Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Caso clínico
Leia atentamente o texto abaixo e após analise o caso apresentado. 
“Da adolescência em diante, deve-se aconselhar as mulheres a evitarem a gravidez não planejada. É preciso informar às pacientes e às suas famílias de que modo o diabetes pode complicar a gravidez e de como a gravidez pode agravar o diabetes. O diabetes não é uma indicação absoluta de cesariana. Nas gestantes bem controladas, a indicação da via de parto é obstétrica. Além disso, essa mulher pode evoluir para trabalho de parto prematuro por ser adolescente e diabética”
Referência: Diabetes na gestação: recomendações para o preparo e o acompanhamento da mulher com diabetes durante a gravidez https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/diabetes-gestacional/002-Diretrizes-SBD-Diabetes-Gestacao-pg323.pdf
	
Você, estudante de enfermagem da Unidade Curricular Saúde da Mulher já tem conhecimento sobre os passos da SAE e como aplicá-la no dia a dia da enfermagem. Portanto, considerando o conhecimento adquirido até hoje leia o caso abaixo com atenção. 
03/05/2021, 17h25min: Você recebe Antônia, 17 anos, adolescente, diabetes gestacional, G1P0A0, que comparece à emergência obstétrica com a mãe, relatando dor em baixo ventre e sangramento leve + tampão mucoso. Residente de Guaiba, estudante do ensino médio, mora com os pais e tem namorado que não pode vir ao hospital, pois está em um campo de treinamento do quartel onde é soldado. Primigesta, idade gestacional 35 semanas e quatro dias (por USG de 1º trimestre), movimentação fetal presente. Em uso de insulina e acompanhamento de alto risco. Pré-natal regular. Mãe refere que precisou levá-la no colo porque ela não conseguia caminhar com a dor. Ao exame físico identifica-se no momento PA 140/80, fundo uterino com altura de 37 cm, ganho de peso no último mês de 1400g, FR 22mpm, FC 103bpm. Dinâmica uterina presente 10’/3x15’’ (em 10 minutos, 3 contrações de 15 segundos) . BCF 156 bpm. Colo uterino com 4 cm de dilatação. Edema presente em MMII. Ao analisar a carteira de gestante você encontra dados de exames do primeiro e terceiro trimestre todos com padrões dentro da normalidade, exceto glicemia de 1 trimestre com resultado de 114 e curva glicêmica positiva para diabetes gestacional. Exames NR para doenças venéreas, vacinação registrada de acordo com o calendário. Em discussão com a equipe de saúde decide-se por mantê-la internada por risco para parto prematuro. Após avaliação médica identifica-se bolsa integra, colo dilatado, ILA dentro dos padrões de normalidade, feto compatível com 35s4d, 2200g, 46cm, BCF 152bpm. Às 19h vem resultado de exames laboratoriais: hemograma normal, leucograma normal, plaquetograma normal, VDRL - , HIV - , Hepatites -, TGO e TGP normais. Paciente interna, programa-se medicação corticóide IM agora e em 24h; inicia-se buscopam simples para dor e contrações; solicita-se MAP e preparo da paciente para parto prematuro. UTI neonatal é comunicada. 
Tendo em vista o caso acima você deverá programar o acompanhamento de enfermagem à essa gestante, baseado na metodologia SNAPPS a seguir: 
Summarize (apresentar uma breve história do caso);
Narrow (limitar diagnósticos de enfermagem);
Analyze (buscar diferenciais de cuidado a esse paciente de acordo com as necessidades);
Probe (perguntar ao professor as experiências que ele tem sobre o caso – se necessário);
Plan (planejar os cuidados que serão realizados);
Select (selecionar um caso semelhante para buscar melhores resultados).
Responda em um WORD para ser postado em um link disponibilizado pela Professora no Blackboard. Lembre-se, TODOS os colegas do grupo deverão fazer a postagem do material. Você tem o tempo de 3h para realizar a atividade. 
Curso de Enfermagem
Unidade Curricular Saúde da Mulher 
Prof. Camila Alves
Avaliação Teórica – A2/N1
UTILIZE O DOCUMENTO ABAIXO PARA RESPONDER: 
INTEGRANTES:
Ingrid de Jesus Nunes; Mariana Sousa Machado; Pyetra de Medeiros da Silva; Thais Lemos Mendes
Escreva suas respostas sobre o caso aqui – cada item tem peso de 0,66
	1. O QUE VI?
H - História clínica resumida. Incluir dados de identificação (idade e gênero).
	Antônia, feminino, adolescente, 17 anos da entrada na emergência obstétrica com a ajuda da sua mãe, relatando muita dor em baixo do ventre e sangramento leve mais tampão mucoso, paciente apresenta diabetes gestacional, G10A0.
	A Paciente reside em Guaíba e mora com os pais, questionaram por que o pai não estava ali com a mãe, foi respondido que ele esta em um treinamento de quartel onde é soldado por isso não pode comparecer. Primigesta, idade gestacional é de 35 semanas e 4 dias de acordo com a USG do 1° trimestre. O feto apresenta movimentação presente. A paciente esta em uso de insulina e acompanhamento de alto risco. Pré-natal em dia e regular. A mãe contou que teve que trazer a filha no colo até a porta do hospital, pois ela não conseguiu caminhar por conta das dores. Ao exame físico foi apresentado PA 140/80, fundo uterino com altura de 37 cm, ganho de peso n o ultimo mês de 1400g, FR 22mpm, FC 103bpm. Dinâmica Uterina presente 10’/3x15’’ (em 10 minutos a paciente teve 3 contrações de 15 segundos). BCF 156bpm. A paciente apresenta dilatação de 4 cm. Edema presente em MMII. Ao ver a carteira de gestante você encontra dados de exames do primeiro e terceiro trimestre normais exceto a glicemia de primeiro trimestre com resultado de 114 e curva glicêmica positiva para diabetes gestacional. Exames NR para doenças veneras, vacinação registrada de acordo com o calendário. Em conversa com a equipe de saúde, decide-se deixar ela internada por risco de parto prematuro. Após avaliação médica identifica-se bolsa integra colo dilatado, ILA dentro dos padrões, feto com 35 semanas 2200g, 46 cm, BCF152 bpm. Os exames laboratoriais estão normais. Paciente ira receber medicação IM de corticoide agora e em 24 horas. Inicia buscopam simples para dor e contração. Solicitação de MAP e prepara da paciente para parto prematuro. UTI neonatal comunicada.
	
