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BIOFARMACOS NA PRATICA DO GENERALISTA

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Isabela de Andrade
Transcrição da aula “Biofármacos na prática do generalista” do dia 24/08/2020.
Aula 1: Conceitos Básicos - Farmacocinética
Conceitos Básicos - Farmacocinética
1. FARMACOLOGIA
➔ DROGA: Qualquer substância que ao interagir com o organismo, produza algum efeito.
○ Seja lícita ou ilícita;
○ Não necessariamente conhecemos a estrutura química da substância.
➔ FÁRMACO: Substância com estrutura química definida e propriedades ativas, capaz de
produzir efeito terapêutico.
○ Tem a estrutura química conhecida;
○ Sabemos quais as propriedades ativas da substância, para o que ela é
direcionada.
○ Provavelmente a substância será capaz de produzir um efeito terapêutico.
➔ MEDICAMENTO: É quando ao fármaco são adicionados todos os componentes para que
este seja administrado terapeuticamente.
○ Quando compramos um comprimido ou uma formulação líquida com um
medicamento, nesta formulação estão adicionadas outras substâncias além
do fármaco, para melhorar a administração destes fármacos. EX:
Lubrificante, talco.
○ “Fármaco pronto para o uso”.
OBS: Nem toda droga é um fármaco, porque nem toda droga é capaz de produzir um efeito
terapêutico ou tem estrutura química definida.
- Todo medicamento é um fármaco; e todo fármaco é uma droga. Mas nem toda droga é um
fármaco, e nem todo fármaco é um medicamento.
EX: DROGA [Existe uma planta, e desta planta eu extraio alcalóides ( classe de substâncias
químicas, e é uma droga, nao conheco a estrutura química dele e nao sei dizer se tem um efeito
terapêutico, o que sei é que se eu entrar em contato ou ingerir esse alcalóide ele vai produzir
algum efeito no meu organismo ((não necessariamente terapêutico))].
FÁRMACO [Pego esse alcalóide e estudo, purifico-o e conheço as estruturas químicas dele,
conheço suas propriedades ativas e faço uma série de estudos para saber onde posso utilizar
terapeuticamente este alcaloide, e apartir dai, vou nomeá-lo quimicamente.]
MEDICAMENTO [Pegaria este fármaco purificado com a estrutura química e com as
propriedades terapêuticas ativas definidas e adicionaria por ex um talco no comprimido para criar
um medicamento e comercializá-lo.]
- Ciência que estuda interações entre compostos químicos com o organismo vivo ou sistema
biológico, resultando em efeito benéfico (efeito medicamentoso) ou maléfico (toxicidade).
- “A diferença do fármaco para o veneno é a dose ou a via de administração.”
● Quando falamos em dose terapêutica / dose do medicamento, entramos no conceito de
janela terapêutica: Concentração de dose do fármaco onde vou ter um efeito terapêutico,
esperado na hora que administro o fármaco, que traga algum benefício para o paciente que
está ingerindo-o.
● Fármacos em doses muito pequenas e em menores concentrações geradoras do efeito
terapêutico, entram em área de sub terapia (quando utiliza um fármaco e ele não atinge a
concentração ideal, e ao não atingir esta concentração ideal, ele não promove nenhum efeito
terapêutico no paciente)
● Fármacos em doses muito altas e em concentrações muito altas, passa da janela terapêutica
e pode ocorrer a zona de toxicidade, onde há efeito da droga, porém efeito nocivo para o
paciente)
● Sempre deve se atentar a dose e a concentração do fármaco, para evitar a sub terapia e a
zona de toxicidade.
