Buscar

metabolismo de glicidios 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Metabolismo Glicídico parte I
INTRODUÇÃO 
♥ Vamos aprender como as oses, glicídios, lipídios e 
aminoácidos vão virar acetilcoenzima A
 
♥ Metabolismo é o conjunto de reações químicas que 
se passam no interior das células vivas.
 
♥ O metabolismo intermediário é o
reações químicas que se passam no interior das 
células vivas que fica intermediário ao processo de 
digestão e excreção 
 
♥ Para que ocorra o metabolismo, é necessário que 
nós nos alimentemos, e logo, quando temos 
alimentos de origem glicídica na dieta, estes são 
principalmente as macromoléculas abaixo, as 
quais, pelo fenômeno da digestão, vão se 
transformar em micromoléculas, como veremos a 
seguir: 
 
 
♥ No final teremos glicose, frutose e galactose, os 
quais serão absorvidos, cairão na corrente 
sanguínea, e chegando ao fígado a frutose e a 
galactose vão se transformar em glicose por um 
processo chamado de interconversão de oses.
•AMILASE SALIVAR, 
PANCREÁTICA E MALTASEAMIDO
•SACARASE
SACAROSE
•AMILASE PANCREÁTICA, 
MALTASEGLICOGÊNIO
•LACTASE
LACTOSE
•CELULASE (não disponível)
CELULOSE
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 
Metabolismo Glicídico parte I
Vamos aprender como as oses, glicídios, lipídios e 
aminoácidos vão virar acetilcoenzima A 
é o conjunto de reações químicas que 
vivas. 
etabolismo intermediário é o conjunto de 
reações químicas que se passam no interior das 
células vivas que fica intermediário ao processo de 
Para que ocorra o metabolismo, é necessário que 
nós nos alimentemos, e logo, quando temos 
dieta, estes são 
principalmente as macromoléculas abaixo, as 
quais, pelo fenômeno da digestão, vão se 
transformar em micromoléculas, como veremos a 
 
No final teremos glicose, frutose e galactose, os 
quais serão absorvidos, cairão na corrente 
nguínea, e chegando ao fígado a frutose e a 
galactose vão se transformar em glicose por um 
processo chamado de interconversão de oses. 
♥ A glicose no sangue vai sofrer a primeira via, a 
glicólise ou a via glicolítica
oxidada para a extração de energia na forma de 
ATP. 
 
♥ Porém, quando há excesso de glicose, ela será 
armazenada sob a forma de glicogênio, em uma 
via denominada de glicogenogênese,
no músculo e no fígado. A queima deste glicogênio 
denomina-se glicogenólise
tem a finalidade de manter a glicemia. Já no 
músculo, temos a finalidade de reserva energética 
para a contração muscular.
 
♥ A glicose pode seguir uma outra via, que apesar 
de ser oxidativa, não tem finalidade energética, e 
sim a produção de NADPH e de ribose 5
intermediários para a formação de produtos no 
nosso organismo. Trata
fosfato. 
 
♥ A glicose também pode seguir uma outra via, 
dos ácidos urônico, com a final
uma substância impo
detoxicação, tanto de medicamentos substâncias 
tóxicas ou até substâncias endógenas como a 
bilirrubina. 
 
♥ Por último, a glicose também pode ser produzida 
a partir de substâncias não glicídicas, através de 
uma triagem não glicídica 
glicerol e alguns aminoácidos. Trata
gliconeogênese. 
 
VIA GLICOLÍTICA
♥ Glicólise é o conjunto de reações que metaboliza 
uma molécula de glicose a duas moléculas de 
piruvato, com um balanço concomitante de 2 
moléculas de ATP (energética).
 
