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HISTÓRIA DE SERGIPE PARA CONCURSO-1

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HISTÓRIA DE SERGIPE PARA CONCURSO 
MATERIAL PARA O CONCURSO DA SEED 2012 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA, GEOGRAFIA E CULTURA DE SERGIPE 
 
 Prof. Adailton 
 
Dados Gerais 
O nome Sergipe, originário do tupi si’ri ü pe, quer dizer "no rio dos siris", 
tendo sido mais tarde adotado Cirizipe ou Cerigipe, que significa "ferrão de siri", 
nome de um dos cinco caciques que se opuseram ao domínio português. 
 Embora seja o menor do Brasil, o Estado apresenta a melhor renda per 
capita do nordeste e a décima sétima entre os 27 Estados brasileiros e detém o 
título de Estado nordestino com melhor nível de desenvolvimento humano, 
conferido pela Organização das Nações Unidas (ONU), e o prêmio Criança e Paz, 
da UNICEF, em reconhecimento à redução em 32% do índice de mortalidade 
infantil. 
Seus 75 Municípios estão divididos em 13 microrregiões, a de Aracaju, a do 
Sertão do São Francisco, a de Propriá, a de Nossa Senhora das Dores, a do 
Agreste de Itabaiana, a do Cotinguiba, a do Agreste do Lagarto, a de Tobias 
Barreto, a do Boquim, a de Estância, a do Baixo do Cotinguiba, a de Japaratuba e 
a de Carira. 
Localização Leste da Região Nordeste 
Sigla SE 
Área 22.050,3 km² 
Limites Alagoas (N), Oceano Atlântico (L), Bahia (S e O) 
Relevo Planície litorânea e planalto 
Vegetação Mangues, floresta tropical e caatinga 
População 1.784.475 habitantes (2000) 
Habitante Sergipano 
Densidade populacional 80,92 hab/km² 
Municípios 75 
Analfabetismo 33,29% 
Rios principais 
São Francisco, Vaza Barris, Sergipe, Japaratuba, 
Real e Piauí 
Clima Tropical 
Capital Aracaju 
Temperatura média anual 23 e 24ºC 
Chuvas Outono e inverno 
Hora local ( relação à 
Brasília) 
A mesma 
Cidades mais populosas Aracaju, Lagarto, Itabaiana e Estância 
Atrações Aracaju, São Cristovão, Laranjeiras e Estância 
 
 
 
 
 
 
 
 
História 
 
 
Situado entre duas Capitanias importantes, Pernambuco e Bahia, os 
portugueses entenderam que era fundamental sua colonização. As terras 
sergipanas eram então ocupadas apenas por indígenas e por franceses 
contrabandistas de pau-brasil, o que representava séria ameaça ao domínio 
português. 
Em 1575, jesuítas chegam ao território numa primeira tentativa , sem 
resultado, de catequizar os índios. Fundam a aldeia de São Tomé, no povoado de 
Santa Luzia. Inicia-se, então, uma série de batalhas pela posse da 
terra, terminando em 1590 com a conquista do território por Cristóvão de Barros 
que funda a Capitania de Sergipe Del Rey, assim denominada para distinguir de 
Sergipe do Conde, no Recôncavo Baiano. Constrói um fortim e funda o Arraial de 
São Cristóvão, próximo ao Rio Poxim, e concede sesmarias a inúmeros 
companheiros de luta. 
Anos depois o arraial torna-se uma vila e passa a ser chamado de cidade de 
São Cristóvão. 
Com a saída de Cristóvão de Barros do território, Tomé da Rocha passa a 
administrá-lo e inicia a criação de gado e a plantação de cana-de-açúcar. O gado 
passa a dominar o território. Surgem muitos currais de onde saem os bois para o 
abate na Bahia. O caminho que liga Sergipe à Bahia e por onde passam as 
boiadas, passa a ser conhecido como a "Estrada da Boiada" e o baixo São 
Francisco, de "Rio dos Currais". Os ricos de Salvador compram terras na nova 
Capitania e para lá mandam suas cabeças de gado. 
A cana-de-açúcar também se desenvolve, principalmente no Vale do 
Cotinguiba e chegam negros trazidos da África para trabalhar como escravos pois 
os índios não estavam acostumados a esse trabalho. Outras vilas foram fundadas 
nas regiões do Rio Real e do Rio Piauí, ao sul do Estado, e nas terras banhadas 
pelo Vaza-Barris, Cotinguiba e Rio Sergipe, ao norte do Estado. 
Em 1637, os holandeses ocupam e incendeiam a Cidade de São Cristóvão e 
roubam milhares de cabeças de gado, causando completa desorganização 
econômica e social. 
Em 1645, as terras são recuperadas pelos portugueses. Encontram-na 
devastada e arrasada. Aos poucos o território volta a povoar-se, e a cultura 
canavieira e a criação de gado reinicia seu desenvolvimento, porém a desunião 
política faz com que haja uma grande desorganização com diversos atritos entre 
os habitantes e constantes reclamações contra a prepotência dos poderosos. 
Essa desordem contribui para que a Bahia domine as terras sergipanas, o que 
prejudica sua formação, originando debates sobre as questões de limites entre 
Sergipe e Bahia até o início da República. 
Em 1696 é criada a comarca(Ouvidoria) de Sergipe separada da Capitania da 
Bahia de Todos os Santos e em 1698, as Vilas de Itabaiana, Lagarto, Santa Luzia, 
Vila Nova do São Francisco e Santo Amaro das Brotas. 
 
