Buscar

Síndrome Metabólica e Obesidade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SÍNDROME METABÓLICA / OBESIDADE 
Obesidade, HAS, DM, dislipidemia. 
Paciente com muitas comorbidades. 
A Sd. Metabólica aumenta em 2x o risco de 
desenvolver DCV e em 5x o risco do paciente 
desenvolver DM2 
Em 1988 foi descrita como síndrome X, depois 
vieram algumas denominações como quarteto 
mortal, síndrome de resistência a insulina e 
por ulMmo a OMS uMl izou s índrome 
metabólica. 
Nas úlMmas décadas com o crescimento 
econômico, com a adoção do esMlo de vida 
sedentário e a piora da alimentação aconteceu 
um crescimento importante da frequência de 
Sd. Metabólica em todo o mundo. 
A Federação Internacional de Diabetes esMma 
que 1/4 da população tenha Sd. Metabólica. 
ANORMALIDADES METABÓLICAS 
- Resistencia a insulina 
- Hipertensão 
- Obesidade central: a síndrome metabólica 
nada mais é do que o acúmulo de gordura 
visceral. O paciente com síndrome 
metabólica tem muita propensão para 
acumular gordura no abdome. Leva a um 
aumento da resistência a insulina, o que 
leva as outras anormalidades. 
- Disglicemia 
- Dislipidemia: classicamente o paciente com 
Sd. Metabólica apresenta um aumento do 
triglicerídeo e uma diminuição do HDL. Para 
critérios diagnósMcos sempre usar TG e 
HDL. O LDL na síndrome metabólica estará 
menor e mais denso, sendo pior do que já é 
normalmente, o perigo disso é que essa 
paracula vai sofrer mais facilmente 
oxidação, o que leva à uma aterosclerose de 
forma mais fácil também, sendo mais 
perigoso para o paciente. Porém ao 
diagnósMco, ele não é uMlizado porque nos 
exames laboratoriais ele não estará 
aumentado. 
DIAGNÓSTICO 
- Trglicerídos alto 
- HDL baixo 
FATOR AMBIENTAL 
Paciente sedentário, que se alimenta mal, 
tabagista, eMlista. 
FATOR GENÉTICO 
Pacientes com maior facilidade à acumular 
gordura na região abdominal devido à fatores 
genéMcos. 
Com o aumento da gordura visceral, teremos 
adipócito visceral, com esse aumento, ocorre 
também a alteração do metabolismo dos 
ácidos graxos e secreção maior de citadinas 
inflamatórias (causando uma inflamação 
sistêmica global), causando uma resistência a 
insulina. 
DEFINIÇÃO / CRITÉRIOS 
DIAGNÓSTICOS 
NCEP/ATPIII: para o diagnósMco, pelos menos 3 
critérios devem estar presentes, mas não exige 
um critério obrigatório. 
- Gl icemia Jejum ≥ 100 OU Uso de 
Hipoglicemiante (glifage, diamicron) 
- Triglicerídeos ≥ 150 
- HDL: homens < 40 e mulheres < 50 
- Pressão arterial ≥ 130 ≥ 85mmHg e/ou uso 
de anM-hipertensivo oral 
- Ava l iação corpora l : C i rcunferênc ia 
Abdominal Homens > 102cm e mulheres > 
88cm 
IDF: exige que tenha um critério obrigatório - 
obesidade central. Para diagnósMco pelo 
menos 2 critérios devem estar presentes + 
obesidade central. 
- Pressão arterial ≥ 130 ≥ 85mmHg ou uso de 
AnM-hipertensivo oral 
- Ava l iação corpora l : C i rcunferênc ia 
abdominal Homens ≥ 90cm e Mulheres ≥ 
80cm e/ou IMC > 30 (critério obrigatório) 
- Glicemia ≥ 100 ou DM2 
- Triglicerídeos ≥ 150 OU tratamento com 
hipolipemiante. 
- HDL: homens <40 e mulheres < 50 OU 
Tratamento com hipolipemiante 
OMS: Resistência a insulina + 2 critérios 
- Glicemia ≥ 110 ou DM2 ou TOTG 140-200 
- Relação cintura / quadril: homens > 0,9; 
mulheres ≥ 0,85 OU IMC ≥ 30 
- TG ≥ 150; HDL homens ≤ 35 e mulheres ≤ 39 
(sendo um critério só, se não Mver presença 
dos dois juntos, não é considerado um 
critério) 
- PA ≥ 140x90 ou uso de anM-hipertensivo 
- Microalbuminúria ≥ 20 ug/min ou relação 
alb/cr ≥ 30mg/g 
FATORES DE RISCO 
- Obesidade (60%); 
- Hábitos de vida 
MANIFESTAÇÕES ASSOCIADAS 
- Acantose nigricans: caracterísMca do 
paciente que apresenta resistência a 
insulina, se localiza principalmente nas 
axilas, região dorsal do pescoço e virilha 
- Esteatose hepáMca 
- SOP 
- Síndrome da apneia do sono 
TRATAMENTO 
1. Tratar as causas 
Prevenir que o paciente desenvolva DM2 e 
DCV. 
