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Psicologia Hospitalar e Saúde

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Psicologia da Saúde e Hospitalar 
Revisão A1 2021.1 
 
1. O que você entende por saúde? Quem é responsável por ela? 
R: uma pessoa que vive bem, tem um corpo saudável, que não tem nenhuma doença 
(que não seja terminal, ou seja, que tem a morte decreta), que se alimenta bem, faz 
exercícios diariamente e entre outros. Pessoas mesmo que são responsáveis pela 
saúde. 
2. A saúde sempre foi igual ao longo da história? 
R: Não, desde da antiguidade já havia estudado sobre a saúde, teóricos estudavam os 
princípios da saúde e foram e suas teorias e seus estudos foram um ponta pé inicial 
para os estudos e ao decorrer do tempo a evolução da saúde teve um marco grande 
na história, onde teve: microscópio, saneamento básico, higiene entre outras, matéria 
que hoje são estudas, como por exemplo: a medicina. 
3. O que é o modelo biomédico? O que é o modelo biopsicossocial? 
R: Modelo biomédico: ausência de doença, causalidade de doença exterior do corpo, 
identidade puramente biológica, mecânica do homem (tratamento por partes), 
exclusão de variáveis psicológicas, sociais e comportamentais, indivíduos sem 
responsabilidades sobre a doença, mudar o estado físico, responsabilidade de 
tratamento (classe média), dualismo mente x corpo e reducionista. 
Biopsicossocial: processo de bem-estar físico, mental, social, psicológico, processo 
saúde-doença, caráter biopsicossocial, integração mente – corpo, 
interdisciplinaridade, visão: sistemática/integral/global/holística, individuo ativo e 
corresponsável, prevenção da saúde e promoção da saúde, considera os 
determinantes de saúde. 
4. Como era a saúde no Brasil antes do SUS? O que foi a chamada Reforma 
Sanitária? 
R: A saúde pública do Brasil era comandada por Inamps (Instituto Nacional de 
Assistência Médica e Previdência Social) foi criado em 1977, era atendidos por 
população que trabalhava, tinha carteira assinada e contribuía para a previdência 
social, as pessoas que não trabalhava não tinha acesso a saúde, com isso, foi criado o 
SUS que existe até hoje para atender a população inteira. 
A reforma Sanitária deu início em 1970, na luta contra a ditadura, tinha relação com 
as mudanças e transformação necessária na área da saúde, não era somente o 
sistema, mas no setor da saúde, em busca de melhorar a saúde da população. 
Profissionais e o grupos de médicos e ficaram preocupados com a saúde pública e 
nisso desenvolveram teses e discursões públicas, com esse início teve um marco 
institucional a 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986. Isso resultou 
uma Lei, CF/88 e a criação dos SUS. 
5. O que é o SUS? Quando foi criado? Qual a lei que o regulamenta? 
R: É conjunto sigla significa Sistema Único de Saúde, termos conceituais ao formato e 
aos processos jurídicos-institucionais e administrativos compatíveis com a 
universalização do direito à saúde e em termo pragmáticos à rede de instituições - 
serviços e ações - responsável para garantir do acesso aos cuidados e atenção à saúde. 
Espalham positivamente crítica à organização pretérita da assistência médico-hospitalar 
brasileira. 
Foi criado em 1988 pela CF, que determina que é dever do Estado para garantir saúde a 
toda a população brasileira. Regulamenta pela Lei Orgânica da Saúde de 1990 que foi 
aprovada no Congresso Nacional e existe até hoje. 
6. Quais os princípios do SUS? 
R: Na CF/88, art 196: 
I. universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; 
II. integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das 
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para 
cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; 
III. preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e 
moral; 
IV. igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer 
espécie; 
V. direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; 
VI. divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua 
utilização pelo usuário; 
VII. utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de 
recursos e a orientação programática; 
VIII. participação da comunidade; 
IX. descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de 
governo: 
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; 
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; 
X. integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento 
básico; 
XI. conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de 
serviços de assistência à saúde da população; 
XII. capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e 
XIII. organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para 
fins idênticos. 
 
