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CIRCUITOS NEURAIS E FUNCIONAMENTO SINÁPTICO

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CIRCUITOS NEURAIS E 
FUNCIONAMENTO SINÁPTICO – 
CARMINHA (Aula 2) 
 
• Propriedades comuns dos 
neurônios → 
✓ Os neurônios são especializadas na geração 
e propagação de sinais elétricos (potenciais de ação 
ou impulsos nervosos), são considerados sinais 
essenciais para garantir a comunicação entre 
neurônios ou neurônios e células efetoras. Rede de 
comunicação envolve células especializadas na 
transmissão de informações que dependem de um 
conjunto de sinapses (contatos funcionais- 
possibilita essa transferência de informações). 
✓ Nos vertebrados superiores as sinapses são 
quase que exclusivamente químicas, ou seja, 
necessita de um conjunto de mensageiros químicos 
(neurotransmissores). 
✓ Capacidade do neurônio de responder os 
estímulos deflagrando os sinais elétricos que são 
impulsos nervosos, é feito um processamento digital 
através das alterações nos potenciais de membrana 
→ potenciais pós-sinápticos podem ser excitatórios 
ou inibitórios. 
✓ Rede de comunicação será fundamental para 
garantir a sinalização que faz um conjunto de células 
efetoras (musculares – esqueléticas, cardíacas, lisas 
ou glandulares como de glândulas endócrinas e 
exócrinas) de diferentes tipos para que o organismo 
consiga se manter funcionando de maneira 
adequada. 
 
• Comunicação Celular no Sistema 
Nervoso 
✓ A sinalização apresenta uma via de entrada 
em que os dendritos representa a parte do neurônio 
mias especializada na captação das informações e 
responder aos estímulos. 
✓ Corpo celular → relacionado com a 
integração ou processamento. Para que um sinal 
seja direcionado para outro neurônio ou célula 
efetora, segue a transmissão via axônio. 
 
• Estrutura Neuronal 
✓ Neurônio é uma célula estrelada, apresenta 
o corpo celular (Pericário) ligado á ele tem um 
conjunto de terminações dendríticas que são 
especializadas na recepção de estímulos e na 
variação do potencial da membrana que pode 
permitir mais facilmente a deflagração do potencial 
de ação especialmente na região do cone axônico e 
o axônio se ramifica permitindo que o sinal elétrico 
seja direcionado para o conjunto de elementos pós-
sinápticos podendo ser neurônios ou células 
efetoras. 
 
 
 
• Categorias Anatômicas e 
Funcionais dos Neurônios: 
✓ Divisão de neurônios de forma funcional: 
divididos em sensitivos ou sensoriais, motores ou de 
associação. 
✓ Os neurônios sensitivos podem ser de diferentes 
tipos, classificados com base no número de polos → 
Pseudounipolares (apresenta o corpo celular e 
inicialmente um único polo que depois se bifurca): 
são encontrados nos gânglios sensitivos, 
relacionados na transmissão da informação 
somatossensorial – sensitiva; Neurônios Bipolares 
(corpo está dividido em dois polos, um polo com os 
dendritos e o outro com o axônio): são os receptores 
do olfato presentes na mucosa olfatória e conjunto 
de neurônios na retina realizando a conexão o 
fotorreceptor e a célula ganglionar. Além disso, 
encontra-se diferentes tipos de neurônios 
envolvidos no processamento de informações em 
que os interneurônios podem ser divididos em 
anaxônicos (não podem ser identificados o axônio, 
apenas o corpo celular e o conj. de dendritos 
associados) e os multipolares – são encontrados no 
cerebelo, no córtex cerebral, envolvidos em sinais de 
diferentes tipos (seja sinais sensitivos ou motores). 
✓ Os neurônios motores podem ser classificados 
em multipolares em que há o corpo celular e 
múltiplos polos, é um neurônio periférico e tem o 
axônio envolvido formando a bainha de mielina 
pelas células de Schwann que estão ao redor. 
Apresenta neurônios que podem ser classificados 
com aferentes (onde chega) e eferentes (saindo do 
SNC para que a informação chegue ao efetor, 
podendo ser motor ou sensitivo). 
 