• MEV 
• Perda de peso - impacto muito grande. 
• AMvidade ssica 
• Mudança da alimentação 
• Cessar tabagismo 
• Levar um esMlo de vida menos estressante 
• A c o m p a n h a m e n to m u l M d i s c i p l i n a r : 
endrocinologista, nutricionista. 
2. Tratar fatores de risco CDV. 
• HAS, tomar cuidado com uso de diuréMcos e 
betabloqueadores, pois esses medicamentos 
estão associados ao aumento da resistência 
a insulina. Uma opção para esses pacientes 
são o uso de iECA, antagonistas do receptor 
de angiotensina 
• DM2: o uso de medicamentos como 
metormina podem ser interessantes pq 
atuam na diminuição da resistência a 
insulina 
• Dislipidemia: uMlizar estaMna e o alvo vai 
variar de acordo com o paciente. 
TERAPIA DA OBESIDADE 
PANORAMA E DIAGNÓSTICO 
A obesidade é considerada uma pandemia, 
esMma-se que em 2030 aproximadamente 38% 
da população mundial será obesa. 
Em 2018, no Brasil, 19,8% da população Mnha 
obesidade. 
IMC: Índice de Massa Corporal 
IMC = P/A2 
IMC ≥ 25 = sobrepeso 
IMC ≥ 30 = obesidade 
Limitações: 
Alto IMC: grande percentual de massa 
muscular 
Baixo IMC: baixa estatura e pouca massa 
muscular. 
PORÇÃO TOTAL DE GORDURA CORPÓREA: 
• Prega cutânea 
• Impedância bioelétrica 
• Pesagem subaquáMca 
Esses métodos conseguem calcular a o 
percentual de gordura do indivíduo, são mais 
específicos que o IMC. 
Distribuição da gordura corporal é a relação 
cintura/quadril (RCQ): 
RCQ = perímetro da cintura / perímetro do 
quadril 
Homens: RCQ > 0,9 
Mulheres: RCQ > 0,8 
Atribuído à gordura visceral, existe um perfil 
metabólico pior. 
Tecido adiposo branco visceral X tecido 
adiposo branco subcutâneo 
TECIDO ADIPOSO BRANCO VISCERAL 
Maior produtor de citocinas pró-inflamatórias, 
quanto mais o individuo tem esse acúmulo de 
gordura visceral, mais inflamado eles está. 
Além disso, esse tecido tem alta taxa lipolíMca, 
o que significa que ele é inervado com muitos 
receptores adrenérgicos, a esMmularão desses 
receptores leva à lipólise que é a quebra dos 
triglicerídeos em ácidos graxos resistentes e 
glicerol, causando uma consequência de: 
- Hiperinsulinemia 
- Resistência à insulina 
- Esteatose hepáMca não alcoólica. 
TECIDO ADIPOSO BRANCO 
SUBCUTÂNEO 
Ocorre menos lipólise, é comum que os 
lipídios ingeridos na dieta, se acumulem nesse 
d e p ó s i to s u b c u tâ n e o, s e n d o m e n o s 
mobilizados. 
Funciona como um tamponamento de lipídios. 
Diminuição de depósito ectópico de gordura, 
como no sgado, coração, músculo, pâncreas. 
Na obesidade ocorre um acúmulo de tecido 
adiposo branco tanto subcutâneo quanto 
visceral e ocorre porque existe nesses 
indivíduos um balanço energéMco posiMvo 
caracterísMco. Onde se tem um aumento da 
ingestão alimentar em detrimento do gasto 
energéMco. 
O t r a t a m e n t o f a r m a c o l ó g i c o a g e 
principalmente inibindo a ingestão alimentar 
É indicado quando: 
- IMC ≥ 30 
- IMC ≥ 27 com 2 ou mais comorbidades 
(diabetes e hipertensão). 
Os fármacos anM-obesidade são considerados 
eficazes quando conseguem diminuir 5% da 
massa corporal do indivíduo. 
O tratamento farmacológico é aconselhado 
que ocorra junto com MEV, pois sozinho não 
conseguirá aMngir os objeMvos necessários 
para o indivíduo. 
COMPONENTES HOMEOSTÁTICOS E 
HEDÔNICOS DA INGESTÃO ALIMENTAR 
Por que ingerimos alimentos? 
