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Fernanda F. Ferreira - TXI LESÕES TRAUMÁTICAS RETROPERITONEAIS As lesões traumáticas das estruturas retroperitoneais são comuns em pacientes com trauma abdominal, para trauma contuso entre 44-80% e para ferimentos penetrantes de 20-33%. Pacientes hemodinamicamentes instáveis com hematoma retroperitoneal representam um desafio doag.. É necessária alta suspeita clínica para reconhecer e tratar adeq. As lesões retroperitoneais. O manejo cirúrgico e a decisão de exploração retroperitoneal requerem um conhecimento aprofundado do mecanismo de lesão e dos órgãos contidos e adjacentes uns aos outros no retroperitôneo. *hematoma rotura de algum orgãos ou secção de algum vaso Zonas retroperitoneais: o retroperitêneo é dividido em 3 regiões anatômicos que também são utilizadas para descrever a localização dos hematomas retroperitoneais. Sendo a zona 4, apenas uma denominação para acometimento de mais de 1 zona, logo, ela não existe anatomicamente. Zona 1 = retroperitêneo central: do diafragma superioemnete até a bifurcação da aorta inferiormente. Contém: aorta, VCI, origem dos vasos renais e viscerais principais, uma parte do duodeno e pâncreas. Zona 2 = amabas áreas perinéfricas laterais do retroperitônio superior dos vasos renais medialmente à reflexão lateral do peritôneo parietal posterior do abdomen (linha branca de Toldt) e se estendendo do diafragma superiormente ao nível da bifurcação aórtica inferiormente. Contém: gl. Suprarrenais, rins, vasos renais, ureteres e colon ascendente e descendente Zona 3 = inferior a bifurcação aórtica. Contém:aa. E vv. Ilíacas internas e externas direita e esquerda, ureter distal, colon sigmoide distal e reto. Mecanimos de lesão: -- Traumas contusos p. ex. quedas ou colisões de veículos motorizados. Combinação de mecanismos: · Transf. Direta de energia, causando compressçao do orgão (sendo mais comum os rins) · Cisalhamento de desacel. · Perfuração de orgãos de uma fratura de costela adjacente Todos os orgãos retroperitoneais são suscetíveis a lesões por cisalhamento, por serem fixos posteriormemte. O duodeno, o pâncreas e os grandes vv. Se situam-se sobre a coluna e também estão sob risco de lesão por esmagamento, com a coluna servindo como uma bigorna. -- Traumas penetrantes: dependem da trajetória do projétil ou objeto usado e da quant. De força que é transmitida. Ferimentos por arma branca são geralmente confinados a área de conato do objeto Lesões por projéteis por outro lado, apresentam grande variação na quant. De dano ao tecido: A lesão 1ª resulta da passagem do projétil pelo tecido A lesão 2[ tamb´me ocorre devido a: · Onda de cavitação do gás · Líq. De tec. Circulantes · Fragmentação do osso adjacente Aval.: ressucitação inicial, aval. diag. E o manejo do paciente com lesão contusa ou penetrante, incluindo suspeita de lesão retroperitoneal, são baseados em protocolos do programa ATLS Mecanismo de lesão e história de uso de anticoag. São particularmente importantes Hist. E exame físico são inespecíficos e não são cinfiáveis para detectar lesão retroperitoneal Grandes equimoses podem ser sugestivas, apesar de baixa sensibilidade e especificidade: · Equimose de flanco - Sinal de Gray Turner · Equimose periumbilical – Sinal de Cullen · Equimose proximal da coxa – Sinal de Fox · Equimose escrotal – Sinald e Bryant O sinal de cinto de segurança com hematomas no abdomen acima das cristas ilíacas deve levantar suspeita de lesão retroperitoneal por compressão A aval. laboratorial deve ser orientada pela suspeita clínica da lesão e pela fisiologia do pacinte: Para traumas garves geralmente inclui: · Hemograma completo · Eletrólitos séricos · Testes de função hepática · Amilase ou lipase · Estudos de coag. · Análise de urina investigando a presença de hematúria macroscopia dve ser coletada para rastrear lesões de trato urinário · Tipagem sanguínea e teste cruzado para pacientes com anomalidades hemodinâmicas ou suspeita de hemorragia, uma amostra deve ser enviada imediatamente Os estudos radiológicos iniciais obtidos durante a aval. inicial dos pacientes hemodinamente estáveis com trauma geralmente incluem: · RX simples de tórx e pelve: levantar a possibilidade de lesão retroperitoenal com a identificação da fratura pélvica, que pode estar assoc. com sangramento da zona 3 · USG para trauma (FAST): · NÃO aval. o retroperitônio e pode ser menos confiável em pacientes com fratura pélvica · 1/3 dos pacientes com lesões retroperitoneais, incluindo lesões de duodeno e pancreas, terão exames FAST normais · FAST negativo em um paciente hipotenso com achados torácicos negativos deve aumentar a suspeita de sangramento retroperitoneal · TC: com contraste IV é o exame de imagem de escolha para aval. do retroperitônio classificação das lesões AAST · A cistografia deve ser considerada em pessoas com fratura pélvica e/ou hematúria Trat. não operatório: pacientes hemodinamicamente estáveis que não têm outras indicações para exploração cirúrgica O manejo não operatório pode ser apropriado para as seguintes lesões: · Lesão vasc. Mín. (ruptura de intia sem dissecção) · Lesão renais de grau I-IV · Todas as lesões adrenais · Lesões duodenais e pancreáticas menores O manejo inclui: · Controle da dor · Exame abdominal