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PROTOCOLO IMEDIATO_PMMG_COMITE COVID_2021 (1)

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0 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
Abril, 2021. 
 
COMISSÃO TÉCNICA REFERÊNCIA DO COMITÊ 
COVID PMMG/CBMMG PARA TRATAMENTO 
PREVENTIVO E IMEDIATO DA COVID-19 
 
 
 
1 
 
 
 
PRESIDENTE DO COMITÊ COVID PMMG/CBMMG 
Cel PM Eugênio Pascoal da Cunha Valadares 
COMISSÃO TÉCNICA REFERÊNCIA COMITÊ COVID 
Ten Cel PM QOS Méd Elizete de Fátima Rocha - Vice- Presidente da JCS 
Ten Cel PM QOS Méd Cláudia Portela Lobato - Chefe do NAIS CSC Saúde 
Ten Cel PM QOS Méd Sônia Francisca de Souza -Chefe da STS DS 
COLABORADORES 
Cel PM QOS Méd Gilmara Mota Martins - Presidente da JCS 
Ten Cel QOS Méd Denise Marques de Assis – Chefe NAIS CPE 
Maj PM QOS Méd Pávilo Bernardina de Miranda – NAIS 11a RPM 
Maj PM QOS Méd Antônio Eduardo Pereira Morato - HPM 
Cap PM QOS Méd André Costa Cruz Piancastelli- NAIS CSC DAL 
Cap PM QOS Méd Patríca Mourthé Piancastelli - HPM 
Cap PM QOS Méd Janaína Bianca de Oliveira Abrão- NAIS 13 a RPM 
1° Ten PM QOS Méd Mônica Cristina Guimarães da Silva- NAIS 13a RPM 
1°Ten PM QOS Méd Frederico Aguiar Balena de Faria- SAS 35° BPM 
1º Ten PM QOS Farm Janaína Martins Bretas -STS DS
 
2 
 
 
 
 
 
 
A pandemia de COVID19 avança com números alarmantes, com grande impacto laboral 
sobre nossa tropa e na capacidade de resposta na rede orgânica e conveniada. 
Observamos uma alta incidência, mas felizmente baixa letalidade por COVID 19 na tropa 
ativa. Sem tratamento efetivo e sem perspectiva de vacinação em massa da segurança 
pública a curto prazo, associado ao iminente colapso do sistema de saúde, o Comitê 
COVID da PMMG, em reunião de vídeo conferência em 16/03/2021, sob o comando do 
Senhor Coronel Diretor de Saúde, designou Oficiais médicos como referências técnicas 
para definirem uma proposta de tratamento preventivo e imediato da COVID 19, baseada 
nas melhores evidências científicas disponíveis. O tema tornou-se controverso entre os 
profissionais de saúde, trazendo insegurança e questionamentos pelos usuários do 
SISAU. Tem se observado prescrições diversas e automedicação. O objetivo dessa 
Comissão é construir um documento de robustez técnico-científica e ética para subsidiar 
decisões médicas e acolher o público que deseja efetivamente receber tais tratamentos, 
garantindo a autonomia médica e do paciente. Um grupo de médicos experientes revisou 
a literatura disponível sobre tratamento preventivo e imediato e preparou um documento 
de fácil leitura e execução, sem a pretensão de esgotar o assunto, que é vasto na 
literatura médica. Em momento algum, é recomendado “Kits”, mas cada paciente deve ter 
sua avalição e prescrição individualizada, além do segmento clínico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
Os tratamentos nos primórdios da Medicina eram baseados exclusivamente na 
observação e na experimentação empírica. Com o avanço da ciência e das metodologias 
de pesquisas, sobretudo éticas e com foco em resultados, maiores exigências são 
impostas para aprovação de qualquer procedimento ou tratamento na Medicina. É longa 
a distância a ser percorrida desde a criação de um fármaco e sua aprovação por órgãos 
regulatórios, até que sua indicação venha expressa em uma bula de um medicamento 
comercializado. Todo esse processo envolve muitas pesquisas, investimento financeiro e 
o rigor de uma evidência científica que comprove benefício. Mas o que seria a tão 
falada evidência científica? São várias as formas de se estudar o benefício de um 
procedimento ou medicamento na Medicina. Os estudos clínicos, dependendo do objetivo 
e da robustez, podem gerar diferentes graus de evidência científica. O grande oráculo da 
verdade cientifica hoje na Medicina chama-se Medicina Baseada em Evidências (MBE). 
Segundo a Medicina Baseada em Evidências, a evidência científica é hierarquizada 
conforme o nível de evidência conferido pelo estudo clínico que testou a hipótese do 
benefício, logo temos os graus de recomendação que vão de A até D e os níveis de 
evidência de 1 a 4. Portanto, as afirmações de benefício ou não benefício de um 
tratamento ou procedimento não deve ser definido como se funciona ou não funciona, 
mas ser classificado conforme seu nível de evidência. Geralmente, na prática clínica 
admitimos como evidência aceitável para tratamento ou procedimento os graus de 
recomendação A e B, mas admite-se tratamentos e ou procedimentos até o nível D, 
dependendo das circunstâncias do paciente e seu possível benefício. (Figura 1). 
Recomenda-se o site: c19hcq.com para consultas sobre novas evidências sobre os 
fármacos utilizados no tratamento imediato. 
 
 
 
 
 
 
EVIDÊNCIA CIENTÍFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
Figura 1: Níveis de Evidência Científica por tipo de estudo, segundo a Medicina 
Baseada em Evidências. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
Atualmente enfrentamos uma pandemia onde o vírus apresenta comportamento incerto 
ainda não compreendido em sua totalidade. Nesse sentido, entendemos que o ideal da 
prática médica seria que toda conduta fosse baseada em estudos duplo-cegos, 
randomizados e controlados por placebo (nível de evidência 1A). Todavia, a Declaração 
de Helsinki (da Associação Médica Mundial) cita que: 
 
No tratamento de um paciente, quando métodos 
profiláticos, diagnósticos e terapêuticos comprovados 
não existem ou foram ineficazes, o médico, com o 
consentimento informado do paciente, deve ser livre 
para utilizar medidas profiláticas, diagnósticas e 
terapêuticas não comprovados ou inovadores, se no seu 
julgamento, esta ofereça esperança de salvar vida, 
restabelecimento da saúde e alívio do sofrimento. 
 
