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0 Belo Horizonte Abril, 2021. COMISSÃO TÉCNICA REFERÊNCIA DO COMITÊ COVID PMMG/CBMMG PARA TRATAMENTO PREVENTIVO E IMEDIATO DA COVID-19 1 PRESIDENTE DO COMITÊ COVID PMMG/CBMMG Cel PM Eugênio Pascoal da Cunha Valadares COMISSÃO TÉCNICA REFERÊNCIA COMITÊ COVID Ten Cel PM QOS Méd Elizete de Fátima Rocha - Vice- Presidente da JCS Ten Cel PM QOS Méd Cláudia Portela Lobato - Chefe do NAIS CSC Saúde Ten Cel PM QOS Méd Sônia Francisca de Souza -Chefe da STS DS COLABORADORES Cel PM QOS Méd Gilmara Mota Martins - Presidente da JCS Ten Cel QOS Méd Denise Marques de Assis – Chefe NAIS CPE Maj PM QOS Méd Pávilo Bernardina de Miranda – NAIS 11a RPM Maj PM QOS Méd Antônio Eduardo Pereira Morato - HPM Cap PM QOS Méd André Costa Cruz Piancastelli- NAIS CSC DAL Cap PM QOS Méd Patríca Mourthé Piancastelli - HPM Cap PM QOS Méd Janaína Bianca de Oliveira Abrão- NAIS 13 a RPM 1° Ten PM QOS Méd Mônica Cristina Guimarães da Silva- NAIS 13a RPM 1°Ten PM QOS Méd Frederico Aguiar Balena de Faria- SAS 35° BPM 1º Ten PM QOS Farm Janaína Martins Bretas -STS DS 2 A pandemia de COVID19 avança com números alarmantes, com grande impacto laboral sobre nossa tropa e na capacidade de resposta na rede orgânica e conveniada. Observamos uma alta incidência, mas felizmente baixa letalidade por COVID 19 na tropa ativa. Sem tratamento efetivo e sem perspectiva de vacinação em massa da segurança pública a curto prazo, associado ao iminente colapso do sistema de saúde, o Comitê COVID da PMMG, em reunião de vídeo conferência em 16/03/2021, sob o comando do Senhor Coronel Diretor de Saúde, designou Oficiais médicos como referências técnicas para definirem uma proposta de tratamento preventivo e imediato da COVID 19, baseada nas melhores evidências científicas disponíveis. O tema tornou-se controverso entre os profissionais de saúde, trazendo insegurança e questionamentos pelos usuários do SISAU. Tem se observado prescrições diversas e automedicação. O objetivo dessa Comissão é construir um documento de robustez técnico-científica e ética para subsidiar decisões médicas e acolher o público que deseja efetivamente receber tais tratamentos, garantindo a autonomia médica e do paciente. Um grupo de médicos experientes revisou a literatura disponível sobre tratamento preventivo e imediato e preparou um documento de fácil leitura e execução, sem a pretensão de esgotar o assunto, que é vasto na literatura médica. Em momento algum, é recomendado “Kits”, mas cada paciente deve ter sua avalição e prescrição individualizada, além do segmento clínico. INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO 3 Os tratamentos nos primórdios da Medicina eram baseados exclusivamente na observação e na experimentação empírica. Com o avanço da ciência e das metodologias de pesquisas, sobretudo éticas e com foco em resultados, maiores exigências são impostas para aprovação de qualquer procedimento ou tratamento na Medicina. É longa a distância a ser percorrida desde a criação de um fármaco e sua aprovação por órgãos regulatórios, até que sua indicação venha expressa em uma bula de um medicamento comercializado. Todo esse processo envolve muitas pesquisas, investimento financeiro e o rigor de uma evidência científica que comprove benefício. Mas o que seria a tão falada evidência científica? São várias as formas de se estudar o benefício de um procedimento ou medicamento na Medicina. Os estudos clínicos, dependendo do objetivo e da robustez, podem gerar diferentes graus de evidência científica. O grande oráculo da verdade cientifica hoje na Medicina chama-se Medicina Baseada em Evidências (MBE). Segundo a Medicina Baseada em Evidências, a evidência científica é hierarquizada conforme o nível de evidência conferido pelo estudo clínico que testou a hipótese do benefício, logo temos os graus de recomendação que vão de A até D e os níveis de evidência de 1 a 4. Portanto, as afirmações de benefício ou não benefício de um tratamento ou procedimento não deve ser