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- 1 - PROFESSOR: RICARDO NASCIMENTO E-MAIL: ricardoalexandre30@hotmail.com Proposições. São declarações que podem ser analisadas como verdadeiras (V) ou falsas (F). Exemplos: 1. Maceió é a capital de Alagoas. ( ) 2. O céu é verde ( ). 3. A terra é azul ( ). 4. O céu não é roxo ( ). 5. Maria é bonita ( ). 6. Joana é médica ( ). Negação de uma proposição. ( ~ ) ou ( ) Exemplos: 1. P: O céu é azul. ~P: O céu não é azul. 2. Q: O Brasil não está situado na América do Sul. ~Q: O Brasil está situado na América do Sul. Observações: 1. Negando – se uma proposição de valor lógico ( V ) encontraremos uma proposição de valor lógico ( F ). 2. A negação da negação de qualquer proposição é a própria proposição. ~ ( ~ P ) = P. Conectivos Lógicos. São palavras ou expressões que têm a função de ligar proposições. Os principais conectivos são: - ou - ou, ou - e - se ... então - se somente se Disjunção Simples ( V ). ( ou ) A condição para que o conectivo, ou seja, verdadeiro é que pelo menos uma das duas proposições seja verdadeira. A proposição simples será sempre verdadeira. Exemplo 1:. Carla é médica ou Juliana é professora. Carla não é médica. Logo: Juliana é professora. Exemplo 2: Carla é médica ou Juliana é professora. Carla é médica. Logo: - Talvez Juliana seja professora. - Talvez Juliana não seja professora. Negação da disjunção simples: Negam – se as duas proposições e trocando o conectivo ( OU ) pelo conectivo ( E ). Exemplo: A negação de “Maria é atleta ou Carla é dentista” é: Maria não é atleta e Carla não é dentista. Disjunção exclusiva ( ) ( OU , OU ) A condição para que o conectivo ou , ou seja verdadeiro é que uma das duas proposições seja verdadeira e a outra proposição seja falsa. A proposição simples será sempre verdadeira. Exemplo 1:. Ou Carla é médica, Ou Juliana é professora. Carla é médica. Logo: Juliana não é professora. mailto:ricardoalexandre30@hotmail.com - 2 - PROFESSOR: RICARDO NASCIMENTO E-MAIL: ricardoalexandre30@hotmail.com Conjunção Simples ( ). ( E ) A condição para que o conectivo ( E ) seja verdadeiro é que as duas proposições sejam verdadeiras. A proposição simples será sempre verdadeira. Exemplo 1:. Carla é médica e Juliana é professora. Carla é médica. Logo: Juliana é professora. Exemplo 2: Carla é médica e Juliana é professora. Carla não é médica. Logo: - Talvez Juliana seja professora. - Talvez Juliana não seja professora. Negação da disjunção simples: Negam – se as duas proposições e trocando o conectivo ( E ) pelo conectivo ( OU ). Exemplo: A negação de “Maria é atleta e Carla é dentista” é: Maria não é atleta e Carla não é dentista. Implicação Simples ( ) ( Se . . . Então ). P Q A proposição que vem antes da seta é chamado de Hipótese ( P ), e a proposição que vem após a seta é chamado de tese. A condição para que o se . . . então tenha valor lógico falso ( F ) é que a hipótese possua valor lógico verdadeiro ( V ) e que a tese possua valor lógico falso ( F ). P Q ( V ) ( F ) Regras do Se . . . Então. Afirmando – se a hipótese, afirma – se a tese. Exemplo:. Se Chover então irei à praia. Choveu. Logo: Fui à praia. Negando – se a tese, nega – se a hipótese. Exemplo:. Se Chover então irei à praia. Não fui à praia. Logo: Não choveu. Negando – se a hipótese, a tese pode ou não acontecer. Exemplo:. Se Chover então irei à praia. Não choveu. Logo: - Talvez eu vá à praia. - Talvez eu não vá à praia. afirmando – se a tese, a hipótese pode ou não acontecer. Exemplo:. Se Chover então irei à praia. Fui à praia. Logo: - Talvez chova. - Talvez não chova. Negação do Se . . . Então. Retira – se o se . . . então, conserva - se a hipótese, nega - se a tese e colocando o conectivo ( E ). ( P Q ) = P ( Q ) Exemplo:. A negação da proposição “Se chover então irei à praia” É: choveu e não fui à praia. mailto:ricardoalexandre30@hotmail.com - 3 - PROFESSOR: RICARDO NASCIMENTO E-MAIL: ricardoalexandre30@hotmail.com Negação do se . . . então. ~(P Q) = (P) (~ Q) Retira se o se . . . então, conserva – se a hipótese colocando o conectivo (e) e nega – se a tese. Ex 1: Se Joana passar no concurso então ela ficará feliz. Negação: Joana passou no concurso e ela não ficou feliz. Ex 2: Se não chover então irei à praia. Negação: não choveu e não fui à praia. Formas equivalentes do se . . . então. 