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1 ▶ Exemplos : AAS. Prasugrel, clopidogrel, ticagrelor, abciximab ▶ Atua na capacidade da plaqueta em se agregar ao endotélio vascular ▶ Atua na cascata de coagulação, inibindo fatores da coagulação ▶ FA paroxística e TEP – Anticoagulação pra o resto da vida ▶ Gestantes não devem ser anticoaguladas, mas se for necessário, usa-se a Enoxaparina Principais classes ▶ Heparinas convencionais ou não fracionadas ▶ Heparinas de baixo peso molecular (FOCO DA AULA) ▶ Cumarínicos ▶ NOACS – novos anticoagulantes orais Enoxaparina ou Clexane ▶ Mecanismo de ação : Inibição indireta dos fatores de coagulação XA e IIA (trombina), ativando anti-trombina que inibe diretamente os fatores citados anteriormente. ▶ DICA DO PROF : Todos os anticoagulantes que contém “X” na palavra, inibem o fator XA. Ex: Rivaroxaban (XARELTO), apixaban (ELIQUIS), enoxaban (NOACS), dabigatrana (PRADAXA – inibe o IIA), fundaparinux ▶ A via intrínseca dependentes da vitamina K é avaliada pelo TP ou RNI ( dosar semanalmente) ◼ FA → RNI 2-3 ◼ Prótese valvar metálica → RNI 2,5-3,5 ◼ SAAF → RNI 3,5 – 4,5 ▶ HNF inibe a via extrínseca, os fatores I,V,VI e VIII ▶ HBPM e NOACS inibem a via final da cascata, fator IIA e XA ▶ A administração geralmente é subcutânea, a administração venosa é perigosa e é evitada. Fundoparinux ▶ Medicação mais cara, a molécula é mais refinada que a Enoxaparina ▶ Mecanismo de ação : Inibição do fator XA ▶ A exemplo do marevan e varfarina que inibem a via intrínseca da cascata, fatores dependentes da vitamina K (II, VII, IX, X) e proteína C e S. COMO USAR ENOXAPARINA NO IAM? Faz reperfusão ou não?? Critérios de reperfusão : ▶ Tipos de reperfusão : ◼ Quimica – Fibrinólise - Clexane 30mg IV da ampola subcutânea administrada antes da fibrinólise 2 ◼ Hemodinâmica – ICP → Nesse caso, NÃO FAZ HEPARINA, pois o paciente já vai fazer heparina no centro de hemodinâmica ▶ Critérios primários : Menos de 12h de sintomatologia, IAM supra e BRE novo ou presumivelmente novo ▶ Critérios Secundários : Idade entre 18- 75 anos), PA < 185x120mmHg, ausência de AVCh ou sangramentos maiores ( TGI, e Cerebral) ▶ Se não for reperfundir, faz Enoxaparina 1mg/kg via SC de 12/12h (Anticoagulação plena) Ex. Paciente de 60kg, faz uso de Enoxaparina 60mg SC de 12/12h ▶ Indicação de uso : Quando a unidade não tem disponível a HBPM ou quando o paciente for insuficiência renal (clearence de creatinina < 45 contraindica HBPM) ▶ Mecanismo de ação : atua na via extrínseca da cascata de coagulação I,III,IV,V,VI,VIII ▶ Avaliação da via extrínseca pelo TTPA (1,5-2X o valor de normalidade = 60- 80seg → Valor de referência = 40seg) ▶ Pacientes com FA, TEP, IAM, TVP devem estar anticoagulados plenamente e com máxima brevidade possível ▶ NOACS e HBPM não precisa de exames pra dosar anticoagulação. ▶ Absorção e efeitos erráticos ◼ HNF venosa é a preferível pra anticoagulação plena em casos de FA, IAM, TEP → Administração em solução padrão 25.000U de HNF + 250mL de SF 0,9% IV em BI ACM e a cada hora cai 10mL/H da solução padrão e após 4h deve ser dosado o TTPa, e digamos que o TTPa deu 55seg, e a partir disso eu aumento a infusão para 15mL/H → TTPa após 4h = 50seg → Efeito errático → aumenta pra 20mL/H → TTPa = 65seg ▶ Protocolo FIDO – Anticoagulação na TVP - paciente com TVP pra ser plenamente anticoagulado ele deve receber HNF em dose de ataque 333u/kg SC seguido de dose de manutenção de 250 u/kg de 12/12h e realizar TTPa de 12/12h → NA PRÁTICA – Faz protocolo FIDO pra IAM, TEP, COVID, dentre outros. ◼ Este protocolo é para aqueles que não vão adotar estratégias de reperfusão ◼ Os que vão fazer reperfusão, e são renais crônicos, se forem pra ICP, não tem problema, pois eles já vão fazer HNF venosa durante o exame ◼ Mais se o paciente renal for fazer fibrinólise, vai ser feito 1 dose de clexane 30mg venosa, fibrinolisa na sequência, e não tem problema, só não pode ser doses seriadas que ai não consegue metabolizar e acumula. ◼ Quando fizer anticoagulação plena após 24h do uso do fibrinolítico, ai adota-se o protocolo FIDO pra o renal crônico ou clexane 30mg 12/12 no paciente que não for renal. 3 ▶ Promove a dissolução do trombo Fibrinólise x ICP ▶ Somente devemos pensar em uma estratégia de reperfusão se o tempo de início dos sintomas até o tempo de reperfusão for <12h (idealmente < 6h) ▶ Killip – Avaliação do prognóstico pós - IAM ◼ Killip 1-2 tanto faz fibrinolisar ou fazer ICP. ◼ Já em Killip 3-4 pode ser fibrinolisado, porém não é tão efetiva quanto a ICP. ▶ Tempo porta agulha do IAM – 30 min, pra decidir se vai fibrinolisar ou não. * Em até 12h de dor você pode fibrinolisar esse paciente. ▶ Tempo porta balão/porta ICP – até 90 min pra decidir se vai fazer ICP ▶ Se o diagnóstico de IAM é duvidoso, opta-se por ICP. ◼ Paciente de 35 anos, com dor precordial típica sem irradiação com supra difuso poupando AVR e V1, teve COVID há 12 dias, suspeita primária de pericardite . ◼ OU BRE que não sabe se é novo ou não e com dor precordial ◼ OU Aneurisma de aorta ◼ OU Gases ◼ TODOS os casos com dúvida se é IAM ou não → Não fibrinolisa ,manda fazer ICP. ▶ Principais complicações da fibrinólise – Sangramento de TGI e cerebral Doses dos fibrinolíticos no IAM ▶ Ativador do plasminogênio tecidual (alteplase – actilize) – Pode ser usado no AVCi ( 1 ampola custa $1.000) ◼ 15mg IV em bolus SEGUIDO DE ◼ 50mg IV em 30 min SEGUIDO DE ◼ 35mg IV em 60 min * No AVCi, a dose é 0,9mg/Kg → 10% da dose IV em bolus e os outros 90% em BI durante 1h ▶ Tenecteplase (Metalise) – Não pode ser feito no AVCi (1 ampola custa $5.000) ▶ Fazer clexane 30mg/kg IV 5 minutos antes de administrar o fibrinolítico ▶ O fibrinolítico só pode ser feito em acesso venoso periférico ▶ Não pode puncionar acesso central durante, não pode passar sonda vesical e nem coleta de líquor dentre outros procedimentos invasivos durante o uso do fibrinolítico e nas próximas 24h após o seu uso. 4 ▶ A dose de clopidogrel muda de acordo com a estratégia de reperfusão que for adotada. ▶ Imagem acima : Mostra no eixo ordenado a redução de mortalidade em porcentagem, analisando a terapia de reperfusão miocárdica e no eixo da abssissas o tempo de sintomatologia antes da reperfusão (fibrinolítico) e analisa também área sob o gráfico demonstrando a extensão de tecido miocárdico que foi salvo pela fibrinólise ◼ Foi evidenciado no gráfico que se eu fibrinoliso o paciente em 2h de sintomas, alcança-se o ponto D, no gráfico, haverá uma redução de 80% na mortalidade