●
● O que a droga deve ter para ser “IDEAL”:
○ EFETIVA: Não se administra droga, se eu nao sei se vai trazer efeito terapêutico
para o paciente,
○ SEGURA nas concentrações e nas dosagens: Não se administra droga que pode ser
tóxica;
○ SELETIVA: As moléculas da droga tem que se encontrar com o receptor; Se ela não
for seletiva com o receptor, pode causar outros tipos de efeitos;
○ REVERSIBILIDADE: Se eu administrar uma droga com uma concentração errada ou
equivocada, conseguiria de alguma forma reverter a toxicidade da droga;
○ FÁCIL ADMINISTRAÇÃO: Aumentar a adesão do tratamento pelo paciente;
○ MÍNIMAS INTERAÇÕES COM OUTRAS DROGAS: Normalmente na terapêutica,
utiliza-se diversas drogas combinadas, que podem trazer alterações
medicamentosas;
○ ISENTA DE REAÇÕES ADVERSAS: A maioria das drogas apresentam sim reações
adversas, porém, quanto menor grau de reação, melhor.
❏ FARMACOCINÉTICA: Estuda os processos que ocorrem com as drogas dentro do
organismo.[O que o corpo faz com a droga] (FOCO DA AULA)
❖ Absorção;
❖ Distribuição;
❖ Biotransformação;
❖ Eliminação.
❏ FARMACODINÂMICA: Estuda os mecanismos de atuação das drogas no organismo. [O que
a droga faz com o corpo]
❖ Local de ação;
❖ Mecanismo de ação;
❖ Efeitos.
❖ ABSORÇÃO: Transferência de um fármaco desde o seu local de administração até a
circulação sanguínea.
➢ Ingestão de um fármaco por via oral, que ao chegar no estômago será digerido pelo
suco gástrico; se for um fármaco ácido já será absorvido pela mucosa do estômago,
mas se nao for ele passa para o intestino - circulação porta - fígado. No fígado, ele
será distribuído para os diversos compartimentos do corpo. No fígado, também, os
fármacos lipossolúveis (que não são solúveis pelo sangue), vão ser enviados
enviados para os órgãos do corpo humano.
A primeira dose do fármaco será absorvida e distribuída. Será transformada e eliminada antes da 2
dose. Quando a 2 dose for aplicada, ainda haverá um pouco da 1 dose presente na circulação, no
organismo, e irá subir mais ainda para chegar na faixa terapêutica, mas ele ainda não se estabiliza
na faixa terapêutica, porque vai ser de novo transformado e eliminado. Na 3 dose consegue se
estabilizar nesta faixa terapêutica, e assim, chega na faixa de platot (platot: fase em que o fármaco
fica estável na faixa terapêutica, longe da faixa tóxica e da sub terapêutica).
Para efeito urgente, é administrada a dose de ataque: dose muito alta desse fármaco. A primeira
dose geralmente vai ser a dose de ataque (mais alta em relação as outras); Vai ter uma absorção e
distribuição dessa dose mais alta, já chegando na faixa terapêutica; A partir da 1 dose, vc vai dar
dose apenas para manter na faixa terapêutica (doses de manutenção, não serão necessárias mais
doses mais altas).
Quando administra-se fármaco em dose alta e chega na faixa terapêutica e, mesmo assim, você
continua dando doses altas (doses de ataque), o que pode acontecer e o fármaco sair da faixa
terapêutica e chegar na faixa tóxica, que será nociva ao paciente.
Quando administra-se doses muito baixas, longe da dose terapêutica, o que acontece é que o
fármaco, independente de quantas dose você der, ele vai se manter na faixa sub-terapêutica (pode
até chegar na faixa terapêutica em algum momento, mas não vai conseguir se estabilizar, ter um
platot, e não terá nenhum tipo benéfico, medicamentoso, para o paciente).