definido como se funciona ou não funciona, mas ser classificado conforme seu nível de evidência. Geralmente, na prática clínica admitimos como evidência aceitável para tratamento ou procedimento os graus de recomendação A e B, mas admite-se tratamentos e ou procedimentos até o nível D, dependendo das circunstâncias do paciente e seu possível benefício. (Figura 1). Recomenda-se o site: c19hcq.com para consultas sobre novas evidências sobre os fármacos utilizados no tratamento imediato. EVIDÊNCIA CIENTÍFICA 4 Figura 1: Níveis de Evidência Científica por tipo de estudo, segundo a Medicina Baseada em Evidências. 5 Atualmente enfrentamos uma pandemia onde o vírus apresenta comportamento incerto ainda não compreendido em sua totalidade. Nesse sentido, entendemos que o ideal da prática médica seria que toda conduta fosse baseada em estudos duplo-cegos, randomizados e controlados por placebo (nível de evidência 1A). Todavia, a Declaração de Helsinki (da Associação Médica Mundial) cita que: No tratamento de um paciente, quando métodos profiláticos, diagnósticos e terapêuticos comprovados não existem ou foram ineficazes, o médico, com o consentimento informado do paciente, deve ser livre para utilizar medidas profiláticas, diagnósticas e terapêuticas não comprovados ou inovadores, se no seu julgamento, esta ofereça esperança de salvar vida, restabelecimento da saúde e alívio do sofrimento. Além do dever ético de tratar o paciente, a conduta médica encontra amparo Legal na Constituição da República e também em outros diplomas legais infraconstitucionais, quais sejam: Constituição da República Art. 5º- Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes. (destaque nosso) Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos CONTEXTO ÉTICO SOBRE OS FÁRMACOS 6 desamparados, na forma desta Constituição. (destaque nosso) Código civil (2002) Art. 186- Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. (teoria da “Perda da Chance”) Lei do Ato médico (Lei n.º 12.842/2013) Art. 2º O objeto da atuação do médico é a saúde do ser humano e das coletividades humanas, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo, com o melhor de sua capacidade profissional e sem discriminação de qualquer natureza. (destaque nosso) Diante do exposto, ressalta-se que a prescrição de todo e qualquer medicamento é prerrogativa do médico, e que o tratamento do paciente suspeito ou portador de COVID-19 deve ser baseado na autonomia do paciente ou de seu responsável legal, caso o paciente esteja incapacitado ou seja menor de idade, por meio do termo de consentimento livre e esclarecido, e deve também respeitar a autonomia do médico, com o intuito de qualificar a relação médico-paciente para oferecer o melhor tratamento disponível no momento, e que as medidas de tratamento farmacológico da COVID-19, como “o tratamento inicial” ou outras formas de abordagem desta doença, estão amparadas pelo Parecer CFM nº 004/2020, de 16 de abril de 2020 e pela Nota Informativa nº17/2020/SE/GAB/MS,do Ministério da Saúde, de 11 de agosto de 2020. Deve-se, ainda, ter conhecimento da terminologia “uso do fármaco off label “, que consiste em: � O termo off label consiste na prescrição de um medicamento na ausência de estudos prévios, utilizando diferentes indicações terapêuticas e posologia, sem ter pra isso 7 liberação de agências reguladoras competentes, a exemplo da ANVISA no Brasil. � A utilização de um fármaco para uma indicação terapêutica não descrita na bula, em relação à uma ou mais situações seguintes: dose, faixa etária, via de administração, contraindicação e/ou frequência de uso. Todas as drogas que estão sendo prescritas para o tratamento imediato da Covid-19 já existem e também são conhecidos seus principais mecanismos de ação e efeitos colaterais, entretanto, sem a liberação da ANVISA para a sua indicação em bula para o tratamento de pacientes com COVID. Na prática médica diária diversos medicamentos são usados off label, cita-se como exemplo a prescrição da paroxetina para