Em 1759, os jesuítas são expulsos do território, deixando para trás a base da 
formação religiosa e do ensino e belos exemplares da arquitetura religiosa. (ver 
reformas Pombalinas ) 
Em 1763, Sergipe é novamente anexado à Capitania da Bahia de Todos os 
Santos, tornando-se responsável por um terço da produção açucareira baiana da 
época, além de fornecer couro, tabaco, algodão e farinha de mandioca. Existem 
classes sociais bem distintas: a dos senhores de terras e a dos trabalhadores 
(escravos negros e índios) e homens livres que se dedicavam á produção de 
subsistência. 
Em 1820, a Capitania se separa definitivamente da Bahia e após a 
Independência se torna Província, tendo como Capital a Vila de São Cristóvão. 
Porém, a situação política de Sergipe continua a mesma, com constantes 
conflitos, como os de Laranjeiras e Santo Amaro (1836). A prosperidade da classe 
dominante era cada vez maior, com a produção e exportação do açúcar, 
principalmente no Vale do Cotinguiba, o que leva à transferência da Capital São 
Cristóvão para uma região litorânea, o povoado de Santo Antônio de Aracaju. 
 A nova Capital, uma das primeiras Cidades planejadas do Brasil, muito 
contribui para o desenvolvimento de Sergipe pois é dotada de melhores 
condições portuárias; sua posição geográfica facilita a vida econômica da região 
do Cotinguiba; e é melhor localizada, facilitando o embarque do açúcar para a 
Europa. Esta mudança, estimula o povoamento nesta parte do litoral; faz surgir 
novas estradas; e aumenta a integração entre Estados próximos. 
A partir de 1860, o desenvolvimento da cultura do algodão ao lado dos engenhos 
de açúcar, principalmente em Itabaiana, passa a ter considerável importância na 
economia da Província, chegando a ser, por muitos anos, o segundo produto de 
Sergipe, originando o aparecimento das fábricas de tecidos nas Cidades de 
Aracaju, Estância, Propriá, São Cristóvão, Vila Nova (Neópolis), Maruim e 
Riachuelo. 
Com a Proclamação da República, em 1889, a Província de Sergipe passa a 
ser um dos Estados da Federação, com sua primeira Constituição promulgada em 
1892. Inicia-se uma fase em que os sergipanos sobressaem no cenário nacional 
devido ao seu prestígio intelectual. A representação de Sergipe no plano federal 
passou a ser disputada por intelectuais de projeção, e não por provincianos 
poderosos. 
 Com a revolução de 1930, Sergipe passa a ser governado por Interventores 
Federais até 1935, quando o País volta à normalidade democrática. 
Logo depois volta a intervenção, que se mantém até 1945. 
A vida política sergipana durante a República Velha continua a ser um jogo 
de interesses entre as classes dominantes, especialmente os senhores de terra. 
Em 1963, jorra petróleo nos campos de Carmópolis. 
A partir de 1964, com o movimento militar, Sergipe passa a empregar todos 
os seus esforços na tentativa de superar o subdesenvolvimento, tentando 
modificar a estrutura agroindustrial da cana-de-açúcar para desenvolver a 
exploração do subsolo. Começa a exploração do petróleo na plataforma marítima. 
Em 1975, um terço do território de Sergipe passa a ser considerado de 
utilidade pública, para efeito de desapropriação pela Petrobrás, visando evitar a 
especulação imobiliária, que prejudicava o trabalho da empresa na prospecção 
de petróleo. A faixa considerada de utilidade pública se estendeda foz do Rio São 
Francisco até o Rio Real, na divisa com a Bahia. 
Em 1987, o Governo desenvolve o Projeto Canindé do São Francisco, 
denominado projeto Califórnia; e, em 1993, o Platô de Neópolis, na margem direita 
do Rio São Francisco, para o plantio de abacaxi, acerola e manga, com fins 
industriais, ambos para tornar o Estado auto-suficiente na produção de alimentos, 
defendendo a agricultura das secas freqüentes e prolongadas. Além disso, em 
1990, mudam a legislação tributária estadual, para atrair investidores nacionais e 
estrangeiros, e a inauguram a Hidrelétrica de Xingó, o Pólo Cloroquímico do 
Nordeste e o Porto de Sergipe. Contudo, devemos frisar quanto ao aspecto sócio 
cultural e artístico que é a partir da segunda fase da colonização portuguesa de 
Sergipe quando começam a surgir os principais monumentos que marcam a 
paisagem do Estado. 
São Cristóvão centralizara, com sua própria função, os mais representativos 
exemplares da arquitetura. Convivem ali harmoniosamente conventos como o de 
São Francisco e sua Ordem Terceira, sede do Museu de Arte Sacra; o do Carmo e 
sua Ordem Terceira onde se encontra a milagrosa e venerada imagem do Senhor 
dos Passos, cuja festa no segundo final de semana depois do carnaval, atrai 
milhares de peregrinos de vários pontos do Nordeste; o despojado hospício dos 
Capuchinhos, do qual resta apenas a casa conventual, a Santa Casa de 
Misericórdia, transformada em recolhimento de meninas órfãs; igrejas como a 
Matriz de Nossa Senhora da Vitória, a do Amparo e do Rosário, onde nas Festas 