7. Qual a importância do SUS para a história da saúde no Brasil? 
R: o SUS é descrito pelo Ministério da Saúde como “um sistema ímpar no mundo, 
que garante acesso integral, universal e igualitário à população brasileira, do simples 
atendimento ambulatorial aos transplantes de órgãos”. E antigamente os SUS era 
para aqueles que trabalhava para pagar, ou seja, os SUS era privatizado e hoje e 
totalmente gratuito e referência no mundo inteiro. 
 
8. Quais os níveis de atenção à saúde? Defina a Atenção Primária à Saúde 
(APS). 
R: primário, secundário e terciário. Eles foram adotados para organizar os 
tratamentos oferecidos pelo SUS a partir de parâmetros determinados pela 
Organização Mundial da Saúde (OMS). Sua finalidade é proteger, restaurar e manter 
a saúde dos cidadãos. 
Atenção Primária à Saúde: para prevenção e redução de risco de doenças, não há 
tratamentos complexos ou combate a doenças. Ele trata do contato inicial para 
promoção de saúde. Há realização de exames e consultas de rotina, que são 
importantes para manter uma vida saudável. Campanhas de conscientização para 
incentivar a população a tomar vacinas ou prevenir hipertensão arterial. Suma 
importância à medida que se vê o aumento significativo do desenvolvimento de 
doenças não transmissíveis, como as cardiovasculares, por exemplo, e que poderiam 
ser evitadas com cuidados primários. 
 
9. O que é a Psicologia da Saúde? Quais os desafios da Psicologia da Saúde 
no Brasil? 
R: Psicologia da Saúde: compreender como os fatores biológicos, comportamentais 
e sociais influenciam na saúde e na doença. disciplina ou o campo de especialização 
da Psicologia que aplica seus princípios, técnicas e conhecimentos científicos 
para avaliar, diagnosticar, tratar, modificar e prevenir os problemas físicos, mentais 
ou qualquer outro relevante para os processos de saúde e doença. 
A própria denominação Psicologia da Saúde já é problemática, suscitando 
discussões de como denominar uma área que aplica os princípios de Psicologia a 
problemas de saúde e doença. É recorrente a confusão de terminologias, como 
Medicina Psicossomática, com o tema em questão - Psicologia Hospitalar e com 
Psicologia Clínica. A confusão entre o que seria a área clínica, a área da saúde e 
também a Psicologia Hospitalar não é somente de ordem semântica, mas também de 
ordem estrutural, ou seja, estão em jogo os diferentes marcos teóricos ou concepções 
de base acerca do fazer psicológico e sua inserção social. Justamente dessas 
diferenças, e/ou antagonismos teórico-ideológicos, surge uma Psicologia da Saúde. 
Psicologia da Saúde dá ênfase às intervenções no âmbito social e inclui aspectos que 
vão além do trabalho no hospital, como é o caso da Psicologia Comunitária 
 
10. Como o psicólogo da Saúde pode atuar (níveis de atenção, modalidades 
de atendimento, temáticas atendidas...)? 
R: Grupos psicoterápicos com todas as faixas etárias, palestras em escolas, igrejas, 
grupos comunitários, atendimentos individuais e familiar, grupos tais como(psicoterápico, informático/psicoeducação, de apoio), humanização em saúde 
(gestão), visita domiciliar, triagem, oficina terapêuticas, encaminhamentos, 
interconsulta e trabalho em equipe. 
 