e salva praticamente toda a área de miocárdio, perdendo apenas a parte identificada no gráfico de 80-100, do ponto D pra cima. ◼ Se eu demorar 1h30 a mais e fibrinolisar em 3h, eu reduzo a mortalidade para 50% e perde maior parte do miocárdio. ◼ Se demorar 6h, reduz a mortalidade pra 20% pra fibrinolisar e perde-se praticamente o miocárdio inteiro. Tempos importantes ▶ Tempo porta ECG – 10 min ▶ Tempo porta balão – 90 min ▶ Tempo porta agulha – 30 min ▶ Respeite esses tempos porque no paciente com IAM tempo é músculo Tratamento do IAMSSST ▶ MONA – Utilizar em pacientes com sintomas de IAM cujo ECG tenha infra de ST ou não possuir alterações ▶ Se marcadores do miocárdio ( CK-MB ou troponina) vierem alterações, estude o uso de : ◼ Beta bloq ( se troponina ou CK-MB se elevar) ◼ Clopidogrel (se GRACE <108) ◼ Ticagrelor (se GRACE > 108) ◼ Heparina (Enoxaparina 1mg/kg SC 12/12 ou se for renal crônica ou não tiver enoxaparina na unidade usa-se o FIDO extendido dose de ataque 333u SC 12/12 seguido de dose de manutenção de 250u/kg de 12/12h e realizar TTPa de 12/12h) ◼ Abciximab ( caríssimo e não tem muitos benefícios no IAM, ele é mais usado pra em trombose de stent, faz tripla antiagregação – AAS + clopidogrel + abciximab) ▶ Quanto maior o GRACE pior o prognóstico 5 Pós IAM ▶ UTI ▶ 4 drogas que comprovadamente mudam sobrevida : ◼ Betabloq após 24h (Propanolol 20 ou 40mg ou atenolol 50 ou 100 mg, 1x ao dia ou 12/12h) ⟹ Não cardio seletivos (atenolol, propranolol, nadolol, timolol) ⟹ Cardio seletivos (acetabutalol, atenolol, metoprolol, esmolol) ⟹ Antiarrítmicos (propranolol, metoprolol) ⟹ Betabloq também pode ser usado como tratamento de segunda linha em casos de enxaquecas, ataxias, tremores, hemorragia digestiva alta por varizes esofágicas ◼ IECA/BRA ⟹ Depois que o paciente teve o IAM e se ele não tiver contraindicações, ele passa a usar IECA ou BRA ◼ Estatina ⟹ Inibe HMG-CoA redutase ⟹ A estatina faz rabdomiólise, principalmente na dose de 80mg, por tanto, esta dose não é mais prescrita. ⟹ Atorvastatina é sempre administrada a noite ◼ AAS (100mg, 1x ao dia, VO, após almoço) ⟹ Clopidogrel – Casos de IAMCSST ou que colocou stent por 9 meses a 1 ano, usa 75 mg ▶ Seriar CK-MB e ECG a cada 6h ▶ Meta : LDL, TA, HbAc, HDL ▶ Todo paciente que tem IAM deve ficar pelo menos 24h na UTI pra acompanhamento Complicações pós-IAM ▶ BAVT ▶ ICC ▶ Ruptura de musculatura papilar ▶ Ruptura de septo ventricular ▶ Outras drogas : ◼ Prasugrel (estudo triton TIMI 28) ◼ Ticagrelor (usado em casos de trombose de stent com uso de clopidogrel) ◼ Abciximab (inibidor da GPIIBIIIA) ◼ Bivalirrudina (mais potente que a heparina e muito mais cara, porém menos efetiva) x Heparina ◼ Fundoparinux (oásis 6) ◼ Clopidogrel pós IAM 6 CASO CLÍNICO 1 ▶ Paciente 33 anos, relato de dor retroesternal há 4 horas da admissão ▶ Troponina seriada (2-6-12h), CK-MB, ECG seriado ▶ Não deveria ter feito isordil sem antes checar se houve infarto de VD, se for fazer, usar o tridil. ▶ Se a dor melhora com dipirona, não é IAM ▶ No ECG não tem IAM, no mínimo, um IAM sem supra ▶ TIMI risk é um score de mortalidade no IAM sem supra ou na dor anginosa CASO CLÍNICO 2 7 ▶ IAM em parede anterosseptal ( V2, V3), irrigada pela DA, infra em D2, D3, AVF ( parede anterior), extrassístoles ventriculares em V4, V5 e V6 ( no inicio), supra em parede lateral alta irrigada pela Cx e infra em V5 e V6 Tratamento da HAS Fórmula da TA Fatores de risco para HAS ▶ Idade, sexo/gênero e etnia, fatores socioeconômicos, ingestão de sal, excesso de peso e obesidade, ingestão de álcool, estresse, genética e sedentarismo Classificação Primária ou essencial Causa idiopática e tem associação com vários fatores de risco Refratária Classifica-se assim, quando ocorre a falência ao tratamento apesar do uso de 5 ou mais classes de anti-hipertensivos, incluindo um diurético tiazídico de longa ação e um antagonista mineralocorticoide, decorrente de hiperatividade do Sistema Renina Angiotensina Aldosterona e retenção hidrossalina. Secundária Causa identificada, resultante de alguma doença orgânica, tais como : apneia do sono, doença renal crônica ou aldosteronismo primário.... Estágios de HAS Diagnóstico ▶ No mínimo duas medidas em duas ocasiões distintas Quando medicar..... ▶ HAS estágio I ◼ Escore de Framinghan > 10% ◼ Evento cardiovascular prévio ▶ HAS estágio II ◼ TA > 180 X 110mmHg 8 ◼ Confirmada uma PA entre as medidas citadas, após 1 mês Tratamento não farmacológico ▶ Dieta ▶ Exercícios físicos Tratamento farmacológico IECA ▶ Fisiologia do sistema renina- angiotensina-aldosterona ▶ Representantes : Captopril e enalapril ▶ Farmacodinâmica : Inibe ECA, angiotensina 1 e 2 ▶ Contraindicações : hipotensão e doença renal crônica, gestantes, usar BRA ▶ Efeitos adversos : tosse seca e hipotensão ▶ Apresentações e modo de usar : Captopril comp 25 ou 50mg, 1 comp VO, 12/12 ou em 8/8h/ Enalapril 5,10 ou 20mg 1 comp VO 12/12h ▶ Nomes comerciais : Capotem (captopril), Renitec (enalapril) ▶ Indicações : Hipertensos, evento coronariano adverso, HAS estágio 2 , ou PA acima de 180x110mmHg ▶ Associações vitoriosas : Diuréticos tiazídicos ▶ Geralmente são usados como PRIMEIRA LINHA, tais como: ◼ IECA/BRA ◼ BCC ◼ HCTZ BRA ▶ Tudo igual ao IECA, exceto a ação final, na qual haverá bloqueio do bloqueador da aldosterona, impedindo que angiotensina II atue nesse bloqueador. Permite a angiotensina II livre pra ser fabricada, não havendo acumulo de cininogênio pulmonar, por tanto a cinina será convertida, evitando a tosse seca (principal efeito adverso da IECA). ▶ Representantes : Losartana e valsartana ▶ Farmacodinâmica : bloquear receptor de aldosterona ▶ Contraindicações e efeitos adversos : gestante, insuf. renal, hipotensão ▶ Apresentação e modo de usar : losartana 25-50mg (dose máxima 100mg/dia), valsartana 40,80,120mg ( dose máxima 160mg), 1x ao dia (pode usar de 12/12h) ▶ Nomes comerciais : losartana (corus) (, valsartanara (valsart) ▶ Indicações : 1ª linha de tratamento ▶ Associações vitoriosas : diuréticos tiazídicos ▶ Vantagens : Comodidade posológica (1x ao dia, 24h de cobertura da droga) quando comparado ao IECA (12/12h) DIURÉTICOS ▶ Representantes : Tiazídicos → Hidroclorotiazida ▶ Farmacodinâmica : Reduz absorção de sódio do túbulo contorcido distal e reduz resistência vascular periférica, ação anti 9 hipertensiva lenta. Aumenta a eliminação renal de sal e água, reduzindo o volume de fluido intravascular intersticial e a pressão de enchimento ventricular (pré- carga), diminuindo, em