de Reis se apresentavam as Taieiras; e casa residenciais, como a praça de São 
Frâncico, notabilizada pelas suas sacadas balaústres trabalhados, a do balcão 
corrido, na praça da Matriz, onde funciona o Centro de Restauração de Obra de 
Arte, a antiga casa de Câmara e Cadeia, transformada, depois de reforma, em 
grupo escolar e, mais recentemente, em Centro de Arte da UFS, além de vários 
outros sobrados, como o antigo Palácio do Presidente da Província. 
Templos e conventos, galilés, portadas e claustos silenciosos, ao lado de 
imagens e telas, constituem um conjunto harmonioso, o mais importante do 
Estado e, sem dúvida alguma, um dos mais significativos da região, da mesma 
forma que Laranjeiras, desenvolvida no século passado, está intimamente ligada 
à agro-indústria do açúcar em terras sergipanas. 
Pelo interior, em Santo Amaro das Brotas, ergue-se a elegante igreja matriz 
de Santo Amaro, com sua bela portada encantaria, além do convento dos 
Carmelitas, hoje desaparecido (o que restou da construção - uma portada -, está 
no Museu Histórico de Sergipe), nas terras doadas por Pedro Leal Barbosa, lá 
pelos idos de 1721. 
Em Laranjeiras, os jesuítas deixaram o conjunto do Retiro, formado pela capela 
Santo Antônio, mais tarde completamente modificada, e pela residência anexa, 
edificada em 1701; além da igreja Comandaroba, com a sua portada de 1734 e os 
arcos do alpendre que circundam a nave, o que faz com que Silvia Teles a 
considere uma igreja de peregrinação. 
No sentido do sul de Sergipe, destaca-se o conjunto da antiga fazenda 
Colégio que pertenceu aos jesuítas, sendo confiscada em 1759 (trata-se de uma 
fazenda na região de Tejupeba, no município de Itaporanga d'Ajuda), em especial 
a casa com amplas varandas com balcão corrido. 
E mais para o sul, nas margens do rio Real, está a igreja de Nossa Senhora 
do Perpétuo Socorro, na antiga aldeia do Geru, hoje sede do município de Thomar 
do Geru. Construída por volta de 1720, notabiliza-se pela “bela decoração da talha 
do arco-cruzeiro e dos altares colaterais”, com os seus “putti” com fisionomia de 
índios. Mas Sergipe, em termos de patrimônio histórico monumental, não tem 
apenas os monumentos mencionados. 
Muitos outros merecem uma menção, como a igreja matriz de Divina Pastora, 
onde está o mais belo teto decorado existente em templo sergipano, devido ao 
pincel de José Teófilo de Jesus; a igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, 
na cidade do mesmo nome, com um belo arco na capela do Santíssimo e altares 
laterais separados da nave principal por um balaústitre de madeira; a singela 
igreja de São Pedro, no município de Porto da Folha, onde os Capuchinhos 
mantiveram, até o século passado, um aldeamento indígena, ou, ainda, a igreja de 
Nossa Senhora do Rosário, em Neópolis, com as sepulturas no piso da nave 
recoberto de madeira, hoje um monumento tombado pelo Estado. 
E o que dizer das capelas rurais – que na expressão da museóloga Lígia 
Martins Costa são verdadeiras igrejas – como a do engenho Jesus Maria José, em 
Laranjeiras, a do Penha, em Riachuelo, a do Poxim, em São Cristóvão, e a do 
Caieira, em Santo Amaro das Brotas, com o seu alpendre? São marcas de uma 
época em que se era “rara a propriedade açucareira, junto da qual não se 
edificasse um templo. Os interesses da família eram esquecidos por alguns dos 
chefes que, em verbas testamentárias, deixavam ricos legados às irmandades, às 
ordens, e às capelas”. 
Estância, ativo centro comercial desde o século XVIII, tem a sua arquitetura 
peculiar. São os sobrados, com dupla função, residência e casa de comércio, da 
rua Capitão Salomão e as casas do Pernambuquinho, muitos deles com fachadas 
revestidas de azulejos vindos da Europa. 
Se as cidades são ricas em termos de monumentos civis e, sobretudo, 
religiosos, as propriedades rurais são muito pobres em termos de arquitetura, 
talvez porque os senhores de engenho preferissem investir seus lucros no próprio 
negócio com a compra de novas terras, em lugar de constituírem casas onde 
tivessem com um certo conforto. Isto é observado por Orlando Dantas quando 
escreveu: 
A aristocracia rural não teve brasões, castelos e escadarias de mármore. Os 
sobrados do Escurial, construído pelo Barão de Estância, o das Pedras imitando 
o palácio governamental e as casas grande do Castelo, São Félix, Vassouras, São 
José de Laranjeiras, Lombada, Topo, Junco, marcam o máximo de conforto da 
aristocracia sergipana. Em algumas casas existem retratos a óleo dos seus 
antepassados, baixelas de prata, porcelanas finas e móveis de jacarandá 
Sergipe é grande pela expressão da sua cultura e pelo contribuição dada ao 
Brasil. Seus monumentos são expressivos e marcam, com características 
próprias, uma parte da história com seus heróis anônimos e todo um sistema de 
vida que se baseou no trabalho escravo, na cana-de-açúcar e no gado. 
 