- D e m a n d a e n e rgéM ca : co m p o n e nte 
homeostáMco 
- Prazer: componente hedônico 
COMPONENTE HOMEOSTÁTICO 
Hipotálamo é subdividido em núcleos 
O núcleo arqueado do hipotálamo tem 2 
populações neuronais, as anorexigênicas e 
o r e x i g ê n i c a s , q u e c o - e x p r e s s a m 
neuropepadeos específicos. 
As populações anorexigênicas co-expressam a 
Pró-opiomelanocorMna (POMC) e o Transcrito 
Relacionado a Cocaína e Anfetamina (CART), 
que são neuropepadeos que estão envolvidos 
no bloqueio da ingestão de alimentos. 
As populações orexigênicas co-expressam o 
Neuropepadeo Y (NPY) e a Proteína 
Relacionada ao AgouM (AgRP), que são 
neuropepadeos que levamo indivíduo a 
querer se alimentar. 
Essas populações tem receptores para sinais 
periféricos, por exemplo, quando o estômago 
está vazio no momento em que antecede a 
refeição, existem hormônios no trato 
gastrointesMnal que vão sinalizar para as 
populações, aMvando principalmente as 
orexigênicas. Por outro lado, quando ja se 
alimentou, os hormônios liberados aMvam a 
população anorexigênica, fazendo com que o 
individuo encerre a alimentação. 
Esse equilibrio é importante para que o 
individuo comece e termine suas refeições. 
POMC: polipepadeo que é clivado em outros 
pepadeos. 
Quando clivado, ocorre a produção do alfa-
MSH que é liberado em outros núcleos 
hipotalâmicos (PVN e LH) que leva a aMvidade 
de um receptor de melanocorMna, que por sua 
vez diminui a ingestão alimentar e aumenta o 
gasto energéMco do indivíduo. 
Em suma, o individuo para de se alimentar 
quando ocorre a aMvação de melanocorMna e 
o gasto energéMco aumento, causando um 
balanço enérgico negaMvo no indivíduo. 
Quando o gene POMC ou receptor MC4R tem 
mutações, são ligados a casos de obesidade 
humana. 
CART: Transcrito Relacionado à Cocaína e 
Anfetamina 
Esse pepadeo também é liberado no núcleo 
paraventricular e no hipotálamo lateral. O 
receptor que o CART aMva ainda não foi 
idenMficado, mas ja foi demonstrado que a 
liberação do CART nas regiões hipotalâmicas 
levam a diminuição do consumo de alimentos 
e ao aumento do gasto energéMco. 
M u t a ç õ e s n o C A R T t a m b é m e s t ã o 
relacionadas com casos de obesidade em 
humanos. 
No núcleo paraventricular, temos outras 
populações neuronais, que são o TRH - 
Hormônio Liberador de Tireotrofina e o CRH - 
Hormônio Liberador de CorMcotrofina. 
Portanto, a aMvidade do POMC e CART, 
também leva a aMvação de mais neurônios 
anorexigênicos, produtores de TRH e CRH. 
Por outro lado, a aMvidade do POMC e CART, 
inibe populações orexigênicas presenter no 
hipotálamo lateral. 
Ocorre a inibição de populações neuronais que 
produzem o MCH - Hormônio Concentrador de 
Melanina e o ORX - Orexina que são 
neuropepadeos orexigênicos, que fazem que o 
indivíduo queira se alimentar. 
A Proteína Relacionada ao AgouM (AgRP) é 
l i b e ra d a n o s n ú c l e o s h i p o ta l â m i co s 
paraventricular e hipotálamo lateral. 
A AgRP inibe o receptor de melanocorMna, a 
consequência disso é o aumento da ingestão 
alimentar e a diminuição do gasto energéMco. 
AgRP: antagonista MC4R - compete com o alfa-
MSH. 
O Neuropepadeo Y (NPY) age principalmente 
em receptores Y1 e Y5. Sua ação leva ao 
aumento de consumo de alimento e 
diminuição do gasto energéMco. 
Em uma situação que temos o esamulo da 
população neuronal produtora de NPY e AgRP, 
teremos a inibição no núcleo paraventricular 
das populações produtoras de TRH e CRH e 
teremos esamulo das populações neuronais 
produtoras de outros pepadeos orexigênicos 
presente no hipotálamo lateral (MCH e ORX) 
INGESTÃO ALIMENTAR: COMPONENTE 
HEDÔNICO (PRAZER) 
O sistema de recompensa do cérebro, inclui o 
sistema dopaminérgico mesolímbico, que por 
sua vez, envolve neurônios produtores de 
Dopamina (DA) que partem da Área Tegmental 
Ventral (VTA) e se projetam pro Núcleo 
accumbens (Nacc). 
