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MODELO_-_Projeto_Integrador_II

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5
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Curso de Administração
	Nome completo dos integrantes do grupo
PROJETO INTEGRADOR – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
NOME DA EMPRESA
São Paulo
2019
 Nome completo dos integrantes do grupo
PROJETO INTEGRADOR
 
 
Trabalho de pesquisa apresentado ao Curso de Administração da Universidade Santo Amaro, orientado pelo Prof.Ms. Antonio Roberto da Costa. 
São Paulo
2019
RESUMO
Esse trabalho tem como tema a mudança no regime tributário de uma organização que até então se enquadrava no Simples Nacional e recentemente passou a atuar pelo Lucro Presumido serão apresentadas algumas características de ambos os regimes, e suas peculiaridades começando pelo Simples Nacional, iremos mostrar quais foram às mudanças trazidas pela Lei Complementar n°. 123 de dezembro que 2006, alterada pela Lei Complementar n° 127, a que deu início ao Simples Nacional (Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), entrando em vigor em 01 de julho de 2007, comparando com outros regimes, esclarecendo todos os tipos de empresas que podem se beneficiar com esse sistema de tributação. O estudo tem abordagem qualitativa e o delineamento é de pesquisa descritiva. Serão feitas comparações entre o regime de Simples Nacional e o Lucro Presumido, onde cada empresa poderá escolher o ideal para cada tipo de atividade, fazendo a análise dos impostos. Através dessas análises, foram comparadas todas as tabelas de tributação, mas em especial a de Prestação de Serviços (Anexos III, IV, V e VI), onde se criou uma ligação entre Receita Bruta e Folha de Pagamento, definindo qual a carga tributária correta, mostrando em que o momento esse tipo de empresa foi beneficiado pelo Simples Nacional, apresentando vantagens e desvantagens em relação do Lucro Presumido. Conclui-se que em alguns casos, as empresas de Prestação de Serviços não foram beneficiadas com a nova legislação, exceto nos casos em que a Folha de Pagamento ultrapasse 40% da Receita Bruta. Portanto, é indispensável um Planejamento Tributário para poder orientar a empresa na melhor opção, e com isso diminuir a carga tributária, neste caso quando, nele for do lucro presumido.
Palavras Chaves: Simples Nacional; Regime Tributação; Planejamento Tributário; Vantagens, Desvantagens. 
 SUMÁRIO
_Toc9240727
1. INTRODUÇÃO	3
2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA	6
2.1 Missão	6
2.2 Visão	3
2.3 Valores	3
3. MERCADO DE ATUAÇÃO	7
3.1 Montagens eletromecânicas	7
3.2 Turbinas e equipamentos mecânicos para Pch’s	7
4. SIMPLES NACIONAL	3
5. OBJETIVO	9
5.1 Tema e Problema	3
5.2 Abrangência.................................................................................... 11
5.3 Opção	3
5.4 Alíquotas	3
5.4.1 Comércio (ANEXO I)	3
5.4.2 Industria (ANEXO II)	3
5.4.3Serviços e Locação de Bens Móveis (Anexo III)	3
5.4.4Serviços Prestados II (Anexo IV)	36
5.5Serviços Prestados III (ANEXO V)	38
6.DESVANTAGEM DO LUCRO PRESUMIDO	Erro! Indicador não definido.0
7.OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS	Erro! Indicador não definido.0
8.EXCLUSÃO DA OPÇÃO	Erro! Indicador não definido.1
9PROBLEMAS DA PESQUISA	Erro! Indicador não definido.2
CONCLUSÃO	33
REFERÊNCIAS	34
1. INTRODUÇÃO
No Brasil, existe uma constante alteração das normas tributárias, sendo necessária uma atualização periódica do controle tributário, pois, com a redução destes custos, as empresas podem investir tornando-se mais competitivas. 
A carga tributária é um dos principais fatores que fazem com que as ME e EPP não se solidifique no mercado, onde o planejamento tributário é uma ferramenta para diminuição de custos e aumento de lucratividade. Com as constantes mudanças, as empresas sentiram necessidade de investir e inovar, para conseguir se manter no mercado, diante dos inúmeros concorrentes que surgem diariamente, tornando-se ameaça ao seu negócio. Para que se alcance resultados positivos, reduzindo prejuízos fiscais, as empresas necessitam contar com ajuda de um contador, que deverá elaborar controles mensais, informando as empresas qual a sua situação fiscal. 
Considerando que a carga tributária é um problema sério para as microempresas e empresas de pequeno porte, podemos afirmar que, é um fator onde atrapalha e muito a produtividade e automaticamente, a lucratividade. No entanto, para a empresa manter a solidez e a competitividade no mercado, qual é regime tributário mais adequado? Lucro Presumido ou Simples Nacional? 
É o Simples Nacional, pois para os pequenos empresários é o regime mais vantajoso e adequado, devido a carga de imposto ser mais baixa e ter benefícios na contratação de novos funcionários, portanto, para as microempresas e empresas de pequeno porte é considerado a melhor forma de tributação, exceto para as empresas de prestação de serviços, que dependendo do anexo que for enquadrada, a melhor opção é o Lucro Presumido. 
