumores intracranianos - criança representa 2%- prolactinoma - funcionante: diagnóstico pelas manifestações pelos hormônios liberados- microadenomas (menor que 1 cm) - Não funcionantes ou negativos: pelo efeito de massa- macroadenomas - classificados conforme os hormônios produzidos, detectados por coloração imuno- histoquímica - 5% predisposição genética, restante esporádicos - 30 a 60% dos adenomas são produtores de prolactina (prolactinoma) - 5% dos adenomas produzem tanto prolactina quanto GH - patogênese: mutações esporádicas O gene GNASI- codifica a proteína Gs, responsável pelaprodução de AMPc- potente estímulo mitogênico para várias células endócrinas 40% dos adenomas de células somatotróficas secretoras de GH e alguns secretores de ACTH são portadores de mutação GNASI 5% hereditários- outras mutações (NEMI,CDKNIB, PRKARIA e AIP) - adenomas produtores de prolactina- prolactinomas Tipo mais comum de adenoma Micro ou macroadenomas Prolactina pode ser demonstrada no interior das células neoplásicas com uso de técnicas imuno- histoquímica Sintomas são mais óbvios em mulheres jovens, nos homens e mulheres mais velhas o diagnóstico é mais tardio Diferencial com outras causas de aumento de prolactina (gravidez, terapia com estrogênio, insuficiência renal, hipotireoidismo, lesões hipotalâmicas, medicações que inibem a dopamina (reserpina) Relembrando: efeito da haste (massa comprime a haste- a dopamina não consegue passar e inibir a produção de prolactina- aumento de prolactina) Nos prolatinomas, além do aumento de prolactina, também ocorre uma diminuição do FSH e LH (pois - Adenomas produtores de GH: GH estimula a produção e secreção hepática de somatomedina (fator de crescimento) Gigantismo: antes do fechamento epifisário (braços e pernas longas) - Adenomas produtores de ACTH: Geralmente microadenomas Coram- se positivo nas colorações para o ácido periódico de Schiff (PAS), como resultado do acúmulo de proteína Grânulos secretores podem ser identificados por imuno- histoquímicos Podem ser silenciosos ou provocar a doença de Cushing O ACTH é sintetizado como pré hormônio que inclui o MSH- a hiperpigmentação pode fazer parte das manifestações Síndrome de Nelson: Adenoma de hipófise após a remoção cirúrgica de supra- renal para tratamento de doença de Cushing. Hiperpigmentação cutânea, níveis elevados de ACTH plasmático e crescimento de tumor hipofisário pré- existente. doença de Cushing = refere- se à hiperfunção do córtex adrenal em decorrência do excesso de ACTH hipofisário (exp.: adenoma de hipófise) síndrome de Cushing = ou hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo denota o quadro clínico resultante do excesso de cortisol de qualquer causa (exógeno ou endógeno) - Hipopituitarismo - Primário se a lesão estiver na própria hipófise - secundário se a lesão estiver no hipotálamo e afetar a hipófise - deficiência de um ou mais hormônios hipofisários (pan- hipopituitarismo) - Causas: Adenomas hipofisários não funcionantes Craniofaringiomas outros tumores da sela túrcica Necrose isquêmica (Síndrome de Sheehan- necrose pós parto da hipófise anterior) Ablação por irradiação ou cirurgia Outros: processos inflamatórios, sarcoidose, tuberculose, traumas, metástase, etc. - Clínica: Depende dos hormônios ausentes Mais comum é a insuficiência de hormônio do crescimento (GH), FSH e LH levando a anormalidade no desenvolvimento sexual Criança- fracasso no crescimento, nanismo hipofisário Ausência de GNRH: Amenorreia, infertilidade, libido, impotência, perda de pelos pubianos e axilares nos homens Deficiência de TSH e ACTH – hipotireidismo e hipossuprarrenalismo Deficiência de prolactina Deficiência de MSH – alteração de cor da pela - Alterações na neuro- Hipófise (lembrando: não produz hormônio, apenas armazena) - hormônios que vão regular a volemia, a osmolaridade e de certa forma o controle da pressão arterial - Diabetes insipidus (não ocorre por perda de glicose): Deficiência de ADH Poliúria e polidipsia Diurese abundante, diluída e com baixa densidade- aumento do sódio sérico, aumento da osmolaridade sérica
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