♥ A glicólise ocorre no citossol, em eucarionte e 
procariontes. 
AMILASE SALIVAR, 
PANCREÁTICA E MALTASE
SACARASE
AMILASE PANCREÁTICA, 
CELULASE (não disponível)
1 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Bioquímica II 
Metabolismo Glicídico parte I
A glicose no sangue vai sofrer a primeira via, a 
via glicolítica, onde a glicose vai ser 
tração de energia na forma de 
Porém, quando há excesso de glicose, ela será 
armazenada sob a forma de glicogênio, em uma 
glicogenogênese, que se passa 
no músculo e no fígado. A queima deste glicogênio 
glicogenólise, que quando é hepática, 
tem a finalidade de manter a glicemia. Já no 
músculo, temos a finalidade de reserva energética 
para a contração muscular. 
A glicose pode seguir uma outra via, que apesar 
de ser oxidativa, não tem finalidade energética, e 
de NADPH e de ribose 5-P, que são 
intermediários para a formação de produtos no 
nosso organismo. Trata-se da via das pentoses 
A glicose também pode seguir uma outra via, a via 
, com a finalidade de síntese de 
uma substância importante para o processo de 
detoxicação, tanto de medicamentos substâncias 
tóxicas ou até substâncias endógenas como a 
Por último, a glicose também pode ser produzida 
a partir de substâncias não glicídicas, através de 
uma triagem não glicídica de moléculas de lactato, 
glicerol e alguns aminoácidos. Trata-se da 
VIA GLICOLÍTICA 
Glicólise é o conjunto de reações que metaboliza 
uma molécula de glicose a duas moléculas de 
piruvato, com um balanço concomitante de 2 
nergética). 
A glicólise ocorre no citossol, em eucarionte e 
2 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Bioquímica II 
♥ Trata-se de um processo anaeróbico (não requer 
oxigênio) por ser um processo que existe antes da 
produção de oxigênio na natureza. 
 
♥ O processo final é a produção de 2 molécula de 
piruvato. 
 
♥ O processo aeróbico requer mitocôndria e oxigênio. 
É quando a enzima piruvato desidrogenase 
transforma o piruvato em acetil coenzima A. 
 
Entrada de glicose na célula 
♥ Tem duas formas de internalização da glicose: 
transporte ativo secundário ou difusão facilitada 
glut. 
 
♥ Transporte ativo secundário: processo de 
transporte de glicose contra o gradiente, 
aproveitando a energia do transporte de sódio a 
favor do gradiente ocorrendo no intestino, plexo 
coróide e rim. A glicose retorna para a célula junto 
com o sódio, contra o gradiente de concentração. 
Uma molécula sai de um meio que é menos 
concentrada e vai para onde é mais concentrada, 
contra o gradiente de concentração, mas faz isso 
com a ação energética do ATP. Então o transporte 
ativo primário gera o gradiente energético que faz 
com que, ao mesmo tempo que aquela molécula 
foi para fora contra o gradiente, ela retorne por 
outro transportador utilizando a mesma energia 
desse processo citado, a favor do gradiente, 
levando outra molécula contra o gradiente de 
concentração, usando essa energia secundária 
 
♥ Difusão facilitada glut: 2 conformações- antes e 
depois da ligação à glicose. A glut recebe a 
glicose, muda de conformação e a entrega dentro 
da célula, a favor do gradiente de concentração. 
 
Visão geral da via glicolítica 
♥ Primeira etapa: compreende da glicose pura até 
frutose 1,6. Também chamada de etapa de 
investimento, onde se sensibiliza os componentes 
através do gasto de energia, para posteriormente 
produzir mais energia. Nessa fase transforma-se 
glicose em frutose 1,6 biofosfato. 
 
♥ Segunda etapa: chamada de etapa de divisão, 
quando a molécula de 6 carbonos (frutose 1,6) 
forma duas moléculas de 3 carbonos (gliceraldeído 
e dihidroxicetona). Clivagem da frutose 1,6 
biofosfato em 2 fragmentos de 3 carbonos. 
 
♥ Terceira etapa: também chamada de etapa de 
recuperação, quando as moléculas de 3 carbonos 
passam pelas reações finais até formar em 
piruvato. Nessa fase já se tem a recuperação de 
ATP pela produção de energia. Produção de ATP 
pela oxidação do piruvato 
 
Primeiro estágio 
♥ Função: aprisionar o substrato na célula e formar 
um composto que possa ser prontamente clivado 
em 2 unidades fosforiladas com 3 carbonos. 
 
♥ Primeira reação: fosforilação de glicose pura pela 
glico/ hexocinase. 
→ Transferência de um fosfato do ATP para 
a glicose no carbono 6. 
→ A glicose fosforilada não pode ser 
difundida pela membrana devido às 
cargas negativas. 
→ Essa adição desestabiliza a glicose para 
ser depois catalisada. 
→ Hexoquinase e glicoquinase são 
isoenzimas, que são enzimas que 
catalisam a mesma reação química, mas 
com diferenças em seus planos catalíticos 
e arquitetônicos. 
 
