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Resumo – Segurança Global - Conceitos Básicos - UE Ator relativamente novo na segurança internacional (só Europa) - OTAN Pilar transatlântico da segurança europeia (EUA + Canadá + Europa) - OSCE Organização para Segurança e Cooperação na Europa (1994), subproduto do pós-GF, originou-se da CSCE (1975, Helsinque) Noção de Pan-Europa (OTAN + ex Repúblicas Soviéticas) - O referencial dessas 3 orgs é a Europa, por isso a ONU as considera organizações regionais - UEO União da Europa Ocidental - O ambiente estratégico e de segurança mudou no pós-GF, por isso essas organizações sofreram modificações nesse período - A partir essas modificações, surgiu a Nova Arquitetura de Segurança Europeia - A Nova Arquitetura de Segurança Europeia (Ponto 1): - Foi estruturada nos anos 1990, após o fim da GF Nov/1989 – Queda do Muro de Berlim Out/1990 – Reunificação da Alemanha Mar/1991 – Fim do Pacto de Varsóvia Dez/1991 – Colapso da URSS Jan/1992 – Renascimento da Rússia - A expressão NASE foi cunhada para retratar uma nova tendência das OIs de segurança para dialogarem entre si e criarem complementariedades em suas agendas - Implementada a ideia de interlocking institutions, ou seja, OIs que cooperam entre si - Quais organizações estão envolvidas na NASE = OTAN, CSCE (OSCE), UE, UEO - As OIs tiveram que se reinventar, pois o principal motivo da sua existência acabou - OTAN fim do inimigo comum - UE e UEO fim do comunismo e unificação da Alemanha - CSCE (OSCE) fim da bipolaridade - Surgimento de novas ameaças: - Deixamos de ver a segurança exclusivamente do prisma militar - Clima, doenças, ambiente, alimentos, energias (novas temáticas) - Após o 11/09, alarga-se ainda mais o nº de ameaças, com o terrorismo transnacional - + velhas ameaças, como o nacionalismo na Iugoslávia - O mundo ficou ainda + imprevisível e + instável - Antes era + estável, com 2 blocos (comunista e capitalista) - NASE = “separados, mas não separáveis” OSCE (1994) OTAN União Europeia - Processo de reinvenção das 3 da OTAN, UE e UEO passou por 3 dinâmicas (1990-1992) 1. Alargamento permissão de entrada de novos membros - UE 1995 – Finlândia, Áustria e Suécia - OTAN 1999 – Polônia, Hungria e Rep. Tcheca - UEO 1990 – Portugal e Espanha + 1995 – Grécia 2. Assunção de novas tarefas de segurança relativas à gestão de crises 3. Fortalecimento da identidade de segurança dessas OIs - UE manteve-se fiel ao processo de integração econômica, expandindo para a área política (PESC) - OTAN decidiu-se por manter a aliança militar contra qualquer inimigo que perturbasse a ordem - UEO sempre há um inimigo a ser combatido - CSCE (OSCE) institucionalização do fórum, para que se tornasse + oficial - A versão de triângulo da NASE ficou estabilizada em 1995 - OSCE institucionalizada, UE já com Tratado de Maastricht, OTAN já com novo Conceito Estratégico, UEO como braço armado da UE + pilar europeu da OTAN - Teve vigência até os 1ºs anos do século XXI - 2010-2011 já havia muita modificação e em 2014 houve a erosão dessa estrutura - Simplificação da arquitetura de segurança da Europa (apenas 2 OIs 1 desapareceu e 1 ficou sem relevância) - Eventos que ajudaram a culminar no fim da NASE: - Tentativa da UE de ultrapassar a minoridade política demonstrada na Guerra do Golfo - + crise dos Balcãs - UE não teve capacidade para gerenciar crise dentro do seu domínio - 1996/97 Conferência Intergovernamental (CIG) para tentar aumentar o tamanho da UE no ramo da segurança - Missões “out of área” OTAN - Bósnia (1995) + Kosovo (1999) - Teve que envolver-se na crise dos Balcãs, face ao fracasso da UE e da OSCE (tentaram diplomaticamente) - IFOR (Implementation Force) 1995/96 – para pacificação na Bósnia - SFOR (Stabilization Force) 1996/04 – para estabilizar a Bósnia (depois passou o mandato para a Althea – UE) - KFOR (Kosovo Force) 1999 até hoje – para pacificar e estabilizar o Kosovo - Non-Article 5 operations que não tem relação com a defesa coletiva, são missões em não-membros da OTAN - 1999 1º alargamento da OTAN (Polônia, Hungria e República Tcheca) - 2001 Ataques terroristas de 11.09 - OTAN ativou o art 5º, mas EUA preferiram realizar cooperação bilateral para resolverem a questão “do seu jeito” - Gerou instabilidade na OTAN em um momento de crise (ainda não tinha se fortalecido totalmente) - 2003 - Março: Intervenção no Iraque (sem respaldo do CSNU) - Sem apoio da França e da Alemanha - Apoio dos EUA + UK + Itália + Espanha + Portugal + países do leste que negociavam sua entrada na OTAN - Noção de nova x velha Europa - Junho: Estratégia Europeia de Segurança (EES) - 1º documento estratégico da UE - Título oficial: “Uma Europa segura para um mundo melhor” - Foi adiantada para melhorar a imagem da UE face à divisão na questão da intervenção no Iraque - Apesar de não concordarem sobre o Iraque, tinham uma visão comum sobre as principais ameaças - Sinalizou o interesse da UE de assumir um papel como global player de segurança (+ responsabilidades) - 2004 Ataque terrorista em Madri (Estação Atocha) - 2005 Ataque terrorista em Londres (metrô) - Momento que a Europa “acordou” para o terrorismo e percebeu a necessidade de se criar uma agenda anti-terror - 2007 Cyberataque na Estônia - Necessidade de proteção na web - 2009 Tratado de Lisboa - Aprofundou a PESC e aumentou os instrumentos da UE para desempenhar um papel + importante na gestão de crises - 2010 - Formalização da extinção da UEO (efetivação em 2011) - Regresso da França às estruturas militares da OTAN - Havia saído em 1966 (De Gaulle) por questões de desenvolvimento nuclear queria ter o mesmo nível dos EUA na OTAN - Voltou à estrutura política em 1995 - Novo Conceito Estratégico da OTAN (3º desde o fim da GF – 1991, 1999 e 2010) - Consagra a gestão de crises como tarefa-chave da OTAN - Identificação de keypartner na gestão de crises a UE - 3 eixos: segurança coletiva + defesa cooperativa + gestão de crises - Ao lermos, percebemos que a estrutura triangular deixou de existir - Nova NASE: OTAN EU - Formato de “templo grego”, sem a presença da UEO e a OSCE já não tão relevante, mas ainda existente - União Europeia (Ponto 3.1): - Em 1951, surge a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço Ale, Fra, Itá e BENELUX - No princípio, parecia estranho considerar a UE como um ator de segurança a persona de segurança somente foi consolidada no século XXI - 1992 matriz da UE como ator de segurança - Política Externa e de Segurança Comum (PESC) é idealizada no Tratado de Maastricht - Ideia de 3 níveis de integração em matéria de defesa: 1. PESC 2. Política de Defesa Comum 3. Defesa Comum (exército) - 2003 Estratégia Europeia de Segurança (EES) - Criada logo após a suposta “divisão” da Europa na questão do Iraque - Ameaças ≠ Riscos - Ameaças + imediata, + emergencial, exige conjunto de estratégias (exemplo: terrorismo, proliferação de armas) - Riscos projeção + futura, não é tão emergencial (exemplo: pandemias, desastres ambientais) - Uma determinada situação pode ser uma ameaça em um local e um risco para outro (exemplo: terrorismo para a Europa é uma ameaça, para o Brasil é um risco) - A EES representa uma expressão + prática da PESC - Pela 1ª vez a UE traça as suas ameaças: terrorismo, proliferação de armas, Estados falhados, crime organizado e conflitos regionais (todos associados ao terrorismo transnacional) - TIMELINE UNIÃO EUROPEIA: 1951 Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) F A I B HO Luxemburgo 1957 Comunidade Econômica Europeia + Comunidade Europeia de Energia Atômica (Euratom) 1973 1º Alargamento Ir Di Reino