• Gliócitos: 
 
Células da Glia são mais numerosas que os 
neurônios e são encontrada no Sistema nervoso 
periférico, que contém as células satélites- 
sustentam os corpos celulares e as células de 
Schwann – secretam fatores neurotróficos 
(crescimentos neurais) e formam bainhas de mielina 
nos axônios do SNP. Já no Sistema nervoso central 
contém os oligodendrócitos – que formam a bainha 
de mielina nos axônios do SNC, as micróglias 
(células do sistema imunitário modificadas) – age 
como células fagocitárias e os astrócitos; ambos 
tipos de células fornecem substratos para o 
produção de ATP, ajudam a formar a barreira 
hemato-cefálica, secretam fatores neurotróficos, 
captam K+, água, neurotransmissores e são fontes 
de células-tronco neurais. Por fim, tem o tipo de 
células ependimárias as quais criam barreiras entre 
compartimentos. 
 
 
 
• Potenciais Graduados e Potencial 
de Ação: 
✓ Sinais nervosos podem ser separados em 
dois blocos → potenciais de ação ou impulsos 
nervosos ou variações do potenciais de membrana 
que são respostas locais – Potenciais Graduados. 
✓ Impulso nervoso é um sinal considerado 
auto-regenerativo porque a cada ponto da 
membrana é deflagrado um novo potencial de ação 
que envolve uma ativação de um mecanismo de 
retroalimentação positiva dos canais de sódio 
[ocorre entrada de sódio – polaridade da membrana 
ocorre uma diminuição da polaridade, ou seja, 
despolarização podendo gerar uma inversão da 
polaridade em que antes era eletronegativa na face 
interna ultrapassa o zero → Fenômeno “Tudo ou 
Nada”: depois que alcança um nível crítico da zona 
de disparo onde todos os sinais de sódio são 
ativados gerando uma amplitude máxima – não 
sofrendo somação - dessa variação do potencial, em 
que a resposta vai acontecer e permitir a 
comunicação de informações e caso seja abaixo do 
nível crítico irá desaparecer e para que ocorra deve 
apresentar um estímulo de intensidade mínima = 
limiar e enquanto o potencial está acontecendo a 
região da membrana entra no estágio de 
refratariedade (em que ela perde a capacidade de 
1 neurônio para 10 a 50 gliócitos 
gerar um novo sinal até que as condições mínimas 
de excitabilidade sejam recuperadas)] depois 
ativação dos canais de potássio. 
✓ No potencial graduado tem-se uma variação 
do potencial de membrana abaixo do limiar, ou seja 
a amplitude depende da intensidade do estímulo. 
Podendo ser iniciada por um estímulo químico, 
elétrico, mecânico enquanto o potencial de ação é 
deflagrado pela variação do potencial de membrana. 
Outra diferença, é que pode ocorrer 
somação temporal ou espacial→ em que se houver 
dois estímulos pode somar a resposta do 1º com o 
2º; se aplicar dois estímulos ao mesmo tempo em 
áreas próximas da membrana pode somar a 
variação. Pode ser, despolarizante ou 
hiperpolarizante como as sinapses. 
 
• Potencial de Ação da Célula 
Nervosa: 
 
 
✓ Galvanômetro: mede a voltagem. 
✓ Osciloscópio: registra a oscilação. 
✓ Neurônio apresenta 3 fases: de 
despolarização, repolarização e pós-
hiperpolarização. 
 
• Sinapse Química: 
 