O presente trabalho tem como principal objetivo, analisar e demonstrar a aplicabilidade da Lei do Simples Nacional e do Lucro Presumido, identificando qual a melhor forma de tributação mais econômica para as empresas de pequeno porte e microempresas, dentro das terminações legais, ou seja, qual dos regimes é o mais adequado, e eficiente para esse tipo de empresa. 
Essas empresas se deparam com uma carga de tributos para qual não tem capacidade financeira para dar continuidade no mercado, ou seja, estão procurando formas de redução de impostos para não sobrecarregar seu sistema tributário e seu lucro. A carga tributária é um dos principais fatores que fazem com que as ME e EPP não se solidifique no mercado, onde a saída planejamento tributário é umas das estratégias usadas para diminuição de custos. 
Para a confirmação dessas afirmações, foi realizado um estudo de caráter cientifico, onde durante o levantamento de dados, foi possível verificar a veracidade das informações apresentadas. As principais bases de dados pesquisadas foram o Google Acadêmico e Receita Federal do Brasil, também foram utilizados livros com o tema do trabalho, para usar citações. As principais palavras chaves usadas foram, Simples Nacional, Regime Tributação, Planejamento Tributário, Vantagens, Desvantagens. Para complemento de literatura, foram analisados textos, onde foi realizada uma varredura nos artigos pesquisados, selecionando apenas artigos em português e que tinham coerência com o tema. Trata-se de delineamento descritivo e abordagem mista, não havendo pesquisa de campo, apenas pesquisas de foco literário. 
A seguir apresenta-se o tema e o problema de pesquisa, posteriormente exposto o objetivo geral e específicos estabelecidos no estudo, a justificativa, metodologia que se utiliza no estudo e as delimitações.
2.APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
Fundada em 1992, a PRODEMGE está consolidada no mercado, fornecendo serviços de montagem eletromecânica, projetos elétricos, sistemas de automação e supervisão para usinas hidrelétricas comandadas à distância.
Aproveitando a vocação e tradição da PRODEMGE para a área de energia e com a adição de um grupo de pessoas oriundas do setor de turbinas hidráulicas, foi armada uma nova empresa, com a proposta de fornecer serviços integrados para PCHs, ou seja, o fornecimento, a montagem, o comissionamentos, os testes e o treinamento de todos os equipamentos eletromecânicos de uma pequena central hidrelétrica, incluindo as próprias turbinas hidráulicas.
MERCADO DE ATUAÇÃO
A empesa atua hoje no mercado na montagem eletrônica e fabricação de turbinas e equipamentos mecânicos para Pch’s conforme descrição abaixo:
Montagens eletromecânicas
· Montagens de usinas hidrelétricas
· Equipamentos hidromecânicos
· Equipamentos de levantamento e movimentação de carga
· Condutos forçados
· Grupos turbina/gerador
· Subestações
Turbinas e equipamentos mecânicos para Pch’s
· Turbinas Francis
Em nossa linha de fabricação, podemos fornecer turbinas Francis de eixo horizontal e vertical, com caixa espiral metálica ou com semi-espiralem concreto, de rotor simples ou rotor duplo.
· Turbinas Kaplan
As turbinas Kaplan podem ser de eixo horizontal ou vertical, com caixa espiral ou com semi-espiral em concreto, e do tipo tubular S de montante ou jusante. Dispomos também de turbinas Pelton com rotor simples ou duplo, com bico injetor simples ou múltiplos bicos, de eixo horizontal ou vertical.
2.1 – FORMA JURÍDICA
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX............................................
3 – ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO
3.1 SIMPLES NACIONAL
De acordo com Bazzi(2016), o Sistema Integrado de Recolhimento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional foi implantado pelo Governo Federal Brasileiro em dezembro de 2006 (Lei Complementar nº 123, alterada para Lei Complementar nº 127). 
A empresa optante por esse regime recolhe através de uma guia única – DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), todos os impostos e contribuições devidas, calculadas através de tabelas e alíquotas especificas baseadas em sua Receita Bruta. 
Apesar de o programa propor uma guia única de imposto, as alíquotas diferem de acordo com a atividade exercida da empresa. As alíquotas iniciais variam de 4,00% até 22,90% sobre o valor bruto faturado. 
Cada atividade do Simples Nacional enquadra-se dentro dos anexos I, II III, IV, V e VI (Crepaldi,2014), por esse motivo, é possível que as empresas que tenha duas atividades, possam pagar diferentes alíquotas de imposto. 
A adesão do Simples Nacional pela maior parte das empresas indica que, essas empresas estão tendo favorecimento tributário, comparado com os demais regimes disponíveis: Lucro Presumido e o Lucro Real. 
O planejamento tributário ou elisão fiscal envolve a escolha, entre alternativas igualmente válidas, de situações fáticas ou jurídicas que visem reduzir ou eliminar ônus tributários, sempre que isso for possível nos limites da ordem jurídica. (FABRETTI, 2015). 
