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Vascularização do tronco Aula 14 - Anatomia M2 - Isabella Machado Pessanha Alves CASO CLÍNICO RUPTURA DE ANEURISMA DE AORTA Mulher, 65 anos, hipertensa, encaminhada ao serviço de emergencia com dor abdominal associada a redução do nível de consciência. Ao exame físico encontrava-se desorientada, com fáceis de dor, hipocorada, taquipneica; PA= 100 x 70 mmHG; FG = 110 bpm; à palpação abdominal observou-se importante massa pulsátil em região epigástrica. A TC de abdome evidenciou aneurisma de aorta abdominal com aproximadamente 10 cm de diâmetro e sinais de sangramento ativo para retroperitônio. Encaminhada imediatamente ao centro cirúrgico ter o sangramento retroperitoneal interrompido com clampes vasculares; posteriormente realizou-se colocação de prótese aórtica. DEFINIÇÃO DE TERMOS 1. Região epigástrica - Superior e media do abdome - Zona de atividade onde as ações retroabdominal, diafragma produzem um abaulamento externo da parede abdominal superior 2. Retropeitônio - Espaço anatômico localizado atras da cavidade abdominal que comporta alguns órgãos - Cavidade localizada entre o peritônio parietal e os músculos e ossos existentes na parede abdominal posterior 3. Camples vasculares - Instrumento (pinça) provoca a interrupção da vascularização TRONCO E SUA VASCULARIZAÇÃO - Tronco braquicefálico dando a artéria carótida comum, que da a carótida externa e interna - 4 ramos da subclavia, uma delas é a artéria vertebral - A. Vertebral sai da subclavia, ascende todos os forames transversos cervicais e vai ate o forame magno - O segundo ramo é o Tronco Tiriocervical, que vão dar os ramos cervicais e ramos p/ glândula tireoide. Do tiriocervical da um p/ A. Supraescapular - O terceiro ramo, escondido é tronco costocervical, vai dar um ramo cervical e os ramos costas (A. Intercostal suprema vai emitir ramos p/ espaços intercostais). - O quarto ramo é a A. Torácica interna tem a posição paraesternal, ou seja, tem o trajeto inferior e paralelo ao esterno. TORÁCIA INTERNA - O gradil costal começa a ser irrigada a partir da artéria torácica interna. • TRAJETO - Vista posterior da face anterior do gradil costal - Artéria que tem um trajeto inteiro e paraesternal que é a Torácica interna - A toracica interna começa a emitir ramos - Do primeiro até o sexto espaço intercostal, essas costelas e seus respectivos espaços são suprimidos pelas artérias oriundas da artéria torácica interna, chamada de A. Intercostal anterior, e vai irrigar a parede anterior do tórax - Na altura da sétima costela, entre a 6 e a 7 costela, a Artéria Intercostal se bifurca dando origem a duas artérias, uma que vai p/ bainha do reto e outra que vai passar anteriormente mais mediano, o músculo diafragma, dando duas artérias a A. epigástrica superior e A. Museulo-frênica. - Junto a A. Espigastrica superior e a A. Musculo frênica tem seis que levam o mesmo nome das artérias - Também entre os espaços intercostais, tem a artéria intercostal anterior, veia intercostal anterior e o nervo intercostal, composto um feixe vasculonervoso intercostal - Essas artérias percorre a parede do tórax. Os músculos que constituem esse gradil costal são nutridos por essas artérias, que suprem eles e também p/ pele p/ tórax da parte da porção anterior - Vista da artéria aorta que tem ramos p/ tronco braquicefalico,, carótida comum esquerda e subclávia esquerda. Do arco aórtico, a artéria aorta emitida as artérias intercostais posteriores e são ramos da artéria aorta. - Exceção: A A. Costocervical vai emitir ramos que da p/ primeiro e segundo espaços intercostais posteriormente. Nesse 1 e 2 espaço, quem vai ser responsável pela irrigação dessa área vai ser a A. Intercostal suprema. - A artéria aorta emite as artérias intercostais posteriores, já o segundo ponto onde as artérias estão acompanhando os brônquios são as A. Bronquiais direito e esquerda, e irrigam esse tecido da arvore brônquia. A direita sai da 3 intercostal. - A A. Torácica Interna quando chega próximo a bainha do músculo reto, entre a 6 e 7 costela, há uma divisão onde a artéria Torácica Interna vai passar a borda diafragmatica, e vai enviar um ramo p/ bainha do reto - As duas artérias Torácica Interna dando 2 ramos , uma acompanhando o rebordo costal e a cúpula diafragmática, e a outra passando no ventre do reto q são as artérias músculo frênica e a epigástrica superior - A A. Músculo Frênica emite ramos p/ os espaços subcostais e está na 7, 8, 9 e 10 costela - A A. Epigástrica Superior vai se anastomosar vai próximo ao ligamento inguinal e emite um ramo chamado de Artéria Epigástrica inferior que é ramo da artéria ilíaca externa, ela ascende e anastomosa-se na bainha do reto com a epigástrico superior. - Em azul, mostra três aberturas uma p/ esôfago (iato esofágico) e outra p/ veia cava inferior (forame da