	
	2. O QUE VI? 
E - Exame físico. Dados relevantes do exame físico.
	Paciente mulher, 17 anos, adolescente, diabetes gestacional, G1P0A0.
Primigesta, idade gestacional 35 semanas e quatro dias (por USG de 1º trimestre), movimentação fetal presente
PA 140/80, fundo uterino com altura de 37 cm, ganho de peso no último mês de 1400g, FR 22mpm, FC 103bpm
Dinâmica uterina presente 10’/3x15’’ (em 10 minutos, 3 contrações de 15 segundos) . BCF 156 bpm. Colo uterino com 4 cm de dilatação. Edema presente em MMII.
Glicemia de 1 trimestre com resultado de 114 e curva glicêmica positiva para diabetes gestacional.
Exames NR para doenças venéreas, vacinação registrada de acordo com o calendário.
Após avaliação médica identifica-se bolsa integra, colo dilatado, ILA dentro dos padrões de normalidade, feto compatível com 35s4d, 2200g, 46cm, BCF 152bpm.
Exames laboratoriais: hemograma normal, leucograma normal, plaquetograma normal, VDRL - , HIV - , 
Hepatites -, TGO e TGP normais.
	
	
	
	
	3. O QUE VI?
 I - Interpretação/análise/diagnósticos diferenciais. – DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM (no mínimo 3 reais e 2 de risco)
	Dor no trabalho de parto relacionado à expulsão do feto, evidenciado por dor.
Risco de glicemia instável relacionado a controle insuficiente do diabetes. 
Dor aguda relacionado à agente biológico lesivo, evidenciado por comportamento expressivo.
Risco de sangramento relacionado à complicação gestacional.
Integridade tissular prejudicada relacionada a agentes irritantes, evidenciado por mucosa uterina lesada.
	