Além do dever ético de tratar o paciente, a conduta médica encontra amparo Legal na 
Constituição da República e também em outros diplomas legais infraconstitucionais, 
quais sejam: 
 
 Constituição da República 
 
Art. 5º- Todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do 
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes. (destaque nosso) 
 
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a 
alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, 
a segurança, a previdência social, a proteção à 
maternidade e à infância, a assistência aos 
CONTEXTO ÉTICO SOBRE OS FÁRMACOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
desamparados, na forma desta Constituição. (destaque 
nosso) 
 
 Código civil (2002) 
 
Art. 186- Aquele que, por ação ou omissão voluntária, 
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano 
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato 
ilícito. (teoria da “Perda da Chance”) 
 
 Lei do Ato médico (Lei n.º 12.842/2013) 
 
Art. 2º O objeto da atuação do médico é a saúde do ser 
humano e das coletividades humanas, em benefício 
da qual deverá agir com o máximo de zelo, com o 
melhor de sua capacidade profissional e sem 
discriminação de qualquer natureza. (destaque nosso) 
 
Diante do exposto, ressalta-se que a prescrição de todo e qualquer medicamento é 
prerrogativa do médico, e que o tratamento do paciente suspeito ou portador de 
COVID-19 deve ser baseado na autonomia do paciente ou de seu responsável legal, 
caso o paciente esteja incapacitado ou seja menor de idade, por meio do termo de 
consentimento livre e esclarecido, e deve também respeitar a autonomia do médico, com 
o intuito de qualificar a relação médico-paciente para oferecer o melhor tratamento 
disponível no momento, e que as medidas de tratamento farmacológico da COVID-19, 
como “o tratamento inicial” ou outras formas de abordagem desta doença, estão 
amparadas pelo Parecer CFM nº 004/2020, de 16 de abril de 2020 e pela Nota 
Informativa nº17/2020/SE/GAB/MS,do Ministério da Saúde, de 11 de agosto de 
2020. 
 
Deve-se, ainda, ter conhecimento da terminologia “uso do fármaco off label “, que 
consiste em: 
 
� O termo off label consiste na prescrição de um medicamento na ausência de estudos 
prévios, utilizando diferentes indicações terapêuticas e posologia, sem ter pra isso 
7 
 
 
 
liberação de agências reguladoras competentes, a exemplo da ANVISA no Brasil. 
 
� A utilização de um fármaco para uma indicação terapêutica não descrita na bula, em 
relação à uma ou mais situações seguintes: dose, faixa etária, via de administração, 
contraindicação e/ou frequência de uso. 
 
Todas as drogas que estão sendo prescritas para o tratamento imediato da Covid-19 já 
existem e também são conhecidos seus principais mecanismos de ação e efeitos 
colaterais, entretanto, sem a liberação da ANVISA para a sua indicação em bula para o 
tratamento de pacientes com COVID. 
 
Na prática médica diária diversos medicamentos são usados off label, cita-se como 
exemplo a prescrição da paroxetina para ejaculação precoce, a prometazina (nome 
comercial Fenergan®) para sedação, a bupropiona e o topiramato para emagrecimento, e 
até o tocilizumabe para COVID 19, dentre muitos outros. 
 
Ressalta-se que a Medicina é uma ciência em constante evolução, assim como a COVID-
19, essa doença nova que se descortina diariamente, mostrando suas várias facetas, é o 
maior desafio para a saúde pública mundial do século XXI. Portanto, todos os esforços 
colaborativos oriundos das mais diversas áreas do conhecimento humano. São 
recrutadas nesse momento. 
 
Portanto, o presente documento poderá ser atualizado conforme a necessidade, com 
vistas a subsidiar as orientações aos oficiais médicos da PMMG no enfrentamento da 
pandemia do novo coronavírus (SARS CoV-2), no que diz respeito ao tratamento na fase 
inicial da COVID-19, bem como apresentar uma ferramenta para diagnóstico clínico da 
doença. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
MEDIDAS GERAIS 
 
1. Lave frequentemente as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, 
na impossibilidade de lavar as mãos use álcool 70% para descontaminação das mesmas; 
2. Evite tocar na boca, nariz e olhos; 
3. Utilizar máscara cobrindo o nariz e a boca durante todo o turno de trabalho, 
especialmente em ambientes fechados, inclusive dentro de viaturas, e evite tocar na 
parte externa da máscara; 
4. Sempre que possível, mantenha pelo menos 1 metro de distância de outras 
pessoas; 
5. Sempre que possível, evite aglomerações; 
6. Ao tossir ou espirrar, proteger a boca e o nariz com lenço descartável e jogá-lo 
fora imediatamente. Na falta do lenço, proteja a boca com a região interna do cotovelo. 
Se tossir com uso da máscara, proceda a troca da mesma; 
7. Não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres, toalha, produtos de 
higiene pessoal, telefone etc. 
8. Realize a limpeza e desinfecção diária das áreas e dos ambientes utilizados na 
rotina de trabalho especialmente quando compartilhados com outras pessoas, como, por 
exemplo, mesas de trabalho, computadores, armas, viaturas, equipamentos de proteção 
individual. 
9. Após busca pessoal e abordagens lave as mãos com água e sabão por pelo 
menos 20 segundos, na impossibilidade de lavar as mãos use álcool 70% para 
descontaminação das mesmas; 
10. Não negligencie sintomas gripais como coriza, espirros frequentes, tosse seca, 
febre, perda de olfato e/ou paladar, cefaleia, mialgia, sintomas gastrointestinais. Caso 
apresente estes sintomas informe-se onde poderá ser atendido: HPM, NAIS ou na rede 
conveniada. 
 
COVID 19 : TRATAMENTO PREVENTIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
ESQUEMAS QUIMIOPROFILÁTICOS DISPONÍVEIS 
 
SUGESTÃO DE QUIMIOPROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO PARA MILITAR 
COMBATENTE NÃO GESTANTE 
 
Opção com HCQ: 
 
- HIDROXICLOROQUINA 400mg ou 200mg / semanal 
- IVERMECTINA 6mg / 30Kg de peso / a cada duas semanas 
- VITAMINA D 2.000UI a 5.000UI / dia 
- ZINCO QUELATO 30mg / dia 
- QUERCETINA 500mg / dia 
 
Opção sem HCQ: 
 
- IVERMECTINA 6mg / 30Kg de peso / a cada duas semanas 
- VITAMINA D 2.000UI a 5.000UI / dia 
- ZINCO QUELATO 30mg / dia 
- QUERCETINA 500mg / dia 
 
 
 
SUGESTÃO DE QUIMIOPROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO PARA MILITAR DE SAÚDE 
NÃO GESTANTE 
 
Opção com HCQ: 
 
- HIDROXICLOROQUINA 400mg / semanal 
- IVERMECTINA 6mg / 30Kg de peso / semanal 
- VITAMINA D 2.000UI a 5.000UI / dia 
- ZINCO QUELATO 30mg / dia 
- QUERCETINA 500mg / dia 
 
10 
 
 
 
Opção sem HCQ: 
 
- IVERMECTINA 6mg / 30Kg de peso / semanal 
- VITAMINA D 2.000UI a 5.000UI / dia 
- ZINCO QUELATO 30mg / dia 
- QUERCETINA 500mg / dia 
 