Quando esses neurônios são aMvados, existe a 
produção de dopamina no núcleo accumbens. 
Dessa forma, a ingestão de alimentos 
altamente gordurosos, palatáveis, ricos em 
açúcar e gordura, levam ao aumento de 
dopamina na região como sistema de 
recompensa. 
O componente homeostáMco conversa com o 
componente hedônico, pelo neuropepadio 
O R X . Q u a n d o t e m o c o m p o n e n t e 
homeostáMco esMmulado, tem-se o aumento 
da produção de ORX, dessa forma, acontece o 
esamulo de dopamina no núcleo accumbens. 
Através desse mecanismo, ocorre maior 
esamulo para ingestão de al imentos 
específicos que são relacionados com o 
aumento da obesidade. 
LEPTINA E SISTEMA 
ENDOCANABINOIDE 
LepMna: hormônio pepadico, produzido pelo 
gene ob 
Leptos = magro 
O gene ob é expresso no tecido adiposo, 
portanto, o tecido adiposo branco é o principal 
local da produção de lepMna. 
Porém, o hormônio lepMna também pode ser 
expresso em outros lugares do corpo como 
músculo-esqueléMco, placenta e outros. 
Importante lembrar que o principal local de 
produção desse hormônio é o tecido adiposo 
branco. 
A lepMna é produzida pelo gene ob e cai na 
corrente sanguínea e age no hipotálamo. 
LepMna é um hormônio anorexigênico, 
portanto, sua ação no hipotálamo leva a 
aMvação de vias hipotalâmicas anorexigênicas, 
produtoras de POMC e CART e leva a inibição 
de vias hipotalâmicas orexigênicas produtoras 
de NPY e AgRP. 
Dessa forma, a ação da lepMna resulta na 
inibição da ingestão de alimentos e aumento 
do gasto energéMco. 
A lepMna age através da sua via de sinalização 
que envolve seu receptor de forma longa. 
Representado o ObRb (forma longa do 
receptor da lepMna), levando ao recrutamento 
e fo s fo r i l a ç ã o d e o u t ra s p r o t e í n a s 
intracelulares, JAK 2 ( Janus kinase 2) e STAT3 
(Transdutor de sinal e aMvador da transcrição 
3). 
Como consequência temos a dimerizarão da 
STAT3 que vai até o núcleo da célula e fosforila 
a expressão gênica, aumentando a expressão 
de genes anorexigênicos como POMC e CART. 
Tanto a população anorexigênica como 
orexigênica expressam o receptor ObRb, dessa 
forma a lepMna se liga no receptor e esMmula a 
população neuronal que expressa POMC e 
CART e inibe a população neuronal que 
expressa NPY e AgRP. 
Como consequência disso, temos aMvação das 
populações neuronais produtoras de TRH e 
CRH (populações anorexigênicas) e inibição 
das populações neuronais produtoras de MCH 
e ORX (populações orexigênicas). 
Portanto, a ação da lepMna no hipotálamo leva 
a diminuição da ingestão de alimento e o 
aumento do gasto energéMco. 
Mutação do gene ob: deficiência da produção 
do hormônio lepMna. O indivíduo que não 
produz lepMna suficiente possuirá: 
- Obesidade 
- Hiperfagia 
- Diabetes 
- Hipogonadismo hipogonadotrófico 
Todo esse quadro clínico, é devido a 
deficiência na produção do hormônio lepMna. 
Pacientes com mutação no gene ob tratados 
com lepMna: 
LepMna é uma boa estratégia para tratamento 
da obesidade em pacientes sem a mutação no 
gene ob? 
Não! A resistência hipotalâmica ao hormônio 
lepUna em obesos. 
Essa resistência é caracterizada pela 
diminuição da expressão do ObRb e aumento 
de proteínas que inibem a via da lepMna 
(SOCS3). O que significa que indivíduos 
obesos, respondem de maneira reduzida à 
lepMna naturalmente, inclusive esses pacientes 
tem um aumento da concentração do 
hormônio no sangue, portanto é ineficaz o 
tratamento de obesos com lepMna, pois os 
mesmos já tem resistência ao hormônio. 
Quando existe menor sinalização da lepMna, 
ocorre um aumento da sinalização do sistema 
endocanabinóide, que reforça ainda mais o 
fenóMpo de obesidade. 
O sistema endocanabinóide é composto por 
lipídeos que nós mesmos produzimos, os 
principais são: 2-araquidonoilglicerol (2-AG) e 
Anandamida (AEA). 
Esses lipídeos tem estrutura molecular 
semelhante ao canabinóide exógeno ∆-9-
tetrahidrocanabinol (∆9THC) que está presente 
na planta do gênero cannabis. 