conseqüência, a retenção de fluido e eliminando a congestão pulmonar e os edemas periféricos ▶ Contraindicações e efeitos adversos : hipovolemia, hiponatremia crônica, alcalose e hipopotassemia, hipotensão, insuf. renal, desidratação ▶ Apresentações e modo de usar : HCTZ 12,5-25mg, 1x ao dia, sempre pela manhã OBS : Estatina sempre a noite, HCTZ sempre pela manhã, AAS sempre após almoço 1) Diuréticos de Alça: ◼ Furosemida – 40 a 120 mg/dia via oral. ◼ Bumetanida – 1 a 3 mg/dia 2) Diuréticos Tiazídicos: ◼ Hidroclorotiazida – 12,5 a 50 mg/dia ◼ Clortalidona – 25 a 100mg/dia 3) Diuréticos Poupadores de Potássio: ◼ Espironolactona – 25 a 100 mg/dia ◼ Triantereno – 100 a 300 mg/dia ▶ Nomes comerciais: Moduretic (Amilorida) ▶ Indicações : 1ª linha HAS (questionável), IC sistólica aguda e crônica, IC diastólica aguda e crônica ▶ Associações vitoriosas : IECA ou BRA BLOQUEADORES DO CANAL DE CÁLCIO ▶ Representantes – Nifedipino e anlodipino ▶ Farmacodinâmica ▶ Dihidropidinicos → Redução de resistência vascular periférica ▶ Não dihidropiridínicos ou Benzotiazídicos → Redução da DC e FC ▶ Contraindicações e efeitos adversos : Edema (mais comum em mulher), hipotensão ▶ Apresentação e modo de usar : Nifedipino 10-20mg, anlodipino 5-10 mg, 12/12h ▶ Nomes comerciais : Adalat (Nifedipino) 1x ao dia ou 12/12, Tesodin – Norvasc - Pressat (anlodipino), diltiazem e verapamil ( benzotiazídicos) ▶ Indicações : 1ª linha, Nimodipino 60mg, VO, 4/4h utilizado pra HSA (Fisher 3 é a mais associada a vasoespasmo cerebral grave, 35%) evitando vasoespasmo cerebral por 21 dias, e ele não é utilizado pra pressão arterial. Alguns estudos dizem que os pacientes de perfil negro, apresentam melhor resposta a droga. *Dica do prof: Losartana e enalapril são os melhores pra qualquer perfil ▶ Associações vitoriosas: Betabloqueador ▶ Outras indicações : HSA BETABLOQUEADORES ▶ Representantes : Propanolol e Atenolol ▶ Farmacodinâmica: Se ligar ao receptor beta impedindo que a molécula adrenérgica promova seu efeito, promove um efeito antagonista em beta 1 e beta 2 ▶ Contraindicações e efeitos adversos cuidado ao prescrever em paciente asmático e com DPOC, diabético. Bradiarritimias, asma, DPOC, sincope, tontura, vertigem, descompensação de diabetes ▶ Apresentação e modo de usar : Propanolol 20 ou 40mg ou atenolol 50 ou 100 mg, 1x ao dia ou 12/12h) ▶ Nomes comerciais 10 ▶ Indicações : Segunda linha ▶ Associações vitoriosas ▶ Outras indicações : Enxaqueca e varizes esofágicas INIBIDORES DO SNC ▶ Representantes : Clonidina e Metildopa ▶ Farmacodinâmica : Age no hipotálamo, atividade cardíaca, FC e tônus, deprime SN sistêmico, inibe os receptores pré simpáticos alfa 1 e 2, inibe liberação de nora a adrenalina pelo SNC, diminuição de tônus vascular ▶ Contraindicações e efeitos adversos : Hipotensão, atensina causa muita cefaleia e boca seca, sincope no idoso devido a hipotensão ▶ Apresentação e modo de usar : Clonidina (atensina) 0,100 ou 0,150 ou 0,200 mg (dose máxima : 0,600mg/0,450mg no idoso), 12/12 ou 8/8h e metildopa 250-500mg (dose máxima 1.500mg), 1x dia ▶ Nomes comerciais : Atensina e metildopa ▶ Indicações : HAS refratária ( Clonidina) e DHEG ( metildopa), metildopa é a droga de primeira linha pra tratar hipertensão