COVID-19: DIAGNÓSTICO CLÍNICO E LABORATORIAL 
 
A doença em cerca de 80% dos casos tem uma evolução favorável, entretanto outros 
fatores individuais (grupos de risco para piores desfechos), ambientais (maior exposição) 
e do próprio vírus (novas variantes) podem fazer com que a evolução seja mais rápida, 
com desfechos indesejados. Classicamente ela se divide em três estágios evolutivos: 
inicial (viral), fase pulmonar e fase de hiperinflamação. (Figura 2) 
 
 
Figura 2: Estágios Clínicos da COVID-19 
 
 
 
COVID-19 : DIAGNÓSTICO CLÍNICO E LABORATORIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO DE COVID-19 
 
O Exame de maior relevância para a gestão do absenteísmo ocupacional, bem como 
para o diagnóstico precoce da COVID-19, é o RT-PCR para SARS-CoV-2, considerado o 
"padrão ouro", sendo indicado a partir do 3º dia até o 10º dia de sintomas. Este exame 
detecta diretamente o vírus por meio da amplificação do seu RNA viral cujo material de 
análise pode ser coletado por meio SWAB nasofaríngeo mais comumente ou saliva. 
 
1- NÃO HÁ INDICAÇÃO DO RT PCR EM PESSOAS ASSINTOMÁTICAS 
 
A Sorologia (IgA, IgM e IgG) para SARS-CoV-2 (COVID-19) são indicados para serem 
coletados a partir do 9º/10º (nono/décimo) dia de início dos sintomas naqueles que 
manifestaram sintomas compatíveis com quadro respiratório gripal. Importante destacar 
também que este tipo de exame, qual seja: Sorologia (IgA, IgM e IgG) para SARS-CoV-2 
(COVID-19) é custeado pelo IPSM somente em alguns casos selecionados, geralmente 
em paciente internados. 
 
2- TESTES RÁPIDOS NÃO SÃO CONFIÁVEIS‼ 
 
A maioria detecta anticorpos e são indicados para serem realizados a partir do 8º dia do 
início dos sintomas, ou seja, tardiamente, quando já perdeu a janela de oportunidade 
para o tratamento precoce... 
 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO DE COVID-19 
 
Para facilitar o diagnóstico clínico, o grupo de Cadegiani et al desenvolveram um escore 
clínico de fácil aplicação, com intuito de definir precocemente aqueles candidatos ao 
tratamento imediato. (Figura 3) 
12 
 
 
 
 
Figura 3- Escore de diagnóstico clínico de COVID-19 AndroCoV (Cadegiani et al) 
 
 
 
13 
 
 
 
Aqueles pacientes classificados pelo escore AndroVac com 3 oi mais pontos já seriam 
candidatos ao tratamento imediato, sem esperar o resultado do RT PCR. Naqueles com 
dois pontos ou menos, deve-se seguir o fluxograma abaixo (Figura 4) 
 
Figura 4: Condutas sugeridas conforme classificação pelo Escore AndroCoV 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
A critério médico, outros exames complementares poderão ser solicitados, conforme o 
perfil clínico e de risco para evolução desfavorável. Nem todos os exames são 
necessários e nem todos estão disponíveis, cabendo um juízo clínico sobre a indicação 
de cada um deles. 
 EXAMES COMPLEMENTARES NA COVID-19 PARA ACOMPANHAMENTO 
AMBULATORIAL 
OBS: alguns exames complementares são sugeridos abaixo, os quais poderão ser 
solicitados preferencialmente do 4º até o 8º dia (no máximo) em pacientes selecionados 
do grupo de risco-clínico elegíveis para anticoagulação e corticoterapia precoces. 
14 
 
 
 
 
Exames de Imagem:- RX de tórax em duas incidências (PA e perfil) 
- TC de tórax 
- Angio TC de tórax 
 
Exames Laboratoriais: 
- Hemograma Completo (hemoglobina, neutrófilos, linfocitos): avaliação de anemia, 
leucocitose/leucopenia, linfopenia, plaquetopenia 
- Glicose, Uréia, Creatinina, Eletrólitos: investigação de alterações metabólicas e renais 
- Coagulograma (TAP / TTPa / Fibrinogênio): investigação de coagulopatias; TP elevado, 
risco de sangramento; TP baixo, risco de trombose. TTPa elevado risco de sangramento; 
TTPa baixo, risco de trombose. Elevação do Fibrinogênio, antecede a elevação D-
Dímero. 
- TGO, TGP, GGT, Bilirrubinas direta e indireta, Fosfatase Alcalina e Proteinas Total e 
Frações para identificação de dano hepatobiliar; hemólise (bilirrubinas) 
- Lipase: para identificação de dano pancreático 
- D-Dímero: avaliação de coagulopatias de consumo ou trombóticas, preditor de 
fibrinólise e consequente manifestações tromboembólicas 
- PCR, Ferritina e VHS: marcadores da atividade inflamatória/infecciosa 
- Fibrinogênio: análise de coagulopatias de consumo, marcador de atividade inflamatória; 
- LDH: identificação de injúria pulmonar e/ou falência múltipla de órgãos 
- Procalcitonina: para avaliação de coinfecção bacteriana (marcador de sepsis) 
- Troponina Ultrassensível e CK-MB: para identificação de injúria miocárdica 
- BNP: para investigação de insuficiência miocárdica e diagnóstico diferencial da dispnéia 
(cardíaca/pulmonar). 
- CPK para avaliação de injúria muscular geral. 
- Presepsina: para monitoramento da gravidade da infecção viral. 
- Interleucina 6 (IL-6): para Avaliação da resposta imune inflamatória aguda e na 
liberação de proteínas de fase aguda pelo fígado. 
 
 
 
 
15 
 
 
 
LABORATÓRIO NAS NOVAS CEPAS (P.1) MAIS AGRESSIVAS 
Na suspeita clínica de infecção por SARS CoV-2 da nova cepa P.1, inicialmente deverá 
ser solicitado PCR, D-Dímero e TGP. Em se tratando da nova cepa P1, sempre pensar 
na possibilidade de lesão hepática. Os pacientes geralmente têm carga viral maior e 
mantêm a replicação viral por mais tempo, por isso da necessidade de manter os 
antivirais do tratamento imediato além da fase inicial. Já nos primeiros sintomas verificou-
se que o PCR ultrassensível costuma ser superior do que 80 mg/L e o D-Dímero 
apresentar-se também aumentado já na fase viral, também denominada fase 1 
silenciosa. 
 