Assim, fica claro que, tratando-se de elisão fiscal, o que se tem em mente, por parte das microempresas e empresas de pequeno porte, não é a lesão aos cofres públicos, mas sim recolher os tributos de uma forma que não lhe traga prejuízos ou que venha tornar seu produto com preço incompatível ao dos concorrentes. 
A Constituição Federal Brasileira de 1988 (CF/88), no artigo 179, determina que os entres federativos o tratamento diferenciado, que incentive as ME e EPP, conforme abaixo: 
Conforme Bazzi (2016), a opção do Simples Nacional pode ser feita por empresas enquadradas como Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), Resolução CGSN no 004 de 30 de maio de 2007 (Receita Federal, 2016), conforme disposto na as empresas enquadradas no programa possuem rotinas e obrigações facilitadas, além de uma carga tributária reduzida e unificada (imposto único). 
A principal característica do sistema é a unificação de oito tributos federais, estaduais e municipais, inclusive ICMS e ISS, calculados através de tabelas especificas baseadas na Receita Bruta. 
Muitas expectativas foram criadas com esse novo regime, principalmente para as empresas de Prestação de Serviços que não estavam abrangidas da Legislação anterior. 
4 OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é esclarecer dúvidas referentes ao regime do Simples Nacional, traçando um perfil e apresentar as vantagens e desvantagens, fornecendo informações tributárias para Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), demonstrando a Lei do Simples Nacional e Lucro Presumido, identificando qual a forma de tributação mais econômica, dentro as determinações legais, para as empresas do ramo de comércio, indústria e prestadoras de serviços em todos os anexos do Simples Nacional. 
Levando em consideração que o Brasil é um dos países com maior carga tributária do mundo, é indispensável que as empresas tenham um planejamento tributário, mostrando qual melhor regime de enquadramento para uma futura economia de impostos. 
Importantíssimo lembrar que a LC nº 123/2006 não se resume ao campo tributário, contém avanços que merecem atenção da ME’s e EPP’s, principalmente nos campos societário, licitação, crédito, trabalhistas, acesso à justiça, abertura e fechamento de empresa etc. Se por acaso, na esfera tributária, ficar financeiramente inviável, o profissional deverá verificar e analisar se não é interessante adentrar ao regime Me e EPP somente para gozar dos benefícios sociais. (AZEVEDO, 2008). 
Diante dessas informações, é de suma importância e responsabilidade dos profissionais de contabilidade, auxiliar os administradores das empresas na tomada de decisões e continuidade dos empreendimentos, pois são conhecedores da rotina, dos tributos, do cenário fiscal e natureza do negócio, promovendo reduções da carga tributária. 
5.1 Tema e Problema
As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte enfrentam problemas financeiros devido à carta tributária imposta pelo governo, que são altíssimas.
Na tentativa de continuarem no mercado, as empresas estão procurando alternativas que contribuíam para sua sobrevivência, e o planejamento é umas das principais ferramentas utilizadas, para buscar formas e atos administrativos para prevenção de ônus tributários para cada opção, visando à diminuição de carga tributária de forma lítica, sem afetar os cofres públicos. 
A relação de custo/benefício deve ser muito bem avaliada. Não há mágica em planejamento tributário, apenas alternativas, cujas relações custo/benefício variam muito em função de valores envolvidos, da época, do local etc. (FABRETTI, 2015). 
Conforme Fabretti (2016), O principal objetivo do planejamento tributário é recolher os tributos e obrigações acessórias a um longo prazo, chegando-se a um saldo menor ao final do período, onde o custo menor com tributos faz com que essas empresas sejam mais competitivas, devido ao produto ter um custo menor perante o mercado dos concorrentes. 
Com a economia dos tributos, as empresas poderão desenvolver a melhor estratégia, para adotar o planejamento tributário mais oneroso no ponto de vista fiscal, buscando a economia tributária, fazendo a opção legal menos onerosa ao empresário. 
Para que isso aconteça e o empresário tenha certeza que, fez a escolha certa na forma de tributação, o Contador tem um papel importante perante a orientação ao seu cliente. 
5.2 Abrangência
Com relação aos tributos compreendidos no Simples Nacional, houve uma ampliação em comparação à legislação anterior, ou seja, a unificação dos impostos está representada na arrecadação de oito impostos e contribuições, conforme abaixo: 
I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ; 
II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo; 
III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL; 
IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo; 
V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo; 
VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique às atividades de prestação de serviços referidas no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar; 
VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS; 
VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza 
Mas para determinadas atividades a unificação é parcial (Simples Nacional-Parcial), ou seja, para algumas atividades ou produtos a contribuição de INSS (patronal) ou IPI não foi unificada, devendo ser recolhida à parte. O recolhimento de IPI foi unificado no sistema do Simples Nacional, exceto inciso XII do § 1º do art. 13, ou seja, não foi unificada no Simples Nacional a “Contribuição para PIS/Pasep, COFINS e IPI incidentes na Importação de Bens e Serviços”.(Azevedo, 2008, p.44). 