FATORES QUE PODEM
ALTERAR A ABSORÇÃO
MAIOR ABSORÇÃO MENOR ABSORÇÃO
Concentração (dosagem) Maior Menor
Forma Farmacêutica Líquida Sólida
Área absortiva Grande Pequena
Circulação Local Grande Pequena
Condições Patológicas Inflamação Inchaço
ABSORÇÃO DOS FÁRMACOS NAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
● VIA ORAL: Absorção intestinal (primeira passagem - fígado)
● ABSORÇÃO SUBLINGUAL: Absorção pelas veias localizadas abaixo da língua (direto para o
sangue)
VANTAGENS: Facilidade de administração;
Menos dispendiosa
DESVANTAGENS: Náuseas e vômitos; (Pode ocorrer, e não é indicado para pacientes que têm
estes sintomas)
Diarreias; (Podem ser eliminado antes do farmaco ser absorvido pelo intestino)
Dificuldades para engolir.
● VIA RETAL:Indicada em estados de coma, inconsciência, náuseas e vômitos.
VANTAGENS: Protege o fármaco da inativação hepática, pois somente 50% do fluxo venoso retal
tem acesso à circulação porta.
DESVANTAGENS: Absorção incompleta em pacientes com motilidade intestinal aumentada;
Fármacos pode irritar a mucosa.
● VIA PARENTERAL: Administração sem utilizar o trato gastrointestinal.
○ Intradérmica (I.D.);
○ Subcutânea (S.C);
○ Intramuscular (I.M);
○ Intravenosa ou Endovenosa (I.V. ou E.V.)
VANTAGENS: Absorção mais rápida e completa;
Possibilidade de administrar drogas que são destruídas pelo suco gástrico;
Doses mais precisas.DESVANTAGENS: Picada da agulha ou irritação da droga causam dor;
Rompimento de pele - risco de infecção;
Uma vez administrada, impossível retirar a droga.
● VIA TÓPICA: Aplicação de substâncias diretamente na pele, superfícies de áreas feridas ou
mucosas, objetivando o efeito local.
VANTAGENS: Evita o metabolismo de primeira passagem;
Aumenta a adesão ao tratamento.
DESVANTAGENS: Pode levar a ocorrência de irritações ou alergias;
Não permite a administração de fármacos de grandes dimensões.
● VIA RESPIRATÓRIA OU INALATÓRIA: Fármacos gasosos e voláteis podem ser inalados e
absorvidos pelo epitélio pulmonar, bem como pelas mucosas do trato respiratório.
VANTAGENS: Permite a aplicação de pequenas doses com diminuição dos efeitos adversos;
Efeitos locais e sistêmicos;
Acesso a circulação rápido, evitando metabolismo de primeira passagem.
DESVANTAGENS: Secreção brônquica aumentada;
Obstrução brônquica
❖ DISTRIBUIÇÃO: Passagem que ocorre da corrente sanguínea
para líquido intersticial e intracelular.
○ Alguns fármacos são hidrossolúveis (tem afinidade por
água), e outros são lipossolúveis (tem afinidade por
lipídios)
○ Devido a hidrofilicidade sanguínea, nem todos os
fármacos são transportados livremente pelo sangue.
○ Fármacos lipossolúveis necessitam estarem ligados a
proteínas carreadoras.
○ Os hidrossolúveis (fármacos que tem filia por água,
assim como o sangue) serão carreados livremente:
FORMA DE TRANSPORTE LIVRE.
○ Os lipossolúveis (fármacos gordurosos) vão ter dificuldade de serem transportados
pelo sangue, portanto, vão precisar ser carreados por proteínas séricas, que fazem
parte do nosso sangue, como a albumina e a alfa-glicoproteína ácida, vão se ligar a
estas moléculas destes fármacos e vão levá-los para os órgãos/locais que tem que
agir.
○ A proteína alfa-glicoproteína ácida vai ter afinidade para se ligar com fármacos
básicos; e a proteína albumina vai se ligar aos fármacos ácidos. A partir deste
momento que tem a ligação desses fármacos lipossolúveis com as proteínas, vão
conseguir ser transportados pelo sangue.