♥ Diferenças entre a glico e hexocinase: 
→ Isoenzimas são enzimas que possuem o 
mesmo plano arquitetônico e catalítico, 
mas que se diferenciam na sua regulação. 
→ A glicocinase (ou hexocinased ou tipo 4) 
hepática fosforila a glicose quando ela 
3 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Bioquímica II 
está em altas concentrações, pois sua 
afinidade é 50 vezes menor, e não é inibida 
pela glicose 6p. Sua função é fornecer a 
glicose para a síntese de glicogênio e 
formação de ácidos graxos, além de 
minimizar a hiperglicemia no período 
absortivo. 
 
Segunda reação:isomerização da glicose 6p a frutose 6p 
♥ Essa reação permite a transformação de uma 
aldose em uma Cetose. 
 
♥ Esta reação marca a abertura da molécula de 
glicose para ocorrer sua transformação em frutose 
6p. 
 
♥ Reação reversível 
 
♥ Investimos e gastamos dois ATPs. Agora vamos 
pegar a frutose, uma molécula de 6 carbonos, e 
quebrar em duas molécula de 3 carbonos. Então a 
gente abre a fórmula de Fisher e parte no meio. 
Então, nessa reação 4, nós vamos pegar uma 
molécula com 6 carbonos e quebrar em duas com 3 
carbonos. A partir de agora, teremos o 
gliceraldeídogliceraldeídogliceraldeídogliceraldeído----3333----fosfatofosfatofosfatofosfato, uma ose com 3 carbonos, e 
vamos ter didididi----hidroxiacetona fosfatohidroxiacetona fosfatohidroxiacetona fosfatohidroxiacetona fosfato que também é 
uma ose com 3 carbonos. Uma aldose e uma cetose. 
 
♥ Então, a primeira fase gerou uma molécula com 6, 
que é a frutose 1,6, quebrei em duas de 3. Agora, 
porque é Frutose BisFosfato e não Difosfato? 
Quando a palavra é di significa fosfato no meio 
do carbono já quando é bi ou bis é porque os 
fosfatos estão em carbonos diferentes(Ex: no 
carbono 1 e no carbono 6). 
 
 
 
Terceira reação: fosforilação da frutose 6p 
♥ Trata-se da segunda reação de fosforilação, onde 
a frutose 6-p se transforma em frutose 1,6 
bisfostato (denominação bis se refere à presença de 
2p em carbonos diferentes). 
 
♥ Essa fosforilação ocorre às custas da hidrólise de 
1 atp. 
 
♥ A enzima que catalisa o processo é a 
fosfofrutocinase ou PFK1. É a enzima mais 
importante do processo. É a enzima que regula a 
velocidade da via. 
 
♥ A segunda fosforilação objetiva facilitar a lise 
das substâncias. 
 
♥ É considerada a mais importante do ciclo, a reação 
mais lenta, reguladora, a reação que catalisa a 
etapa lenta do processo: é catalisada pela enzima 
fosfofrutoquinase(PFK 1), é irreversível, gasta ATP fosfofrutoquinase(PFK 1), é irreversível, gasta ATP fosfofrutoquinase(PFK 1), é irreversível, gasta ATP fosfofrutoquinase(PFK 1), é irreversível, gasta ATP e 
também gera mais um fosfato na porção 1. Toda 
vez que lermos ‘enzima que catalisa a etapa lenta 
da reação,do processo’ já é suficiente para 
entendermos e classificarmos como a enzima mais 
importante da reação, a enzima reguladora. Ela 
que dita a velocidade da via. 
 
Quarta e quinta reação: isomerização do 3-
fosfoglicerato/ desidratração 
♥ A enzima que catalisa esta reação é uma mutase, 
que vai realizar o deslocamento intramolecular de 
um grupamento químico como um fosfato, da 
posição 3 para a posição 2. 
 
4 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Bioquímica II 
♥ Posteriormente vai ocorrer uma desidratação, com 
a formação do fosfoenolpiruvato (pep), o que vai 
aumentar o potencial de transferência de P. 
 
Sexta reação- formação do piruvato (síntese de ATP) 
♥ Nesta reação o PEP se transforma em piruvato, e 
ocorre outra fosforilação a nível de substrato com 
formação do ATP. O piruvato formado é o enólico 
que depois se transforma em cetônico e vai para o 
ciclo de Krebs. 
 