Tanto os lipídeos que nós produzimos (2-AG, 
AEA) como o ∆9THC aMvam os mesmos 
receptores nas nossas células que são o 
receptor CB1 (canabinóide Mpo 1) e o receptor 
CB2 (canabinóide Mpo 2), por isso, os 
canabinóides tem alguns efeitos comuns. 
O CB1 e CB2 estão amplamente distribuídos 
no corpo. 
O CB1 está muito presente no SNC, mas 
também pode ser encontrado na periferia. 
Enquanto o CB2 tem o papel menos 
compreendido, mas ja foi idenMficado que 
esses receptores estão mais presentes em 
células do sistema imune. 
Regulação do Balanço EnergéMco 
O aumento da sinalização do CB1 tanto por 
mecanismos homeopáMcos como hedônicos, 
aumenta a ingestãoalimentar e diminui o 
gasto energéMco. Através disso, tem-se o 
aumento de tecido adiposo branco nos 
indivíduos. 
O CB1 está expresso principalmente no 
hipotálamo lateral, e quando aMvado ele inibe 
a liberação de GABA para o neurônios que 
expressam ORX, como tem-se a inibição de um 
neurotransmissor inibitório (GABA), o 
resultado disso é um esamulo excitatório. 
Portanto, através da inibição de GABA, ocorre 
u m a u m e n t o d a l i b e r a ç ã o d e O R X 
(neuropepadio orexigênico), assim ocorre o 
aumento de um mecanismo homeostáMco no 
indivíduo, levando a um maior consumo de 
alimento. 
O CB1 também é expresso na área segmental 
ventral, o que também inibe a liberação de 
GABA para neurônios dopaminérgicos, como 
consequência, ocorre a excitação de neurônios 
dopaminérgicos e o aumento da liberação de 
dopamina. 
Observa-se que tanto por mecanismo 
homeostáMco e hedônico a sinalização do CB1 
vai aumentar de forma importante o consumo 
de alimento no indivíduo. E mais, aumenta de 
forma importante o consumo de determinados 
alimentos, ocorre a busca por alimentos 
palatáveis (açúcar, gordura). 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
• Rimonabanto - Antagonista de receptores 
CB1. 
Eficiente no combate à obesidade. 
Desde o in íc io da administração do 
medicamento, existe a diminuição da ingestão 
alimentar e a diminuição por busca de 
alimentos altamente palatáveis (gordurosos) 
Além disso, melhora parâmetros metabólicos, 
como a melhora do controle glicêmico, diminui 
a deposição de gordura no sgado e diminui 
casos de aterosclerose. 
Efeitos adversos: depressão e suicídio. 
Por estar envolvido em regiões relacionadas ao 
prazer do cérebro, quando se uMliza esse 
medicamento, o indivíduo tem sintomas de 
ansiedade, depressão e comportamento 
suicida. 
Em 2008 a ANVISA proibiu a comercialização. 
Antagonistas do sistema endocanabinóide são 
promissores no tratamento da obesidade. 
Muitas pesquisas estão direcionadas para 
conseguir um medicamento que aja como 
antagonista do sistema endocanabinóide 
seleMvo. 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA 
OBESIDADE 
Para um tratamento adequado, é importante 
uma equipe mulMdisciplinar acompanhando o 
paciente. 
Os fármacos devem ser associados à MEV. 
ANVISA RECOMENDA: 
- Sibutramina 
- Lorcasserina 
- LiragluMda 
Esses fármacos tem em comum a ação 
específica no SNC que diminui a ingestão de 
alimentos. 
SIBUTRAMINA 
Mais uMlizado. 
13 fabricantes tem registro e autorização para 
produção. No mercado brasileiro, há 22 
sibutraminas disponíveis. 
Mecanismo de ação: inibidor da recitação de 
serotonina e noradrenalina na circuitaria 
hipotalâmica que regula a ingestão alimentar. 
Sacietógeno. 
Age nas populações neuronais anorexigênicas, 
produtoras de neuropepadeos POMC e CART. 
E m u m a s i t u a ç ã o n o r m a l , o s 
neurotransmissores (noradrenal ina e 
serotonina) são recaptados. Quando existe a 
presença da sibutramina, essa receptação é 
inibida, dessa forma, tem-se mais receptores 
na fenda sinápMca, a consequência disso é 
u m a m a i o r a M v a ç ã o d o s n e u rô n i o s 
anorexigênicos. Por isso, a sibutramina tem 
efeito sacietógeno. 
Algumas evidencias apontam aumento da 
termogênese. 
Também ja foi relatado efeito benéfico da 
sibutramina sobre a dislipidemia, fazendo com 
que o HDL aumente, enquanto o LDL e TG 
diminua. 
Já foi demonstrado que a sibutramina pode 
melhorar o controle glicêmico e insulinêmico. 