✓ Em um neurônio quando o potencial de 
ação vai se propagando ao longo do axônio vai 
chegando na terminação axônica, já que a maioria 
das sinapses vão ser ácido dendríticas, somáticas ou 
ácido axônicas em que ocorre a despolarização do 
terminal axônio vai ocorrer a ativação dos canais de 
cálcio com voltagem independente iniciando o 
processo de exocitose do neurotransmissor (Estava 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
1. Potencial de membrana em repouso. 
2. Estímulo elétrico despolarizante, provocando uma resposta 
graduada que vai variar até o limiar. 
3. Membrana despolariza até o limiar. Os canais de Na+ 
controlados por voltagem se abrem rapidamente aumentando 
a condutância ao sódio já que mais canais vão sendo ativados 
e o Na+ entra na célula, porém por eles apresentarem duas 
comportas de ativação e inativação o mesmo fator que causa a 
abertura ele também vai produzir a mudança na comporta de 
inativação que se muda mais lentamente. Os canais de K+ 
controlados por voltagem começam a se abrir lentamente. 
4. A entrada rápida e Na+ despolariza a célula. 
5. Os canais de Na+ se fecham (esse tempo entre a aberturae 
fechamento é de em média milésimos de segundos) e os canais de 
K+ progressivamente são ativados, mais lentos se abrem. 
Atingindo o pico do potencial de ação e com isso na medida que 
vão desativando os canais de Na+ não apresenta outros para serem 
ativados, entra-se no período refratário absoluto e essa 
refratariedade só vai ser removida na medida em que os canais de 
Na+ vão passando do estado inativado para o estado deles de 
repouso → voltar a fechar a comporta de ativação e abrir de 
inativação; acontecendo na medida que acontece a repolarização. 
6. O K+ se move da célula para o líquido extracelular. 
7. Os canais de K+ continuam abertos (demora para fechar) e 
mais K+ deixa a célula, hiperpolarizando-a → saindo um pouco 
mais que o necessário para retornar o valor do potencial de repouso 
(-65 a -70mV) e por isso o potencial fica mais negativo do que antes 
de iniciar a polarização. 
8. Os canais de K+ controlados por voltagem independentes 
se fecham e menos K+ sai da célula, a região da membrana vai 
voltando ao potencial de membrana de repouso. 
9. Atividade da bomba de sódio e potássio e dos canais de 
vazamento que vão fazendo esse pot. de membrana voltar ao valor 
→ A célula retorna à sua permeabilidade iônica de repouso e 
ao potencial da membrana em repouso. 
 
armazenado em vesículas e vai ser liberados na 
fenda sináptica e se difundem para se ligar aos 
receptores que estão na membrana da célula pós- 
sináptica → pode ser outro neurônio ou pode ser 
uma célula efetora). A interação dos 
neurotransmissores é que irá ativar uma variação o 
potencial de ação de memb. de repouso na 
membrana da célula pós-sináptica de maneira a 
garantir que ocorra ou um potencial pós-sináptico 
excitatório ou um potencial pós-sináptico inibitório; 
De acordo com isso ou não pode-se ter a 
deflagração do potencial de ação da membrana 
dessa célula pós-sináptica (Sinapse Química: a 
transmissão é unidirecional, indo do elemento pré-
sináptico para o elemento pós-sináptico e como há 
necessidade dessa liberação o neurotransmissor e 
da interação com receptores que são de diferentes 
tipos e que vão levar essa mudança no potencial de 
membrana da célula pós-sináptica → período de 
latência entre a despolarização do terminal axônio 
do neurônio pré-sináptico e o início da resposta do 
elemento pós sináptico.) 
 
• Transferência de Informação na 
Sinapse: 
 
1. Despolarização da membrana no terminal 
axônico, levando a ativação de canais de Ca+ voltagens 
dependentes ou voltagens operados. 
2. A entrada de cálcio leva a ativação de um conjunto 
de elementos que vai permitir a liberação do 
neurotransmissor (armazenado em vesículas) por 
exocitose, na fenda sináptica. 
4. Se difunde e vai se ligar com o receptor de 
membrana na célula pós-sináptica e com isso tem-se 
a resposta que se inicia com o potencial de membrana 
variando e gerando uma resposta pós-sináptica 
excitatória ou inibitória. 
 
