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ATPS - Jogos de empresa

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FACULDADE DE ANHANGUERA UNIEDUCACIONAL POLO CERES - GO
CURSO ADMINISTRAÇÃO
JOGOS DE EMPRESA
TUTOR À DISTÂNCIA: 
Ceres 16 de Novembro de 2020
FACULDADE DE AHANGUERA UNIEDUCACIONAL
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
JOGOS DE EMPRESA
Atividade prática supervisionada apresentada à disciplina Jogos de Empresa, ministrada pelo professor Jefferson Dias, com intuito de obter nota e aprendizado no curso de Administração de empresas, na Faculdade Anhanguera Educacional. Sob a orientação do professor presencial 
Ceres 16 de Novembro de 2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4
2 PIB (Produto Interno Bruto) 	5
2.1 Evolução do PIB brasileiro de 1996 A 2012	5
2.1.1 Analise do Gráfico 	6
2.1.2	Geração de Empregos Formais	6
2.1.3	Análise do Gráfico	7
2.1.4	Poupança Doméstica	8
2.1.5	 Gastos Públicos .................................................................................................. 8
2.1.6	 Nível de poupança interna .................................................................................10
2.1.7 Matriz de Decisões ................................................................................................11
3 CONCLUSÃO	13
4 BIBLIOGRAFIA	14
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho vamos apresentar um modelo que nos permite cruzar os gastos públicos com a poupança privada, baseado em alguns dados que vão nos permitir analisar a situação em que o país se encontra.
Dentro da nossa realidade econômica, temos problemas mais urgentes sim, mas isso depende da atuação daqueles que nós, eleitores colocamos no poder.
Nosso desafio é apresentar a relação existente entre o crescimento do PIB, a evolução da criação de empregos, o nível de poupança interna, os gastos públicos e a falta de investimento no país. E que o PIB é a soma de todos os serviços e bens produzidos num período (mês, semestre, ano) numa determinada região. O PIB é expresso em valores monetários (no caso do Brasil, em reais). Ele é um importante indicador da atividade econômica da região. Representando o crescimento econômico.
2. PIB (Produto Interno Bruto)
O PIB é um dos principais indicadores da economia de um país. Ele representa a soma das riquezas geradas pelo conjunto dos diversos setores da cadeia produtiva, mas poucas pessoas sabem dizer o impacto que esse dado tem sobre seu dia-a-dia.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, e serve para medir a evolução da economia. Em 2013, a economia cresceu 2,3%.
O Banco Central avaliou que, apesar da inflação ainda se encontrar elevada, pressões inflacionarias atualmente presente na economia – como aquelas decorrentes de ganhos salariais incompatíveis com ganhos de produtividade dos processos de realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e dos preços administrados em relação aos livres – tendem a desanimar ou, até mesmo, se esgotar ao longo do horizonte relevante para a política monetária (até setembro de 2016).
2.1 Evolução do PIB brasileiro de 1996 A 2012
Fonte: http://noticias.r7.com/economia/noticias/afetada-por-crise-e-pela-inflacao-economia-brasileira-cresce-0-9-em-2012-20130301.html, acessado em 15 de outubro de 2015.
2.1.1 Analise do gráfico
No gráfico até o ano de 2010 teve oscilação, uma conjunção de fatores negativos levou a agropecuária a registrar em 2009 o seu pior desempenho do PIB brasileiro desde 1996, a crise econômica global, a seca que reduziu a safra de grãos e o elevado endividamento. A análise da variação do PIB retrata o desempenho econômico do Brasil, visto que este indicador engloba a dinâmica de todos os setores da economia e toda a renda por eles gerada.