 
CORTICOTERAPIA 
ANTICOAGULAÇÃO 
INTERNAÇÃO HOSPITALAR 
 
 
 
 
FÁRMACOS EMPREGADOS AMBULATORIALMENTE NO TRATAMENTO 
TEMPESTIVO DA COVID-19 
 
USO ORAL (PARA ADULTO NÃO GESTANTE) 
(usar no início dos sinais e/ou sintomas da COVID-19, ou seja, na Fase I, portanto, NÃO 
SE DEVE ESPERAR SAIR O RESULTADO do exame de RT-PCR para SARS-CoV-2 que 
é indicado a partir do 3º dia dos sintomas, devendo se iniciar o tratamento tempestivo 
preferencialmente nas primeiras 72 horas do aparecimento dos primeiros sintomas, no 
começo da fase viral da doença). 
 
COVID-19 : TRATAMENTO IMEDIATO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
01) HIDROXICLOROQUINA* _________ 400mg _________ 06 (seis) comprimidos ou 01 
(uma) caixa 
- Tomar 01 (hum) comprimido de 12 em 12 horas no 1º dia (preferencialmente no almoço 
e jantar) 
- Tomar 01 (hum) comprimido de 24 em 24 horas a partir do 2º dia até o 5º dia. 
 
02) AZITROMICINA** _____________ 500mg _____________ 05 (cinco) comprimidos 
- Tomar 01 (hum) comprimido de 24 em 24 horas por 05 (cinco) dias. 
ou 
02) DOXICICLINA** ________ 100mg ________ 10 (dez) a 14 (quatorze) comprimidos 
- Tomar 01 (hum) comprimido de 12 em 12 horas por 05 (cinco) a 07 (sete) dias. 
 
03) IVERMECTINA ________________ 6mg _______________ 12 (doze) 
comprimidos 
01 (hum) comprimido para cada 30Kg de peso no 1º dia ao 3º dia 
- se 30 a 60kg: Tomar 2 (duas) comprimidos de 24 em 24 horas por 3 (três) dias 
- se 60 a 90kg: Tomar 3 (três) comprimidos de 24 em 24 horas por a 3 (três) dias 
- se 90 a 120kg: Tomar 4 (quatro) comprimidos de 24 em 24 horas por 3 (três) dias 
- em cepas novas: admite-se prescrever 1(hum) comprimido pra cada 10Kg de peso 
em adultos por um período estendido de até 05 (cinco) dias. 
ou 
03) NITAZOXANIDA ___________ 500mg _________ 06 (seis) a 10 (dez) comprimidos 
- Tomar 01 (hum) comprimido de 12 em 12 horas por 03 (três) a 05 (cinco) dias. 
 
 
 
 
04) BROMEXINA ______________ 8mg/5mL (xarope) _____________ 01 (hum) 
frasco 
- Tomar 05mL (cinco mililitros) de 12 em 12 horas por 07 (sete) dias 
ou 
04) ACETILCISTEÍNA _________________ 600mg ________________ 01 (uma) caixa 
- Tomar 01 (hum) comprimido efervescente de 24 em 24 horas por 5 (cinco) a até 10 
17 
 
 
 
(dez) dias 
 
05) ESPIRONOLACTONA (opcional) _____ 100mg _____ 16 (dezesseis) comprimidos 
- Tomar 01 (hum) comprimido de 12 em 12 horas no 1º dia (manhã e noite) 
- Tomar 01 (hum) comprimido de 24 em 24 horas (manhã) do 2º dia até o 15º dia. 
ou 
05) DUDASTERIDA (se masculino) __________ 0,5mg ________ 15 (quinze) cápsulas 
- Tomar 01 (uma) cápsula ao dia (de 24 em 24 horas) 
- existe segurança até 5mg/dia 
 
USO DE ANTIANDROGÊNICOS: Calvície, hiperplasia prostática benigna (HPB), ganho 
de gordura central e calvície androgênica feminina são exemplos de aumento da 
testosterona ou aumento da sensibilidade à mesma, sendo que este último justifica o uso 
de antiandrogênicos na mulher, mesmo sem fenótipo de hiperandrogenismo. 
 
06) COLCHICINA (opcional)** _________ 0,5mg ________ 14 (quatorze) comprimidos 
- Tomar 01 (hum) comprimido de 12 em 12 horas por 07 (sete) dias. 
- pode ser iniciada ainda na Fase 01, com um ou dois dias do início do tratamento. 
 
 
 
 
07) DEXAMETASONA _____________ 4mg _____________ 20 (vinte) comprimidos 
- Tomar 01 (hum) e 1/2 (meio) a 02 (dois) comprimido(s) ao dia (de 24 em 24 horas) 
por 10 (dez) dias. 
ou 
07) PREDNISONA _______________ 20mg _______________ 20 (vinte) comprimidos 
- Tomar 03 (três) a 04 (quatro) comprimidos no 1º dia 
- Tomar 02 (dois) comprimidos de 24 em 24 horas a partir do 2º dia até 3º-5º dia. 
 
USO DE CORTICÓIDES: se grupo de risco precocemente antes do 6º dia de sintomas ou 
se PCR-us acima de 7mg/dL (sempre 12 horas após início do tratamento precoce com os 
“antivirais” indiretos) ou se PCR-us entre 3-7mg/dL (sempre 24 horas após início do 
tratamento precoce com os “antivirais” indiretos). Para as novas cepas (P.1), os 
18 
 
 
 
corticoides poderão ser mantidos por maior tempo, com doses altas, por pelo menos o 
dobro do que se usou na cepa anterior (com preferência pela metilprednisolona em nível 
hospitalar). Dessa forma, evita-se uma “recaída” inflamatória pela manutenção da 
persistência viral (replicação viral) e assim manutenção do processo inflamatório. 
Outrossim, lembrar que tanto o vírus (este pela alteração da função de linfócitos T e 
macrófagos) como os corticoides facilitam a ocorrência de infecção bacteriana 
secundária, sessa forma considerar fazer o uso de antibióticos na fase inflamatória. 
 
USO INALATÓRIO ORAL 
(opcional) 
 
08) BECLOMETASONA _________ 200mcg ou 250mcg/dose ________ 01 (hum) frasco 
- Inalação Oral de 01 (hum) a 02 (dois) jatos de 12 em 12 horas. 
 
09) ENOXAPARINA _40 mg/0,4mL (solução injetável)_ 07 (sete) a 14 (quatorze) seringas 
- Aplicar 01 (uma) seringa de 40mg/0,4mL no subcutâneo (SC) de 24 em 24 horas por 07 
(sete) a 14 (quatorze) dias para os pacientes do grupo de risco cardio e cerebrovascular. 
- Para as novas cepas (P.1) poderá ser iniciada desde o início dos sintomas 
 
 
10) VITAMINA D ____________ 5.000UI a 10.000UI _____________ 30 (trinta) cápsulas 
- Tomar 01 (uma) cápsula ao dia (de 24 em 24 horas) 
 
11) ZINCO QUELATO _________________ 30mg _______________ 30 (trinta) cápsulas 
- Tomar 02 (duas) cápsulas ao dia (de 24 em 24 horas) 
 
* a HIDROXICLOROQUINA é contraindicada em pessoas portadoras de cardiopatias que 
cursem com alargamento do intervalo QTc (> 0,44 seg.) aferidono ECG 
(eletrocardiograma) em 12 derivações. 
 