• Etapas da Neurotransmissão 
✓ Necessita de neurotransmissor (NT) 
armazenado após sua sintetização nas terminações 
axônicas (em vesículas). Quando ocorre a despolarização 
do terminal axônio tem-se a ativação dos canais de cálcio 
voltagem independentes de maneira que ocorre a 
exocitose para liberação na fenda sináptica → assim 
permite que o NT chegue até a área onde estão os 
receptores na célula pós-sináptica por difusão na 
fenda sináptica. 
✓ Ao interagir na fenda, o NT vai levar á 
uma variação do pot. de membrana que vai depender do 
tipo de receptor considerado (ex: receptores ionotrópico: 
são ligados aos canais iônicos quando o receptor 
funciona como canal iônico tem a finalização super rápida, 
como o caso da Acetilcolina interagindo com o receptor 
nicotínico que está na membrana da célula muscular 
esquelética e também encontrado na membrana de 
neurônios → receptor funciona como um canal de cálcio, 
deixando primeiro entrar sódio e depois a saída do 
potássio permitindo o potencial pós-sináptico 
excitatório do tipo rápido (milésimos de segundos). 
✓ Apresenta outros receptores que não 
funcionam como canal, estão ligados por exemplo a uma 
proteína que tem afinidade por nucleotídeos guanosina 
(Proteína G) → nesse caso quando um neurotransmissor 
se liga no receptor vai mudar o estado dessa proteína G 
e isso pode levar indiretamente no canal iônico ou 
ativação do canal de enzima == transmissão lenta 
(segundos). 
✓ Quando o NT é liberado de alguma 
maneira a sinalização necessita ser interrompida, 
dependo do tipo do NT; apresenta NT que pode ser 
destruído ligado na membrana pós-sináptica através da 
ação de alguma enzima (ex: Acetilcolina e sua enzima 
acetilcolinesterase que vai quebrar a ligação éster, 
liberando colina e acetato interrompendo a transmissão 
rapidamente, existem outros NT que precisam ser 
recapturados→ transportados para o interior do 
terminal axônico da célula pré-sináptica sofrendo ação 
enzimática e são desativados (ocorre com a 
noradrenalina). 
✓ Para saber a velocidade necessita do tipo 
de neurotransmissor e do seu sistema relacionado. 
 
✓ Sendo uma transmissão sináptica a 
quantidade de NT liberados é maior que a 
necessária para deflagração da célula pós-sináptica 
→ fator de segurança. 
✓ Deve levar em conta: a intensidade do 
estímulo, células que vai receber a informação de 
vários neurônios ao mesmo tempo e que são NT 
diferentes, alguns excitatórios e outros inibitórios. 
Figura 1: Exemplos de situações em que dependendo 
do estímulo aplicado a quant. de NT liberado pode ser pequena 
(podendo não gerar deflagração do potencial de ação). 
✓ Quando há um estímulo com intensidade 
mínima suficiente ele irá possibilitar uma variação 
crítica do pot. de membrana permitindo a 
deflagração do potencial de ação. Quanto maior a 
intensidade = maior a deflagração do potencial de 
ação. 
✓ Neurônios vão fazer uma comunicação 
baseada na frequência do pot. de ação; então não 
tem como identificar se o estímulo é mais forte ou 
mais fraco pela amplitude/comprimento do potencial 
de ação → ela é máxima para as condições de 
estabilidade do momento, decodificando o estímulo 
como mais forte por gerar um número maior de 
potenciais de ação em um intervalo de tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
• Inativação de Neurotransmissores 
✓ Através de uma enzima que tá ligada a 
membrana da célula pós-sináptica na própria fenda 
sináptica. Pode ocorrer a recaptura do NT como 
ocorre com a noradrenalina em que no seu interior 
do terminal axônico existe uma enzima chamada 
monoamina oxidase (MAO) inativa o NT → 
metabolização. 
✓ Neurotransmissor pode se difundir para fora 
da fenda sináptica e chegar na circulação sanguínea 
sendo metabolizado por outras células (efetora, 
glial, na própria cél. pré-sináptica ou através da ação 
da enzima ligada na célula pós-sináptica). 
 