Unido 1981 2º Alargamento Grécia1986 3º Alargamento Portugal, Espanha 1992 Tratado de Maastricht + PESC 1993 Comunidade Europeia (CE) 1995 4º Alargamento Finlândia, Áustria e Suécia 1997 Tratado de Amsterdã 1998 Zona do Euro 1999 PESD 2001 Tratado de Nice 2003 EES 2004 5º e maior Alargamento Chipre, Malta e Estônia, Lituânia e Letônia, Hungria, Tcheca e Polônia, Eslováquia, Eslovênia 2007 6º Alargamento Bulgária e Romênia 2009 Tratado de Lisboa + institucionalização da PCSD 2010 7º Alargamento Croácia 2016 Global Strategy - Quando se pensa na UE como ator de segurança, devemos pensar em: 1. PESC (Política Externa e de Segurança Comum) 1992 2. PCSD (Política Comum de Segurança e Defesa) 1999 - 1º se chamava Política Europeia de Segurança e Defesa (PESD), em 2009, com o Tratado de Lisboa, muda oficialmente de nome - Portanto PESD = PCSD - Criada em 1998, em Colônia - Dinamarca não participa - A PCSD faz parte integrante da PESC PESC PCSD 3. Documentos estratégicos EES (2003) e Global Strategy (2016) 4. Missões (civis e militares) desde 2003 - Se desenvolver a partir da PCSD - Até hoje = + de 30 operações na África, Europa, O.M. e Ásia - Missões militares ajuda voluntária de cada Estado Membro - Maior missão até hoje = Althea (com meios e recursos da OTAN) - Missões civis Parte do orçamento é destinado para esse fim (Athena) maior parte das missões é civil por causa do orçamento e pq a OTAN não realiza missões civis - Os membros da UE que não são membros da OTAN são aqueles + engajados nas missões civis (não alinhados) Suécia, Finlândia, Irlanda e Áustria - Comitê Político e de Segurança (COPS) = órgão que organiza e lança as missões - O lançamento dessas missões resultou da UE ter adquirido + autonomia e capacidade de responder a crises internacionais - UE passou de “security consumer” para “security provider” - O art 43 do Tratado de Lisboa (2009) alargou os tipos de missão que a UE pode se envolver: ações de desarmamento, aconselhamento militar, prevenção de conflito, manutenção de paz, estabilização, missões humanitárias e de evacuação... - 3 fatores determinantes para a criação da PESD (PCSD) 1. Trauma dos Balcãs inépcia exibida pela UE na gestão da crise na ex Iugoslávia 2. Declaração de Saint Malo (Mai/1998) encontro entre os mais altos representantes da França e do UK, que resultou na convergência histórica entre os 2 países - França = visão de + autonomia para a UE, enquanto o UK tinha a visão de primazia da OTAN - UK cedeu ao aceitar dotar a UE de + capacidade de decisão para a gestão de crises - França cedeu ao aceitar sempre a primazia da OTAN na questão de segurança (UE somente fará missões onde a OTAN não estiver) - Right of 1st refusal 1º a OTAN diz se quer ou não quer a missão, se não quiser, a UE pode intervir - Declaração dos 3 Ds de Madelaine Albright - No Decoupling Os EUA não podem ficar separados da segurança europeia (não ao enfraquecimento da OTAN) - No Duplication A UE não pode fazer exatamente o que a OTAN faz (deve haver elementos diferenciadores) - No Discrimination Não pode haver discriminação para com os membros europeus da OTAN que não são membros da UE (Turquia, Islância e Noruega) 3. Security Garden-Sharing EUA decidiu que a UE deveria ter + responsabilidades na segurança europeia - 2016 Global Strategy - Soft e Hard power andam juntos = UE deixou de ser apenas soft power - A UE não vai se transformar em uma aliança político-militar, mas já está + militarizada - OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) (Ponto 3.2): - Aliança político-militar (políticos tomam as decisões) - Surgiu em abril de 1949, com o Tratado de Washington segurança na Europa e da Europa - Foram os europeus (França e UK) que insistiram para que os EUA se vinculassem à segurança europeia após perceberem avanços e ações