** em caso de opção pela aplicação precoce da COLCHICINA é mandatório que a 
AZITROMICINA seja substituída pela DOXICICLINA. 
 
19 
 
 
 
DIPIRONA se necessário (dor ou febre Tax > 37,8 ºC), mantendo sempre uma boa 
Hidratação Oral Frequente (HOF). 
 
OBS-1: EVITAR o uso do PARACETAMOL em função do risco aumentado de 
HEPATOTOXICIDADE cumulativa com outras drogas empregadas no tratamento 
precoce. Em caso de alergia à DIPIRONA e necessidade do uso de PARACETAMOL, 
optar por ACETILCISTEÍNA no lugar da BROMEXINA. 
 
OBS-2: em caso de piora progressiva dos sintomas, particularmente dos sintomas 
respiratórios com dificuldade para respirar e/ou falta de ar, o Pronto Atendimento 
Hospitalar deverá ser procurado. Considera-se piora do padrão respiratório uma 
saturação de O2 aferida por Oxímetro de pulso de dedo inferior a 93-94%.
20 
 
 
 
 
Medicamento Contraindicações Segurança Farmacocinética 
Acetilcisteína 
ü Crianças menores de 2 anos; 
ü Pacientes portadores de asma brônquica 
devem ser rigorosamente monitorados; 
ü Não deve ser administrado 
concomitantemente a antitussígenos, pois 
a redução do reflexo tussígeno pode levar 
ao acúmulo de secreções brônquicas. 
 
Broncoconstrição, broncoespasmo, cefaléia, 
zumbido no ouvido, taquicardia, sonolência, 
febre, hemoptise, aumento do volume de 
secreções brônquicas, irritação do trato 
traqueal ou brônquico, náusea, rinorreia, 
estomatite, dor abdominal, náuseas, vômito, 
redução da pressão arterial, erupção cutânea, 
angioedema 
O pico da concentração plasmática ocorre 
cerca de 1 a 2 goras após a administração. 
Não é recomendada a dissolução da 
acetilcisteína junto com outros medicamentos. 
A presença de odor sulfúreo (enxofre) não 
indica alteração no medicamento, pois é 
característico do princípio ativo contido no 
neste. 
Quando o tratamento com antibiótico oral for 
necessário é recomendado o uso de 
acetilcisteína oral 2 horas antes ou depois da 
administração do antibiótico. 
Azitromicina 
ü Contraindicado em associação a 
derivados do ergô e antiácidos; 
ü Deve-se monitorar pacientes que utilizam 
conjuntamente azitromicina associada à: 
digoxina, colchicina, zidovudina, 
anticoagulantes orais do tipo cumarínicos 
ou ciclosporina; 
ü Considerar o risco de prolongamento de 
Seu uso pode estar associado ao 
aparecimento de diarreia, náusea, dor 
abdominal. Em menor frequência, também 
podem ser ocorrer alteração da função 
hepática, hepatite, icterícia, necrose hepática 
e insuficiência hepática, algumas das quais 
resultaram em morte, portanto o medicamento 
deve ser descontinuado imediatamente se 
Biodisponibilidade de 38% após administração 
oral. Liga-se moderadamente às proteínas 
plasmáticas. A administração da suspensão 
oral junto às refeições aumenta o pico de 
concentração plasmática, efeito que não é 
observado na forma farmacêutica de 
comprimidos. 
GERENCIAMENTO DE RISCOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
intervalo QT em pacientes de grupos de 
risco. 
ocorrerem sinais e sintomas de hepatite. 
Prolongamento de repolarização cardíaca e 
intervalo QT, que está associado ao risco 
aumentando de desenvolvimento de arritmias 
cardíacas e torsades de pointes, o que pode 
ser mais frequente em pacientes idosos. 
Beclometasona 
ü Pacientes sensíveis a quaisquer dos 
princípios ativos ou demais componentes 
da fórmula ou hipersensibilidade individual 
aos derivados de cortisona; 
ü Herpes simples; 
ü Tuberculose pulmonar (ativa ou inativa); 
ü Sensibilidade ao álcool; 
ü Não é indicado para tratamento das crises 
e sintomas da asma aguda. 
Os possíveis efeitos sistêmicos podem incluir 
um crescimento mais lento em crianças e 
adolescentes, redução da densidade mineral 
óssea e problemas oculares que incluem 
catarata e aumento da pressão intraocular. 
Reações de hipersensibilidade, incluindo 
erupções na pele, coceira, inchaço dos olhos, 
lábios, rosto e faringe foram reportadas. 
Pode ocorrer candidíase oral, rouquidão e 
irritação na garganta. A incidência destas 
reações aumenta com doses maiores do que 
400 mcg de dipropionato de beclometasona 
por dia. Estas últimas reações podem ser 
reduzidas ou prevenidas realizando-se uma 
lavagem bucal com água após cada inalação. 
Após a administração inalatória o 
medicamento apresentará 20% de 
biodisponibilidade sistêmica. Meia vida de 
aproximadamente 30 minutos. 
Bromexina 
ü Pacientes com hipersensibilidade à 
bromexina ou aos outroscomponentes da 
fórmula. 
Pode ocorrer dor abdominal superior, náusea, 
vômitos, diarreia, dor abdominal superior, 
náusea, vômitos, diarreia, reação anafilática, 
A absorção após administração oral do 
medicamento é rápida e completa, com início 
de ação em aproximadamente 5 horas. 
22 
 
 
 
