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Exames de imagem odontológicos Administração de fármacos Consultar o obstetra da paciente, se a cirurgia não puder ser adiada Evitar radiografias odontológicas, a menos que sejam necessárias informações sobre as raízes do dente ou do osso para um tratamento dentário eficaz. Se radiografias tiverem que ser realizadas, usar proteção de chumbo apropriada Evitar o uso de medicações com potencial teratogênico. Usar anestésicos locais, quando a anestesia for necessária Para a anestesia local utilizar lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000 A utilização de AINEs, como salicilatos e ibuprofeno, não deve ser feita durante a gravidez, especialmente ao fim do terceiro trimestre Usar, pelo menos, 50% de oxigênio, se a sedação com óxido nitroso for utilizada, mas evitar durante o primeiro trimestre Evitar manter a paciente em posição supina por longos períodos para evitar a compressão da veia cava Permitir que a paciente vá ao banheiro, sempre que for necessário Utilizar um protocolo de redução de ansiedade Verificar os sinais vitais da paciente, com atenção particular a qualquer elevação na pressão sanguínea (um possível sinal de pré-eclâmpsia). Evitar a posição supina, principalmente no terceiro trimestre, uma vez que o conteúdo uterino pode causar compressão na veia cava inferior, comprometendo o retorno venoso ao coração e o débito cardíaco A preocupação primária, quando se trata de fornecer tratamento para uma paciente grávida, é a prevenção de danos genéticos ao feto. As duas áreas do tratamento cirúrgico bucal com potencial para criar danos fetais são: 1. 2. Como é praticamente impossível realizar um procedimento cirúrgico bucal com sucesso sem o uso de radiografias ou medicamentos; uma opção é adiar qualquer cirurgia bucal eletiva até depois do parto para evitar riscos ao feto. No entanto, se o procedimento durante a gravidez não puder ser adiado, devem ser realizados esforços para diminuir a exposição fetal aos fatores teratogênicos. Para isso, o protocolo usado durante o manejo de pacientes grávidas é: A T E N D I M E N T O O D O N T O L Ó G I C O D E P A C I E N T E S D U R A N T E E A P Ó S A G R A V I D E Z R E F E R Ê N C I A : H U P P , J A M E S R . , E L L I S I I I , E D W A R D , T U C K E R , M Y R O N R . C I R U R G I A O R A L E M A X I L O F A C I A L C O N T E M P O R Â N E A . G R U P O G E N , 2 0 2 1 D U R A N T E A G R A V I D E Z Efeitos clínicos potencialmente perigosos em lactentes Ampicilina Ácido acetilsalicílico Atropina Tetraciclina Penicilina Diazepam Corticosteroides Hidrato de cloral Considerações especiais devem ser feitas enquanto se fornece tratamento cirúrgico bucal a uma paciente no período pós-parto em que ela esteja amamentando. Convém evitar substâncias conhecidas por entrar na composição do leite materno e que possam ser perigosas para os lactentes. Em geral, todas as substâncias comumente utilizadas nos tratamentos cirúrgicos bucais são seguras quando usadas em doses moderadas. Corticosteroides, aminoglicosídeos e tetraciclinas são exceções e, por isso, não devem ser utilizados. Na dúvida consulte o pediatra. Abaixo uma lista com alguns medicamentos que devem ser evitados durante o período de amamentação: A T E N D I M E N T O O D O N T O L Ó G I C O D E P A C I E N T E S D U R A N T E E A P Ó S A G R A V I D E Z R E F E R Ê N C I A : H U P P , J A M E S R . , E L L I S I I I , E D W A R D , T U C K E R , M Y R O N R . C I R U R G I A O R A L E M A X I L O F A C I A L C O N T E M P O R Â N E A . G R U P O G E N , 2 0 2 1 A P Ó S A G R A V I D E Z
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