5.3 Opção
Em virtude do disposto no art. 8º-A da LC 116/2003, na redação dada pela LC 157/2016, a Recomendação CGSN nº 7 orienta os Municípios quanto aos benefícios relativos ao ISS no Simples Nacional, que não poderão resultar em percentual do imposto menor do que 2% (dois por cento), exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.
A Resolução CGSN nº 135 regulamenta diversas matérias aprovadas pela Lei Complementar nº 155/2016, com vigência para 1º de janeiro de 2018.
Destacam-se os novos limites anuais de faturamento para o Simples Nacional (R$ 4,8 milhões) e para o Microempreendedor Individual – MEI (R$ 81 mil).
Os limites para recolhimento do ICMS e do ISS na forma do Simples Nacional permaneceram em R$ 3,6 milhões. Sendo assim, uma empresa com faturamento entre R$ 3,6 milhões e R$ 4,8 milhões poderá ser optante pelo Simples Nacional e, ao mesmo tempo, ter que cumprir suas obrigações relativas ao ICMS e ao ISS no respectivo Estado, Distrito Federal ou Município.
Foram estabelecidas regras de transição para a empresa que em 2017 faturar entre R$ 3.600.000,01 e R$ 4.800.000,00, a qual poderá continuar incluída no Simples Nacional em 2018, sob algumas condições (porém impedida de recolher o ICMS e o ISS), bem como para o MEI que em 2017 faturar entre R$ 60.000,01 e R$ 81.000,00.
Essa lei possibilita uma contabilidade mais fácil e agiliza a comunicação entre os órgãos federais, estaduais e municipais. 
Neste momento em que o Simples Nacional começa a ser praticamente aplicado à vida de milhares de microempresas e empresas de pequeno porte em todo o país, há alguma insatisfação com o novo regime, demonstrada através da publicação, na internet e em revistas científicas, de artigos jurídicos que têm como objetivo principal o questionamento da constitucionalidade do Simples Nacional e a afirmação de sua condição de norma jurídica inválida e ilegítima. Tais vozes insatisfeitas, para o bem da comunidade científica jurídica, felizmente não expressam ainda uma opinião hegemônica a respeito das ousadas inovações normativa que o novo regime trouxe para o ordenamento jurídico brasileiro. O Simples Nacional é muito recente para que haja a construção de entendimentos jurisprudenciais majoritários; o momento, portanto, é de os doutrinadores e pesquisadores se manifestarem. (NAYLOR, 2014). 
5.4 Alíquotas
O Simples Nacional será devido mensalmente sobre a receita bruta auferida pela empresa, utilizando sempre a receita bruta dos últimos doze meses anteriores ao período de apuração anterior, para poder achar as alíquotas correspondentes nas tabelas dos anexos I ao V da LC. 
A pessoa jurídica poderá optar pelo regime de caixa e competência, sendo que a opção será irretratável durante todo o ano calendário, podendo ser alterado apenas no próximo ano. 
A receita bruta é considerada o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o valor de serviços prestados e o resultado de operações de conta alheia, excluindo as vendas canceladas e descontos concedidos. 
Não são consideras receitas para cálculo do Simples Nacional, as receitas auferidas com aplicações financeiras, ganhos de capitais ou em bolsas de valores, juros recebidos e descontos auferidos etc. 
Para as empresas que possuem uma única atividade econômica, o contribuinte ou contador, deverá identificar qual a tabela e alíquota corresponde a atividade exercida para calcular o Simples Nacional. No entanto, existem empresas com diversas atividades que devem destacar quais foram as receitas auferidas, de acordo com cada atividade. 
5.4.1 Comércio (ANEXO I) 
As microempresas e as empresas de pequeno porte, devem utilizar a tabela do anexo I da LC nº 155/2016 com vigência a partir de 01/01/2018 para que seja encontrada a alíquota do Simples Nacional para pagamento de impostos, para atividades comerciais. 
	Receita Bruta em 12 meses (em R$)
	Alíquota
	Valor a Deduzir (em R$)
	1ª Faixa - De R$ 0,00 a R$ 180.000,00
	4,00%
	0,00
	2ª Faixa - De R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00
	7,30%
	5.940,00
	3ª Faixa - De R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00
	9,50%
	13.860,00
	4ª Faixa - De R$ 720.000,01 a R$ 1.800.000,00
	10,70%
	22.500,00
	5ª Faixa - De R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00
	14,30%
	87.300,00
	6ª Faixa - De R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.000,00
	19,00%
	378.000,00
	Percentual de Repartição dos Tributos
	Faixas
	IRPJ
	CSLL
	COFINS
	PIS
	CPP
	ICMS
	1ª Faixa
	5,50%
	3,50%
	12,74%
	2,76%
	41,50%
	34,00%
	2ª Faixa
	5,50%
	3,50%
	12,74%
	2,76%
	41,50%
	34,00%
	3ª Faixa
	5,50%
	3,50%
	12,74%
	2,76%
	42,00%
	33,50%
	4ª Faixa
	5,50%
	3,50%
	12,74%
	2,76%
	42,00%
	33,50%
	5ª Faixa
	5,50%
	3,50%
	12,74%
	2,76%
	42,00%
	33,50%
	6ª Faixa
	13,50%
	10,00%
	28,27%
	6,13%
	42,10%
	-
Fonte: Anexo I – Contábeis – Acessado em 21/10/2018
As alíquotas do Simples Nacional do Anexo I são para as empresas com atividades de comércio, e conforme podemos observar acima, em todas as faixas, estão destacas o faturamento bruto dos últimos 12 meses acumuladamente, onde está composto todos os impostos Federais e Estaduais devidos de empresas comerciais, incluindo os previdenciários, que são: IRPJ, CSLL, COFINS, PIS, INSS e o ICMS. 