- Os fármacos que conseguem ficar livres (os hidrossolúveis), vão conseguir passar destes
vasos sanguíneos para os órgãos que serão seu alvo terapêutico. Já os fármacos que estão
conjugados com as proteínas, não vão conseguir passar por essas células endoteliais, eles
vão ficar presos na circulação sanguínea até que haja a reversão dessa conjugação (se
soltem da proteína) (a partir do momento que estes fármacos conjugados conseguem se
soltar, vão ser distribuídos e vão conseguir no seu local de ação;
- SOMENTE A FRAÇÃO LIVRE DO FÁRMACO É DISTRIBUÍDA;
- Um fármaco que se liga muito fortemente a estas proteínas plasmáticas, não vai conseguir
ser distribuído tão facilmente, porque está muito ligado e nao vai se tornar uma fração livre
tão facilmente;
- Farmacos que tem alta afinidade com as proteinas plasmaticas tem: ↓Distribuição
↓Metabolismo ↑Tempo de ação
A quantidade de fármaco que se liga a proteínas vai depender de três fatores:
1. Concentração do fármaco livre (quanto + fármaco livre, - ele vai se ligar);
2. Afinidade do fármaco pelos locais de ligação (quanto + a afinidade de ligação pelos locais de
ligação com a proteína, + fármacos vão se ligar) ;
3. Concentrações das proteínas (quanto + proteína tiver disponível na circulação sanguínea, +
fármacos vão se ligar).
Falando em afinidade de ligação, tem-se 2 classes de fármacos:
- CLASSE I:
- Ex: Fármaco lipossolúvel com baixa atividade de ligação com a proteína carreadora,
e eu uso ele em dose pequena, então, poucos fármacos vão se ligar a proteína;
- Sobra muita proteína disponível para ligação;
- Dose é menor que o número de locais de ligação disponíveis.
- CLASSE II:
- Dose é maior que o número de locais de ligação disponíveis;
- Vai ter muito fármaco e pouca proteína livre, porque todos os fármacos vão estar
ligados a proteína;
- Problema: Se administrar um fármaco classe I com baixa afinidade e um fármaco classe II
com alta afinidade com a proteína, os fármacos de classe II vão se ligar todos a proteína, e
os fármacos de classe I vão ficar na porção livre (significa que serão mais facilmente
distribuídos, e uma dose maior e a maior facilidade de distribuição desse fármaco, há um
“favorecimento” deste fármaco chegar na dose tóxica, porque tem uma sobrecarga de
fármaco classe I chegando no sítio de ação, o local que tem que chegar para iniciar o efeito
terapêutico, ao mesmo tempo.).
-
❖ TRANSFORMAÇÃO: Mecanismos enzimáticos complexos que tem como objetivo inativar
compostos endógenos ativos (hormônios, enzimas, neurotransmissores, etc) e eliminar
substâncias estranhas ao organismo (xenobióticos).
➢ O fármaco foi absorvido, distribuído, e na circulação sanguínea, onde está sendo
distribuído, irá passar pelo fígado ( no fígado há uma classe de enzimas CYP 450).
➢ Essas enzimas localizadas no fígado, vão pegar esta substância estranha ao teu
organismo (fármacos, carcinógenos, venenos, pesticidas, e vai metabolizar (quebrar
essa substância). Ao quebrar essa substância, pode torná-la inativa ou ativa;
➢ Existem alguns fármacos que ingerimos na forma inativa, e ao passar por esse
metabolismo no fígado e ser quebrado em 2 moléculas diferentes, ele se torna ativo;
➢ Outros fármacos você administra na forma ativa e nesse metabolismo de primeira
passagem (quando passa pelo fígado), vai ser quebrado e inativa (uma determinada
porcentagem dele, 30-50%).
- A biotransformação ou metabolismo pode ocorrer em órgãos como: fígado, pulmões, rins,
etc…
- O principal objetivo da biotransformação e tornar fármacos lipossolúveis em hidrossolúveis,
facilitando a excreção.