1. contra – positiva : Nega –se a hipótese, nega – se a tese e inverte a posição. Se Joana passar no concurso então ela ficará feliz. Contra – positiva: Se Joana não é feliz então ela não passou no concurso. 2. forma equivalente usando o conectivo ‘ou’: Retira – se o se . . . então, nega – se a hipótese colocando o conectivo (ou) e conserva – se a tese. Se Joana passar no concurso então ela ficará feliz. Usando ‘ou’: Joana não passou no concurso ou ela ficou feliz 3. forma equivalente usando ‘condição suficiente’: coloca – se a hipótese seguida da expressão condição suficiente e logo após a tese. Se Joana passar no concurso então ela ficará feliz. usando ‘condição suficiente’: Joana passar no concurso é condição suficiente para ela ficar feliz. 4. forma equivalente usando ‘condição necessária’: coloca –se a tese seguida da expressão condição necessária e logo após a hipótese. Se Joana passar no concurso então ela ficará feliz. usando ‘condição necessária’: Joana ficar feliz é condição necessária para ela passar no concurso. mailto:ricardoalexandre30@hotmail.com - 4 - PROFESSOR: RICARDO NASCIMENTO E-MAIL: ricardoalexandre30@hotmail.com Dupla implicação ( ) (Se somente se) A condição para que o se somente se seja verdadeiro é: As duas proposições sejam verdadeiras ou as duas proposições sejam falsas. Ex 1: Paula passará no concurso se somente se ela estudar. Paula passou no concurso. Logo: Paula estudou. Ex 2: Paula passará no concurso se somente se ela estudar. Paula não passou no concurso. Logo: Paula não e Ex 3: Paula passará no concurso se somente se ela estudar. Paula não estudou. Logo: Paula não passou no concurso Ex 4: Paula passará no concurso se somente se ela estudar. Paula estudou. Logo: Paula passou no concurso. mailto:ricardoalexandre30@hotmail.com - 5 - Mortal Mortal Mortal PROFESSOR: RICARDO NASCIMENTO E-MAIL: ricardoalexandre30@hotmail.com Silogismo. Todo, Algum, Nenhum. !º Caso: Todo. Todo ser humano é mortal. Negação 1ª Negação: Pelo menos um ser humano não é mortal. 2ª Negação: Algum ser humano não é mortal. 3ª Negação: Existe ser humano que não é mortal. Análise. 1. Se for humano será mortal. 2. Se for mortal poderá ou não ser humano. 2º caso: Algum Algum humano é mortal. Negação. 1ª Nenhum humano é mortal. 2ª Não existe humano que seja mortal. Análise. A parte que interessa ao estudo é a intersecção, ela diz que o elemento é humano e mortal. Devemos desconsiderar as partes externas. 3º Caso: Nenhum. Nenhum ser humano é mortal.Negação. 1ª Algum ser humano é mortal. 2ª Pelo menos um ser humano é mortal. 3ª Existe humano que é mortal. Análise. 1. Sendo humano não será mortal. 2. Sendo mortal não será humano. Exemplos: 1º Exemplo. Toda mulher é elegante. Joana é mulher. Logo: Joana é elegante 2º exemplo: Toda estrela é brilhante. Nenhum planeta é estrela. Logo: Nenhum planeta é brilhante 3º exemplo: Algum homem é professor. Nenhum professor é artista. Logo: algum homem não é artista 4º exemplo: Todo C é F. Nenhum F é G. Logo: Nenhum C é G Humano Humano Humano mailto:ricardoalexandre30@hotmail.com - 6 - PROFESSOR: RICARDO NASCIMENTO E-MAIL: ricardoalexandre30@hotmail.com Argumentos. Premissa 1. Premissa 2. Premissa 3. Premissa 4. . . . Premissa n .: Conclusão Obs: 1. As premissas podem ser verdadeiras ou falsas. 