Quadro Natural 
 
 
Seu relevo é composto de planície e planalto, e a maior parte, cerca de 86%, 
com menos de 300 m de altitude. 
O trecho litorâneo é largo, formado pelas areias e dunas litorâneas. A medida que 
vai-se indo para o interior, surgem pequenas elevações (em torno dos 100 m), os 
tabuleiros, até o centro do Estado. 
Em direção a oeste as altitudes chegam a 742 m formando a Serra Negra (ponto 
culminante do Estado). Próximo à divisa com a Bahia surgem as Serras Comprida, 
Palmares, Miaba, Itabaiana, Cajueiro, Capunga, entre outras e a sudoeste, as 
Serras Aguilhadas, Jabiberi, Boqueirão, Macota, Cajaíba e outras. Margeando o 
São Francisco encontramos planície que na divisa com Alagoas, junto ao 
litoral, forma um delta. 
Como nos outros Estados do Nordeste, também em Sergipe encontramos as 
unidades físicas regionais: Litoral e Zona da Mata, Agreste e Sertão, mas de forma 
menos nítida. 
 Litoral - encontra-se a vegetação de mangues,cobertos de água salobras, 
junto a extensas áreas arenosas, onde se espalham os famosos coqueirais 
sergipanos e campos de dunas. 
 Zona da Mata - permanece dominada pela cana-de-açúcar e floresta 
tropical, atualmente muito devastada, nos topos de algumas colinas e sopé de 
serras. 
 Agreste - abriga duas regiões: a de Itabaiana, essencialmente agrícola com 
policultura, minifúndio e alta densidade demográfica e a de Lagarto, na qual se 
desenvolve a lavoura do fumo. A vegetação foi quase toda devastada para a 
agricultura. 
 Sertão - ocupa a parte noroeste do Estado, com a caatingae a pecuária, 
predominando as grandes propriedades e as baixas densidades populacionais. 
O Estado não apresenta secas importantes pois com o relevo baixo, os ventos 
úmidos do Oceano penetram facilmente. 
Abriga uma das maiores concentrações de bacias hidrográficas, a do Rio São 
Francisco; do Rio Japaratuba; do Rio Sergipe, responsável pelo abastecimento 
de água de Aracaju através do represamento dos Rios Poxim e Pitanga; do Rio 
Vaza-Barris; do Rio Piauí; e do Rio Real, que quando deságuam em seu litoral 
formam imensos manguezais, viveiro natural de várias espécies marinhas, onde 
se encontram os caranguejos, importantes para a população. 
Os mangues vêm sendo arrasados, ou para a fabricação de carvão, aterros 
(Coroa do Meio) e construção civil, ou para sua utilização como combustível, 
pelas indústrias. 
Conta com várias ilhas, destacando-se as Ilhas da Paz do Paraíso (nos 
estuários dos Rios Vaza-Barris) e a Ilha de Arambipe (na foz do Rio São 
Francisco). Na Ilha de Santa Luzia, defronte a Aracaju, está a Cidade de Barra dos 
Coqueiros. Em São Cristóvão, a Ilha de Patatiba ou Ilha da Veiga; em Porto da 
Folha, a Ilha de São Pedro. 
As lagoas existentes são de restinga e de várzea. Cedro é a maior lagoa em 
Sergipe. O Estado abriga ainda as Lagoas de Catu, em Japaratuba e a da Prata, em 
Tobias Barreto. 
O clima tropical domina o Estado: o quente úmido, corresponde à faixa 
litorânea, com um período de seca de apenas 3 meses; quente e semi-úmido entre 
o litoral e o sertão, com um período de 4 a 5 meses de seca; e quente e semi-árido 
(seco) no sertão, com um período de 7 a 8 meses de seca. 
 