11. O que é a psicologia Hospitalar? De que modo ela se diferencia da 
Psicologia da Saúde? 
R: Psicologia Hospitalar: é um ramo da Psicologia que tem como principal objeto de 
estudo a saúde mental do paciente internado em alguma instituição de saúde, 
geralmente hospitais, seja em ambulatórios, enfermarias ou UTIs. Tratamento que já 
tem uma doença, que já tem o diagnóstico. É psicólogo da saúde, mas faz a 
prevenção da saúde. Está diretamente no hospital. 
Diferença: Diferente da psicologia da saúde, que é voltada para os três âmbitos de 
atenção (primário, secundário e terciário), a Psicologia Hospitalar se envolve 
apenas com os dois últimos (secundário e terciário), ou seja, limitando-se, 
entretanto, à instituição-hospital e, em consequência, ao trabalho de prevenção 
secundária e terciária 
 
12. Para você, quais as principais habilidades que o psicólogo hospitalar deve 
ter? Selecione três 
R: 1) atender a pacientes, familiares, comunidade, equipe e instituição, visando o 
bem-estar físico e mental do paciente; 
2) realizar avaliação e acompanhamento em diferentes níveis do tratamento para 
promover e/ou recuperar saúde física e mental do paciente; 
3) intervir quando necessário na relação do paciente com a equipe, a família, os 
demais pacientes, a doença e a hospitalização. 
 
13. Quais os benefícios do trabalho em equipe? E os desafios? Como 
transpô-los? 
R: Um problema, diversas soluções. Frequentemente, encontram-se diversos problemas 
na execução de um trabalho ou projeto. Habilidades específicas para tarefas específicas. 
Um grupo unido jamais será vencido. Aprendizagem garantida. Um melhor ambiente de 
trabalho. 
Desafios: Campo novo: necessidade de conquistar espaços; Campo novo: necessidade 
de conquistar espaços; Desvalorização do profissional; Demanda X tempo/quantidade 
de profissionais; Rotina intensa; Frustrações. Modelo biomédico hegemônico em 
nosso sistema de saúde: foco na doença. Desconsidera-se a subjetividade, contexto e 
história de vida do paciente. Modelo biopsicossocial: postura paliativa em relação ao 
modelo biomédico. Acrescenta as dimensões psicológicas e sociais de modo retórico e 
distante da prática real. Comunicação precária, fornecida de modo unilateral. 
Necessidade de humanização da relação médico-paciente: relação empática e 
participativa. Inexistente ou pouca preparação dos profissionais para visão holística e 
trabalho em equipe. Diferenças técnicas dos trabalhos especializados e a desigualdade 
de valor atribuído a esses distintos trabalhos. Desafios para a Psicologia: campo novo, 
com pouca delimitação do seu objetivo e técnicas. Resgate da subjetividade, 
Humanização em saúde e Trabalho em equipe. 
Transpô-los: através da mediação simbólica da linguagem! Portanto, a comunicação 
entre os profissionais é o denominador comum do trabalho em equipe. Investimento 
na formação dos profissionais; Incentivo à autocrítica do modelo vigente; Incentivo à 
pesquisa. 
14. Qual a diferença entre equipes de agrupamento e de integração? 
R: Equipes de agrupamento: em que ocorre a justaposição das ações e o 
agrupamento dos agentes. 
Equipes de integração: em que ocorre a articulação das ações e a interação dos 
agentes. 
 
15. Define: multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e 
transdisciplinaridade. 
R: Multidisciplinaridade: ocorra de forma independente, “cada um no seu quadro”, 
os profissionais envolvidos não necessariamente estabelecem troca entre si. Cada 
profissional emprega o seu conhecimento e considerei-a a importância de múltiplos 
pontos de vista nos tratamentos de uma doença. Importância de diversos 
conhecimentos de tratamentos para um paciente só. 
Interdisciplinaridade: possibilidade de trocas, seja de instrumentos, de técnicas ou de 
métodos. um diálogo, ou seja, os profissionais debatem suas visões sobre o tema de 
modo a chegar em um planejamento mais adequado para o paciente dentro do seu 
campo de estudo. 
Transdisciplinaridade: envolve não somente o diálogo, mas também o 
entrelaçamento de diversas áreas. Interação disciplinar que possibilita um diálogo 
entre campos do saber que, para além da disciplina em si, busca a construção do 
conhecimento que influencia diretamente o comportamento e a cognição do sujeito.

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