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Caso clínico Saúde da mulher

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Caso clínico
Leia atentamente o texto abaixo e após analise o caso apresentado. 
“A hipertensão arterial na gestação incide em 5% a 10% das gestações. Quando não adequadamente tratada, pode resultar em quadros graves como a eclâmpsia ou síndrome HELLP. A hipertensão arterial na gestação representa a principal causa de morte materna no Brasil. Classifica-se em Pré-eclâmpsia, Hipertensão crônica, Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP na forma agravada.”
Referência: Protocolos de obstetrícia: descrição, diagnóstico, tratamento. Soubhi Kahhale, Eduardo de Souza; organizadores José Luiz de Oliveira Santos, Maria Aparecida Orsini de Carvalho; colaboradores Carlos Eduardo Pereira Vega, Márcia de Freitas, Marcelo Antonio Negrão Gusmão. -- São Paulo : Estação W Comunicação, 2012.
	
Você, estudante de enfermagem da Unidade Curricular Saúde da Mulher já tem conhecimento sobre os passos da SAE e como aplicá-la no dia a dia da enfermagem. Portanto, considerando o conhecimento adquirido até hoje leia o caso abaixo com atenção. 
03/05/2021, 7h25min: Você recebe senhora Maria, 41 anos, hipertensa crônica prévia a gestação, G2P0A1, que comparece à emergência obstétrica com o marido, relatando dor em baixo ventre e ausência de perdas vaginais. Residente de Gravataí, trabalha como secretária em um escritório de contabilidade, 8h/dia, com 1h de intervalo. Secundigesta, idade gestacional 37 semanas e quatro dias (por USG de 1º trimestre), movimentação fetal presente. Em uso de metildopa 400 mg/dia e tabagista com 4 unidades de cigarro/dia. Pré-natal irregular, com quatro consultas. Marido refere que precisou levá-la no colo porque ela não conseguia caminhar com a dor e ele ficou com medo por seu filho. Ao exame físico identifica-se no momento PA 170/110, fundo uterino com altura de 34 cm, ganho de peso no último mês de 2500g, FR 22mpm, FC 96bpm. Dinâmica uterina ausente. BCF 132 bpm. Colo uterino fechado ao toque. Edema presente em MMII e MMSS. Ao analisar a carteira de gestante você encontra dados de exames do primeiro e terceiro trimestre (relativos às 4 consultas realizadas pela gestante) todos com padrões dentro da normalidade, exames NR para doenças venéreas, vacinação registrada apenas de influenza na campanha. Em discussão com a equipe de saúde decide-se por mantê-la internada. Ela internou para aguardar ultrassom obstétrico com Doppler para confirmação diagnóstica, avaliação do volume de líquido amniótico e do fluxo feto-placentário; iniciou sulfato de magnésio pelo protocolo de pré-eclâmpsia grave. Esses dados serão fundamentais na avaliação da via de parto. Às 9h retornaram os exames: fluxo arterial placentário reduzido, CIUR, ILA dentro dos padrões de normalidade, feto compatível com 37s4d, 2800g, 46 cm, BCF 132bpm. Exames laboratoriais: hemograma normal, leucograma normal, plaquetopenia (150.000). VDRL + , HIV - , Hepatites -. 
Tendo em vista o caso acima você deverá programar o acompanhamento de enfermagem à essa gestante, baseado na metodologia SNAPPS a seguir: 
Summarize (apresentar uma breve história do caso);
Narrow (limitar diagnósticos de enfermagem);
Analyze (buscar diferenciais de cuidado a esse paciente de acordo com as necessidades);
Probe (perguntar ao professor as experiências que ele tem sobre o caso – se necessário);
Plan (planejar os cuidados que serão realizados);
Select (selecionar um caso semelhante para buscar melhores resultados).
Responda em um WORD para ser postado em um link disponibilizado pela Professora no Blackboard. Lembre-se, TODOS os colegas do grupo deverão fazer a postagem do material. Você tem o tempo de 3h para realizar a atividade. 
UTILIZE O DOCUMENTO ABAIXO PARA RESPONDER: 
Escreva suas respostas sobre o caso aqui – cada item tem peso de 0,66
	1. O QUE VI?
H - História clínica resumida. Incluir dados de identificação (idade e gênero).
	Paciente do sexo feminino, 41 anos, hipertensa crônica prévia a gestação, G2P0A1, compareceu à emergência obstétrica acompanhada 
	de seu marido, relatando dor em baixo ventre e ausência de perdas vaginais. Marido refere que precisou levá-la no colo porque ela não 
	conseguia caminhar por causa da dor. Segunda gestação, idade gestacional 37 semanas e quatro dias, movimentação fetal presente. Em 
	uso de metildopa 400 mg/dia e tabagista com 4 unidades de cigarro/dia. Pré-natal irregular, com quatro consultas. No exame físico 
	identificou-se PA 170/110, fundo uterino com altura de 34 cm, ganho de peso no último mês de 2500g, FR 22mpm, FC 96bpm. Dinâmica 
	uterina ausente. BCF 132 bpm. Colo uterino fechado ao toque. Edema presente em MMII e MMSS. Paciente foi internada para aguardar 
	ultrassom obstétrico com Doppler para confirmação diagnóstica, avaliação do volume de líquido amniótico e do fluxo feto-placentário; 
	iniciou sulfato de magnésio pelo protocolo de pré-eclâmpsia grave. Os exames resultaram em: fluxo arterial placentário reduzido, CIUR, 
	ILA dentro dos padrões de normalidade, feto compatível com 37s4d, 2800g, 46 cm, BCF 132bpm. Exames laboratoriais: hemograma 
	normal, leucograma normal, plaquetopenia (150.000). VDRL +, HIV -, Hepatites -.
	