Apesar do mecanismo de ação semelhante à 
fármacos anMdepressivos, não existe 
propriedade anMdepressiva na sibutramina. 
Efeitos adversos: Atribuidos ao fato de 
aumentar o tônus noradrenérg ico e 
serotoninérgico do indivíduo. 
- Secura da boca 
- Sudorese 
- Taquicardia 
- ConsMpação 
- Elevação de PA 
- Aumento de risco cardiovascular em uso 
prolongado. 
Não é recomendado o uso da sibutramina 
quando o indivíduo faz uso de outros 
medicamentos que também aumentam o 
tônus da serotonina, como inibidores seleMvos 
da captação de serotonina; inibidores da 
moniamina oxidase e outros fármacos 
serotoninérgicos. 
Aumentam o risco de síndrome serotonínica, 
que pode levar ao aumento da temperatura 
corporal, espasmos musculares, ansiedade e 
delírio. 
CLORIDRATO DE LORCASSERINA 
Registrado em 2016, nome comercial Belviq. 
Mecanismo de ação: Agonista serotoninérgico 
EsMmula receptores de serotonina presentes 
na população neuronal anorexigênica que co-
expressa POMC e CART no hipotálamo. 
Como consequência dessa esMmulação, 
teremos maior expressão de POMC e alfa-MSH 
(pepadeos anorexigênicos). 
Que diminuem a ingesta de alimentos e 
aumentam o gasto energéMco. 
Farmacociné=ca: envolve sua metabolização 
no sgado, esse fármaco é metabolizado em 2 
metabólitos no sgado e são eliminados na 
urina. Portanto, não é recomendado para 
pacientes com insuficiência renal grave. 
Efeitos adversos: associação com aumento do 
tônus serotoninérgico 
- Secura da boca 
- ConsMpação 
- Náusea 
- Cefaleia 
- Tonturas 
- Letargia 
- Alterações de humor 
Não é recomendado o uso com medicamentos 
que aumentam o tônus serotoninérgico, como 
inibidores da captação de serotonina, 
inibidores de monomania oxidase e outros 
fármacos serotoninérgicos. 
Ocorre o risco aumentado da síndrome 
serotonínica, que envolve o aumento da 
temperatura corporal, espasmos musculares, 
ansiedade e delírio. 
LIRAGLUTIDA 
Registrada em 2016, tem formulação injetável. 
Reduz consumo alimentar, produz um efeito 
de saciedade. 
Tem efeito anM-diabéMco, na realidade 
inicialmente foi uMlizada com o propósito de 
melhorar o controle glicêmico do individuo. 
Mecanismo de ação: agonista do receptor do 
pepadeo semelhante ao glucagon 1 (GLP-1) 
O GLP-1 é o hormônio que produzimos e a 
liragluMda vai agir como um análogo desse 
hormônio, aMvando os receptores desse 
hormônio. 
GLP-1: pepadeo semelhante ao glucagon 1. 
Produzido no intesMno delgado inferior e 
cólon. 
Célula entero-endócrinas (células L) produzem 
GLP-1 quando a gente se alimenta. 
Quando ocorre a alimentação, chegam os 
nutrientes provenientes da mesma no 
intesMno (carboidratos + ácidos graxos), as 
células L tem receptores que vão idenMficar e 
reconhecer esses nutrientes, a parMr disso 
ocorre maior produção de GLP-1 e secreção 
desse hormônio na corrente sanguínea. 
Existem receptores de GLP-1 no cérebro e na 
periferia, o pico de GLP-1 no sangue ocorre de 
5 a 30min após a refeição. 
O GLP-1 vai se ligar aos seus receptores, 
causando um efeito anorexigênico e também 
um efeito de increMna (hormônio increMna 
aumenta liberação de insulina e proliferação 
de células ß). 
A meia-vida da forma aMva do GLP-1: 2 
minutos, pois o GLP-1 é converMdo em 
metabólitos inaMvos pela enzima dipepMdil-
pepMdade 2 (DPP-4). 
A liragluMda é resistente a ação da DPP-4 e 
tem uma meia-vida de aproximadamente 13h, 
prolongando o efeito anorexigênico, que pode 
ser usado para tratar a obesidade. 
No SNC, existem os receptores para o GLP-1 e 
a liragluMda se liga a esses receptores 
e s M m u l a n d o p o p u l a ç õ e s n e u r o n a i s 
anorexigênicas. 
Quando a liragluMda se liga aos receptores de 
GLP-1 na área tegmental ventral, ela vai inibir 
a liberação de dopamina, associada ao 
consumo de alimentos. 
Portanto, a liragluMda reduz o consumo de 
a l i m e n t o s t a n t o p o r m e c a n i s m o s 
homeopáMcos como hedônicos. 