na gravidez ▶ Associações vitoriosas Hidralazina ▶ Vasodilatador potente ▶ Apresentações : 25,50,100mg, 12/12 ou 8/8h (dose máxima 300mg/dia) ▶ 4ª droga de escolha (1ª Lozartana 2ª HCTZ 3ª Clonidina 4ª Hidralazina) Crises hipertensivas Urgência hipertensiva ▶ Troponina negativa, sem sintomas de turvação visual, sem sintomatologia neurológica ▶ Má adesão medicamentosa ▶ Pode acompanhar sintomas inespecíficos, como cefaleia leve, cervicalgia, palpitação Tratamento ▶ Redução rápida da PA x redução lenta da PA – Não há alteração de mortalidade ▶ Redução lenta ◼ Retomada de AHO ou início da terapia medicamentosa ou adição de AHO ◼ Ajuste realizado em período de dias ▶ Redução rápida ◼ Drogas de ação rápida : Atensina e hidralazina, captopril (em último caso) 11 ◼ Consulta com especialista em até dois dias ▶ Drogas de ação rápida ◼ Clonidina 0,1-0,2mg ◼ Captopril 25mg – redução da PA um pouco mais lenta ▶ Anlodipino 5-10mg ▶ Curto prazo : < 160/<100mmHg, redução máxima de 25 a 30% da PA ▶ Longo prazo : <140/<90mmHg ▶ Pode fazer sublingual Emergência hipertensiva ▶ Elevação rápida de PA mesmo em pacientes sem HAS prévia ▶ Apenas 1-3% dos hipertensos evoluem com emergência hipertensiva ▶ Corresponde a 25% das crises hipertensivas ▶ Mortalidade de 2,5% sobrevida em 1 ano > 90% e em 10 anos >70% ▶ Considerar medidas de tratamentos gerais e de acordo com o órgão afetado Fatores de risco Avaliação ▶ Sintomas neurológicos generalizados : Agitação, delírio, estupor, convulsões, distúrbios visuais, equilíbrio ▶ Sintomas neurológicos focais : AVCi e AVCh ▶ Alterações na fundoscopia direta : hemorragias, esxsudatos (cotton-wool spots) ou papiledema ▶ Náuseas e vômitos : Elevação da PIC ▶ Dor no peito ou dorso : IAM ou dissecção de aorta ▶ Dispneia + crépitos difusos : EAP ▶ Gestação : Eclâmpsia ou pré-eclâmpsia ▶ Uso de drogas : cocaína, anfetaminas, inibidores de monoamina oxidase (viagra) Exames ▶ ECG : IAM ▶ Radiografia torácica : EAP ▶ Exame de urina tipo I : Proteinúria ▶ Eletrólitos e função renal : Disfunção renal ▶ Marcadores de lesão miocárdica (CKMB e troponina ) : IAM ▶ TC ou RNM de crânio : lesão aguda, sintomas neurológicos, retinopatia, náuseas e vômitos ▶ TC, RNM de tórax ou ECO transesofágico : Dissecção de aorta ▶ OBS : Dissecção de aorta tipo A (ocorre do cajado pra baixo até a válvula aórtica, tipo B (do cajado até a porção abdominal da aorta) Tratamento geral ▶ Ambiente calmo – Retirar estressores ▶ Preparar conduta específica AVC isquêmico ▶ Quando tratar (abaixar a pressão) 12 ◼ Se PAS > 220 mmHg e/ou PAD > 120mmHg ◼ Se 220 < PAS < 185mmHg com PAD < 120mmHg em casos de pacientes candidatos a fibrinólise ◼ PPC = PAM – PIC ◼ O ideal é que haja uma redução de 15-20% da PAM, com exceção dos casos de fibrinólise, reperfusão seja no IAM ou no TEP pode reduzir mais que isso. ▶ Tratamento ◼ Esmolol : 50-300mcg/kg/min se PAS > 220mmHg e/ou 140 < PAD < 120mmHg ◼ Niprid (nitroprussiato de sódio) SP: Solução padrão, 1 ampola em 240mL de soro corre em BI, começando com 5mL/hr, aumentando aos poucos até reduzir de 15-20% da PAM ou até atingir PAS/PAD < 185/120mmHg se for fibrinolisar o doente. Mas no geral, usa se PAD > 140 mmHg (mais utilizado) AVC hemorrágico/ HSA ▶ JAMAIS trombolisar sem ter