e estudos laboratoriais em série (adaptados às lesões específicas identificadas), exames de imagem de acompanhamento, confome evol. Se extravasamento ou pseudoaneurisma ativo por identificado na TC, a angioembolização pode freq. Ser usada para controlar o sangramento ao invés da cx. A angioembolização também pode ser usada para tratar pacientes selecionados com fratura pélvica e hemorragia retroperitoneal que podem ser incialmente hemodinamicamente instáveis e que não temoutras indicações para exploração cirúrgica imediata (abdominal ou torácica) Trat. Cirúrgico Indicações: · Lesões abdominais e/ou torácicas de indicação cirúrgica · Isntabilidade hemdonâmica persistente · Sangraemnto que não rresponde bem a medidas de controle minimamente invasivas (angiografia) · Sindrome compartimental andominal devido a um grande hematoma retroperitoneal · Laparatomia para controle de danos A decisão de explorar o retroperitônio deve ser baseada em: · Condições gerais do paciente · Mecanismo de lesão como o caminho provável do objeto lesioando no trauma penetrante · Presença e tamanho do hematoma · Provável gravidade da lesão A exploração excessivamnete agressiva do retroperitônio pode transformar uma situação controlada em uma hemorragia incontrolável O acesso ao retroperitônio envolve a retração sistemática do conteúdo abdominal e freq. Manobras de mobilização lateral Mortalidade: as taxas de mortalidade para lesão retroperitoneal dpendem da condição clínica do paciente, da zona de lesão, do escore da gravidade da lesão e das lesões assoc. · A mortalidade é maior para lesões contundentes em comparação com ferimentos pro arma branca · A principal causa de morte é a falência de múltiplos órgãos · A presença de lesão vasc. Importante aumenta significativamente as taxas de mortalidade *zona 1 = 35% *zona 4 = mais grave 29-30% Duodeno e pâncreas: lesões duodenais e pancreráticos são incomuns (3-5% das lesões abdomianais traumáticas) Deve haver uma suspeita de le~são naqueles com um mecanismo que comprime o abdomen anterior na coluna: · Lesão de cinto de segurança · Golpe no abdomen · Queda no guidão da bicicleta · Pesão penetrante na parte superior do abdomenn A maioria da lesão nessas áreas são de baixo grau e podem ser tratados com intervenção cirúrgica mínima Lesões complexas requerem abordagem de controle de danos e construção pancreática e/ou duodenal em um 2° tempo Os princípios geralmente aceitos de tart. Operatório de lesões pancreáticas incluem: - controle de sangramento - ampla drenagem para controlar potencial fistula pancreática – drenagem fechada de sucção Lesão duodenal – AAST: lesões duodenais e pancreáticas contusas de grau I ou II do duodeno ( hemtoma duodenal) ou pâncreas (contusãoo, laceração superficial) podem ter trat.não operatório: Lesãopancreática – AAST: Trauma renal – AAST: lesões renais, principalmente contusas, só devem ser exploradas se hemorragia continua e potencialmente fatal com hematoma pulsátil em expansão da zona 2. Nesse cenário, a nefrectomia pode ser necessária para controlar o sangramento. No geral a maioria das lesões renais é de baixo grau ou de grau intermediário (>75%), com trat. Não cirurgico bem aceito. Lesão do ureter – AAST: secções do ureter devem ser separadas primariamente sempre que reconhecidas Lesão da Adrenal – AAST: é rara, correndo em menos de 1% dos pacientes com trauma. A maioria sçao hematomas menores de mecanismos rombos. Geralmente é uma lesãi silenciosa que passa facilmente despercebida e raramente leva a sangramento persistente, abcesso ou crise renal. A lesçao adrenal isolada não requer intervenção cirúrgica. Pra sangramento persistente, a angioembolização apresenta razoável sucesso: Lesão de cólon – AAST: sangramento e hematoma mesentérico identificados no intraoperatório podem ser controlados por meio de ligadura simples. Áreas do intestino com viabilidade incerta devem ser observadas durante o curso da operação. Lesões menores de segmentos viáveis, podem ser rafiadas na dependência da condição mclínica do paciente. A ressecção imediata é indicada para segmentos do intestino desvascularizados. Lesão de retossigmoide e reto – AAST: para lesões retais extraperitoneais, a colostomia de desvio sozinha pode ser adeq. Para controlar a lesão retal penetrante ( projétil, fragmento ósseo penetrante), que tem sido tratada com reparo primário, drenagem pré-sacral, lavagem retal e desvio proximal, são classicamente realizados *Boa parte do reto é retroperitoneal, e assim boa parte da ação é fazer o desvio de transito Hematomas Zona III]: de lesão penetrante devem ser explorados e podem indicar uma lesão vasc. Importante. Hematomas de trauma contuso não debem ser explorados, independentemnete da presença ou ausêmncia de trauma pélvico, a menos que haja expansão rápida sugestiva da lesão vac. Importante As lesões de plexo venoso assoc. a fratura pélvico não representam lesões venossas importantes e não são exploradas;no entanto , dependendo da circunstância, tamponamento pélvico ou angiomebolização podem ser usadas para controlar a hemorragia. Lesões vasc.: maiores taxas de mortalidade rel. aos grandes vv. trat. Baseiase no controle da hemostasia/contaminação e na aval. das lesões 6
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