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Ana Carolina Genovez Lima Setta - 202003176877 Juliane dos Santos Ramos - 202003239836 Leandro Fernandes Linhares da Silva - 202003150193 Leydiane de Mello Cruz - 202003193585 Livia Borges Kiffer Guimarães - 202001198253 Nathália Monteiro Raimundo - 202002102306 Docente: Simone de Macedo Amaral CARACTERÍSTICAS O esmalte é uma das principais estruturas formadoras do dente, além da dentina e polpa, é o tecido mais mineralizado, rígido e calcificado de proteção, sua composição apresenta, aproximadamente, 97% de minerais, 1% orgânico e 2% água. Permite a difusão de ácidos, minerais e flúor durante a DES e RE. Tem sua origem na atividade celular dos ameloblastos e tecidos epiteliais, que durante o período de desenvolvimento apresentam uma alta sensibilidade metabólica. Por isso, diversos fatores endógenos e exógenos podem alterar estas células, provocando anomalias na superfície do esmalte dental. CONDIÇÃO DO ESMALTE => Dente decíduo ou permanente => Esmalte flouretado/ manchado/ desmineralizado ESTRUTURA Prismas de Esmalte Região Interprismática PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS PRISMAS DE ESMALTE Fase de secreção: muita matriz orgânica e finos cristais regularmente orientados Fase de maturação: degradação enzimática da matriz orgânica e crescimento dos cristais. Essa estrutura fundamental é responsável por proteger todo o dente. O esmalte é a camada mais dura e, por isso, consegue servir de barreira para a dentina e nervos. Dessa maneira, sua função é prevenir esses elementos internos de algum problema, como por exemplo a cárie e sensibilidade. O esmalte dental é a camada que está em constante contato com os alimentos e a saliva. Elevada DurezaFriável Imagem: Naves LZ 1 – Esmalte 2 – Dentina 3 – Tufos 4 – Lamela 5 – Fusos Quanto mais mineralizado for o esmalte, maior será sua translucidez. Sua cor é branco-acinzentada ou branco-amarelada, mas devido a translucidez a cor conferida ao dente é dada pela dentina. DESGASTE A manutenção do esmalte dental em boas condições é de suma importância para a saúde bucal. No entanto, essa estrutura pode sofrer com alguns problemas, como a erosão ácida, ou seja, é quando acontece a perda dessa camada do dente, causando sensibilidade. Além disso, esse desgaste acaba deixando os dentes amarelados, transparentes e mais finos. O aparecimento de cáries também é uma complicação recorrente, que acaba corroendo essa parte por conta da ação de ácidos. E ainda, alguns hábitos errados podem contribuir para a desmineralização, como usar escovas de dente duras, cremes dentais abrasivos ou fazer uso de muita força durante a escovação. PROTEÇÃO Para proteger o esmalte dos dentes, é preciso seguir alguns cuidados. A melhor solução é manter os hábitos de higiene bucal, respeitando cada etapa: fio dental, escovação com uso de um creme dental com flúor e, para finalizar, o enxaguante bucal. O elemento consegue fortalecer o esmalte dental, protegendo-o principalmente das cáries. Para completar, evite o consumo de bebidas ácidas, como refrigerantes, para ajudar no combate ao desgaste dental. ANOMALIAS As anomalias de esmalte acontecem em diferentes estágios da amelogênese, o que as classificam em hipoplasias e hipomineralizações. Tanto as hipoplasias quanto as hipomineralizações apresentam subclassificações, o que dificulta ainda mais o diagnóstico clínico. Estas alterações do esmalte possuem fatores etiológicos sistêmicos, locais ou genéticos, e podem atingir ambas as dentições. Além da prevalência alta das Anomalias de Esmalte Dentário, vale ressaltar a importância de se diagnosticá-las corretamente, pois, em muitas alterações, o esmalte apresenta-se em pequena quantidade ou ausente e há maior perspectiva de ocorrência de cárie dental, já que a dentina encontra-se desprotegida. Amelogênese Imperfeita CARACTERÍSTICAS A dentina é composta por 70% de substância inorgânicas que consiste de sais minerais sob a forma de cristais de hidroxiapatita, 20% de substância orgânica(colágeno) e 10% de água. A cárie se desenvolve mais rapidamente na dentina. Esta composição varia com a idade do dente, devido a sua fosfolorização progressiva, mesmo já estando totalmente formado. A sua composição lembra o osso mas difere por não conter células aprisionadas ou vasos sanguíneos e não ser continuamente remodelada. Responsável parcialmente