2. O argumento só pode ser Válido ou não – válido. 3. Em questões do cespe em vez de válido pode ser dito raciocínio correto ou raciocínio incorreto. - A condição para que o argumento seja não - válido é que as premissas sejam todas verdadeiras e a conclusão falsa. - Nas outras possibilidades teremos argumento válido. (Só teremos argumento não – válido apenas no caso de todas as premissas verdadeiras e a conclusão falsa). Obs: Quando tivermos duas premissas e a conclusão o argumento é complicado. Se forem três ou mais premissas e a conclusão teremos argumentação fácil. Exemplo 1. Todo homem é mortal. Sócrates é homem. .: Sócrates é mortal. O argumento é válido. Exemplo 2. Toda mulher é inteligente. Todo inteligente é sensível. .:Toda mulher é sensível. O argumento é valido. Exemplo 3. Nenhum homem é rico. Algum rico é humilde. .: Algum homem é humilde. O argumento é não – válido. Exemplo 4. Todo homem é mortal. Todo mamífero é mortal. .: Todo homem é mamífero. O argumento é não – válido. Casos especiais de argumentos. 1º caso: Argumento Disjuntivo. Exemplo 1. Paula é médica ou Alex é professor. Paula não é médica. .: Alex é professor. O argumento é válido, pois temos certeza que a conseqüência de Paula ser médica é Alex ser professor. Exemplo 2. Paula é médica ou Alex é professor. Paula é médica. .: Alex é professor. O argumento é não - válido, pois não temos certeza que a conseqüência de Paula ser médica é Alex ser professor. (Alex pode ou não ser professor). Exemplo 3. Paula é médica ou Alex é professor. Paula não é médica. .: Alex não é professor. O argumento é não – válido, pois temos certeza que a conseqüência de Paula não ser médica é Alex ser professor. mailto:ricardoalexandre30@hotmail.com - 7 - PROFESSOR: RICARDO NASCIMENTO E-MAIL: ricardoalexandre30@hotmail.com 2º caso: Argumento Conjuntivo. Exemplo 1. Paula é médica e Alex é professor. Paula é médica. .: Alex é professor. O argumento é válido, pois temos certeza que a conseqüência de Paula ser médica é Alex ser professor. Exemplo 2. Paula é médica e Alex é professor. Paula não é médica. .: Alex é professor. O argumento é não - válido, pois não temos certeza que a conseqüência de Paula ser médica é Alex ser professor. (Alex pode ou não ser professor). Exemplo 3. Paula é médica e Alex é professor. Paula é médica. .: Alex não é professor. O argumento é não – válido, pois temos certeza que a conseqüência de Paula ser médica é Alex ser professor. 3º caso: Argumento com o conectivo Se Então. Afirmação do antecedente (Afirmação da Hipótese). Para que o argumento seja válido quando se afirmar a hipótese a conclusão terá que ser a tese. Exemplo1. Se Chover então irei à praia. Choveu. .: Fui à praia. O argumento é válido, pois ao afirmar a hipótese a conclusão será a própria tese. Exemplo 2. Se Chover então irei à praia. Choveu. .: Não Fui à praia. O argumento é não - válido, pois ao afirmar a hipótese a conclusão será a própria tese. Neste exemplo a hipótese foi confirmada, mas a conclusão não foi idêntica a tese. Negação do Conseqüente (Negação da Tese). Para que o argumento seja válido quando se negar a tese a conclusão terá que ser a negação da hipótese. Exemplo 1. Se Chover então irei à praia. Não fui á praia. .: Não choveu. O argumento é válido, pois ao negar a tese a conclusão será a negação da hipótese. Exemplo 2. Se Chover então irei à praia. Não fui á praia. .: Choveu. O argumento é não - válido, pois ao negar a tese a conclusão será a negação da hipótese. Neste caso a conclusão não foi a negação da hipótese. Obs: 1. Se a simples negar a hipótese, o argumento é não – válido. 2. Se a simples afirmar a tese, o argumento é não – válido. mailto:ricardoalexandre30@hotmail.com
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