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Neurologia Vitória Araújo Semiologia do sistema motor Avaliação da motricidade ➢ A avaliação começa por movimentos ativos. ➢ E é classificada conforme a força muscular: ➢ Classificação usada para ver o padrão de merda muscular, confirmar e avaliar a evolução do paciente durante o tratamento. ➢ Grau 0: plagia ➢ Grau 1, 2, 3, 4: paresia ➢ Grau 5: normal, sem alteração. ➢ Hemiplegia- força grau 0 de um lado do corpo ➢ Hemiparesia- força de grau 1 a 4 de um lado do corpo. ➢ Tetraplegia: sem movimentos nos 4 membros ➢ Tetraparesia: fraqueza de grau 1 a 4 em 2 membros. ➢ Paraplegia: sem movimentos em 2 membros. ➢ Paraparesia: força de grau 1 a 4 em 2 membros. Manobras deficitárias São realizadas para saber se o paciente possui déficits motores. Testar força muscular. Manobra dos braços estendidos O membro que está fraco terá uma alteração, desnivelando a altura com o outro membro. Manobra de Mingazzini Nessa manobra o paciente realiza colocando as coxas em um ângulo de 90 graus. Músculo envolvido: quadríceps femural. Se tiver fraqueza umas das pernas irão cair. Tempo: 1 minuto. Manobra de Barré Realiza flexão da perna, se não sustentar a perna, indica fraqueza muscular. Músculos envolvidos: bíceps femural, semitendíneos e semimebranoso. Tempo: 1 minuto Tônus Muscular Dividida em: Hipotonia- lesão periférica, do cerebelo, como profundo, estado de choque do SNC, pontas anteriores da medula. Flacidez, lesão do segundo neurônio motor Hipertonia- que pode ser: Piramidal – caracterizada pela espasticidade, elástica (1º neurônio motor). Extrapiramidal – caracterizada pela rigidez, plástica (parkinsonismo). Lesão periférica. ➢ Em uma lesão do SNC, ocorre aumento do tônus muscular. ➢ Lesão de cerebelo, causa hipotonia. Hipertrofia geralmente não é causada por patologias, mas existe, por exemplo: Distonia muscular- contração contínua do músculo. Grau 0 – ausência de contração muscular Grau 1 – presença de contração muscular sem deslocamento do seguimento Grau 2 – contração muscular com deslocamento do seguimento, não vence gravidade. Grau 3 – vence a força da gravidade, mas não vence resitência. Grau 4 – vence uma resistência Grau 5 – movimento ativo normal Tônus vs trofismo O tônus é a consistência muscular em repouso Já o trofismo diz respeito ao volume muscular Neurologia Vitória Araújo A hipertrofia geralmente é adquirida através da academia não tendo causas patológicas. Hipotrofia é patológica, também chamada de atrofia. E é causada por lesão no segundo neurônio motor. ➢ Em uma lesão do SNC, não ocorre nenhuma alteração no trofismo. 📌 Importante: Lesões periféricas – hipotonia, hipotrofismo e hiporeflexia. Lesões centrais- fraqueza, espasticidade, hiperreflexia, rigidez e trofismo normal. Reflexo Totalmente periférico Via aferente: receptor e nervo sensitivo Centro: substância cinzenta do SNC Via eferente: nervo motor e órgão efetor. Lesão periférica- diminuído ou ausente Lesão central- aumentado Classificado em cruzes: 0 – arreflexia (reflexo abolido) + - Hiporreflexiva (reflexo diminuído) ++ - normorreflexia (reflexo normal) +++ - hiperreflexia (reflexo vivo) não patognomônico de doenças. Está relacionado a amplitude. ++++ - hiperreflexia (reflexo exaltado) Único patológico, fácil obtenção, possui maior amplitude e maior área reflexógena (toque na patela, mexe a perna inteira). Policinesia, vários movimentos. ➢ Arreflexia e hiporreflexia nem sempre está vinculado com uma patologia, muitas vezes fazem parte da fisiologia do indivíduo. Tipos de reflexo Miotáticos: • Axiais da face Nasopalpebral Oro-orbicular Massetérico Hiperreflexia nas lesões supranucleares bilaterais como: síndrome parkinsonianas, ateriosclerose cerebral difusa. Os 2 últimos reflexos normalmente são de respostas débil ou nula. • MMSS Bicipital- centro: C5-C6 Tricipital – centro: C5-C6 Estilorradial – centro: C5-C6 e C7-C8-T1 Flexores dos dedos – centro: C7-C8-T1 Os 2 últimos reflexos podem estar diminuídos ou ausentes em pacientes normais. • MMII Patelar – centro: L2-L4 (quadríceps) Aquileu – centro: L5-S2 (músculo gastrocnêmio). Reflexos profundos: Em cerebelopatas – reflexo apresenta-se pendular, flácido. ➢ Em doenças PNP (polineuropatias)radiculares, poliomielite, miopatia – terá perda do reflexo ou hiporreflexia ➢ Lesão piramidais- reflexos exaltados (hiperreflexia). Reflexos vivos- pacientes ansiosos e nervosos (3 cruzes, não patológica). ➢ Clonus- é um teste de dorso-reflexão exaltado. Com hiperatividade reflexiva muscular profunda. Possui clonus quando ao puxar pé do paciente ele ficar movimentando. Pacientes com lesões piramidais (SNC), hiperreflexia Reflexos superficiais ou exteroceptivos: Reflexos de difícil obtenção. • Cutâneo abdominal – T6-T12 • Cremastéricos – estes estão diminuídos ou abolidos nas lesões piramidais. • Cutâneo plantar – L5-S2 Abolição- fase inicial das lesões piramidais Sinal de Babinski – patognomônico de lesão piramidal. O sinal é quando ocorre extensão do hálux e dos dedos (abre em leque). O nome do teste do reflexo cutâneo plantar e se chama sinal de Babinski quando o paciente apresenta extensão (patológico). Pode também fazer flexão (normal). Caso o reflexo cutâneo plantar seja difícil de ser realizada pela sensibilidade do paciente, pode-se fazer também outro teste: Neurologia Vitória Araújo Sinal de Gordon – médico comprime a musculatura da panturrilha. O normal é a flexão dos dedos MMII. Sinal de Hoffmann- pinçamento da falange distal do dedo médio, exercendo pressão sobre a unha. Tem-se o sinal quando ocorre uma flexão do polegar e o segundo dedo. Mesmo valor de sinal de babinski, indica lesão piramidal, mas diferente do Babinski, existem pessoas normais que possuem sinal de Hoffmann.
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