ü Pacientes com intolerância à frutose; 
ü Crianças menores de 2 anos. 
choque anafilático, broncoespasmo, edema 
angioneurótico, urticária, prurido. 
Contudo, aproximadamente 75 a 80% do 
fármaco sofre metabolismo de primeira 
passagem. Sua administração durante as 
refeições resulta em aumento da concentração 
plasmática do medicamento. 
Colchicina 
ü Paciente com disfunção renal, hepática ou 
cardíacas severas; 
ü Coadministração com inibidores 
glicoproteína P ou CY3A4 em pacientes 
com distúrbios renais ou hepáticos. 
Distúrbios digestivos, tais como diarreia, 
náuseas e, mais raramente, vômitos são os 
primeiros sinais de superdosagem e impõem a 
redução das doses ou a interrupção do 
tratamento. 
Raramente podem ocorrer problemas 
hematológicos como leucopenia ou 
neutropenia. 
Excepcionalmente verifica-se a azooespermia 
que é reversível com a interrupção do 
tratamento. 
Outras reações relatadas foram urticária e 
erupções cutâneas; debilidade muscular e 
urina sanguinolenta. 
A ligação às proteínas plasmáticas é baixa e o 
metabolismo é hepático. O início da ação após 
a primeira dose oral é de 12 horas. 
A eliminação é principalmente biliar e de 10 a 
20 % renal. A excreção renal pode estar 
aumentada em pacientes com problemas 
hepáticos. Devido ao alto grau de captação 
pelos tecidos, a eliminação da colchicina pode 
continuar por 10 dias ou mais, após cessar a 
administração do produto. 
Dexamentaxona 
ü Infecções fúngicas sistêmicas; 
ü Hipersensibilidade documentada a sulfitos 
ou demais componentes da fórmula; 
ü Malária cerebral; 
ü Em pacientes que receberam doses 
Distúrbios líquidos e eletrolíticos: retenção de 
sódio e de líquidos; insuficiência cardíaca 
congestiva em pacientes susceptíveis; perda 
de potássio; alcalose; hipocalemia e 
hipertensão. 
Metabolizado no fígado e eliminado 
principalmente por via urinária. Tempo de 
meia vida de 1,8-3,5 horas, considerando 
função renal normal. 
23 
 
 
 
recentes de vacinas com vírus atenuado. Músculo-esqueléticas: fraqueza muscular; 
miopatia esteroide; perda de massa muscular; 
osteoporose; fraturas por compressão 
vertebral; necrose asséptica das cabeças do 
fêmur e do úmero; fratura patológica dos 
ossos longos e ruptura de tendão. 
Gastrintestinais: úlcera péptica com possível 
perfuração e hemorragia subsequentes, 
perfuração do intestino grosso e delgado, 
particularmente em pacientes com patologia 
intestinal inflamatória; pancreatite; distensão 
abdominal e esofagite ulcerativa. 
Neurológicos: convulsões; aumento de 
pressão intracraniana com papiledema 
(pseudotumor cerebral, geralmente após 
tratamento); vertigem; cefaleia e distúrbios 
psíquicos. 
Dermatológicos: retardo na cicatrização de 
ferimentos; pele fina a frágil; petéquias e 
equimoses; eritema; hipersudorese; possível 
supressão das reações aos testes cutâneos, 
como dermatite alérgica, urticária e edema 
angioneurótico. 
Endócrinos: irregularidades menstruais; 
24 
 
 
 
desenvolvimento do estado cushingoide; 
supressão do crescimento de crianças;ausência secundária da resposta 
adrenocortical e hipofisária, mormente por 
ocasião do stress, como traumas na cirurgia 
ou nas enfermidades; diminuição da tolerância 
aos carboidratos, manifestações de diabetes 
melito latente e aumento das necessidades de 
insulina ou agentes hipoglicemiantes orais em 
diabetes e hisurtismo Oftálmicos: catarata 
subcapsular posterior, aumento da pressão 
intraocular, glaucoma e exoftalmia. 
Metabólicos: balanço nitrogenado negativo 
devido a catabolismo pretéico. 
Cardiovasculares: ruptura do miocárdio após 
infarto recente do miocárdio. 
Outras: hipersensibilidade, tromboembolia, 
aumento de peso, aumento de apetite, 
náuseas e mal-estar e soluços. 
Doxiciclina 
ü Não dever ser utilizado em pacientes com 
hipersensibilidade às tetraciclinas; 
ü O uso do medicamento em crianças em 
fase de desenvolvimento da dentição 
permanente ou durante a última metade 
As reações adversas mais comumente 
associadas à doxicilina são: 
hipersensibilidade, incluindo reação 
anafilática, reação anafilactoide, angioedema, 
exacerbação do lúpus eritematoso sistêmico, 
A absorção por via oral é completa, contudo é 
reduzida em 20% quando administrado junto 
ao leite ou outros tipos de alimento. Sua taxa 
de ligação a proteína chega a 90%, possui 
metabolismo hepático e meia vida de 15 a 25 
25 
 
 
 
da gestação pode causar descoloração 
permanente dos dentes. 
ü Todas as tetraciclinas formam um 
complexo de cálcio estável em qualquer 
tecido ósseo, embora a reação tenha se 
mostrado reversível após descontinuação 
do medicamento. 
pericardite, púrpura de Henoch-Schonlein, 
hipotensão, dispneia, taquicardia, edema 
periférico, urticária, dor de cabeça, náusea, 
vômito, 
reação de fotossensibilidade, rash incluindo 
erupções cutâneas maculopapulares e 
eritematosas. 
horas. 
Dutasterida 
ü Mulheres; 
ü Crianças; 
ü Hipersensibilidade ao medicamento ou 
outros inibidores da 5α-redutase; 
ü Os comprimidos não devem ser 
manuseados por mulheres grávidas, caso 
sua pele entre em contato com o conteúdo 
das cápsulas, a área deve ser 
imediatamente lavada com água e sabão. 
Impotência, redução de libido, distúrbios de 
ejaculação, ginecomastia, tontura, distúrbios 
cardíacos, câncer de próstata, câncer de 
mama masculino. Mais raramente associado a 
alopecia, hipertricose, reação alérgica, 
incluindo rash, prurido, urticária, edema 
localizado, e angioedema; sintomas 
depressivos; dor e 
inchaço nos testículos. 
Após a administração de uma dose única de 
0,5 mg, as concentrações séricas máximas da 
dutasterida ocorrem entre 1 e 3 horas. Os 
alimentos não afetam sua biodisponibilidade. 
Tempo de meia vida de 5 semanas, após 
alcançar a estabilidade da concentração 
plasmática. 
Enaxoporina 
ü Hipersensibilidade à enoxaparina, 
heparina e seus derivados, inclusive 
outras heparinas de baixo peso molecular; 
ü Hemorragias ativas de grande porte e 
condições com alto risco de 
desenvolvimento de hemorragia 
incontrolável, incluindo acidente vascular 
cerebral hemorrágico recente. 
Hemorragia: assim como com outros 
anticoagulantes, pode ocorrer sangramento na 
presença de fatores de risco associados 
como: lesões orgânicas suscetíveis de 
sangramento, procedimentos cirúrgicos ou uso 
de certas associações medicamentosas que 
afetam a hemostase. 
Foram relatados sangramentos de grande 
O medicamento apresenta biodisponibilidade 
de 92%, com pico de efeito em 3 a 5 horas 
após da administração. Meia vida de 4,5 horas 
em administração única e 7 horas após 
administrações múltiplas. 
 