	4. O QUE FIZ?
P - Plano terapêutico resumido – PROGRAMAR UMA PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM – COM PRAZOS/TURNO
	Realizar controle dos sinais vitais, principalmente pressão (risco de doença hipertensiva) e temperatura (risco de infecção). Realizar avaliação nutricional pelo índice de massa corporal (IMC) e controlar o peso;
Avaliar atividade uterina por meio da palpação abdominal (frequência, intensidade e duração das contrações). Não tem valor o uso da tocometria através de cardiotocografiaPesquisa para estreptococo do grupo B, se não tiver sido realizada antes e houver disponibilidade local;
Atenção para eliminação de fluidos vaginais;
	
	5. O QUE FIZ? 
O - Orientação à paciente. Condutas que tomaria.
	Atentar-se com a pressão, pois está em 140/80, podendo levar a uma pré-eclâmpsia leve, por isso controle da PA, deve ocorrer mais frequente. A presença de edema nos MII ocorre normalmente conforme a gestação chega próximo ao fim, deve-se ter preocupação quando o edema for culminante com outras alterações, portanto deve-se orientar a paciente de uma possível atividade física, recomendar uma boa ingesta de água, uma dieta alimentar construída especificamente para a gestação e um monitoramento do ganho de peso. Apesar de bom controle glicêmico fatores de risco podem ser eventuais, distúrbios hipertensivos, ocorrência de polidrâminio, problemas cardiovasculares ao feto e necessidade de primeira cesárea.
	
	
	6. O QUE APRENDI? 
C - Conhecimento adquirido ou necessidade de aprendizagem estabelecida. Fontes de busca devem ser apresentadas. ESCOLHA UM MATERIAL BIBILIOGRÁFICO E APRESENTE UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE A CONDIÇÃO CLÍNICA DA PACIENTE 
	Vimos que as causas do diabetes gestacional envolvem as mudanças hormonais no corpo da mulher durante a gestação. A placenta, para garantir que a glicose chegue de forma adequada ao bebê em formação, acaba enfraquecendo a insulina da mãe. O resultado é uma compensação do pâncreas materno, produzindo mais insulina na tentativa de reduzir os níveis de açúcar no sangue. Este quadro de glicose alta e insulina alta no sangue - que muitas vezes não consegue controlar os níveis de glicose - vai se somar, levando então ao desenvolvimento do diabetes gestacional. O diabetes gestacional não controlado é fonte de muitas preocupações. Quando o bebê recebe grandes quantidades de glicose, acaba nascendo muito acima do peso, o que aumenta o risco de complicações no parto, chance de hipoglicemia neonatal e também de desenvolvimento de obesidade na idade adulta.
Para a mãe, uma vez feito o diagnóstico de diabetes gestacional, existe um grande risco de desenvolvimento de diabetes nas próximas gestações e também de evolução para diabetes tipo 2 dentro dos anos seguintes. 
Informações retiradas do site abaixo site https://www.diabetes.org.br/publico/colunas/88-dra-andressa-heimbecher-soares/933-diabetes-gestacional-pode-levar-ao-nascimento-prematuro-do-bebe#:~:text=Acometendo%20entre%202%2C4%20a,beb%C3%AAs%20muito%20acima%20do%20peso.
Segundo uma pesquisa científica realizada pela revista de saúde UNG-SER que a DMG repercute na vida de mãe e filho, metade dos estudos evidenciou a DM tipo 2 como a principal consequência e para a criança a possibilidade de macrossomia em mais da metade dos estudos. Fica explicito que as complicações crônicas poderão estar presentes na vida de mãe e filho. Consequentemente é necessário atentar para alguns cuidados importantes durante a gestação como controle glicêmico, dieta equilibrada e tratamento medicamentoso, contribuindo para diminuir as complicações ao binômio mãe e filho.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS À DIABETES MELLITUS GESTACIONAL PARA GESTANTE E FETO
Maria José Matias, Jeremias Guilherme Da Silva, Ana Lúcia Seabra De Souza, Isabella Engleshit De Oliveira Do Nascimento, Allyne Gérsica Ribeiro Bezerra, Silvio Nicolau De Oliveira

Mais conteúdos dessa disciplina