• Circuitos Neuronais 
✓ Lembre-se: os neurônios são organizados 
em redes neurais/neuronais → realiza o 
processamento para ter determinada resposta. Para 
Figura 2: Esquema demonstra a transmissão da 
sinalização em que há a possibilidade de o NT interagir com o 
receptor ligado ao canal iônico (Receptor ionotrópico: funciona 
como canal possibilitando uma variação mais rápida do pot. 
pós-sináptico de membrana e com curta duração); Esses 
receptores podem funcionar como canal iônico diferente → ex. 
do Acetilcolina que funciona 1° como canal de Na+ e quando 
ocorre a despolarização com sua entrada há o potencial pós-
sináptico excitatório. Existem outros receptores que podem 
funcionar como canal de potássio (em que o canal abre o K+ 
como está mais concentrado no meio intracelular ocorre sua 
saída gerando despolarização) ou de cloreto (mais concentrado 
no meio extracelular ocorre a hiperpolarização do pós-sináptico 
inibitório, como o que acontece com o GABA - ácido gama-
amino butírico). Existem os NT que se ligam aos receptores 
metabotrópicos acoplados à proteína G (trimérica: apresenta 
uma subunidade alfa - contém GDP ligado e o complexo α-GDP, 
subunidade betae subunidade gama), quando ocorre a ligação 
do NT com o receptor liberam o GDP ligam o GDP , a subunidade 
alfa se separa do complexo betagama e isso possibilita a 
ativação de um sistema de ativação em que dependendo do tipo 
de proteína G a subunidade alfa pode ser → alfa S, alfa I, alfa Q 
podendo levar diferentes sistemas do segundo mensageiro pq 
o neurotransmissor seria como o 1° mensageiro extracelular e 
as substâncias que estão fazendo a sinalização celular vão ser 
chamadas de 2° mensageiro podendo modificar a atividade de 
um conjunto de proteínas. Ocorre o fechamento de canais 
iônicos, caso seja o de sódio vai entrar menos sódio ocorrendo 
a hiperpolarização e se houver a abertura do canal de sódio 
despolariza; abertura do canal de potássio ou de cloreto ocorre 
a hiperpolarização caso tenha o fechamento do canal de 
potássio diminuirá sua saída também irá despolarizar). 
ATENÇÃO! 
Um PEPS (Potencial excitatório pós-sináptico) 
é despolarizante: torna o interior da célula 
mais positivo, trazendo o potencial de 
membrana mais perto de seu limite para 
disparar um potencial de ação. Às vezes, um 
único PEPS não é grande o suficiente para 
trazer o neurônio ao limite, mas ele pode se 
somar a outros PEPSs para desencadear um 
potencial de ação. 
Os PIPSs (Potencial inibitório pós-sináptico) 
têm o efeito oposto. Ou seja, eles tendem a 
manter o potencial de membrana do neurônio 
pós-sináptico abaixo do limiar de disparo de 
um potencial de ação. PIPSs são importantes 
porque podem neutralizar, ou anular, o efeito 
excitatório dos PEPSs. 
 
cada tipo de sinal existe uma rede neuronal própria 
para garantir o processamento da informação. 
✓ Podem seguir princípios gerais da 
organização: princípio da divergência ( de uma única 
célula o sinal vai ser distribuído para várias células 
pós-sinápticas disseminando-se) ou da convergência 
(de várias células o sinal vai sendo levado até chegar 
em uma só). Porém existem outras, como a 
organização que permite que um sinal continue 
sendo repetido, chamada de reverberação 
mantendo a ativação daquela via e a organização em 
que permite que a atividade seja preservada 
seguindo um caminho paralelo em mais de uma via. 
 
• Circuitos Divergentes 
✓ Princípio da divergência: ativa o neurônio pré 
sináptico o qual emite vários colaterais axônicos nesse 
caso houve 3 ramificações (3 neurônios pós-sinápticos) e 
cada um dele por sua vez realizam outros colaterais → 
generalizando; fazendo a resposta ser maior porque está 
sendo ativado vários (multi) neurônios pós-sinápticos 
em diferentes áreas do cérebro. 
 
• Circuitos Convergentes 
✓ Possibilidade de redes neuronais em que vários 
neurônios vão realizar sinapses com um só neurônio 
pós-sináptico para assim concentrar aquela informação 
em um único efetor (produzam o mesmo efeito), 
possibilitando um controle que é dirigido para um 
determinado efetor. 
 