pela cor da coroa do dente. Capacidade reparadora limitada. Dentina fisiológica ou reparadora pode ser adicionada suas faces mais profundas. O alto conteúdo orgânico e o fluido no interior dos túbulos dentinários permite que ela se deforme suavemente. A dentina possui prolongamentos celulares, originados pelos odontoblastos. Os corpos celulares dos odontoblastos estão alinhados ao longo da borda interna da dentina, onde formam o limite periférico da polpa dentária. Dessa forma a dentina é um tecido sensível e com capacidade de reparação. Protege a a polpa e sustenta o esmalte. Túbulos Dentinários Dentina Peritubular Dentina Intertubular Imagem de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) da dentina, mostrando a disposição dos túbulos dentinários (imagem adaptada de Baratieri, 2001). Túbulos Dentinários Prolongamentos dos odontoblastos Espaço periodontoblástico Fluido dentinário Dentina Peritubular Envolve os túbulos Pouca deposição de matriz orgânica; maior conteúdo mineral Dentina Intertubular Situada entre dentinas peritubulares Grande quantidade de colágeno Padrão de Desenvolvimento • Formada até que a anatomia externa do dente seja completada.• Formada até que a anatomia externa do dente seja completada. Dentina Primária • É a que se forma devido aos estímulos de baixa intensidade, decorrente de função biológica normal durante a vida clínica do dente. • Sua formação tem como consequência a redução progressiva do volume da cavidade pulpar. • Os túbulos dentinários sofrem uma mudança brusca de direção na região onde termina a dentina primária e começa a secundária, caracterizando microscopicamente uma linha de demarcação nítida entre os dois tipos de dentina. • É a que se forma devido aos estímulos de baixa intensidade, decorrente de função biológica normal durante a vida clínica do dente. • Sua formação tem como consequência a redução progressiva do volume da cavidade pulpar. • Os túbulos dentinários sofrem uma mudança brusca de direção na região onde termina a dentina primária e começa a secundária, caracterizando microscopicamente uma linha de demarcação nítida entre os dois tipos de dentina. Dentina Secundária • Desenvolve-se quando existem irritações pulpares mais intensas, como cárie, preparo cavitário, erosão, abrasão, irritações mecânicas, térmicas, químicas, elétricas e outras. • A dentina terciária difere dos outros tipos por apresentar seus túbulos mais irregulares, tortuosos, reduzidos em número ou mesmo ausentes. • Localizam-se subjacentes `a zona de irritação. • A irregularidade dos canalículos dentinários da dentina reparadora pode ser atribuida à morte dos odontoblastos ou à interferência metabólica tanto nas células sobreviventes como nas recém-diferenciadas. • Desenvolve-se quando existem irritações pulpares mais intensas, como cárie, preparo cavitário, erosão, abrasão, irritações mecânicas, térmicas, químicas, elétricas e outras. • A dentina terciária difere dos outros tipos por apresentar seus túbulos mais irregulares, tortuosos, reduzidos em número ou mesmo ausentes. • Localizam-se subjacentes `a zona de irritação. • A irregularidade dos canalículos dentinários da dentina reparadora pode ser atribuida à morte dos odontoblastos ou à interferência metabólica tanto nas células sobreviventes como nas recém-diferenciadas. Dentina Terciária O diâmetro do túbulo dentinário diminui com a idade. A estrutura da junção esmalte-dentina contribui para aumentar a aderência entre estes tecidos. A dentina é removida, tanto mecanicamente pelo profissional como por processos patológicos,a dentina remanescente torna- se mais permeável porque apresenta canalículos com maior diâmetro, e a dentina torna-se mais fina, aumentando, assim, a difusão. LIVROS Ribas AO, Czlusniak GD. Anomalias do Esmalte Dental: Etiologia, Diagnóstico e Tratamento. Publ. UEPG Ci. Biol. Saúde. 2004;10(1):23-36 Bhaskar SN. Histologia e embriologia oral de Orban. 10rd ed. São Paulo: Artes Médicas; 1978. p. 51-110. ARANA, V. Katburian, E. Histologia e Embriologia Oral. 3a ed. 2012 SITES https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3894/1/CT_PPGEB_M_Ishida%2C %20Lucilene%20Yumi_2018.pdf https://pt.slideshare.net/rafa12071/histologia-do-esmalte-dentina-polpa-e-cemento file:///C:/Users/ricar/Downloads/694-Texto%20do%20artigo-2490-1-10- 20141124.pdf
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