veia cava inferior) e outra p/ artéria aorta (iato aórtico) - Na passagem da Artéria aorta, da região torácica p/ abdominal, quando ela cruza o iato aórtico, ela deixa de se chamar de Artéria aorta torácica e chama-se Artéria aorta abdominal - A primeira estrutura calibrosa logo após a passagem do mato aórtico chama-se tronco celíaco e tem 3 estruturas. - Logo abaixo do tronco celíaco, tem a A. Mesentérica Superior. - As artérias que estão indo p/ cada rim, chama-se A. Renal - Logo abaixo da A. Mesentérica Superior, tem a A. Gonadal que vai p/ gonadas, quando for homem A. Testicular e quando for mulher A. Ovarica. - Abaixo da A. Gonadal, tem a A. Mesentérica Inferior - A Artéria Aorta termina e se bifurca formando as Artérias ilíacas comuns. E essas Artérias ilíacas comuns se dividem em A. Ilíaca interna e externa TRONCO CELÍACO - Tronco celíaco é composto pela: 1. A. Gástrica E. 2. A. Hepática comum 3. A. Lienal ou Esplênica DRENAGEM VENOSA • SUPERIOR - As Veias Intercostais Superiores tem uma conexão com as duas grandes veias,que são responsáveis pela drenagem da parede posterior da parte interna do tórax, e formam um sistema. A Veia na direita chama-se V. Azigos. Do outro lado, tem a V. Hemiazigos, e ela desemboca na Veia Azigos. A partir desse encontro, o sangue oriundo do Hemitoráx esta encontrando o sangue do Hemitórax contralateral. - Esse sangue proveniente da parede posterior do tórax no esquerdo vem pela Hemiazigos acessório, do direito vem da Veia Azigos. E essa V. Azigos ascende e desemboca na Veia Cava superior. - Quem contribui p/ formação da Veia Cava é a Veia Jugular Interna e a Veia Subclávia. A V. Jugular Interna com a Subclávia, são tributarias/vao formar a Veia Braquiocefálica. - As Veias Braquiocefálica direita e esquerda se unem p/ formar a veia cava superior. • INFERIOR - Sistema Porta Hepático - Tem um sistema de rede capilar venoso interposto por duas grandes veias: veia cava inferior e a veia porta. O sangue sai de uma veia, adentra no fígado e volta para uma rede capilar venosa e depois p/ veia propriamente dita. - Uma Veia que vai p/ baço que é a Veia esplênica ou Lienal. Saindo dela tem a Veia Mesentérica Superior e Inferior. - A Veia Mesentérica Inferior desemboca na esplênica e a Veia Mesenterica Superior junto com a Veia Esplênica forma a Veia Porta do Fígado. - As Veias Mesentéricas são importantes pois estão envolvidas com a drenagem do intestino. - A Veia Esplênica é importante pois drena o baço - As Veias frenicas, gastricas formam uma rede na submucosa do esôfago, do estômago, elas são importantes quando há o aumento da pressão da veia porta. - Geralmente as Artérias de grande calibre, levam ao seu lado as suas Veias com o mesmo nome. - A Veia Ilíaca Interna e a Veia Ilíaca Externa, e seu limite é o ligamento inguinal p/ ambas - Quando a A. Ilíaca Externa cruza o ligamento inguinal, chama-se A. Femoral. Quando a VeiaFemoral cruza o ligamento inguinal, chama-se Veia Ilíaca Externa - A Veia Iliaca Externa e Interna se juntam p/ formar. Veia Iliaca Comum - A Veia Iliaca Comum direita e esquerda se unem p/ formar a Veia Cava Inferior RELAÇÃO DO OVÁRIO E TESTÍCULO - Conjunto de Veias ováricas que se unem e forma a Veia ovaria - Veia Gonadal direita desemboca direto na v=Veia Cava Inferior. Já a esquerda, a veia gonadal desemboca na Veia Renal esquerda Considerações Anátomo- Clínicas CIRROSE HEPÁTICA - Aumento da pressão da Veia Porta, consequentemente na V. Esplênica, Mesentérica Superior e Inferior - Aumento do baço TROMBOSE DA V. PORTA - Atingindo a Veia Esplênica - Tentativa de suprir essa obstrução, e as outras veias colaterais vai tentar voltar com essa sangue acarretando em varizes esofágicas VARIAÇÕES DO TRONCO CELÍACO • FIGURA 1 - Tem um ramo a mais • FIGURA 2 - Tem duas bifurcações, uma saindo apenas 2 ramos (2 ramos hepáticos e 1 ramo do gástrico) e o outra bifurcação saindo o Esplênico da Mesenterica Superior. • FIGURA 3 - Gastrica bem curta saindo direto da aorta, e os outros dois ramos maiores saindo da celíaca VARIAÇÕES DA ARTÉRIA AORTA • FIGURA 1 - O brônquio direito sai direto do brônquio direito e saem duas na esquerda - A bronquial direita, tem o tronco bronquial que vai dar a esquerda e direita, nasço sai la por trás • FIGURA 2 - Da um ramo posteriormente e da um ramo bronquial e se bifurca em dois ramos p/ direita, e o certo seria dois ramos p/ esquerda. CATETERIZAÇÃO CARDÍACA DIREITA - Faz o cateterismo usando o sistema venoso. • Vias de Acesso: 1. Veias Ilíacas externa comum —> Veia Cava inferior chegando ao átrio direito 2. Veia basilica 3. Veia jugular Interna 4. Veia subclávia Anatomia Radiológica TC - ANGIOGRAFIA DE CARÓTIDA RM - ANGIOGRAFIA DE CARÓTIDA ARTERIOGRAMA DA AORTA RX - ANGIOGRAFIA DE AORTA ABDOMINAL RNM - SECÇÃO CORONAL - VCS ARTERIOGRAMA
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