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Prova p1 Engenharia de Transporte-uniesp

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FATEP 
	CURSO: ENGENHARIA CIVIL
	SEMESTRE: 10º
	 BIM.: 1
	
	DISCIPLINA: Engenharia de Transporte 
	DATA: 17/04/2019
	
	PROFESSOR: 
	NOTA: 
	
	ALUNO(A): 
	RA: 
	
	INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO:
- Somente serão aceitas respostas embasadas em conhecimentos, e aplicações técnicas discutidas dentro de sala de aula, ou, com embasamento técnico comprovado, através de NBR, artigos científicos ou trabalhos acadêmicos, como, dissertações ou teses.
- Não poderão ser usados celulares tabletes ou quais quer outros tipos de aparelhos digitais, nem caderno, ou quaisquer tipos de consulta. 
- Será permitido o uso das Tabelas fornecido pela professora.
- O aluno devera estar somente com Lápis, borracha e caneta de cor preta ou azul.
Todas as respostas em caneta com tinta de cor azul ou preta, e em letra ou traços legíveis, inclusive croquis e desenhos esquemáticos, caso haja. Respostas a lápis não serão aceitas.
- RESPONDER O MAIS CLARAMENTE POSSIVEL, SEM ESTENDER OU TENTAR FRAUDAR “ENGRUPIR” A RESPOSTA. Respostas longas ou “DE DIFICIL COMPREENSÃO” devido a caligrafia, e ou desconectas serão desconsideradas.
 