	2. O QUE VI? 
E - Exame físico. Dados relevantes do exame físico.
	· Hipertensa crônica prévia a gestação (G2P0A1);
	· Dor em baixo ventre (marido refere que não conseguia caminhar com a dor e a carregou no colo) e ausência de perdas vaginais com movimentação fetal presenta;
	· IG 37s4d;
	· SSVV: PA 170/110, FC 96bpm, FR 22rpm, BCF 132bpm;
	· Fundo uterino com altura de 34cm, colo uterino fechado ao toque;
	· Edemas em MMSS e MMII;
	· Dinâmica uterina ausente;
	· Exames alterados: plaquetopenia (150.000), VDRL+;
	
	
	
	
	
	3. O QUE VI?
 I - Interpretação/análise/diagnósticos diferenciais. – DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM (no mínimo 3 reais e 2 de risco)
	· Processos de criação de filhos ineficaz evidenciado por cuidado pré-natal inadequado relacionado a visitas de saúde inconsistentes no pré-natal (NANDA 2015-2017, pág 298);
	· Controle ineficaz da saúde evidenciado por falha em incluir o regime de tratamento à vida diária relacionado a apoio social insuficiente (NANDA 2018-2020, pág 144);
	· Comportamento de saúde propenso a risco evidenciado por falha em agir de forma a prevenir problemas de saúde, relacionado a tabagismo, atitude negativa em relação aos cuidados de saúde (NANDA 2015-2017, pág 137);
	· Risco de vínculo prejudicado relacionado a barreira física (NANDA 2018-2020, pág 291);
	· Risco de processo de criação de filhos ineficaz relacionado a visitas de saúde no pré natal inconsistentes (NANDA 2015-2017, pág 300);
	
	
	
	
	
	
	
	
	4. O QUE FIZ?
P - Plano terapêutico resumido – PROGRAMAR UMA PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM – COM PRAZOS/TURNO
	Verificar sinais vitais de H/H
	PA deve ser verificada em DLE de no MSD
	Avaliar bem estar fetal, BCF de H/H
	Atentar para diurese - observar
	Solicitar presença de familiar, não deixar a paciente sozinha - manter
	Manter as grades da cama elevadas - manter
	Fornecer ambiente tranquilo com baixa luminosidade – manter 
	Testar reflexos tendinosos 4/4H e SN
	Atentar para hipertonia uterina - observar
	Atentar para perdas vaginais - observar
	Manter ambiente preparado e equipado para intercorrências - manter
	
	
	
	5. O QUE FIZ? 
O - Orientação à paciente. Condutas que tomaria.
	Cuidados após a alta hospitalar:
	· Repouso em DLE;
	· Controle rígido da PA;
	· Frequentar o pré-natal na presença do marido (atenção nas vacinas); 
	· Procurar atendimento na UBS mais próxima;
	 - Atentar para perdas vaginais e aspecto. Procurar atendimento caso haja perda;
	 - Procurar atendimento hospitalar caso haja contrações uterinas com frequência em pequenos intervalos;
	 - Permitir tempo para perguntas e esclarecer dúvidas;
	 - Instruir quanto à importância em relatar sintomas como cefaleia, alterações visuais, tontura e dor epigástrica; 
	 - Adequar a alimentação conforme orientação nutricional;· Investigação sobre o VDRL+ junto ao marido;
	
	6. O QUE APRENDI? 
C - Conhecimento adquirido ou necessidade de aprendizagem estabelecida. Fontes de busca devem ser apresentadas. ESCOLHA UM MATERIAL BIBILIOGRÁFICO E APRESENTE UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE A CONDIÇÃO CLÍNICA DA PACIENTE 
	· Fármacos cardiovasculares na gestação e amamentação (Oliveira et.al, 2009): 
	O artigo escolhido destaca que o maior problema terapêutico no decorrer da gestação é o efeito adverso sobre o feto. O potencial
	efeito teratogênico é maior durante a embriogênese, que compreende as primeiras 8 semanas após a concepção. Contudo, outros 
	efeitos adversos são capazes de ocorrer nos demais períodos da gestação. Os estudos em animais não demonstram risco fetal mas não 
	há estudos em mulheres, sabendo do risco fetal em humanos, os benefícios ainda assim são maiores apesar dos riscos.
	Há importância de estudar sobre o assunto pois não encontramos estudos atuais e isso não nos beneficia na atualidade, porém 
	devemos atentar sempre ao risco de um fármaco para gestantes e que isso não é um cuidados que vem de ontem e sim de algum 
	tempo.
	http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2009001300006

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