♥ A escolha do fosfato da molécula para ser 
quebrado se dá por uma questão de instabilidade, 
e via glicolítica faz uma desestabilização 
progressiva. 
 
♥ A última reação, uma das mais importantes, 
irreversível, e que gera os últimos ATPs do saldo. 
Nós temos o fosfato, tem a piruvato cinase,o ADP, 
o magnésio e ,por fim, há a liberação do 7,3 kcal 
com 2 ATPs de saldo. Então, nós gastamos 2 e 
produzimos 4 logo o saldo é 2. O nome dessa 
produção de ATP é fosforilação a nível de fosforilação a nível de fosforilação a nível de fosforilação a nível de 
substrato. substrato. substrato. substrato. 
 
Estequiometria da via glicolítica 
♥ A via glicolítica possui uma fase de investimento e 
outra de síntese de ATP. 
 
♥ A partir de uma molécula de glicose (depende do 
shuttles- transporta o elétrons do nadh do citosol 
para o nadh da mitocôndria) 
 
 
 
 
 
 
 
Shuttles ou lançadeiras 
♥ Trata-se de sistemas de transporte da membrana 
mitocondrial interna que é impermeável a certos 
substratos, como o NADH+ H+, por exemplo. 
 
♥ Distinguimos 2 tipos especiais de lançadeiras: o 
sistema malato aspartato (fígado) e o sistema 
glicerol-fosfato (músculo e cérebro) 
 
♥ Lançadeira malato-aspartato: regeneração 
citossólica do OAA. 
 
♥ Lançadeira glicerol-fosfato: nesse caso o 
glicerdaldeído 3p vai produzir o NADH + H+ e 
depois este é transferido à diidroxiacetona que vai 
ser reduzida a glicero 3p que transferem os 
equivalentes reduzidos ao FAD. 
→ Logo, quando o shuttle utilizado em 
questão for o fadh2, a via glicolítica terá 
saldo menor, pois cada FAD gerará 1,5 ATP. 
→ Logo, o saldo é de 5 atps. 
 
♥ O segredo é investir 2 ATPs, produzir 4 ATPs mas 
o NAD pode ou não produzir ATP? Depende. 
Depende da matriz mitocondrial e oxigênio. Então 
podemos usar o NAD para gerar ATP desde que 
haja mitocôndria e oxigênio. Vamos relembrar: se 
minha célula nãonãonãonão tiver mitocôndria e não tiver ATP, 
pra que vai servir o NAD? Para transformar 
piruvato em lactato. piruvato em lactato. piruvato em lactato. piruvato em lactato. Então o NAD será utilizado 
para reduzir o piruvato em lactato. Então qual é a 
função do NADH+H+ gerado na glicólise 
anaeróbica?Ele é usado para reduzir o piruvato e 
formar lactato. Qual é a função do NADH+H+ 
com mitocôndria e oxigênio? Virar ATP (Questões 
de prova!) Entretanto há um probleminha. A 
membrana mitocondrial interna é impermeável ao 
NAD. E agora? Como faz pra passar o NAD? 
Shuttles. Shuttles. Shuttles. Shuttles. Shuttle é um transportador , uma 
lançadeira. O shuttle pega o NAD, que foi reduzido 
no citosol, entrega esse NAD para um 
transportador e ele joga dentro da membrana e 
pega o elétron e depois refaz o NAD lá dentro. Não 
é o NAD que passa e sim o elétron. Existem dois 
tipos de shuttles: o malato aspartato, que se 
encontra no fígado, e o glicerol-fosfato, que está 
no músculo e no cérebro. Então, depende muito do 
shuttle. O shuttle malato aspartato, no fígado, 
utiliza o sistema: O NADH é entregue ao 
INVESTIMENTO: 2 ATPs 
PRODUÇÃO: 4 ATPs/ 5 ATPs dos 2 NADH+H+ 
SALDO (Com mitocôndrias): 7 ATPs 
 
oxaloacetato(oriundo da matriz), o oxaloacetato 
vira malato, o malato entra pelo shuttle e shuttle 
põe o malato lá dentro que entrega o elétron pro 
NAD da mitocôndria e esse NAD tem elétron que 
veio do citosol. Então 2 NADs são iguais a 5 ATPs 
na cadeia. 
 