Efeitos adversos: 
- Náusea 
- Vômito 
- Diarréia 
- Cefaleia 
- Tonturas 
- PancreaMte 
- Hipoglicemia 
ORLISTATE 
Tem como alvo o TGI 
Foi lançado no Brasil no final dos anos 90, 
produzido por 10 laboratórios. 
Nomes comerciais: Xenical (120mg), Alli 
(60mg). 
Não atua no SNC. Atua no lúmen do TGI 
Mecanismo de ação: inibidor das lipases 
gástricas e pancreáMcas impedindo a 
degradação de lipídeos da dieta à ácidos 
graxos e glicerol, o que diminui a absorção de 
gorduras e, consequentemente,o aporte 
calórico da dieta. 
E l i m i n a ç ã o f e c a l d e g o r d u r a d e 
aproximadamente 30% da dorgura da dieta. 
O orlistate é administrado de forma 
concomitante com o alimento rico em gordura, 
tem uma absorção sistêmica mínima e será 
eliminado nas fezes. 
Efeitos adversos: 
- Cólicas intesMnais 
- Borborigmo intesMnal 
- Manchas oleosas nas roupas 
- Flatos com secreção 
- InconMnência fecal 
- Necessidade de suplementação com 
vitaminas lipossolúveis. 
- Menor absorção de ciclosporina 
Atribuídos a falta da digestão da gordura. A 
diminuição dos efeitos, pode ocorrer com a 
diminuição da ingestão de gordura. 
ANOREXÍGENOS NÃO RECOMENDADOS PELA 
ANVISA 
Em 2011, a ANVISA reMrou do mercado 3 
substâncias inibidoras de apeMte, por falta de 
estudos que demonstrassem segurança e 
eficácia. 
- Anorexígenos feneMlamínicos (análogos a 
anfetamina): Femproporex e Anfepramona 
- Anorexígeno tricíclico: Mazindol 
Esses medicamentos também não são 
comercializados nos EUA e Europa. 
Em 2017, o congresso brasileiro liberou o uso 
no país. 
Esses medicamentos tem mecanismos de ação 
parecidos com as anfetaminas. 
A anfetamina atua de diversas maneiras, 
p o d e n d o i n i b i r a r e c a p t a ç ã o d e 
neurotransmissores (noradrenalina, dopamina 
ou serotonina). 
Sendo a ordem de afinidade de ligação: 
t r a n s p o r t a d o r d e n o r a d r e n a l i n a > 
transportador de dopamina > transportador 
de serotonina. 
Dessa forma, gera uma maior disponibilidade 
de noradrenalina. 
Outro mecanismo de ação das anfetaminas é 
d i m i n u i r a q u a n M d a d e d e s s e s 
neurotransmissores dentro das vesículas intra-
celulares, pois a anfetamina compete com 
essas monoaminas, aumentando a quanMdade 
no citoplasma e diminuindo a quanMdade 
desses neurotransmissores nas vesículas. 
Um terceiro mecanismo da anfetamina é inibir 
a MAO (monoamino-oxidase) que degrada as 
monoaminas (noradrenalina, dopamina e 
serotonina). 
Dessa forma, por diversos mecanismos, a 
anfetamina aumenta a quanMdade de 
neurotransmissores disponíveis para a 
comunicação neuronal. 
90% do Femproporex será converMdo em 
anfetamina. 
A Anfepramona é um derivado de anfetamina. 
E s s e s m e d i c a m e n t o s p o d e m c a u s a r 
dependência devido à sua capacidade de 
aumentar a liberação de dopamina. 
Esamulo da neurotransmissao noradrenérgica 
na sinalização anorexigênica hipotalâmica: 
aumentam os mecanismos homeostáMcos 
ligados a inibição do consumo de alimentos e 
aumento do gasto energéMco. 
O M a z i n d o l i n i b e a r e c a p t a ç ã o d e 
noradrenalina e dopamina. 
E esMmula a neurotransmissão noradrenérgica 
na sinalização anorexigênica hipotalâmica: 
d i m i n u i n d o o co n s u m o a l i m e nta r e 
aumentando o gasto energéMco. 
Não é um anfetamínico mas tem efeitos 
adversos semelhantes. 
Efeitos adversos: 
- Arritmia cardíaca 
- Insônia 
- Dependência 
- Transtornos Psiquiátricos 
PROGRAMAÇÃO METABÓLICA DA 
OBESIDADE 
Nenhum país conseguiu diminuir a prevalência 
de indivíduos obesos. 
Obesidade não é uma escolha de esMlo de 
vida, mas uma doença crônica com origens 
complexas. 
A OMS lança o plano de ação saúde 2020, 
como foco a nutrição materna para prevenir a 
obesidade nas próximas gerações. 