 
 
Divisão do Estado por Regiões 
Região Cidades 
01 - Agreste de Itabaiana 
Areia Branca, Campo do Brito, Itabaiana, Macambira, Malhador,Moita 
Bonita, São Domingos 
02 - Agreste de Lagarto Lagarto, Riachão do Dantas 
03 - Aracaju 
Aracaju, Barra dos Coqueiros, 
Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão 
04 - Baixo Cotinguiba 
Carmópolis, General Maynard, Laranjeiras, 
Maruim, Riachuelo, Rosário do Catete, 
Santo Amaro das Brotas 
05 - Boquim 
Boquim, Arauá, Cristinápolis, Itabaianinha, Pedrinhas, Salgado,Tomar do 
Geru, Umbaúba 
06 - Carira 
Carira, Frei Paulo, Nossa Senhora Aparecida, 
Pedra Mole, Pinhão, Ribeirópolis 
07 - Cotinguiba Capela, Divina Pastora, Santa Rosa de Lima, Siriri 
http://www.citybrazil.com.br/se/regioes/agresteitabaiana/
http://www.citybrazil.com.br/se/areiabranca/
http://www.citybrazil.com.br/se/campodobrito/
http://www.citybrazil.com.br/se/itabaiana/
http://www.citybrazil.com.br/se/macambira/
http://www.citybrazil.com.br/se/malhador/
http://www.citybrazil.com.br/se/moitabonita/
http://www.citybrazil.com.br/se/moitabonita/
http://www.citybrazil.com.br/se/saodomingos/
http://www.citybrazil.com.br/se/regioes/agrestelagarto/
http://www.citybrazil.com.br/se/lagarto/
http://www.citybrazil.com.br/se/riachaododantas/
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http://www.citybrazil.com.br/se/aracaju/
http://www.citybrazil.com.br/se/barracoqueiros/
http://www.citybrazil.com.br/se/nossasrasocorro/
http://www.citybrazil.com.br/se/saocristovao/
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http://www.citybrazil.com.br/se/maruim/
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http://www.citybrazil.com.br/se/boquim/
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http://www.citybrazil.com.br/se/cristinapolis/
http://www.citybrazil.com.br/se/itabaianinha/
http://www.citybrazil.com.br/se/pedrinhas/
http://www.citybrazil.com.br/se/salgado/
http://www.citybrazil.com.br/se/tomardogeru/
http://www.citybrazil.com.br/se/tomardogeru/
http://www.citybrazil.com.br/se/umbauba/
http://www.citybrazil.com.br/se/regioes/carira/
http://www.citybrazil.com.br/se/carira/
http://www.citybrazil.com.br/se/freipaulo/
http://www.citybrazil.com.br/se/nossasraaparecida/
http://www.citybrazil.com.br/se/pedramole/
http://www.citybrazil.com.br/se/pinhao/
http://www.citybrazil.com.br/se/ribeiropolis/
http://www.citybrazil.com.br/se/regioes/cotinguiba/
http://www.citybrazil.com.br/se/capela/
http://www.citybrazil.com.br/se/divinapastora/
http://www.citybrazil.com.br/se/starosalima/
http://www.citybrazil.com.br/se/siriri/
08 - Estância 
Estância, Indiaroba, Itaporanga d'Ajuda, 
Santa Luzia do Itanhy 
09 - Japaratuba 
Japaratuba, Japoatã, Pacatuba, Pirambu, 
São Francisco 
10 - Nossa Senhora das 
Dores 
Nossa Senhora das Dores, Aquidabã, Cumbe, Malhada dos 
Bois, Muribeca, São Miguel do Aleixo 
11 - Propriá 
Propriá, Amparo de São Francisco, Brejo Grande, Canhoba, Cedro de São 
João, Ilha das Flores, Neópolis, Nossa Senhora de Lourdes, 
Santana do São Francisco, Telha 
12 - Sergipana do Sertão do 
São Francisco 
 
Canindé de São Francisco, Feira Nova, Gararu, 
Gracho Cardoso, Itabi, Monte Alegre de Sergipe, 
Nossa Senhora da Glória, Poço Redondo, 
Porto da Folha 
13 - Tobias Barreto Tobias Barreto, Poço Verde, Simão Dias 
 
Infra-Estrutura 
 
A malha rodoviária é a mais utilizada e possui 9.480 km de estradas, sendo 
cerca de 23% pavimentadas. Duas importantes rodovias federais cortam o Estado, 
a BR-101, cortando de norte a sul, e a BR-235 no sentido leste/oeste. Ligando o 
Estado à Bahia, conta com a Linha Verde, uma bela rodovia litorânea, cercada de 
coqueirais. 
A malha ferroviária tem extensão de 286 km. 
A energia elétrica é fornecida CHESF (Companhia Hidrelétrica do São 
Francisco), que aproveita a força da Cachoeira de Paulo Afonso e pela Hidrelétrica 
de Xingó, na divisa com Alagoas, chegando a totalidade de seus Municípios. 
Aracaju é a Capital nordestina com maior capacidade de energia elétrica 
disponível. 
O Aeroporto Santa Maria está capacitado para vôos nacionais e internacionais. 
As telecomunicações em Sergipe garantem a comunicação por telefone 
convencional, fax e celular. 
O Estado conta com uma zona de processamento de exportação onde se 
estabelecem indústrias voltadas exclusivamente para o mercado externo, 
implantada em Nossa Senhora do Socorro e com os Distritos Industriais de 
Aracaju, de Estância e de Nossa Senhora do Socorro. 
Conta também com o pólo mineraloquímico com indústrias derivadas 
principalmente de produtos minerais, localizado em Barra dos Coqueiros. 
Abriga diversas adutoras, entre as quais a Sertaneja, a Piauitinga, a 
do Agreste, a do Baixo São Francisco, com 1.742 km, a maior rede do País. 
Sergipe é o único Estado brasileiro a dispor de um moderno Porto Off-
Shore, de propriedade do Estado, localizado em Barra dos Coqueiros, fazendo 
articulação com o Pólo Cloroquímico, a zona de processamento de exportações e 
os grandes projetos de irrigação, e opera com cargas gerais. A prioridade do 
Estado para a área de irrigação é o Platô de Neópolis, destinado a empresários 
agrícolas e a agro-industriais, para a produção de fruticultura tropical de 
exportação. 
 