agressivas de Stalin - Europeus estavam enfraquecidos por causa da IIGM e não conseguiam lidar com 2 ameaças = URSS e Alemanha - Exigência dos EUA = 1º a Europa de organiza (cria uma org de segurança) e 2º os EUA entram no esquema 1º foi criada a União Ocidental, que deu origem a UEO (França, UK e BENELUX) 1948 2º foi criada a OTAN 1949 - Art. 5º um ataque contra um membro é entendido como um ataque contra todos os membros - Só foi ativado uma ez, pós 11/09 - Partnership for Peace (PfP) forma de parceria com países que não pertencem a OI, principalmente aqueles que pertenciam à URSS - União da Europa Ocidental (UEO): - Criada em 1954, foi resultado da União Ocidental, criada em 1948 para que os EUA criassem a OTAN - Mudou de nome após o fracasso da Comunidade Europeia de Defesa, quando o UK sugeriu incorporar a Alemanha Ocidental e a Itália na União Ocidental, criando a UEO - CED fracassou pois o congresso francês não ratificou seu tratado - Houve uma mudança na percepção de ameaças na Europa ñ + Alemanha, agora somente o comunismo - Havia a necessidade de inclusão da Alemanha, para que não houvesse ressentimentos, como no entreguerras - Durante a Guerra Fria, essa organização esteve + adormecida, mas entre 1992 e 1995, percebeu-se que poderia ter importância tanto para a UE como para a OTAN - UE Aplicação da PESC (braço armado) - OTAN A UEO poderia desenvolver forças e meios militares que poderiam ser usados pela OTAN na gestão de crises - Foi extinta em 2011, suas funções foram sendo, aos poucos, repassadas para a UE - A partir de 1995, algumas missões (de Petesberg) foram passadas para a EU - Com o Tratado de Nice, 2001, a UEO entrou em declínio absoluto - Foi “sacrificada” em favor da inclusão da UE na segurança da Europa - Conferência sobre Segurança e Cooperação na Europa (CSCE) Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE): - 1975 (Helsinque) = ocorreu a primeira conferência da CSCE - Ato Final de Helsinque consagrou princípios como respeito aos DH, não-intervenção, etc - Se tornou OSCE em 1994, durante a Cimeira de Budapeste - Relações entre a UE e a OTAN (Ponto 3.3): - 2 atores que participam + ativamente do quadro da segurança global e europeia - Quando falamos nessa relação, pensamos especificamente na relação entre a PCSD e a OTAN, pois a UE é uma org muito ampla - Há um acervo de termos de entendimento entre as 2 OIs, que foi construído entre 1998 e 2003 maior institucionalização e aprofundamento das relações - 1998: Declaração de Saint Malo cria uma espécie de mantra que vai sendo repetido em outras declarações (right of 1st refusal, quem-faz-o-que-primeiro) - 2002: Acordos de Berlim Plus difíceis de negociar, devido às relações contenciosas entre a Grécia e a Turquia - 2 objetivos 1. Evitar os 3 Ds de Madelaine Albright (afirmar o papel da Turquia na segurança europeia, com o 3º D) 2. Permite que a EU utilize das estruturas da OTAN para que leve a cabo missões + complexas 1ª = Althea (Bósnia) - 2002: Declaração UE-NATO sobre a PESD - UE reconhece que somente agirá quando a OTAN não estiver envolvida - OTAN reconhece a capacidade da UE liderar missões de gestão de crises de forma autônoma ou com recursos da OTAN - 2003: Declaração do Conselho Europeu - Na altura em que é lançada a EES, o Conselho lança uma nota sobre as relações transatlânticas, alegando que a relação com a OTAN é insubstituível - Está institucionalizado, então, que a relação é de cooperação e não de competição - Porém, dependendo do nível de análise, pode ser uma relação de competição - Há um receio, por parte dos EUA, de que o progresso da PESC possa levar a competição esse receio começou em 1991, quando a OTAN estava tendo que se reinventar e a UE decidiu que participaria das dinâmicas de segurança - 2 movimentos paralelos: 1. Negociação