O crescimento de uma economia é influenciado por inúmeras variáveis que devem ser observadas e interpretadas criteriosamente com a finalidade de se conseguir determinar quais delas são realmente responsáveis pela variação dos indicadores. Para analisar um determinado indicador é necessário procurar conhecer os acontecimentos que influenciam sua variação ou que provocaram profundas alterações, como a crise econômica, guerras e desastres ambientais. É importante atentar para o cenário e os agentes econômicos envolvidos no processo, para que as realizações das escolhas sejam bem definidas.
A partir de 2011, foi um fraco no desempenho da economia brasileira se comparado ao de 2010, foi marcado pela política de queda de juros. O objetivo do governo foi estimular o crédito e o consumo, o que impulsionaria a economia, mas foi preciso enfrentar um ambiente de calote em alta. Em 2012, de acordo com o resultado revisado pelo IBGE frustrou a expectativa do governo brasileiro de ter um PIB melhor em 2012.
Com o objetivo de aumentar o PIB em 2012, o governo brasileiro adotou algumas medidas como, diminuição da taxa básica de juros (SELIC), redução de impostos.
2.1.2 Geração de Empregos Formais
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/economia/por-que-a-taxa-de-desemprego-permanece-baixa-5348.html, acessado em 15 de outubro de 2015.
2.1.3 Analise do gráfico
A economia brasileira tem aumentado de forma modesta desde 2011. Já era esperado que a taxa de desemprego aumentasse, mas isto não aconteceu. Muitos dizem que ainda vai ocorrer, que existiria uma certa defasagem: primeiro a economia desacelera, depois vem o aumento da taxa de desemprego. O ponto focal é que a taxa de desemprego depende da oferta e da demanda de mão de obra. Quando é feita a comparação da geração de empregos com carteira assinada de janeiro a julho de 2009 a 2013 é revelado o tamanho do problema. Trata-se de uma lição que precisa ser aprendida urgentemente pelo Brasil. De 2008 para cá, a poupança doméstica, que corresponde a todo dinheiro que não foi gasto em consumo, caiu de 19% para 14% do PIB. 
A razão para isso é que na história recente do Brasil o estímulo aos gastos com medidas como os cortes de impostos de geladeiras e carros e a ampliação do crédito tem sido superior à indução a poupar. Uma das implicações é a incapacidade de o país manter períodos longos de prosperidade. 
A taxa de poupança do setor privado, que em 2011 reproduziu praticamente a média observada entre 2000 a 2011 (18%do PIB) cai cerca de 3 pontos, para apenas 15% no ano que termina em junho de 2013. Trata-se do menor valor observado desde o início da série em 2000. Embora ainda apresente valores negativos, a variação da taxa de poupança do setor público tem impacto insignificante na variação da taxa de poupança doméstica nos últimos dois anos. 
Redução da taxa doméstica de poupança reflete queda da poupança do setor privado. É possível verificar que essa queda da poupança doméstica resulta de corte redução da taxa de poupança do setor privado.
Enquanto a taxa de poupança do setor público, embora negativas emantem constante entre 2011 e 2013 (cerca de 4% da carga tributária bruta). Verifica-se forte redução da taxa de poupança do setor privado depois de 2011.Por outro lado, embora alguns indicadores sugiram alguma redução da taxa de poupança das famílias nos últimos anos, não é razoável atribuir a essa componente a maior parcela da redução da taxa de poupança bruta.
2.1.4 	Poupança Domestica
Fonte: https://mansueto.wordpress.com/2012/05/18/consumo-poupanca-e-crescimento/, acessado em 15 de outubro de 2015.
2.1.5 Gastos Públicos
Fonte: http://pt.tradingeconomics.com/brazil/government-spending, acessado em 15 de outubro de 2015.
	Previsão
	Atual
	Q4/15
	Q1/16
	Q2/16
	Q3/16
	2020
	2030
	2050
	Unidade
	Gastos públicos 
	89428
	87833
	88491
	88645
	88696
	110577
	120577
	122577
	BRL - Milhões
	Brasil Governo
	Último
	Q4/15
	Q1/16
	Q2/16
	Q3/16
	2020
	2050
	Orçamento Público 
	-0.6
	-1
	-2.5
	-2.5
	-2.5
	0.5
	1.8
	Dívida Pública % PIB 
	58.91
	61.86
	66.95
	67.05
	67.14
	65.99
	56.99
	Orçamento do Estado - Valor 
	-77310
	-71611
	-60428
	-58875
	-59100
	-59152
	-59152
	Gastos públicos 
	89428
	87833
	88491
	8864588696
	110577
	122577
	Classificação de Risco de Crédito 
	37.77
	