Turismo 
 
http://www.citybrazil.com.br/se/regioes/estancia/
http://www.citybrazil.com.br/se/estancia/
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O turismo em Sergipe tem atrações para todos os gostos. Para quem gosta de 
praias, o litoral sergipano, com seus 173 km de extensão, oferece algumas das 
mais belas, com dunas de areia branca, lagoas e coqueirais. Umas já apresentam 
moderna infra-estrutura, outras ainda primitivas. Destacam-se as de Abaís, 
Caueira, Saco, Pirambu, onde está instalado o Projeto Tamar e se encontra a maior 
e a menor tartaruga do mundo, Atalaia e Ponta dos Mangues, entre outras. 
Para o turismo histórico, Sergipe apresenta muitas Cidades fundadas nos séculos 
XVI e XVII, algumas tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional, com igrejas e 
capelas do estilo barroco, como Tomar do Geru, onde os jesuítas deixaram um 
dos mais belos templos do período de colônia, São Cristóvão, a quarta Cidade 
mais antiga do Brasil, com seu fabuloso patrimônio histórico e artístico e 
Laranjeiras, com museus e igrejas antigas. 
O turismo ecológico faz-se representar pelos rios com seus estuários, 
desaguando no Atlântico, principalmente o Rio São Francisco, além do Poxim, 
Real, Vaza Barris e Sergipe, com seus manguezais. O Rio São Francisco, o Rio 
Real e o Rio Sergipe são cortados por catamarãs em cinco rotas. 
A infra-estrutura turística conta com uma rede de hotelaria de primeira, em 
Aracaju e em vários pontos do interior. 
O grande agito de Sergipe fica por conta de 2 festas populares que têm levado 
milhares de turistas a visitar o Estado. São o Carnaval e as Festas Juninas. 
Quando se inicia junho, Sergipe transforma-se no maior arraial do País. O Estado 
fica em festa 30 dias do mês, a mais longa festa do País. Aracaju, Estância, Capela, 
Muribeca, Areia Branca, e Cristinápolis se destacam na animação. São 
casamentos e bailes caipiras, missa de vaqueiros, Festa do Mastro, fogos de 
artifício, barcos de fogo, concursos de quadrilhas e muita zabumba, xaxado, 
baião, forró, triângulo e sanfona. Estância e Capela apresentam uma grande 
queima de fogos, um espetáculo inédito no Brasil e no mundo, destacando-se as 
Guerras de Buscapés, Barcos de Fogo e Espadas, ao som do ritmo quente do 
Samba de Coco, Pisa Pólvora e do Batalhão de Fogo. Em Areia Branca, o 
forródromo é palco do S. João de Paz e Amor. 
O Carnaval em Sergipe tem muita folia e agitação e dura 8 dias. O Pré-Caju, que 
se inicia uma semana antes do Carnaval, abre as comemorações com os blocos 
e trios elétricos que fazem a alegria de cerca de 100 mil pessoas. 
A diversidade de atrações em Sergipe é surpreendente. Além de agradável, é fácil 
conhecer o Estado. São 22 mil km² de área que concentram, numa conveniente 
proximidade, belezas naturais, história, cultura e uma eficiente infra-estrutura 
para receber seus visitantes. Junte-se a isto hospitalidade e segurança e o seu 
passeio está completo. 
O litoral sergipano, com seus 173 km de extensão, oferece belas praias com dunas 
de areias brancas, lagoas e coqueirais. Elas concentram-se no sul do Estado e 
entre as mais visitadas estão Caueira, Abaís e Saco. Na praia do Saco, após cruzar 
os rios Piquitinga e Real, chega-se à famosa Mangue Seco. Esta região é 
conhecida como Costa das Dunas e foi o primeiro local visitado pelos jesuítas na 
colonização do Estado. O ano da chegada, 1575, é lembrado em um marco às 
margens do rio Real. Seguindo para o norte, a partir de Aracaju, encontra-se a 
Costa dos Manguezais. O roteiro é imperdível para os amantes do ecoturismo. Na 
área de Pirambu, as atrações são os mangues preservados e o projeto Tamar, de 
preservação de tartarugas marinhas. Outra área interessante é o Pantanal de 
Pacatuba, uma área de 40 km² com uma grande diversidade da flora e da fauna, 
como jacarés, macacos, capivaras e diferentes tipos de pássaros. 
 Na região do rio São Francisco, o turista encontra de tudo um pouco. História, 
belas paisagens e até esportes radicais. Próximo à Hidrelétrica de Xingó, 
localizada em Canindé do São Francisco, a formação de canyons de até 50 
metros de altura permite passeios de catamarã, visitar a hidrelétrica e ainda 
explorar a história conhecendo sítios arqueológicos, o Museu Arqueológico de 
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Xingó e a gruta de Angico, onde foram mortos Lampião e Maria Bonita. Por meio 
do barco é possível conhecer as cidades ribeirinhas de Propriá, Neópolis, Santana 
do São Francisco, Pacatuba, Ilha das Flores e Brejo Grande. 
O lado puramente histórico de Sergipe é representado pelas cidades de São 
Cristóvão e Laranjeiras, ambas tombadas pelo Patrimônio Histórico. São 
Cristóvão é a quarta cidade mais antiga do Brasil e abriga um acervo de peças e 
monumentos dos séculos XVII e XVIII. Possui um dos maiores conjuntos de arte 
sacra do País. Em Laranjeiras, os museus e igrejas antigas levam o visitante aos 
períodos da colonização e da escravidão. É a cidade que mais preserva o folclore 
no Estado, tornando-se o último reduto de manifestações já extintas em outras 
partes do Brasil. 
A cidade de Aracaju, com seus 30 km de praia, revela ao turista que ele pode 
encontrar belezas naturais, boa infra-estrutura e tranqüilidade ao mesmo tempo. 
A grande pedida é escolher um dos inúmeros bares e restaurantes da orla e 
deliciar-se com caranguejos, camarões e caldinhos de frutos do mar. A 
urbanizada praia de Atalaia é um convite às caminhadas. Diante do calçadão estão 
quadras poliesportivas, praça de eventos, parquinhos infantis, vendedores de 
artesanato e comidas típicas. Outro ponto interessante é o Oceanário, onde 20 
grandes aquários expõem a fauna e a flora marinha e fluvial de Sergipe. À noite, o 
agito toma conta de Atalaia. Os bares com música ao vivo, ou que simplesmente 
oferecem um delicioso caranguejo, são o pretexto para reunir uma porção de 
gente bonita. 
 