Período perinatal que engloba os meses 
anteriores à concepção, a gestação e a 
amamentação. 
Causando uma programação metabólica. 
A programação metabólica está envolvida com 
a nutrição da criança desde sua concepção. 
Subnutrição materna = levam os indivíduos 
nascidos a serem obesos em algum momento 
da vida. 
EpigenéMca ajuda a explicar como uma 
caracter ísMca adquira passa para os 
descendentes. 
A forma como os genes se expressam diz 
muito mais sobre saúde ou doença do que 
DNA. 
A n u t r i çã o m ate r n a p o d e m l eva r a 
mecanismos adaptaMvos na prole, que 
envolvem modificações epigenéMcas nas 
próximas gerações. 
Em momentos iniciais da vida, as marcas 
epigenéMcas tem alto nível de plasMcidade. 
 
Ácidos graxos poli-insaturados: depositados no 
tecido adiposo e cérebro do feto em 
desenvolvimento. 
S ã o e x t r e m a m e n t e i m p o r t a n t e s n o 
neurodesenvolvimento do bebê. 
Esses lipídeos são categorizados em 2 partes. 
- Ácido graxo poli-insaturado linolênico 
- Ácido graxo poli-insaturado linoleico 
Os dois sao essenciais, precisamos consumi-las 
através da dieta. 
O linolênico da origem ao EPA e ao DHA, 
importantes para o neurodesenvolvimento do 
feto. 
O acido linoleico da origem ao acido 
aracdônico, também tem sua importância ao 
neurodesenvolvimento. 
Atualmente a dieta que se tem, consome-se 
uma relação de 1:20 de ácidos linolênicos para 
linoleicos, enquanto a recomendação é que 
seja de 1:1. 
Quando existe a suplementação materna de 
omega 3, em testes com roedores, os filhotes 
tem índices menores de glicemia, lipidemia, 
porcentagem de meMlação global do sgado. 
Esses ácidos graxos também são importantes 
no momento da lactação. 
Mães com sobrepeso e obesas tem maior 
razão de ácidos graxos poliinsaturados omega 
6, comparados ao omega 3 no leite. 
Causando uma maior indice de massa corporal 
nas crianças e um menor score de função 
cogniMva em crianças. Demonstrando a 
importância de uma alimentação materna rica 
em omega 3 para o combate da obesidade e 
do neurodesenvolvimento das crianças. 
Importante focar em indivíduos em idade 
reproduMva para que sejam pessoas saudáveis 
e causem impactos nas próximas gerações. 
Importante ampliar o aconselhamento 
nutricional nas consultas de pré-natal, pois a 
nutrição da mãe tem impacto direto na 
geração dos filhos, podendo até programar a 
criança para ser obesa. 
Importante fomentar o aleitamento exclusivo 
nos primeiros 6 meses de vida. 
COVID-19 
Colisão de duas epidemias de saúde pública 
em países desenvolvidos (Covid x Obesidade) 
Obesidade e diabetes: 1 em cada 3 pacientes 
que necessitam de UTI, venMlação mecânica 
ou que morrem de COVID-19 
Também representa uma ameaça para o 
período perinatal, aumentando o estresse 
materno. 
Filhos gestados nesse momento, podem ser 
programados para obesidade, pois o aumento 
do estresse materno pode gerar aumento de 
adiposidade nos filhos e em seguida 
obesidade. 
Desvio de profissionais de saúde para 
trabalhar na resposta à pandemia do novo 
coronavírus 
Novo coronavírus aMvo não foi detectado no 
leite materno de nenhuma mãe com 
confirmação ou suspeita da doença. 
Então é aconselhável que através de medidas 
de higiene, a mãe não deixe de amamentar 
seus filhos. Pois a amamentação é mais 
benéfica para a saúde da criança. 
CIRURGIA DA OBESIDADE 
Problema de saúde mundial 
300 mil mortes/ ano 
10 mi dólares / ano 
MulMfatorial 
A obesidade cresce 60% em 10 anos no Brasil. 
Métodos de avaliação 
Relacionados a quanMdade de gordura: 
- Peso corporal 
- IMC 
- Peso relaMvo 
- Pregas Cutâneas 
Relacionados a distribuição de gordura: 
- Relação cintura/quadril 
- Perímetro da cintura 
- Diâmetro sagital 
Método complementar: 
- Bioimpedanciometria elétrica. 
Classificação quan<ta<va 
IMC = kg/m2 
Classificação qualita<va 
Androide X Ginecoide 
INDICACOES PARA BARIÁTRIA 
IMC ≥ 40 
Ou 
IMC ≥ 35 se HAS, DM Apneia do sono ou 
artrose.

Continue navegando