feito uma TC antes ▶ 75% dos AVCs são ISQUÊMICOS e 25% são HEMORRÁGICOS ▶ No AVCi a PAD é pior que a PAS e no AVCh é o contrário ▶ Estudo INTERACT – Comparou redução agressiva de PA x redução paulatina de PA, ambas com meta de PAS <140 nas primeiras 6h. O grupo que reduziu de forma paulatina, morreu menos indivíduos. ▶ Hipertensão permissiva – Permite que a PAS chegar até 160mmHg ▶ Quadro clínico : Vômitos, cefaleia intensa, anisocoria, HIC grave (papiledema, anisocoria, herniação uncal, tríade de Cushing : bradicardia, hipertensão, anarquia respiratória → Manitol) IAM ou angina instável ▶ Nitroglicerina/Tridil – Exceto em uso de inibidor de fosfodiesterase nas últimas 48h Edema agudo de pulmão ▶ Nitroglicerina ▶ Furosemida 1mg/kg ▶ Diagnóstico de exclusão ▶ Não usar betabloqueador ▶ Tratamento não envolve AAS, clopidogrel e fibrinólise ▶ Quadro clínico: dispneia, crépitos em base e ápice, tosse com espuma rosácea ▶ Raio x (infiltrado intersticial difuso bilateral em asa de borboleta com apagamento/forramento de área cardíaca) e ECG (descartar IAM) ▶ Controle pressórico com vasodilatador (tridil, morfina), diurético (furosemida 1mg/kg) e oxigenioterapia (VNI) Dissecção aguda de aorta ▶ Manter duplo contorno ◼ PAS acima de 120mmHg em 20 min ◼ Manter PAM entre 65-70mmHg ◼ Manter FC entre 50-60bpm ▶ Quadro clínico : Dor precordial irradiando pra dorso com bradicardia, 13 geralmente idoso (se jovem, pensar em lúpus, arterite Takayasu, síndrome de marfan) ▶ Raio x torácico – Alargamento de mediastino ▶ Diagnóstico – Angio TC (Flap intimal – divide lúmen falso do lúmen verdadeiro) ▶ Discrepância de PA : Dissecção aorta (início desde a origem da aorta) + Insuf. aórtica → Aneurisma dissecante tipo A ▶ Nitroprussiato de sódio + Betabloq (Esmolol) – Tudo venoso ▶ Não usar NPS em monoterapia – Aumento de FC e da velocidade de ejeção aórtica, aumentando a dissecção ▶ Resumo de semiologia da insuficiência aórtica TA divergente Dança das artérias - batimentos arteriais no pescoço Sinal de musset – Movimento da cabeça Sinal de quincke – Pulsação em leito ungueal Pulso de Corrigan – Martelo d’água Sinal de muller – Movimento da úvula Sopro de austin flitz – estenose mitral secundário a insuficiência aórtica Lesão renal aguda ▶ Agravamento súbito da função renal em 48h – Registrar classificação da lesão : RIFLE e AKIN ▶ Alta taxa de mortalidade hospitalar ▶ Redução lenta da PA : Hidralazina, diurético de alça e betabloq ▶ Ausência de resposta :Considerar Nitroprussiato até realização de diálise ▶ Efeito adverso do nitroprussiato de sódio/Niprid : Intoxicação por cianeto Eclâmpsia e pré-eclâmpsia grave ▶ Definição de eclâmpsia : Crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas no pré parto, intraparto ou pós parto ▶ Definição de pré-eclâmpsia grave : presença de no mínimo 1 dos seguintes sintomas : ◼ Sinais de iminência de eclampsia ◼ TA maior igual 160/110mmHg, ◼ Proteinúria de 24h> 2g (ou +++), ◼ Oligúria ◼ Plaquetas < 100.000 ◼ Bilirrubina total > 1,2 ◼ TGO e TGP > 70 ◼ ILA( índice de liquido amniótico) < 5 ◼ Peso fetal < P10 ▶ Magnesioterapia ◼ Ataque – MgSO4 50%, 4g, IV correr em 20 min (8mL de MgSO4 + 42mL de SG IV em BI correr a 150mL/hr) ◼ Manutenção – 5 ampolas de MgSO4 50% + 450mL de SG 