♥ Entretanto, existe um outro shuttle, o glicerol
fosfato.Ele pega o NADH e entrega pra 
dihidroxiacetona que se transforma em glicerol 
fosfato. Só que a proteína não passa tudo, ela é 
meio periférica, o elétron não consegue pas
todo e somente o FAD consegue pegar. Então, 2 
NADs só consegue formar 2 FADs. Logo, o saldo 
usando o shuttle glicerol-fosfato é 3( 2 x 1,5). 
 
DESTINO DO PIRUVATO 
♥ O piruvato possui 4 destinos 
fermentação lática, fermentação alcoólica e 
oxidação em gás carbônico e água, em aerobiose, 
além da reação anaplerótica de produção de OAA.
 
♥ Fermentação lática: O piruvato em anaerobiose por 
meio do NADH é transformado em lactato. Feito em 
células com poucas ou nenhuma mitocôndria. Em 
músculos esqueléticos em exercícios físicos 
intensos. piruvato--------> lactato 
 
♥ A Fermentação Alcoólica e a Oxidação em CO2 e 
Água, (fungo, bactéria) piruvato--------
 
♥ Em Aerobiose(Catalisada pela enzima complexa, 
Complexo Desidrogenase, localizada na 
mitocôndria, irreversível, e gera uma 
descarboxilação oxidativa, que gera NAD). O 
piruvato vai gerar Acetil-coA em aerobiose e com 
mitocôndria.Piruvato----->Acetil-coA
 
♥ A da reação anaplerótica de produção de 
Oxaloacetato-OAA (repondo intermediários no 
Ciclo de Krebs). O piruvato faz uma carboxilação e 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 
oxaloacetato(oriundo da matriz), o oxaloacetato 
vira malato, o malato entra pelo shuttle e shuttle 
põe o malato lá dentro que entrega o elétron pro 
NAD da mitocôndria e esse NAD tem elétron que 
ão iguais a 5 ATPs 
Entretanto, existe um outro shuttle, o glicerol-
fosfato.Ele pega o NADH e entrega pra 
dihidroxiacetona que se transforma em glicerol 
fosfato. Só que a proteína não passa tudo, ela é 
meio periférica, o elétron não consegue passar 
todo e somente o FAD consegue pegar. Então, 2 
NADs só consegue formar 2 FADs. Logo, o saldo 
fosfato é 3( 2 x 1,5). 
 
 principais: a 
fermentação lática, fermentação alcoólica e 
idação em gás carbônico e água, em aerobiose, 
além da reação anaplerótica de produção de OAA. 
Fermentação lática: O piruvato em anaerobiose por 
meio do NADH é transformado em lactato. Feito em 
células com poucas ou nenhuma mitocôndria. Em 
ticos em exercícios físicos 
e a Oxidação em CO2 e 
--------> etanol 
Em Aerobiose(Catalisada pela enzima complexa, 
Complexo Desidrogenase, localizada na 
a, irreversível, e gera uma 
descarboxilação oxidativa, que gera NAD). O 
coA em aerobiose e com 
coA 
A da reação anaplerótica de produção de 
OAA (repondo intermediários no 
Krebs). O piruvato faz uma carboxilação e 
faz o OAA que é um intermediário no CK. Piruvato
--------> OAA. 
 
♥ Complexo piruvato desidrogenase: complexo 
multienzimático, de grande peso molecular, 
localizado na matriz mitocondrial, possuindo 3 
enzimas do complexo e 5 coenzimas, como a 
tiamina, ácido lipóico, FAD, CoA e NAD.
 
 
 
REGULAÇÃO DA VIA GLICOLÍTICA
 
 
Regulação da glicólise possui 2 propósitos
♥ Produzir ATP, gerado pela glicólise
 
♥ Provisão de blocos de construção par as reações 
de síntese, como a síntese de ácidos graxos.
 
Regulação da glicólise possui 
♥ Alosteria reversível (milisegundos): sítio alostérico 
no qual se mexe através de efetores positivos ou 
negativos influenciando a ligação da enzima com 
o substrato. 
 
♥ Modificação covalente (segundos): fosforila a 
enzima ativando-a ou desfosforila, desativando.
 
♥ Indução/ repressão enzimática (horas) 
5 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Bioquímica II 
faz o OAA que é um intermediário no CK. Piruvato-
Complexo piruvato desidrogenase: complexo 
multienzimático, de grande peso molecular, 
localizado na matriz mitocondrial, possuindo 3 
xo e 5 coenzimas, como a 
tiamina, ácido lipóico, FAD, CoA e NAD. 
 