5.4.2 Industria (ANEXO II)
O anexo II da LC nº 155/2016 vigente a partir de 01/01/2018, refere-se às empresas que exercem atividades industriais, ou seja, para empresas que fabricam seu próprio produto, utilizada para encontrar a alíquota do Simples Nacional para pagamento de impostos. Podemos observar que o que diferencia essa tabela do anexo I, é apenas a inclusão de 0,50% (zero vírgula cinco por cento) do IPI, da alíquota total em todas. 
TABELA SIMPLES NACIONAL ANEXO II:
	Receita Bruta em 12 meses (em R$)
	Alíquota
	Valor a Deduzir (em R$)
	1ª Faixa - De R$ 0,00 a R$ 180.000,00
	4,50%
	0,00
	2ª Faixa - De R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00
	7,80%
	5.940,00
	3ª Faixa - De R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00
	10,00%
	13.860,00
	4ª Faixa - De R$ 720.000,01 a R$ 1.800.000,00
	11,20%
	22.500,00
	5ª Faixa - De R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00
	14,70%
	85.500,00
	6ª Faixa - De R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.000,00
	30,00%
	720.000,00
	Percentual de Repartição dos Tributos
	Faixas
	IRPJ
	CSLL
	COFINS
	PIS
	CPP
	IPI
	ICMS
	1ª Faixa
	5,50%
	3,50%
	11,51%
	2,49%
	37,50%
	7,50%
	32,00%
	2ª Faixa
	5,50%
	3,50%
	11,51%
	2,49%
	37,50%
	7,50%
	32,00%
	3ª Faixa
	5,50%
	3,50%
	11,51%
	2,49%
	37,50%
	7,50%
	32,00%
	4ª Faixa
	5,50%
	3,50%
	11,51%
	2,49%
	37,50%
	7,50%
	32,00%
	5ª Faixa
	5,50%
	3,50%
	11,51%
	2,49%
	37,50%
	7,50%
	32,00%
	6ª Faixa
	8,50%
	7,50%
	20,96%
	4,54%
	23,50%
	35,00%
	-
Fonte: Anexo II – Contábeis – Acessado em 21/10/2018
Podemos observar que nesse quadro, na partilha de faturamento, estão inclusos os impostos Federais, estaduais e Municipais, juntamente com a carga previdenciária. Como se nota, a abrangência dos tributos favorece as empresas, no aspecto simplificado de recolhimento e apuração dos mesmos.
5.4.3 Serviços e Locação de Bens Móveis (ANEXO III)
Empresas que oferecem serviços de instalação, de reparos e de manutenção. Consideram-se neste anexo ainda agências de viagens, escritórios de contabilidade, academias, laboratórios, empresas de medicina e odontologia. Vigente desde 01/01/2018 alterado pela LC 155/2018. 
TABELA SIMPLES NACIONAL ANEXO III:
	Receita Bruta em 12 meses (em R$)
	Alíquota
	Valor a Deduzir (em R$)
	1ª Faixa - De R$ 0,00 a R$ 180.000,00
	6,00%
	0,00
	2ª Faixa - De R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00
	11,20%
	9.360,00
	3ª Faixa - De R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00
	13,50%
	17.640,00
	4ª Faixa - De R$ 720.000,01 a R$ 1.800.000,00
	16,00%
	35.640,00
	5ª Faixa - De R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00
	21,00%
	125.640,00
	6ª Faixa - De R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.000,00
	33,00%
	648.000,00
	Percentual de Repartição dos Tributos
	Faixas
	IRPJ
	CSLL
	COFINS
	PIS
	CPP
	ISS
	1ª Faixa
	4,00%
	3,50%
	12,82%
	2,78%
	43,40%
	33,50%
	2ª Faixa
	4,00%
	3,50%
	14,05%
	3,05%
	43,40%
	32,00%
	3ª Faixa
	4,00%3,50%
	13,64%
	2,96%
	43,40%
	32,50%
	4ª Faixa
	4,00%
	3,50%
	13,64%
	2,96%
	43,40%
	32,50%
	5ª Faixa
	4,00%
	3,50%
	12,82%
	2,78%
	43,40%
	33,50%
	6ª Faixa
	35,00%
	15,00%
	16,03%
	3,47%
	30,50%
	-
	O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5ª faixa, quando a alíquota efetiva for superior a 14,92537%, a repartição será:
	5ª Faixa, com alíquota efetiva superior a 14,92537%
	(Alíquota efetiva – 5%) x 6,02%
	(Alíquota efetiva – 5%) x 5,26%
	(Alíquota efetiva – 5%) x 19,28%
	(Alíquota efetiva – 5%) x 4,18%
	(Alíquota efetiva – 5%) x 65,26%
	(Percentual de ISS Fixo a 5%)
Fonte: Anexo III – Contábeis – Acessado em 21/10/2018
5.4.4 Serviços Prestados II (ANEXO IV)
Os serviços prestados II referem-se à tabela do anexo IV da LC alterada nº. 155/2016, utilizando para encontrar a alíquota do Simples Nacional, para empresas que exerçam atividades relacionadas no art. 17, §1º, da mesma lei. 