5% IV em BI correr a 20mL/hr (1g/hr) ▶ Tratamento anti hipertensivo ◼ Primeira escolha – Hidralazina (diluir 1:3) 5mg (1ml) IV de 20- 20min ( dose máxima de 20mg) ◼ Segunda escolha – Nitroprussiato de sódio 0,2- 10mcg/kg/min REFERÊNCIAS 14 REANIMAÇÃO CARDIO-PULMONAR GAVETAS DA RCP ▶ Identificar o pulso em pelo menos 10 seg (Pulso carotídeo ou femural são a preferência) ▶ Perfusão miocárdica ocorre na diástole ▶ Pocket mask e respiração boca a boca foram descartadas como formas de ventilação ▶ Jaw trust – Mais comumente usada em pacientes que sofreram trauma ▶ Chin lift – Mais usada em bacientes clínicos ▶ Pacientes Intubados – Faz 1 ventilação a cada 6 seg ▶ Hipóxia é mecanismo de parada, evitar chegar a esse ponto, IOT logo. ▶ Maneira correta de segurar o ambu (mão em C e em E) – No caso para 1 socorrista ▶ Desfibrilador externo automático é mais usado no atendimento pré-hospitalar 15 ▶ Desfibrilador manual é mais usado no antendimento intra hospitalar ▶ Existe um ritmo chamado pseudo aesp, nesse ritmo podemos utilizar o soco precordial para ritmar frequência e estimular o coração a ejetar de forma adequada. É algo muito pontual, mas em se tratando de PCR o soco precordial está abolido ▶ Tratamento imediato dos ritmos chocáveis → Desfibrilação → Compressões rítmicas de 2min e checa ritmo ▶ A droga de escolha na reanimação é adrenalina ▶ Amiodarona nos casos de FV e TV refratária ▶ Lidocaína em desuso ▶ Sulfato de magnésio na suspeita hipomagnesemia ▶ Corticoide não muda muito mortalidade, só usa quando tá hipoglicêmico, hipotenso que evoluiu pra PCR, suspeitando de choque adrenal grave, coleta gaso (hiponatremia e hipercalemia) → Hidrocortisona 100mg, 8/8h ▶ Suspeita de hipercalemia – Gluconato de cálcio 16 ▶ TV refratária – Amiodarona (1ª dose 300mg e 2ª dose 150mg) ▶ Causas potencialmente reversíveis 17 ▶ IOT, cateter venoso central, sonda vesical de demora, cateter de PAM, gasometria, controle hidroeletrolítico rigoroso ▶ Controle de temperatura conforme temperatura esofágica, 36 graus ▶ Evitar hipertermia ▶ Febre pós PCR – marcador de prognóstico neurológico ruim ▶ Choque distributivo pela própria PCR, simulando choque séptico ▶ Tratamento da hipotensão - noradrenalina ▶ Perfusão tecidual depende da PA, perfusão seriada a cada 2h pelo menos ▶ Crise ou mioclonia (mais raro, semelhante a um choque, piora com hidantal, síndrome de lance adams) pós PCR - Encefalopatia ▶ Suspeita de status → Tratamento com hidantal com propofol. Se o paciente tiver crise, pode ser usado o ácido valproico e fenobarbital. Em caso de status refratário, pode usar quetamina ▶ Encefalopatia – TC com edema cerebral difuso e áreas de pequenos sangramento ▶ Controle glicêmico, evitar hiper e hipo, ideal entre 120-180, principalmente nos primeiros dias. ▶ Suspeita ? TEP ▶ Como tratar? Trombólise venosa imediata ▶ Causas ? Hipóxia, pneumotórax hipertensivo ▶ Tratamento? Diagnóstico clínico, faz drenagem torácica principalmente quando o CVC é passado apos a IOT ▶ Mecanismos? acidose, hipercalemia, hipoxemia ▶ Tratamento? bicarbonato 1-2ml/kg, solução polarizante – gluconato de cálcio, BIC 8,4%, hipervolemia - diurético 1- 2mg/kg. Se anúrico – não faz diurético 18
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