 
REGULAÇÃO DA VIA GLICOLÍTICA 
Regulação da glicólise possui 2 propósitos 
Produzir ATP, gerado pela glicólise 
Provisão de blocos de construção par as reações 
ntese, como a síntese de ácidos graxos. 
Regulação da glicólise possui 3 mecanismos 
Alosteria reversível (milisegundos): sítio alostérico 
no qual se mexe através de efetores positivos ou 
negativos influenciando a ligação da enzima com 
ação covalente (segundos): fosforila a 
a ou desfosforila, desativando. 
Indução/ repressão enzimática (horas) 
6 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Bioquímica II 
Em bioquímica metabólica, as reações essencialmente 
irreversíveis são locais de controle: 
a) Hexo/ glicocinase 
b) Fosfofrutocinase 1 
c) Piruvato cinase 
 
♥ Hexocinase: enzima que não está no fígado e não 
está nas células beta de langerhans. 
→ É inibida alostericamente pela glicose-6-
fosfato, assim controla-se a quantidade 
de glicose que entra na célula 
• Intermediaria da glicogenogênese 
• Via das pentoses 
 
♥ Glicocinase: não é regulada por alosteria e sim por 
indução/ repressão. A insulina estimula por 
indução a glicocinase, enzima que guarda glicose 
no fígado. Está o fígado. 
→ A insulina é um hormônio produzido 
pelas ilhotas beta de langerhans, sendo 
secretado em resposta à hiperglicemia- 
hormônioda saciedade 
→ O glucagon é produzido pelas alfa de 
langerhans, em resosta á hipoglicemia- 
hormônio do jejum 
→ No organismo temos a relação insulina 
glucagon,como fiel de uma balança. 
 
♥ Fosfofrutocinase 1 (pfk 1): é a enzima que catalisa a 
etapa lenta da reação, é a enzima reguladora e por 
esses motivos é a mais importante. 
→ Efeito alostérico 
• Quem faz isso é o ATP. Quanto 
mais ATP, não vale a pena fabricar 
mais, assim, o ATP vem e bloqueia 
o sítio alostérico. 
 
• O AMP tem um efeito potente na 
ativação alostérica dessa enzima 
 
• O citrato vem da mitocôndria ao 
citossol paralisar a produção de 
acetil-coa pela glicólise. 
 
• Frutose 2,6 bisfosfato é o mais 
potente ativador. Ela teria uma 
relação direta com insulina e 
glucagon e indireta com o pfk1 
porque a insulina ativa a frutose 
2,6 bisfosfato, enquanto o 
glucagon inibe a produção do 
estimulador. 
 
• O glucagon quando chega no 
receptor dele, ele ativa um segundo 
mensageiro que é o AMPc. Esse 
AMPc ao caminhar pelo citossol 
estimula outra proteína, a cinase. 
Essa cinase é a grande 
fosforiladora, transferindo fosfato. 
Em paralelo, há produção da PFK2 
que pega a frutose 6 e transforma 
em glicose 2,6, a qual é a principal 
ativadora alostérica da PFK1. A 
proteína cinase a bloqueia isso por 
fosforilação com a ordem do 
glucagon, assim a pfk2 fica inativa 
quando fosforilada. Logo, o 
glucagon inibe o ativador. 
 
• Quando você tem insulina o 
contrário acontece. A insulina ativa 
outras enzimas e elas inativam a 
proteína cinase a, assim você ativa 
as fosforilases e consegue 
desfosforilar, elas retiram o 
fosfato da PFK 2 e essa fica ativa 
qunado desfosforilase. Assim, a 
PFK2 produz o principal ativador da 
via, a frutose 2,6 fosfato. 
 
♥ Piruvato cinase: constitui-se como um controlador 
da saída da via. 
→ O glucagon estimula o AMPc. 
→ Coloca-se fosfato na enzima que fica 
inativa, ao retirar ela fica ativa. 
 
GLICONEOGÊNESE OU NEOGLICOGÊNESE 
♥ Definição: trata-se da síntese de glicose a partir de 
substratos não glicídicos, como o glicerol, lactato 
piruvato e alguns aminoácidos. Via de reciclagem, 
transforma tudo em glicose 
 
♥ Observações importantes: 
→ A gliconeogênese não é uma via reversa 
com a glicólise 
 
→ Essa via é disparada de 10 a 18h sem ingesta 
de glicídios. 
 