• Circuitos Reverberantes 
✓ Há o sinal de entrada (ativação do neurônio), 
esse neurônio realizou sinapse com o outro porém o 3° 
neurônio emite colateral permitindo que a informação 
retorne para ativar um neurônio pré-sináptico e depois 
volte novamente para o mesmo neurônio que emitiu 
o colateral → reforçando a atividade do neurônio 
que emitiu o colateral, importante para atividades que 
vão se repetindo ciclicamente como: a respiração, 
ativação do ciclo de sono que vão se repetindo ao 
longo de uma noite de sono e para ativar a memória 
de curto prazo. 
✓ Ou seja, além de levar uma resposta no sinal 
de saída (Output) tem-se a ativação de uma via que 
reforça a ativação da mesma resposta. 
• Circuito de pós-descarga em 
paralelo 
✓ Apresenta uma via que faz uma espécie de 
multiplicação de várias respostas, em que há o 
sinal de entrada e o neurônio emite vários 
colaterais (para a via adjacente, para o efetor – 
caminho principal e paralelo). 
✓ Possibilita que o sinal ative de maneira 
monossináptica a saída (output), mas ao mesmo 
tempo está gerando em paralelo que vem um pouco 
atrasado (conexão dissináptica e outro 
trissináptica) pois passa por um número maior de 
células permitindo uma atividade motora tônica. 
✓ Exemplo: pisou em cima de uma concha 
pontiaguda na areia → resposta imediata no lado 
em que ocorreu = o reflexo de retirada (Resposta 
flexora); dependo da intensidade apenas levanta o 
pé, se houver uma resposta mais intensa tem a 
flexão do joelho ou ainda mais intensa tem a 
remoção que envolve a coxa/joelho/perna/pé mas 
do lado oposto apresenta uma extensão = resposta 
extensora cruzada, se não houvesse a ativação da 
via de pós-descarga rapidamente teria extensão 
(ativa músculos extensores para contrair e 
permanecer contraídos para que não ocorra a perda 
do equilíbrio gerando a queda) e após relaxamento 
→ para que a perna não desça novamente onde 
ocorreu o estímulo nocivo. 
✓ De um input são gerados três outputs 
através de circuitos de diferentes retardos. 
✓ Ex: em ações motoras tônicas. 
 
 
 
 
• Neurônios Excitatórios 
✓ Exemplo de uma célula pós-sináptica em que 
há conexão sinápticas (no caso acima todas são 
excitatórias + → se elas 3 acontecerem ao mesmo 
tempo – estímulos submiliares, ou seja ocorre a 
somação - em cada uma dessas regiões diferentes, 
mas em áreas próximas uma determinada 
quantidade de um NT tá sendo liberado com valor 
suficiente para deflagração do pot. de ação na zona 
de gatilho/disparo para a membrana ao longo do 
axônio, isoladamente me cada uma das áreas pode 
ser que a quantidade de NT seja pequena – abaixo 
do mínimo necessário para gerar variação no 
potencial de membrana suficiente para deflagrar o 
potencial de ação ) de três diferentes terminações. 
 
• Neurônios Inibitórios 
✓ Apresenta um terminal em que o NT é 
inibitório (-) e dois excitatórios (+). Se houvesse 
apenas uma sinapse no inibitório iria ocorrer a 
hiperpolarização e não ia aparecer potencial de ação 
(formação abaixo do limiar); caso tenha 1 inibitório 
e 1 excitatório pode ser que essa quantidade de + 
não seja suficiente parra superar a variação que foi 
no -, mas no momento em que há união dos dois + 
eles iram gerar uma variação suficiente para garantir 
uma somação que gera um potencial de ação. 
✓ Pode ou não ter um potencial de ação 
dependendo de ter uma variação crítica no potencial 
de membrana. 
 
 SOMAÇÃO ESPACIAL(os dois chegam ao 
mesmo tempo) E TEMPORAL (há uma diferença 
entre o tempo do efetor). 
• Inibição Pré-Sináptica 
✓ Presença de um neurônio excitatório que 
ativou a célula pós-sináptica que ativou o potencial 
de ação que deflagrou o potencial de ação para 
liberar NT para essa célula-alvo. 
✓ Sinapse axo-axônica recebe uma influência 
de um neurônio inibitório pode ocorrer uma inibição 
pré-sináptica para essa sinapse na célula-alvo; 
aguardaria a resposta em 3 células já que ele tem 
terminações que fazem sinapses com 3 células 
efetoras, porém houve resposta em duas porque 
antes de ocorrer a sinapse houve a liberação de um 
NT inibitório de maneira que nessa sinapse com essa 
célula-alvo específica ficou sem resposta. 
 
• Inibição Pós-Sináptica 
 
✓ Houve a ativação de um neurônio por um 
neurônio excitatório → tem o pot. sináptico 
excitatório que pode levar a deflagração do pot. de 
ação para ativar essas outras células. Porém nesse 
caso acima, houve um neurônio inibitório que 
liberou o neurotransmissor que realizou uma 
neuromodulação; houve a influência de um potencial 
sináptico excitatório (EPSP) e um inibitório (IPSP) 
isso alterou o potencial de maneira não deflagrar o 
potencial de ação à nível de disparo, sem esse 
potencial nenhuma das células vai responder pois 
não tá ocorrendo a liberação de NT pois não há 
sinapse.

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