Desde 2009 somente as atividades inseridas no anexo IV, d Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) nº. 51/08, não computarão no imposto unificado o INSS patronal devido pelas empresas jurídicas, devendo o recolhimento ser feito a parte. 
Abaixo as atividades sujeitas do anexo IV: 
I - Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; serviço de vigilância, limpeza ou conservação; 
II – Serviços de vigilância, limpeza e conservação, 
III - serviços advocatícios – Introduzido pela Lei Complementar 147/2014. 
TABELA SIMPLES NACIONAL ANEXO IV:
	Receita Bruta em 12 meses (em R$)
	Alíquota
	Valor a Deduzir (em R$)
	1ª Faixa - De R$ 0,00 a R$ 180.000,00
	4,50%
	0,00
	2ª Faixa - De R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00
	9,00%
	8.100,00
	3ª Faixa - De R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00
	10,20%
	12.420,00
	4ª Faixa - De R$ 720.000,01 a R$ 1.800.000,00
	14,00%
	39.780,00
	5ª Faixa - De R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00
	22,00%
	183.780,00
	6ª Faixa - De R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.000,00
	33,00%
	828.000,00
	Percentual de Repartição dos Tributos
	Faixas
	IRPJ
	CSLL
	Faixas
	IRPJ
	CSLL
	1ª Faixa
	18,80%
	15,20%
	1ª Faixa
	18,80%
	15,20%
	2ª Faixa
	19,80%
	15,20%
	2ª Faixa
	19,80%
	15,20%
	3ª Faixa
	20,80%
	15,20%
	3ª Faixa
	20,80%
	15,20%
	4ª Faixa
	17,80%
	19,20%
	4ª Faixa
	17,80%
	19,20%
	5ª Faixa
	18,80%
	19,20%
	5ª Faixa
	18,80%
	19,20%
	6ª Faixa
	53,50%
	21,50%
	6ª Faixa
	53,50%
	21,50%
	O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5ª faixa, quando a alíquota efetiva for superior a 12,5%, a repartição será:
	5ª Faixa, com alíquota efetiva superior a 12,50%
	(Alíquota efetiva – 5%) x 31,33%
	(Alíquota efetiva – 5%) x 32,00%
	(Alíquota efetiva – 5%) x 30,13%
	(Alíquota efetiva – 5%) x 6,54%
	(Percentual de ISS Fixo a 5%)
Fonte: Anexo IV – Contábeis – Acessado em 21/10/2018
Nessa tabela, está incluída toda a carga tributária Federal e Estadual. Sendo que apenas nesse anexo, o INSS parte empresa é recolhido separadamente, no caso da contribuição de Terceiros nesse caso, não é devida. 
5.5 Serviços Prestados III (ANEXO V)
Serviços prestados III referem-se à tabela do anexo V alterado pela da LC nº. 155/2016, utilizado para encontrar a alíquota do Simples Nacional para as empresas que exerçam atividades de serviços relacionados abaixo, de acordo com a art. 17, §1º, da mesma lei. 
a) cumulativamente administração e locação de bens imóveis de terceiros; 
b) Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; 
c) Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; 
d) Elaboração de programa de computador, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimentos do optante; 
e) Licenciamento ou cessão de direto de uso de programa de computadores; 
f) Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizadas no estabelecimento optante; 
g) Empresas montadoras de estandes de feiras; 
h) Produção cultural e artística; 
i) Produção cinematográfica e artes de ciências; 
j) Laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; 
k) Serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética; 
l) Serviços de próteses em geral. 