→ Dos tecidos que a realizam, temos 
fígado, rins, Cérbero, me, mc.
 
Figura 1 TAG= triacilglicerois
 
Visão geral 
♥ O lactato para piruvato é uma reação reversível, 
usando NAD+. O piruvato pode subir e ir direto 
para a glicose ou tem impedimento da reação da 
piruvato cinase que é irreversível? TEM 
IMPEDIMENTO. O piruvato entra na mitocôndria, 
passa por uma reação com a piruvato carboxilasepiruvato carboxilasepiruvato carboxilasepiruvato carboxilase
e vira oxaloacetato. O piruvato vem na via 
anabólica do CK, o oxaloacetato usando NADH 
vira malato. O malato sai da mitocôndria por ser 
permeavel e por uma reação de oxidação forma 
oxaloacetato e depois há um gasto de gtp e vira 
fosfoenolpiruvatofosfoenolpiruvatofosfoenolpiruvatofosfoenolpiruvato carboxiquinasecarboxiquinasecarboxiquinasecarboxiquinase. 
 
♥ A fosfofrutocinase é muito irreversível.
 
♥ Essa via possui enzimas substitutas das enzimas 
que são irreversíveis na via glicolítica, essa 
enzima é chamada por exemplo de frutose 1,6 
bisfosfatase, sendo substituta da pfk
 
♥ Quando estamos em jejum, estamos com pouca 
energia e por isso começamos a queimar os 
triglicerídeos (ácidos graxos que são gorduras). A 
beta oxidação que é a queima/ hidról
gordura gera muita energia que vai ser colocada 
para a gliconeogênese. 
 
♥ Alanina vira piruvato 
LACTATO PIRUVATO
GLICEROL
HIDRÓLISE 
DOS TAG
AMINOÁCIDOS
DIETA/ 
PROTEÓLISE
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 
Essa via é disparada de 10 a 18h sem ingesta 
Dos tecidos que a realizam, temos 
érbero, me, mc. 
 
riacilglicerois 
O lactato para piruvato é uma reação reversível, 
usando NAD+. O piruvato pode subir e ir direto 
para a glicose ou tem impedimentoda reação da 
eversível? TEM 
IMPEDIMENTO. O piruvato entra na mitocôndria, 
piruvato carboxilasepiruvato carboxilasepiruvato carboxilasepiruvato carboxilase, 
e vira oxaloacetato. O piruvato vem na via 
anabólica do CK, o oxaloacetato usando NADH 
vira malato. O malato sai da mitocôndria por ser 
e por uma reação de oxidação forma 
e depois há um gasto de gtp e vira 
A fosfofrutocinase é muito irreversível. 
Essa via possui enzimas substitutas das enzimas 
que são irreversíveis na via glicolítica, essa 
enzima é chamada por exemplo de frutose 1,6 
bisfosfatase, sendo substituta da pfk 
Quando estamos em jejum, estamos com pouca 
energia e por isso começamos a queimar os 
triglicerídeos (ácidos graxos que são gorduras). A 
beta oxidação que é a queima/ hidrólise de 
gera muita energia que vai ser colocada 
Aspartato vira oxaloacetato
Phenyl alanina vira fumarato
Glutamato vira alfa-cetoglutarato
 
Reações específicas da gliconeogênese
♥ Carboxilação do piruvato
→ Esta reação é uma carboxilação do 
piruvato em OAA, que posteriormente vai 
seguir a via anbólica do CK,virar malato 
(que vai ser lançado pelo shuttle) e depois 
vai ser descaarboxilado no citossol,onde 
virará PEP. 
→ A alanina quando entra na via entram 2 
moléculas 
→ O ATP usado vem da oxidação dos ácidos 
graxos. 
 
♥ Desfosforilação da frutose 1,6 bisfosfato
→ Esta reação é um importante sítio 
regulador 
→ A regulação ocorre por níveis energéticos 
dentro da célula.
 
♥ Formação da glicose pura:
→ A glicose 6 fosfatase
onde a glicose 6 p chegará, gerando dois 
produtos: a glicose pura e o fosfato. A 
glicose pura vai posteriormente à corrente 
sanguínea e vai aumentar a glicemia.
enzima glicose 6 fosfatase vai retirar o 
fosfato da glicose.
 