da PESC UE precisava ser um verdadeiro ator de segurança os países não podiam ter cada um uma posição - Questão da defesa comum foi colocada como hipótese para longo prazo - OTAN pensou: mas defesacomum já há na OTAN (perigo) 2. Os EUA, em conjunto com o Canadá e aliados, criaram a Identidade Europeia de Segurança e Defesa (IESD) - Defendendo que a OTAN é a estrutura + propícia de segurança - Pilar europeu para segurança - Operacionalização da IESD por meio da UEO - Ou seja OTAN criou a IESD em contraponto à PESC, com medo de um spill over, ou seja, de a PESD atingir outros patamares, como comunitarização da política de defesa, assim como ocorreu no âmbito comercial - Tentativa de sabotagem da PESC, porém logo em 1998 e 2002 as duas OIs entraram em entendimento com relação à primazia da OTAN na segurança europeia - No Conceito Estratégico da OTAN de 2010, há uma breve menção ao modesto aparato de missões civis - Agora é a UE que se sente ameaçada com a entrada da OTAN nas missões civis, por isso, a França pressionou para que o aparato fosse modesto - Brexit + Era Trump (Ponto 5): - Com o UK fora da UE, quem vai promover o diálogo e a cooperação entre as duas OIs? - Há uma esperança entre a França e a Alemanha, mas a tendência é que haja muita competição entre as duas maiores potências da UE - Tudo isso culmina no desafeto que Trump tem em relação à UE - Questão da Turquia também é algo delicado, agora que os EUA de Trump e a Turquia de Erdogan não estão + próximos - Preocupações máximas dos EUA hoje: 1. China e Rússia 2. Irã e Coreia do Norte 3. Terrorismo - China vem entrando cada vez + nos países europeus - Exemplo: comprou um porto muito importante na Grécia, que está falida - Parceria estratégica com a China vem causando estremecimentos nas relações da UE com os EUA - Unipolaridade dos EUA durou de 1991 a 2008 - Início da crise financeira de 2008 (sinal de fraqueza) - Tensões na OMC, que fracassou na criação de uma nova ordem com a Rodada Doha - Rússia dá sinal claro de que há linhas que não se podem ultrapassar (esfera de influência) - Olimpíadas de Pequim (sinal de poder da China) - Idealização do BRIC (hoje BRICS) - A partir de 2008, uma multipolaridade começa a se estruturar de forma + visível - Possibilitou a crise do multilateralismo, que está sustentado em uma ordem pós-IIGM - Como o multilateralismo está baseado nas potências do fim da década de 1940, bem sendo desafiado pelos poderes emergentes - Ex: necessidade de reforma do CSNU - As dinâmicas de segurança global refletem a crise do multilateralismo, a ascensão da multipolaridade - Ordem de 1989 deixou de fora a Rússia, que não participa da UE nem da OTAN - A Turquia também se sentiu excluída, pois desde 1990 tenta entrar na UE seria um ator muito importante na UE - Desde 2016 a UE, sentindo os perigos da Rússia, da Turquia e da Adm Trump, vem aprofundando a PCSD - Sinais: Global Strategy + multiplicação dos apelos alemães e franceses para aprofundamento da componente de segurança e defesa - Cooperação Estruturada Permanente permite que os membros com capacidades + robustas avancem com processo para ter uma força europeia - Idealizada no tratado de Lisboa, porém sem uso até o Brexit - Desafio financeiro já foi superado - O desafio agora é a sua operacionalização - Todos os membros, menos Dinamarca, Malta e UK - A criação de uma defesa europeia é o último passo para a UE, não sendo + dependente dos EUA - Cooperação entre os exércitos + pesquisas de defesa - Requisitos: 1. Não deve conduzir a criação de um exército comum europeu 2. A participação nessa cooperação não desfaz a primazia da OTAN 3. Não pode levar à especialização das Forças Armadas (cada país desenvolver uma área – exército, marinha ou força aérea)
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