 
 
 
Cultura 
 
O Estado apresenta diversas instituições culturais, como Instituto Histórico e 
Geográfico de Sergipe, a Sociedade de Cultura Artística de Sergipe e a Academia 
Sergipana de Letras; diversos museus como o do Instituto Históricoe Geográfico, 
o de Arte e Tradição e do Convento de São Francisco, em São Cristóvão, um dos 
mais ricos museus de arte sacra do Brasil; diversas bibliotecas, destacando-se a 
Biblioteca Pública do Estado de Sergipe, a da Universidade Federal de Sergipe, 
fundada em 1967, e a do Instituto Histórico e Geográfico; e diversos monumentos 
tombados pelo Patrimônio Histórico. 
As principais festas religiosas de Sergipe são: a Procissão do Bom Jesus dos 
Navegantes, procissão fluvial que percorre o estuário do Rio Sergipe, em 1º de 
janeiro; os festejos de Natal, de 25 de dezembro a 6 de janeiro, em que se destaca 
o Carrossel do Tobias, um boneco preto que toca um grande realejo; e a de Nossa 
Senhora da Conceição, em 8 de dezembro, todas em Aracajú. No interior, as 
principais festas populares são a do Senhor do Bonfim, em Estância, que dura 
três dias; a de Nossa Senhora da Piedade, em Lagarto, em 8 de setembro; e a dos 
Passos, em São Cristóvão, na Quaresma. 
O folclore espalha-se pelo Estado destacando-se a Taieira, em Japaratuba e 
Laranjeiras; o Reisado; o Guerreiro, em Propriá, Riachuelo, Pacatuba e 
Aracaju; Bacamarteiros; Lambe-Sujo; Caboclinhos; o Cacumbi, em Laranjeiras; 
e Parafusos, em Lagarto. As expressões folclóricas mais populares são o 
Carnaval, as Festas Juninas, a Corrida de Jegues em Itabi, no mês de setembro e 
o Encontro Cultural de Laranjeiras, realizado anualmente. 
O artesanato do Estado é um dos mais expressivos do País. São peças 
cuidadosamente trabalhadas em couro, cerâmica, sisal, renda e bordado. No 
Sertão concentra-se a produção das peças trabalhadas em couro e sisal. 
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 A renda, em Tobias Barreto, Nossa Senhora da Glória, Propriá, Santana do São 
Francisco, Divina Pastora e Cedro de São João. O bordado em Propriá e Tobias 
Barreto. A cerâmica é o carro-chefe da economia do Município de Santana do São 
Francisco. 
A culinária típica sergipana tem como prato principal a buchada, feita de sangue 
e miúdos de carneiro, além dos frutos do mar, carne do sol e milho, indispensável 
durante os festejos juninos como canjica e pamonhas, mas também no prato 
diário na mesa dos sergipanos na forma de bolinhos e cuscuz. Um dos 
acompanhamentos mais tradicionais é o caldo de feijão, peixe, sururu ou ostra. 
Há doces a base de frutas locais, como o jenipapo. 
No interior, é famosa a paçoca, prato de carne desfiada com farinha de mandioca. 
As bebidas à base de frutas, como as batidas de maracujá, coco e pitanga e os 
licores de jenipapo, graviola e pitanga são os mais comuns. 
 