26 
 
 
 
porte incluindo sangramento retroperitoneal e 
intracraniano, sendo que alguns casos foram 
fatais. Houve relatos de hematomas intra-
espinhais com o uso concomitante de 
enoxaparina sódica e anestesia 
espinhal/epidural ou punção espinhal. Estas 
reações resultaram em graus variados de 
lesão neurológica, incluindo paralisia por 
tempo prolongado ou permanente. 
Trombocitopenia: relatou-se trombocitopenia 
leve, transitória e assintomática durante os 
primeiros dias de tratamento. Foram relatados 
raros casos de trombocitopenia imunoalérgica 
com trombose. Em alguns casos, a trombose 
foi complicada por infarto orgânico ou 
isquemia deextremidade. 
Reações locais: podem ocorrer dor, 
hematomas e irritação local leve após a 
administração subcutânea de enoxaparina 
sódica. Observou-se raramente no local de 
aplicação da enoxaparina sódica a presença 
de nódulos endurecidos (que não são 
inclusões císticas) que desapareceram após 
alguns dias e não devem ser motivo de 
27 
 
 
 
interrupção do tratamento. Foram relatados 
casos excepcionais de necrose cutânea no 
local da 
administração de heparina e de heparinas de 
baixo peso molecular. Estes fenômenos são 
geralmente precedidos por púrpura ou placas 
eritematosas, infiltradas e dolorosas, devendo-
se interromper o tratamento com enoxaparina 
sódica. 
Outras reações: náusea, confusão, febre, 
reações alérgicas cutâneas (erupções 
bolhosas) ou sistêmicas incluindo reações 
anafilactóides. 
Em alguns casos, pode ser necessária a 
interrupção do tratamento 
Espironolactona 
ü insuficiência renal aguda, diminuição 
significativa da função renal, anúria; 
ü Doença de Addison; 
ü Hipercalemia; 
ü Hipersensibilidade conhecida à 
espironolactona; 
ü Uso concomitante de eplerenona; 
ü O uso concomitante de outros diuréticos 
poupadores de potássio, inibidores da 
Neoplasma benigno de mama; leucopenia 
(incluindo agranulocitose), trombocitopenia; 
distúrbios eletrolíticos e hiperpotassemia; 
alterações na libido, confusão; tontura; 
distúrbios gastrintestinais, náuseas; função 
hepática anormal; síndrome de Stevens-
Johnson (SJS), necrólise epidérmica tóxica 
(NET), erupção à droga com eosinofilia e 
sintomas sistêmicos (DRESS), alopecia, 
Apresenta biodisponibilidade de 73% após 
administração oral, com pico de concentração 
plasmática entre 2,6 e 4,3 horas. Apresenta 
aproximadamente 90% de ligação proteica. 
28 
 
 
 
ECA, AINEs, antagonistas da angiotensina 
II, bloqueadores da aldosterona, heparina, 
heparina de baixo peso molecular, ou 
outras drogas ou condições conhecidas 
que possam causar elevação potássio 
sérico, podem levar à hiperpotassemia 
grave. 
hipertricose), prurido, rash cutâneo, urticária; 
mal-estar; cãibras nas pernas; insuficiência 
renal aguda; dor nas mamas, distúrbios 
menstruais, ginecomastia, geralmente 
reversível com a descontinuação do 
medicamento. 
 
Hidroxicloroquina 
ü Maculopatias (retinopatias) pré-existentes; 
ü Terapia a longo prazo em crianças; 
 
Deve ser utilizado com cautela em paciente 
que apresentem: 
ü desordem sanguínea severa; 
ü Distúrbio gastrointestinal; 
ü Deficiência de glicose-6-fosfato 
desidrogenase(G6PD): pode causar 
anemia hemolítica em pacientes com 
deficiência da G6PD, embora não seja 
provável quando a hidroxicloroquina é 
administrada em doses terapêuticas. 
ü Disfunção hepática: devido à 
hidroxicloroquina ser metabolizada no 
fígado, a disfunção hepática pode causar 
o aumento da concentração sangüínea de 
Mais frequentemente podem ocorrer disfunção 
da musculatura ciliar (dificuldade em ler); 
irritação gastrointestinal (diarréia, perda de 
apetite, náusea, espasmo estomacal ou dor, 
vômito); dor de cabeça; prurido. 
Pode afetar o ritmo cardíaco e causar 
distúrbios hepáticos. 
Em menor frequência pode ocorrer toxicidade 
ocular especificamente opacidade da córnea; 
ceratopatia; ou retinopatia. Discrasia 
sangüínea, especificamente agranulocitose; 
anemia aplástica; neutropenia ou 
trombocitopenia. Desordens 
neuropsiquiátricas, incluindo agitação, insônia, 
confusão mental, psicoses e ideação suicida; 
neuromiopatia; ototoxicidade; convulsão; 
depressão da medula óssea, cardiomiopatia. 
Tem absorção rápida e quase completa pela 
via oral. Liga-se moderadamente às proteínas 
plasmáticas. A meia vida do medicamento 
aumentaconforme os níveis plasmáticos 
declinam, possuindo meia vida inicial de 3 a 5 
dias, mas a meia vida de eliminação terminal 
varia de 30 – 60 dias. 
29 
 
 
 
hidroxicloroquina, aumentando o risco de 
reações adversas. 
ü Desordens neurológicas; 
ü Porfiria: pode causar exacerbação da 
porfiria. 
ü Psoríase: pode precipitar crises severas 
de psoríase. 
ü Presença de alterações no campo visual 
ou na retina: pode causar opacidade da 
córnea, ceratopatia ou retinopatia. 
Descoloração do cabelo ou alopécia; 
descoloração da pele, das unhas ou no interior 
da boca; tontura; nervosismo; inquietação; 
“rash” cutâneo ou prurido. 
Visão borrosa ou qualquer alteração na visão 
pode ocorrer após a descontinuação do 
tratamento. 
Ivermectina 
ü Pacientes com meningite ou outras 
afecções do Sistema Nervoso Central; 
ü Crianças com menos de 15 Kg ou 
menores de 5 anos. 
O uso oral da ivermectina em dose única é 
geralmente bem tolerado, mas podem ser 
observados efeitos adversos como diarreia, 
desconforto gastrointestinal, dor de cabeça, 
febre, rash cutâneo e coceira. Há relato na 
literatura de possível relação de evento de 
dano hepático após o uso da ivermectina oral, 
em dose única, para o tratamento de 
parasitoses, contudo a maioria dos estudos 
com antihelmínticos foi desenvolvido sem 
monitorização de marcadores de função 
hepática, limitando as conclusões deste 
achado. 
 