	
	
	
	
	
	Receitas do Governo 
	95239
	96848
	96858
	97207
	97395
	97811
	97812
Previsão - Brasil - Gastos públicos 
Fonte: http://pt.tradingeconomics.com/brazil/government-spending/forecast, acessado em 15 de outubro de 2015.
A relação existente entre o crescimento do PIB e a evolução da criação de empregos, o nível de poupança interna, os gastos públicos e a falta de investimento no país. A evolução do PIB na economia brasileira, ao longo dos últimos 50 anos mostra duas características importantes, no curto prazo registra alta taxa de crescimento, e no longo prazo revela perda de dinamismo do processo de desenvolvimento. Após a implantação do real, a tendência de expansão do PIB tem se mostrado bastante modesta se observada em relação ao período pós-guerra até o final dos anos 70. A análise dessas questões passa necessariamente, por uma discussão sobre os fatores que determinam o nível de produto no curto e longo prazo.
A evolução positiva do mercado de trabalho na última década, mostra que não é necessário atrela a criação de empregos a uma maior flexibilização do mercado de trabalho ou a uma reforma das leis trabalhistas, visando a ganhos de eficiência e competitividade associados a redução dos custos salariais.
A indústria tem o potencial de gerar empregos mais qualificados e bem remunerados que a média da economia. Mais que gerar seus próprios empregos, a indústria é responsável pela geração de empregos em outros setores na cadeia produtiva, como nos setores básicos de serviços.
Fonte: http://brasildebate.com.br/os-empregos-qualificados-gerados-pela-industria/, acessado em 15 de outubro de 2015.
É importante reconhecer que retornar o crescimento industrial, de maneira articulada com a expansão dos investimentos é uma tarefa bastante complexa, em especial em um cenário externo de baixo crescimento da demanda global e o acirramento da concorrência por bens manufaturados que ainda deve perdurar por tempo relativamente longo.
Uma política industrial que seja pautada somente pela busca de criar competitividade a qualquer custo, promovendo uma regressão em termos de empregos, salários, formalização e condições de trabalho, não apenas não conseguira lidar com esta tarefa complexa, com também irá desatrelar inexoravelmente o crescimento industrial do desenvolvimento econômico, social e regional do país.
2.1.6 Nível de poupança interna
O aumento do PIB impacta positivamente a poupança intern. Isso já era esperado pela própria lógica que envolve a formação da poupança como parcela da renda disponível. A poupança interna no período estudado sofreu influência positiva das depreciações cambiais no longo prazo, pois uma taxa de cambio mais elevada impacta positivamente na competitividade das exportações proporcionando maior lucratividade as empresas, aumentando a renda interna e os investimentos futuros.
Na tentativa de elevar a poupança interna através de incentivo ao ingresso de capital externo no Brasil, o aumento da oferta de divisas proporcionou valorização do real. Com uma moeda nacional mais forte as exportações perdem competitividade e as importações passam a assumir destaque dentro da balança comercial, impactando o saldo em transações correntes. Isso acaba ocasionando déficits no balanço de pagamentos e assim, aumentando a dependência por capitais externos. Quando ocorre fuga de capitais pela percepção do grande endividamento e da grande dependência externa, uma brusca desvalorização cambial acontece. Essa é a dinâmica que têm caracterizado as oscilações da taxa de câmbio no Brasil.
2.1.7 Matriz de Decisões
	Poupança das Famílias
	Gastos Públicos
	Redução de Payoff de 0
	Manteve Payoff de 1
	Aumento de Payoff de 2
	Aumento de Payoff de -2 
	(-2,0)
	(-2,1)
	(-2,2)
	Manteve Payoff de -1
	(-1,0)
	(-1,1)
	(-1,2)
	Redução de Payoff de 0
	(0,0)
	(0,1)
	(0,2)
Comprovação, através da teoria dos jogos, de quais são efetivamente as duas melhores estratégias a serem buscadas tanto para os gastos do governo como para a poupança das famílias brasileiras:
	Poupança das Famílias
	Gastos Públicos
	Redução de Payoff de 0
	Manteve Payoff de 1
	Aumento de Payoff de 2
	Aumento de Payoff de -2 
	(-2,0)
	(-2,1)
	(-2,2)
	Manteve Payoff de -1
	(-1,0)
	(-1,1)
	(-1,2)
	Redução de Payoff de 0
	(0,0)
	(0,1)
	(0,2)
Comprovação:
	Poupança da Famílias
	Gastos Públicos
	Manteve Payoff de 1
	Aumento de Payoff de 2
	Manteve Payoff de -1
	(-1,1)
	(-1,2)
	Redução de Payoff de 0
	(0,1)
	(0,2)
																																																
	
	Poupança das Famílias
	Gastos Públicos
	Manteve Payoff de 1
	Aumento de Payoff de 2
	Redução de Payoff de 0
	(0,1)
	(0,2)
		
																																																											
	Poupança das Famílias
	Gastos Públicos
	Aumento de Payoff de 2
	Redução de Payoff de 0
	(0,2)
		
3 CONCLUSÃO
Ao decorrer deste trabalho tivemos a visão sobre a relação existente entre o crescimento do PIB e a evolução da criação de empregos, o nível de poupança interna, os gastos públicos e a falta de investimentos no país e que um depende do outro, e entendemos que através de uma análise mais profunda sobre as questões dos gastos públicos e da poupança privada, as quais tem sido considerada as principais razões para os baixos níveis de crescimento apresentados por nossa economia.
PIB (Produto Interno Bruto) é um dos principais indicadores de potencial da economia de um país, ele revela o valor (soma) de toda a riqueza (bens. Produtos e serviços) produzidas por um país em um determinado período, geralmente um ano. Isso inclui do pãozinho até o apartamento de luxo. 
4 BIBLIOGRAFIA
BÊRNI, Duílio de Ávila. Teoria dos Jogos: Jogos de Estratégia, Estratégia Decisória, Teoria da Decisão. Rio De Janeiro: Reichmann & Affonso, 2004. 
FIANI, Ronaldo. Teoria dos Jogos. Rio de Janeiro: Campus, 2009. 
Revista Exame. Edição 1067, Ano 48, nº 11 de 11/06/2014. Versão eletrônica disponível em http://exame.abril.com.br/revista-exame/dashboard/sumario-ipad/1067/index.shtml?mt249. Acesso em 15/10/2015. 
Maia Júnior, Humberto. Artigo eletrônico da Revista Exame intitulado “Para crescer, o Brasil precisa poupar mais” disponível em: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1066/noticias/so-quem-poupa-enriquece. Acesso em 15/10/2015.

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