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O objetivo desta pesquisa é apresentar o problema da iniciação ao handebol considerando diferentes perspectivas, principalmente às relacionadas com as metodologias de ensino dos Jogos Coletivos Esportivos, para serem aplicadas à categoria entre 7 a 14 anos. É necessária, então, uma abordagem que aponte para as principais características relacionadas ao crescimento e desenvolvimento nessa faixa etária, e que esteja integrada com objetivos que devem estar relacionados à iniciação esportiva, considerando o processo de não-especialização precoce e a complexidade do fenômeno esportivo no processo de ensino-aprendizagem-treinamento. Entendemos, ainda, que o caráter lúdico e a variabilidade de estímulos devem estar presentes nesse processo, permeando a dinâmica do jogo de handebol nas diferentes fases do jogo. O movimentos fundamentais do handebol que são executados segundo um determinado gesto técnico que é a forma "correta" de execução de um movimento específico, descrito biomecanicamente. Por exemplo: O gesto técnico do passe de ombro no handebol - é a execução desse tipo de passe com o menor desperdício de energia, com a maior rapidez e velocidade, portanto com maior eficácia. Objetivo(s) · Conhecer a origem do handebol (distinguir ano e país de origem, quem a criou, onde e por quem era praticada). · Aprender as regras básicas da modalidade e suas estratégias. · Praticar o handebol com todos os alunos. · Aprender estratégias como: postura individual defensiva, · deslocamentos com e sem a bola, paradas bruscas, mudanças de direção, identificação de companheiro desmarcado, utilização racional do drible, adaptação à bola e recepção, passe e arremesso. · Aprender a trabalhar em equipe. Ano(s) 7 a 9 anos. Material necessário · Coletes, bolas de borracha ou de iniciação esportiva, bolas de handebol, cones, bambolês ou giz. · Computadores com acesso à internet, ou jornais e revistas para pesquisa. Seguindo os diversos fundamentos do handebol. Empunhadura - é a forma de segurar a bola de handebol com uma das mãos. A mesma deve ser segurada com as falanges distais dos cinco dedos abertos e com a palma da mão em uma posição ligeiramente côncava. Recepção - Deve ser feita sempre com as duas mãos paralelas e ligeiramente côncavas voltadas para frente. Podendo ser também da recepção com uma das mãos, essa prática atual e sua eficiência em diversas situações têm nos dado os elementos necessários para indicarmos o ensino e treinamento da recepção com uma das mãos como um elemento necessário para o jogo de handebol. A recepção pode ser classificada em: alta, média e baixa dependendo da altura que a bola seja recepcionada. Passes - São movimentos que permitem a bola ir de um jogador a outro, desta forma ele necessita sempre da interdependência de no mínimo duas pessoas. Os tipos de passes podem ser classificados da seguinte maneira: · Passes acima do ombro: podem ser realizados em função da trajetória da bola para frente ou oblíquo, sendo que ambos podem ser: retificado ou bombeado. · Passes em pronação: lateral e para trás. · Passes por de trás da cabeça: lateral e diagonal. · Passes por de trás do corpo: lateral e diagonal. · Passe para trás: na altura da cabeça com extensão do pulso. Passe quicado: quando a bola toca o solo uma vez antes de ser recepcionado pelo companheiro, nesse tipo de passe a bola é atirada ao solo em trajetória diagonal. A literatura apresentava até meados de 1990 apenas os seguintes tipos de passes no handebol: acima do ombro, por trás da cabeça - sem as classificações em função de trajetórias, por trás do corpo - também sem as classificações em função de trajetórias e o passes quicado. A respeito do passe de ombro, a literatura não incluía os passes retificado e bombeado como uma variação do passe de ombro. Arremesso - É um fundamento realizado sempre em direção ao gol. A maioria dos arremessos pode ser denominada "de ombro" e seguem basicamente a mesma descrição de movimento a seguir - a bola deve ser empunhada, palma da mão voltada para frente, cotovelo ligeiramente acima da linha do ombro, a bola deve ser levada na linha posterior a da cabeça e no momento do arremesso ser empurrada para frente com um movimento de rotação do úmero. Os arremessos podem ser classificados em função da forma de execução: · Com apoio - significa que um dos pés do arremessador ou ambos esteja(m) em contato com o solo. · Em suspensão - significa que no momento do arremesso não há apoio de nenhum tipo do arremessador com o solo. · Com queda - significa que após a bola ter deixado a mão do arremessador, o mesmo realiza uma queda, normalmente a mesma se dá dentro da área adversária e de frente - arremesso bastante comum entre os pivôs e eventualmente entre os pontas. · Com rolamento - significa que após a bola ter deixado a mão do arremessador, o mesmo realiza um rolamento, na maioria das vezes um rolamento de ombro. Este tipo de arremesso é mais comum entre os pontas4 e eventualmente por pivôs. 5 Drible - É o movimento de bater na bola contra o solo com uma das mãos estando o jogador parado ou em movimento. Ritmo Trifásico - (conhecido entre os atletas como "3 passadas") é considerado pela literatura específica do método parcial como um fundamento onde o jogador dá três passos à frente e em direção a meta adversária com a posse da bola. Duplo Ritmo Trifásico - (conhecido entre os atletas como "dupla passada") é considerado pela literatura específica do método parcial como um fundamento onde o jogador dá "sete" passos com a posse da bola, sendo obrigatoriamente realizados à frente, da seguinte forma: os três primeiros passos são dados com a posse da bola imediatamente após ter recebido a mesma, e simultaneamente na execução do quarto passo o jogador terá que quicar a bola no solo uma vez, tornar a empunhá-la e dar mais três passos com a bola dominada. Ao final do sétimo passo ele terá obrigatoriamente que passar ou arremessar a bola. A literatura indica que o primeiro passo deverá ser executado com a perna contrária ao braço que realizará o arremesso. https://www.efdeportes.com/efd93/handebol.htm · Greco, Pablo Juan. In: Greco, P.J. & Benda, (orgs.) Iniciação Esportiva Universal: v.1, 1998, pp. · Greco, Pablo Juan. Revisão da metodologia aplicada ao ensino-aprendizagem dos jogos esportivos coletivos. In: Greco, Pablo Juan. Iniciação Esportiva Universal: v.2, 1998, pp. 39-56. · Lessa, Eriberto de Moura. As relações entre futebol, lazer e gênero. Campinas: 2003 (Mestrado em Educação Física) - Faculdade de Educação Física, Unicamp.
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