Ciclo de cori 
♥ O tecido muscular queima a glicose e à medida que 
o faz, em condições em que o consumo de O2 é 
menor do que o gasto energético, teremos 
fermentação lática, elogo à medida que o lactato é 
produzido ele ganha a corrente sanguínea e vai ao 
fígado, onde pela gliconeogênese se transforma em 
glicose. 
 
♥ A todo o momento você está fazendo utilização de 
glicose nos tecidos extra
podem utilizar a glicose, podem regenerar uma 
parte em lactato por fermentação e outra parte 
pode gerar aminoácid
PIRUVATO
HIDRÓLISE 
DOS TAG
DIETA/ 
PROTEÓLISE
7 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Bioquímica II 
oxaloacetato 
fumarato 
cetoglutarato 
Reações específicas da gliconeogênese 
Carboxilação do piruvato 
sta reação é uma carboxilação do 
piruvato em OAA, que posteriormente vai 
seguir a via anbólica do CK,virar malato 
(que vai ser lançado pelo shuttle) e depois 
vai ser descaarboxilado no citossol,onde 
A alanina quando entra na via entram 2 
O ATP usado vem da oxidação dos ácidos 
Desfosforilação da frutose 1,6 bisfosfato 
Esta reação é um importante sítio 
A regulação ocorre por níveis energéticos 
dentro da célula. 
Formação da glicose pura: 
A glicose 6 fosfatase está no retículo liso, 
onde a glicose 6 p chegará, gerando dois 
produtos: a glicose pura e o fosfato. A 
glicose pura vai posteriormente à corrente 
sanguínea e vai aumentar a glicemia. Essa 
enzima glicose 6 fosfatase vai retirar o 
fosfato da glicose. 
O tecido muscular queima a glicose e à medida que 
o faz, em condições em que o consumo de O2 é 
menor do que o gasto energético, teremos 
fermentação lática, elogo à medida que o lactato é 
produzido ele ganha a corrente sanguínea e vai ao 
gliconeogênese se transforma em 
A todo o momento você está fazendo utilização de 
glicose nos tecidos extra-hepáticos e esses tecidos 
podem utilizar a glicose, podem regenerar uma 
parte em lactato por fermentação e outra parte 
pode gerar aminoácidos 
8 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Bioquímica II 
♥ Você se alimentou e a glicose vai através do 
sangue para o músculo. No músculo, ela chega, 
vira glicose 6 fosfato e vira piruvato. Parte desse 
piruvato pode virar lactato pela fermentação que 
o músculo faz, mas também pode pegar uma parte 
da glicose e reservar na forma de glicogênio 
(glicogenogênese) para reserva de contração 
muscular. O lactato formado pela fermentação cai 
na corrente sanguínea e vai para o fígado, lá o 
fígado faz gliconeogênese, transformando lactato 
em piruvato e depois em glicose. 
Entretanto, esse piruvato que não foi ao fígado 
pode fazer um troca troca de aminas se 
transformando em alanina. Logo, uma das formas 
de eliminar produtos nitrogenados pelo músculo é 
pelo ciclo da glicose-alanina. 
 
Modelo de questões de Prova:Modelo de questões de Prova:Modelo de questões de Prova:Modelo de questões de Prova: 
 
● Logo, qual é o saldo em anaerobiose(sem O²) 
da via glicolítica? 2 ATPs. O NAD aqui vai 
servir ‘pra nada’. Ele vai transformar piruvato 
em lactato. 
 
● Qual é o saldo global (contando com a cadeia 
respiratória) de ATP de uma célula hepática em 
aerobiose? 4 + 5( porque sao dois NADs do 
shuttle ‘grande’ malato aspartato)=9 
.Entretanto, foi investido 2. Logo, 9-2=7. Logo, o 
saldo total será 7. 
 
● Qual é o saldo global de uma célula muscular 
em aerobiose? (*O shuttle é o glicerol-fosfato). 
Nós temos 2 FADs. 4+(2 x 1,5)= 7. Foi investido 2. 
Logo, 7-2=5. O saldo total será 5. 
 
● Qual é o saldo global de uma célula em 
aerobiose? 
a)5 
b)2 
c)7 
d)Depende do Shuttle. 
Resposta: D. Depende do Shuttle.

Outros materiais