Economia 
 
A economia se baseia no extrativismo, na agricultura e na pecuária. Sergipe é um 
Estado policultor, com lavouras para cultivos industriais e de subsistência. Os 
cultivos industriais que mais se destacam: cana-de-açúcar, cultivada na Zona da 
Mata; laranja, cultivada para a exportação no Agreste; coco-da-baía, sendo um 
dos maiores produtores nacionais e o pioneiro na industrialização; fumo, algodão, 
mandioca, cultivada principalmente no Agreste; maracujá, primeiro produtor 
nacional; tangerina, limão e milho, em todo o Estado de Sergipe; feijão, arroz, 
amendoim, inhame, batata-doce, melancia e abóbora. A maior parte das 
propriedades com fruticultura de exportação são pequenas e contam com 
sistemas conjugados de adutoras, barragens, açudes, poços, cacimbas e 
cisternas (Platô de Neópolis e Projeto Califórnia). 
O rebanho estadual tem-se ampliado tanto no agreste como nos vales do litoral e 
nas áreas sertanejas, principalmente devido à existência de um moderno 
frigorífico na capital. Conta com gado bovino da raça Indubrasil (1 milhão) e ovino 
(207,2 mil). Nas proximidades das cidades, especialmente de Aracaju, tem-se 
intensificado a criação de aves destinadas ao abate e à produção de ovos. Sergipe 
tem um complexo formado por 7 Distritos Industriais implantados em várias 
Cidades, como Aracaju, Socorro, Estância, Propriá, Boquim, Itabaiana e 
Carmópolis. As indústrias têxteis, alimentares petroquímicas são o forte do 
Estado, porém se destacam também os setores de mobiliário, editorial e gráfico. 
Aracaju é o mais importante centro industrial, com os produtos alimentícios, 
têxteis e de confecções, minerais não-metálicos, petrolíferos, de construção civil, 
de calçados, de laminados, de bebidas, de matéria plástica, de madeira, de couro 
e outros. Em Laranjeiras está a fábrica de cimento Portland. Os principais 
minerais encontrados em Sergipe são: mármore, potássio, calcário, sal-gema, 
granito, halita, silvinita, carnalita, enxofre, dolomita, cobre, areia, argila, potássio, 
o petróleo e o gás natural. 
O Estado é o quarto maior produtor de Petróleo do País. A exploração se faz tanto 
no Continente (Campos de Carmópolis, Siririzinho, Riachuelo e outros) como na 
Plataforma Continental. O Pólo Cloroquímico do Estado integra as diversas 
unidades industriais de processamento de matérias-primas minerais. 
 Sergipe tem sólida indústria de sucos e sua produção é exportada para os 
Estados Unidos, Canadá e Europa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O BRASÃO DE SERGIPE 
 
 Lei nº 02, de 5 de julho de 1892 instituiu o Brasão de Armas de Sergipe. Coube ao 
professor Brício Cardoso a criação do Brasão, oficializado em 5 de julho de 
1892 pela Assembléia Legislativa. Sua simbologia está representada pelo índio 
Serigi embarcando em um balão; em seu centro a palavra PORVIR - o futuro. 
Abaixo do cesto do balão a legenda Sub Lege Libertas - Sob a Lei a Liberdade. 
Encerrando a faixa a data da primeira Constituição do Estado - 18 de maio de 1892. 
O índio representa o passado e o balão o futuro e a civilização. 
 
A BANDEIRA DE SERGIPE 
 
Nos fins do século XIX, o negociante e industrial sergipano José Rodrigues 
Bastos Coelho, necessitando de um distintivo para suas embarcações que 
identificasse o Estado de onde procediam, elaborou uma bandeira para este fim. 
A bandeira, formada por um retângulo com quatro listras - alternando as cores 
verde e amarelo -, e um retângulo azul na parte superior à esquerda com quatro 
estrelas brancas de cinco raios, passou a ser conhecida, nos portos 
freqüentados pelos navios de Bastos Coelho, como a "Bandeira Sergipana". 
As cores usadas foram as nacionais e as estrelas representavam quatro barras 
do Estado, talvez as mais transitadas pelo autor Esta bandeira, acrescentando 
mais uma estrela maior no centro das outras para representar o número exato 
das barras sergipanas, foi oficializada através da Lei No 795, de 19 de outubro 
de 1920. No dia 24 de outubro de 1920 a bandeira oficial de Sergipe foi 
hasteada pela primeira vez, na fachada do Palácio do Governo, ficando ao lado 
da bandeira nacional. Em 1951, a bandeira oficial do Estado foi alterada. As 
cores e características foram mantidas, exceto o retângulo azul, que a partir daí 
continha quarenta e duas estrelas, representando o número dos municípios 
sergipanos na época. No ano seguinte foi restabelecida a bandeira oficial 
instituída pela Lei No 795, de 19 de outubro de 1920.

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