TABELA SIMPLES NACIONAL ANEXO V: 
	Receita Bruta em 12 meses (em R$)
	Alíquota
	Valor a Deduzir (em R$)
	1ª Faixa - De R$ 0,00 a R$ 180.000,00
	15,50%
	0,00
	2ª Faixa - De R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00
	18,00%
	4.500,00
	3ª Faixa - De R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00
	19,50%
	9.900,00
	4ª Faixa - De R$ 720.000,01 a R$ 1.800.000,00
	20,50%
	17.100,00
	5ª Faixa - De R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00
	23,00%
	62.100,00
	6ª Faixa - De R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.000,00
	30,50%
	540.000,00
	Percentual de Repartição dos Tributos
	Faixas
	IRPJ
	CSLL
	COFINS
	PIS
	CPP
	ISS
	1ª Faixa
	25,00%
	15,00%
	14,10%
	3,05%
	28,85%
	14,00%
	2ª Faixa
	23,00%
	15,00%
	14,10%
	3,05%
	27,85%
	17,00%
	3ª Faixa
	24,00%
	15,00%
	14,92%
	3,23%
	23,85%
	19,00%
	4ª Faixa
	21,00%
	15,00%
	15,74%
	3,41%
	23,85%
	21,00%
	5ª Faixa
	23,00%
	12,50%
	14,10%
	3,05%
	23,85%
	23,50%
	6ª Faixa
	35,00%
	15,50%
	16,44%
	3,56%
	29,50%
	-
Fonte: Anexo V – Contábeis – Acessado em 21/10/2018
Para se calcular os impostos para empresas incluídas no anexo V, conforme a alteração da LC nº. 155/2016 deve-se primeiro calcular a relação “r” entre o total da folha de pagamento bruta, acrescida dos encargos sociais e receita bruta dos últimos 12 meses, conforme fórmula abaixo: 
Relação (r): Folha de Salários+Encargos Sociais 
Receita Bruta (12 Meses) 
Para efeito de cálculo do fator “r”, consideramos a folha de pagamento de salários, incluídos os encargos sociais, o montante pago nos últimos 12 meses ao período de apuração, a título de salários, retiradas de sócios (pró-labore), acrescidos do montante que realmente foi recolhido a título de contribuição para a Seguridade Social destinada a Previdência Social e para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. 
Considera-se salários o valor da base de cálculo da contribuição prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº. 8.212 de 24 de julho de 1991, agregando-se o valor do 13º salário na competência da incidência da referida contribuição, na forma dos §§1º e 2º do art. 7º da Lei nº. 8.620, de 5 de janeiro de 1993. 
5 DESVANTAGEM DO LUCRO PRESUMIDO
Quando se faz a comparação do Simples Nacional ao Lucro Presumido, dependendo da alíquota, podem ocorrer casos onde em que os valores devidos são semelhantes. 
No entanto, é preciso ficar atento a outros tipos de impostos, assim como o INSS patronal, que é devido para não optantes do Simples Nacional. Esse imposto é calculado, levando em consideração os valores brutos dos salários dos funcionários, do trabalhador autônomo e das retiradas de pró-labore feitas pelos sócios. Vinte por cento do valor bruto da folha de pagamento da empresa é recolhida ao INSS por parte do empregador (fora os valores descontados dos trabalhadores). Esse imposto é o mais temido pelos empregadores, porque, encarece muito o encargo trabalhista, sendo considerado, portanto, o maior agravante na escolha do regime de tributação. 
Antes de fazer a opção do Simples Nacional, é recomendável efetuar uma análise prévia da carga tributária sobre a receita bruta, verificando e comparando com o regime de Lucro Presumido, para constatar qual regime propicia maior economia fiscal. (Azevedo, 2008, p.293) 
6 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
Muitas das obrigações do empregador foram mantidas, assim como anotações na CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social), guarda de documentos para possíveis análises, envio do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e transmissão do arquivo SEFIP (Sistema Empresa de Recolhimento doFGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e Informações à Previdência Social). Entretanto, foi facultada ao empregador a fixação do Quadro de Trabalho em suas dependências, a anotação das férias dos empregados nos respectivos livros ou fichas de registro, a comunicação ao Ministério do Trabalho e Emprego a concessão de férias coletivas, entre outras. 
No primeiro momento, é comum deixar-se de fazer o que não é obrigatório. No entanto, com relação ao Quadro de Trabalho e anotações de férias, ambos se fazem necessários para fins de controle, tanto para o empregador quanto para o empregado, cabendo à empresa analisar o grau de importância da informação para sua organização. 
Outra mudança ocorreu no que diz respeito ao recolhimento da Contribuição Sindical Patronal às empresas optantes pelo Simples Nacional. Uma grande confusão se fez em torno desse assunto. Contradições nas interpretações do artigo 13º, § 3º e 18 do 53º da Lei Complementar 123/2006, foram esclarecidas pelo artigo 3º da Lei Complementar nº 127/2007, que revogou o artigo 53º, deixando clara a dispensa do pagamento da contribuição. 
7 EXCLUSÃO DA OPÇÃO
A exclusão do Simples Nacional poderá ocorrer quando as empresas que não pagaram os valores relativos ao parcelamento feito para entrar no sistema, ou que ainda mantém débitos com o INSS e as Receitas Federal, estadual ou Municipal. 
Os prazos de opção e a grande quantidade de informações também fazem com que muitas empresas tenham que aderir ao sistema, para só então saber se o programa é interessante ou não. É o que ocorreu no ano passado porque, devido ao pouco tempo de estudo, vários empresários que optaram pelo regime de tributação Simples Nacional tiveram que sair, observando que esse não era o melhor caminho para expansão de seus negócios. 
Lembrando que, se houver exclusão do sistema, a empresa passará para o regime normal de tributação, podendo optar novamente pelo Simples Nacional somente no ano seguinte. 
9 PROBLEMAS DA PESQUISA
Para os escritórios que fazem a contabilidade das empresas enquadradas no Simples Nacional, a tarefa não é simples e nem fácil, como parece ser. Além das tabelas para cálculo de impostos, estes ainda dependem do valor da folha de pagamento e receita bruta, que também são influenciadas também pela atividade econômica. 