Do ponto de vista farmacocinético, o 
medicamento possuí uma boa absorção oral, 
com pico de sua concentração sérica em 
aproximadamente 4 horas após a 
administração. Sua taxa de ligação a proteína 
chega a 93% e seu efeito pode persistir por 
até 6 (seis) meses. O metabolismo do 
medicamento é essencialmente hepático 
(CYP3A4, CYP2D6, CYP2E1), o tempo de 
meia vida pode variar entre 18 e 28 horas. A 
excreção de seus metabólitos acontece 
principalmente pelas fezes em período 
estimado de 12 dias. Efeitos antihelmintícos 
podem ser observados até 6 seis meses após 
30 
 
 
 
Não foram encontrados estudos que tenham 
avaliado a segurança do emprego da 
ivermectina em intervalos inferiores a três 
meses. 
a ingestão de uma dose única de 150 a 
200mcg/kg. 
Nitazoxanida 
ü Diabetes; 
ü Doenças hepáticas ou doença renal; 
ü Hipersensibilidade a qualquer um dos 
componentes da fórmula. 
Dor abdominal do tipo cólica, diarreia, náusea, 
vômito e dor de cabeça, reação alérgica, 
aumento dos níveis sanguíneos de 
transaminase glutâmica pirúvica, anemia, 
aumento do apetite, aumento da creatinina no 
sangue, hiperidrose, tontura, coloração 
amarelo claro no olho, febre, flatulência, 
hipertensão, prurido, rinite, aumento das 
glândulas salivares, taquicardia, coloração 
amarelada ou amarelo-esverdeada da urina ou 
esperma. 
Pode produzir alteração da cor dos fluidos 
fisiológicos (por ex., urina e esperma) para 
amarelo esverdeado, sem qualquer significado 
clínico. 
Liga-se extensamente às proteínas plasmática 
(99,9%), por isso, deve-se ter cautela no caso 
de coadministração com outros fármacos com 
elevada taxa de ligação proteica, como os 
anticoagulantes cumarínicos (ex. varfarina) e o 
anticonvulsivante fenitoína. Atinge o pico de 
sua concentração plasmática 
aproximadamente 4 horas após a 
administração oral. É metabolizada através de 
hidrolise e glucuronidação. Administrar junto a 
alguma refeição 
Vitamina D 
ü não deve ser administrada em pacientes 
com hipercalcemia e deve ser 
administrada com cautela em paciente 
com insuficiência renal ou cálculos, ou em 
pacientes com doença cardíaca, que 
Secura da boca, dor de cabeça, polidipsia, 
poliúria, perda de apetite, náuseas, vômitos, 
fadiga, sensação de fraqueza, aumento da 
pressão arterial, dor muscular, prurido e perda 
de peso, arritmias, constipação, gosto metálico 
O pico do efeito acontece após um mês de 
administração de doses diárias. Metabolizada 
pelo fígado e excretada pela urina. 
31 
 
 
 
apresentam maior risco de dano ao órgão 
caso ocorra hipercalcemia. 
ü As concentrações plasmáticas de fosfato 
devem ser controladas durante o 
tratamento, visando reduzir o risco de 
calcificação ectópica. Recomenda-se a 
monitorização regular da concentração de 
cálcio em pacientes recebendo doses 
farmacológicas do suplemento. 
ü Em caso de hipervitaminose D, 
recomenda-se administrar dieta com baixa 
quantidade de cálcio, grandes 
quantidades de líquido e se necessário 
glicocorticoides. 
ü De acordo com a categoria de risco de 
fármacos destinados às mulheres 
grávidas, este medicamento apresenta 
categoria de risco C. 
na boca, dor muscular ou óssea. 
Zinco quelato 
ü pacientes que apresentem 
hipersensibilidade aos componentes da 
fórmula. 
A ingestão excessiva de zinco, pode causar 
náuseas, vômitos, dor epigástrica, diarreia, 
letargia e fadiga. 
O zinco pode prejudicar a absorção das 
tetraciclinas. A maioria dos fármacos 
quelantes pode diminuir os níveis plasmáticos 
do zinco, como etambutol, cloroquinas, 
dissulfiram e penicilamina. 
Recomenda-se a administração dos 
32 
 
 
 
antibióticos 2 horas antes, ou de 4 a 6 horas 
após a ingestão de zinco. 
GERMENTO DE RISCOS 
Fonte: Medscape; European Medicines Agency (EMA) e informações dos fabricantes 
 
33 
 
 
 
Interações medicamentosas 
G
R
A
VE
 
Azitromicina X colchicina 
Azitromicina a interfere na farmacocinética da colchicina, uma vez que atua 
como inibidor glicoproteína P, levando à elevação a concentração plasmática e 
efeito de medicamentos, como a colchicina, que são substratos da glicoproteína 
P. Se o uso concomitante for necessário, é recomendada a redução de dose ou 
frequência de administração deste último medicamento. 
Azitromicina X enoxaparina 
Azitromicina aumenta o efeito da enoxaparina em função da redução de seu 
metabolismo. 
N
EC
ES
SI
D
A
D
E 
D
E 
A
C
O
M
PA
N
H
A
M
EN
TO
 Azitromicina X cloroquina 
O uso concomitante destes medicamentos pode aumentar o risco de 
prolongamento de intervalo QT e torsades de pointes. 
Dexametasona X colchicina 
Dexametasona reduz o efeito da colchicina, uma vez que afeta seu metabolismo 
pela enzima CYP3A4 metabolismo. 
Dexametasona X enoxaprina 
Corticosteroides podem diminuir o efeito de anticoagulante, em função da 
elevação da coagulabilidade sanguínea. Por outro lado, eles podem enfraquecer 
a integridade vascular, aumentando o risco de sangramento. 
Quercetina X ivermectina 
A quercetina, assim como a ivermectina, é um inibidor de glicoproteína P, que 
pode diminuir o efeito deste último. 
M
EN
O
R
 R
EL
EV
Â
N
C
IA
 
Doxicilna X enoxaparina 
Doxicilina aumenta o efeito da enoxaparina por sinergismo farmacodinâmico. 
Dexametasona X Dutasterida 
Dexametasona reduz o nível ou efeito da dutasterida, uma vez que afeta o seu 
metabolismo pela enzima CYP3A4. 
Nitazoxanida e espironolactona 
Aumento mútuo da concentração plasmática dos medicamentos em função de 
competição pelo sítio de ligação na proteína plasmática. 
 
 Fonte: Medscape 
 
34 
 
 
 
 
 
Figura 1: Níveis de Evidência Científica por tipo de estudo, segundo a Medicina Baseada 
em Evidências.........................................................................................................Pág. 04 
 
Figura 2: Estágios Clínicos da COVID-19................................................................Pág. 10 
 
Figura 3- Escore de diagnóstico clínico de COVID-19 AndroCoV (Cadegiani et al)..........Pág. 12 
Figura 4: Condutas sugeridas conforme classificação pelo Escore AndroCoV........ Pág. 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURAS 
 
 
 
 
 
 
 
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