- EX: Eu ingeri um fármaco lipossolúvel, e ele chegou ao fígado. O objetivo da metabolização
é quebrar este fármaco em moléculas ou adicionar outras moléculas, para que o tornem
hidrossolúvel e facilite a distribuição e excreção do mesmo.
Como ocorre a metabolização:
- Temos um fármaco (pode ser ativado, inalterado ou inativado). Temos 2 fases de
metabolização, a fase I e fase II.
- FASE I: Fármaco ativado, inalterado ou inativado pode sofrer reações de oxidação,
redução ou hidrólise;
- Geralmente são catabólicas (reações em que, normalmente, vou adicionar
um grupamento químico a estrutura do fármaco para produzir um grupo
reativo (que muitas vezes pode ser + tóxico) e vai tornar o fármaco +
hidrossolúvel. Esses grupos reativos servem como ponto de ataque para as
reações de conjugação (ou seja, é uma fase que alem de deixar o fármaco +
hidrossolúvel, vai facilitar a reação da fase II)
- FASE II: Depois que passou por essa etapa de oxidação, redução ou hidrólise, esse
fármaco vai ser conjugado com alguma outra proteína e vai ser inativado, conjugado
com a proteína e enviado para excreção.
- Geralmente são anabólicas (junção do fármaco com a proteína, que vai
resultar em compostos inativos)
- Todo fármaco precisa passar pela metabolização? Não, os fármacos hidrossolúveis vão
direto para excreção. Somente os fármacos lipossolúveis precisam passar pela fase I (vão se
tornar + hidrossolúveis), e na fase II (vão ser inativados e conjugados com proteína para ser
excretado).
EX: No caso deste ácido, quando passa
pela metabolização de fase I, ele será
hidroxilado (vai ganhar um grupamento
hidroxila: OH), e se torna o ácido salicílico.
O ácido salicílico se torna mais suscetível
a conjugação (reação fase II), irá se
conjugar com outra molécula e se tornará
o ácido glicurônico. A partir daí, este ácido
glicurônico pode ser excretado pelo organismo.
Curva de concentração plasmática da droga:
- Quando faço administração de uma dose, ela vai ser absorvida, distribuída e chega no Platô
( que é quando vai ser transformada: 100% de concentração), e a partir da transformação ela
conseguira ser eliminada e a sua concentração plasmática cai.
- TEMPO DE MEIA VIDA: 50% da concentração da droga foi eliminada. Parâmetro para
avaliação da eliminação completa da droga. A partir do tempo de meia vida, consigo saber
quando a droga vai sair completamenteda circulação sanguínea.
❖ ELIMINAÇÃO:
● RIM: Filtração glomerular; Secreção tubular ativa; Reabsorção tubular passiva.
● TRATO BILIAR E FEZES.
● AR RESPIRADO, SALIVA, LEITE E SUOR.
● FILTRAÇÃO GLOMERULAR: Principal via de eliminação de fármacos (20%); Filtram
moléculas de ate 20.000 Da; Proteínas plasmáticas não são filtradas (os fármacos
que foram metabolizados no fígado e saíram conjugados com proteínas, nao vao ter
filtração glomerular).
● SECREÇÃO TUBULAR: Substâncias que não sofreram a filtração nos glomérulos;
Excreta fármacos ligados a proteínas.
● Circulação entero-hepática: Fármacos lipofílicos que não sofrem biotransformação no
fígado. Para ser eliminado, esse fármaco vai ser absorvido pelo intestino e vai passar
pro fígado, no fígado ele vai ser biotransformado, e depois ser enviado para bile, e
vai se juntar com os sais biliares, e a partir daí que ele vai ser eliminado junto com os
sais biliares, e essa eliminação não ocorre pela urina (como a filtração que ocorre
nos rins), e sim pelas fezes.
● Principais formas de eliminacao de farmaco: urina e fezes.

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