Na abertura das empresas, o contador deve verificar primeiramente, a possível aceitação da atividade no sistema Simples e, com isso, saber em qual dos cinco anexos a pessoa jurídica se enquadrará. Cada anexo possui várias tabelas com valores diferentes de alíquotas e partilhas, especificando cada um dos impostos incluídos. 
A análise do contador é extremamente importante na decisão de opção do regime, pois ele não deve somente verificar a possibilidade de enquadramento da empresa. É preciso obter dados minuciosos quanto à real necessidade de adesão, comparando entre os sistemas de tributações existentes, optando pelo mais favorável, tanto financeiramente quanto com relação à competitividade no mercado. Visando um plano de melhoria, com a contratação de um profissional da área fiscal, minimizando os erros e assim evitando possíveis prejuízos para a empresa.
CONCLUSÃO
O Planejamento tributário é umas das maiores ferramentas para a sobrevivência das organizações no mundo dos negócios, esse trabalho teve como principal objetivo, analisar e demonstrar a aplicabilidade da Lei do Simples Nacional e do Lucro Presumido, procurando identificar a forma de tributação mais econômica, dentro das legislações, para as MPE no ramo de comércio, indústria e prestadores de serviços. 
Tendo em vista os aspectos abordados, apesar de ser comumente apelidado de Supersimples, o Simples Nacional é o sistema de tributação mais complicado, quando comparado a outras tributações existentes. 
A avaliação desse regime de tributação é um tanto complexa, sendo necessária análise de suas tabelas e regras, para que não sejam tomadas decisões de maneira errada e, um pequeno descuido pode acarretar multas. 
Com relação aos valores dos impostos, não se deve rotular o Simples Nacional dizendo que esse regime de tributação é o mais barato e compensador, assim como não se deve dizer que é o mais caro. Podemos dizer que, dependendo do ramo empresarial, os valores podem ser mudados. Sendo assim, cada empresa deve ser analisada individualmente, tendo em vista o melhor para a expansão da entidade. 
Se aos empresários, o sistema do Simples Nacional significa facilidade e agilidade no recolhimento dos impostos, mas para o contador, esse sistema pode ser tranquilamente chamado de “Supercomplicado”, onde a atualização constante das leis e resoluções faz com que qualquer deslize ou falta de atenção, seja fatal para a sobrevivência em meio ao mercado atual. 
Com isso a empresa optou pelo regime tributário e atua no lucro presumido.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Osmar Reis – Manual do Simples Nacional ME – EPP – 2ª Edição – MP Editora
BAZZI, Samir; Gestão Tributária; Pearson, 2016
CREPALDI, Silvio Aparecido Crepaldi, Guilherme Simões Crepaldi. Contabilidade Fiscal e Tributária, 1ª Edição, Editora Saraiva. 
FABRETTI, Láudio Camargo – Contabilidade Tributária – 15ª Edição – Editora Atlas S.A – 2015 
Lei Complementar, nº 123, de 14 de Dezembro de 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm - Acesso em 21/10/2018 
Lei Complementar, nº 127, de 14 de Agosto de 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm - Acesso em 21/10/2018
Lei Complementar, nº 128, de 19 de Dezembro de 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm - Acesso em 21/10/2018
Lei Complementar, nº 133, de 28 de Dezembro de 2009. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm - Acesso em 21/10/2018
Lei Complementar, nº 139, de 10 de Novembro de 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm - Acesso em 21/10/2018 
Lei Complementar, nº 147, de 07 de Agosto de 2014. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm - Acesso em 21/10/2018 
Receita Federal – Disponível em: http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Arquivos/manual/Manual_PGDAS.pdf – Acesso em: 21/10/2018
Tabela Simples Nacional Anexo I. Disponível em: https://www.contabeis.com.br/tabelas/simples2018/anexo1 – Acesso em 21/10/2018
Tabela Simples Nacional Anexo II. Disponível em: https://www.contabeis.com.br/tabelas/an182 – Acesso em 21/10/2018.
Tabela Simples Nacional Anexo III. Disponível em: https://www.contabeis.com.br/tabelas/simples2018/anexo3 – Acesso em 21/10/2018.
Tabela Simples Nacional Anexo IV. Disponível em: https://www.contabeis.com.br/tabelas/simples2018/anexo4 – Acesso em 21/10/2018.
Tabela Simples Nacional Anexo V. Disponível em: https://www.contabeis.com.br/tabelas/simples2018/anexo5 – Acesso em 21/10/2018.
EQUIPE DE PROFESSORES DA FACULDADE DE ECONOMIA, Administração e Contabilidade da USP. Contabilidade Introdutória —1. ed. - São Paulo: Atlas, 2010.
FREZATTI, Fábio. Gestão do Fluxo de Caixa diário: como dispor de um instrumento fundamental para o gerenciamento do negócio. São Paulo: Atlas, 2006.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica.10.ed. São Paulo: Atlas,2009.

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