1) Quais as aplicações na área de Engenharia de Transportes abrangem? Exemplifique a sua aplicação 
Engenharia de Transportes abrangem: 
Setor= rodoviário/Ferroviário 
Setor= hidroviário – Marítimo/Fluvial/Lacustre 
Setor= Aeroviário/Duto viário/Pedestre/Transporte Urbano Regional _____________________________________________________________________________ Avaliação econômica da pavimentação de uma estrada; Eletrificação ou dieselização de uma ferrovia; Plano de expansão, em estratégico, de um terminal portuário; Dimensionar uma frota homogênea de avião comercial, dado um esquema de horários de voos diários servindo as cidades A, B e C; Planejamento de transportes (regional): Planos diretores de Transportes; Planejamento de Transporte (urbano): Estudo de metro. 
_____________________________________________________________________________ 
 2) Sobre Estratégicas de Alternativas para o Transporte Urbano, defina: 
a) Política de uso do solo: 
Atua junto a demanda e pode propiciar mais mobilidade aos indivíduos em função da necessidade de integração deste com as diferentes atividades realizadas. O planejamento e a organização do uso solo têm impacto direto na ocupação do espaço urbano e nas escolhas dos modos de deslocamento, conforme segue:
Define o uso das áreas; os limites de crescimento; permite o dimensionamento adequado da infraestrutura viária. _______________________________________________________________________________
b) Medidas financeiras: 
Taxas de estacionamento; Métodos poucos dispendioso e eficiente de desestimular o uso do automóvel em áreas de congestionamento. As taxas proporcionais tendem a desestimular o uso de automóvel em viagens ao trabalho. Neste caso, uma alternativa de acesso à região central das cidades seria através do uso de estacionamentos periféricos gratuitos ou mais baratos. Tais estacionamento seriam integradas as linhas de transporte coletivo, através das quais os motorista chegariam ao destino desejado (sistema ‘’Park and Ride‘’). _______________________________________________________________________________
Tarifa; a adoção de uma política tarifaria adequada para o transporte coletivo pode reduzir problemas de congestionamento. Ex.: tarifas reduzidas em horário fora de pico. ______________________________________________________________________________
Pedágio; o uso de pedágio em áreas urbanas pode ser uma alternativa de baixo investimento inicial para reduzir ou eliminar congestionamentos. Por onerar o usuário pode, em muitas ocasiões, não ser bem aceito. Seguem algumas experiências ou ideias relacionadas a oportunidade do uso pedágio urbano.
- Existem sistemas que cobram pedágio dos veículos para adentrar em determinadas áreas urbanas. Experiências desse tipo são utilizadas em algumas cidades do mundo, como Cingapura, Londres, Jacarta, entre outras.
- Pode-se isentar ou reduzir o valor de pedágio para os veículos que trafeguem com duas ou mais pessoas, em vias pedagiadas.
- Veículos podem utilizar faixas consideradas exclusivas para ônibus, porém, pagando um pedágio. Controle, no caso, pode ser feito de forma eletrônica.
_____________________________________________________________________________
c) Medidas Operacionais: 
- Flexi-time; refere-se a uma política de escalonamento nos horários das atividades (trabalho, colégio, etc.) dos usuários do sistema viário. Propicia a redução dos picos de tráfegos e, consequentemente, dos congestionamentos. 
- Controle sobre a entrega de cargas em caminhões; destina-se a evitar a forte interferência de caminhões de entrega em áreas e horas de congestionamento. 
- Restrições de estacionamento; eficiente método de reduzir congestionamentos. Consiste em proibir o estacionamento de veículos em determinados locais durante certas horas ou ao longo do dia.
- Vias restritas; tais restrições destinam-se normalmente a criar vias urbanas para uso exclusivo de pedestre, quer permanentemente, quer em determinados dias e horários.
- Policiamento; se os regulamentos de trafego, estacionamento e transporte coletivo não forem cumpridos, não atingirão seus objetivos. 
d) Engenharia de tráfego: 
Envolve estudos de intervenções relacionadas a;
Fluxos de Tráfego; 
- Volume= Número de veículos por unidade de tempo (veic./h)
- Velocidade (V) = Espaçamento por uma unidade de tempo (km/h) 
- Densidade (k) = Número de veículos por unidade de espaço (veic./h)
Circulação Viária;
Estuda a melhor orientação dos sentidos de tráfegos nas vias; 
- Vias mão única: menor acessibilidade e maior capacidade 
- Vias mão dupla maior acessibilidade e menor capacidade 
- Sistema binário; muito empregado em áreas urbanas. 
Intercessão; 
- Constituem intercessão os cruzamentos, entroncamentos e bifurcações, incluindo as áreas formadas pelos mesmos 
Quanto à forma, podem ser classificadas em:
Cruzamentos→ quando uma via for cortada por outra;
Entroncamento→ quando uma via começa ou termina em outra;
Bifurcação→ quando uma via se desdobra em duas ou vice-versa. Cada um desses subgrupos pode ter um grande número de soluções tipo. Não existem projetos padrões para os diversos tipos de intersecção, uma vez que, para cada caso especifico haverá um grande número de fatores que definirão as soluções adequadas.
Quanto ao nível, podem ser classificadas como:
Quando as vias se interceptam, possuem a mesma cota do ponto comum.
Preferenciais→ trata-se de intersecções em nível, devendo ser observada a propriedade das aproximações. Por exemplo, os veículos que trafegam numa via coletora podem ter preferência de transito sobre os que trafegam em via local. 
Semaforizadas→ intersecção em nível, com relevante fluxo de veículos ou pedestre nas aproximações, justificando a necessidade de semáforos. Visa compartilhar o espaço viário, organizar o trafego e oferecer maior segurança.
Rotatórias→ são intersecções construídas para que o trafego que as utilize tenha um deslocamento seguro e sem grandes tempos de espera. A preferência e dada a quem já estiver trafegando na rotatória. Podem apresentar razoável capacidade de escoamento, porém, inferiores aos dos viadutos.
Rotatória Semaforizadas→ idêntica à anterior, porém, utilizando semáforos, normalmente por algumas razoes peculiar.
Quanto ao desnível, podem ser classificadas como:
Quando existem vias e ou ramos da intersecção cruzando-se em cotas diferentes.
Viadutos→ intersecções em diferente nível, de modo a manterem seu espaço exclusivos.
Elevados→ são vias construídas em um nível elevado, de modo a preservar alta capacidade de escoamento e evitar os cruzamentos em nível.
Trincheiras→ são passagem subterrânea, ou seja, por baixo das vias principais, evitando cruzamento em nível.
Dispositivos eletrônicos:
São equipamento composto por hardware e software utilizado para controle e fiscalização de trafego. Exemplos: radares; lombada eletrônica; câmara de controle; vias reversíveis, contadoresde tráfegos, etc.
Traffic calming:
Trata-se da aplicação, através da engenharia de trafego, de regularização e de medidas físicas desenvolvidas para controlar a velocidade e estimular motoristas a dirigir de modo mais apropriado, visando a segurança e a proteção ao meio ambiente. Esta solução vem sendo implantada em muitas áreas urbanas na Europa visando a redução do número de acidentes e é considerado um importante elemento nas estratégias de transporte. Geralmente a adoção do Traffic calming apresenta bons resultados em áreas mais adequadas a habitação, com ganhos na segurança viária e na qualidade ambiental.
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3) Transporte Coletivo:
a) Conceito: 
Linha – ligação regular de transporte de passageiros entre duas ou mais localidade, com ponto inicial e final, definidos através de itinerário preestabelecido com ou sem secionamento. 
Itinerário – via percorrida na execução do serviço.
Seção – trecho do itinerário, compreendido entre localidades determinadas, com fracionamento do preço da passagem. 
________________________________________________________________________________
b) Classificação: 
Convencionais - operação com frequência, itinerários e horários pré-estabelecido. De acordo com o itinerário, pode ser: 
Radiais – ligam bairros ao centro da cidade em forma radial, indo e vindo pelos mesmos itinerários. São comuns e, se adotadas sem maiores critérios, podem provocar congestionamento e a necessidade de transbordo no centro da cidade.
Diametrais – ligam dois bairros, passando pelo centro em itinerário não circular 
Circulares – são linhas com itinerários em forma circular e com pontos inicial e final coincidentes. Podem ou não passar pelo centro da cidade.
Interbairros – ligam dois bairros sem passar pelo centro em itinerários não circular.
Em Folhas - tem origem no centro, seguem em direção dos bairros por uma radial, atravessam uma área externa por uma circular e retornam ao centro pela mesma ou por outra radial. _________________________________________________________________________________

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