ejaculação precoce, a prometazina (nome comercial Fenergan®) para sedação, a bupropiona e o topiramato para emagrecimento, e até o tocilizumabe para COVID 19, dentre muitos outros. Ressalta-se que a Medicina é uma ciência em constante evolução, assim como a COVID- 19, essa doença nova que se descortina diariamente, mostrando suas várias facetas, é o maior desafio para a saúde pública mundial do século XXI. Portanto, todos os esforços colaborativos oriundos das mais diversas áreas do conhecimento humano. São recrutadas nesse momento. Portanto, o presente documento poderá ser atualizado conforme a necessidade, com vistas a subsidiar as orientações aos oficiais médicos da PMMG no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (SARS CoV-2), no que diz respeito ao tratamento na fase inicial da COVID-19, bem como apresentar uma ferramenta para diagnóstico clínico da doença. 8 MEDIDAS GERAIS 1. Lave frequentemente as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, na impossibilidade de lavar as mãos use álcool 70% para descontaminação das mesmas; 2. Evite tocar na boca, nariz e olhos; 3. Utilizar máscara cobrindo o nariz e a boca durante todo o turno de trabalho, especialmente em ambientes fechados, inclusive dentro de viaturas, e evite tocar na parte externa da máscara; 4. Sempre que possível, mantenha pelo menos 1 metro de distância de outras pessoas; 5. Sempre que possível, evite aglomerações; 6. Ao tossir ou espirrar, proteger a boca e o nariz com lenço descartável e jogá-lo fora imediatamente. Na falta do lenço, proteja a boca com a região interna do cotovelo. Se tossir com uso da máscara, proceda a troca da mesma; 7. Não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres, toalha, produtos de higiene pessoal, telefone etc. 8. Realize a limpeza e desinfecção diária das áreas e dos ambientes utilizados na rotina de trabalho especialmente quando compartilhados com outras pessoas, como, por exemplo, mesas de trabalho, computadores, armas, viaturas, equipamentos de proteção individual. 9. Após busca pessoal e abordagens lave as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, na impossibilidade de lavar as mãos use álcool 70% para descontaminação das mesmas; 10. Não negligencie sintomas gripais como coriza, espirros frequentes, tosse seca, febre, perda de olfato e/ou paladar, cefaleia, mialgia, sintomas gastrointestinais. Caso apresente estes sintomas informe-se onde poderá ser atendido: HPM, NAIS ou na rede conveniada. COVID 19 : TRATAMENTO PREVENTIVO 9 ESQUEMAS QUIMIOPROFILÁTICOS DISPONÍVEIS SUGESTÃO DE QUIMIOPROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO PARA MILITAR COMBATENTE NÃO GESTANTE Opção com HCQ: - HIDROXICLOROQUINA 400mg ou 200mg / semanal - IVERMECTINA 6mg / 30Kg de peso / a cada duas semanas - VITAMINA D 2.000UI a 5.000UI / dia - ZINCO QUELATO 30mg / dia - QUERCETINA 500mg / dia Opção sem HCQ: - IVERMECTINA 6mg / 30Kg de peso / a cada duas semanas - VITAMINA D 2.000UI a 5.000UI / dia - ZINCO QUELATO 30mg / dia - QUERCETINA 500mg / dia SUGESTÃO DE QUIMIOPROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO PARA MILITAR DE SAÚDE NÃO GESTANTE Opção com HCQ: - HIDROXICLOROQUINA 400mg / semanal - IVERMECTINA 6mg / 30Kg de peso / semanal - VITAMINA D 2.000UI a 5.000UI / dia - ZINCO QUELATO 30mg / dia - QUERCETINA 500mg / dia 10 Opção sem HCQ: - IVERMECTINA 6mg / 30Kg de peso / semanal - VITAMINA D 2.000UI a 5.000UI / dia - ZINCO QUELATO 30mg / dia - QUERCETINA 500mg / dia COVID-19: DIAGNÓSTICO CLÍNICO E LABORATORIAL A doença em cerca de 80% dos casos tem uma evolução favorável, entretanto outros fatores individuais (grupos de risco para piores desfechos), ambientais (maior exposição) e do próprio vírus (novas variantes) podem fazer com que a evolução seja mais rápida, com desfechos indesejados. Classicamente ela se divide em três estágios evolutivos: inicial (viral), fase pulmonar e fase de hiperinflamação. (Figura 2) Figura 2: Estágios Clínicos da COVID-19 COVID-19 : DIAGNÓSTICO CLÍNICO E LABORATORIAL 11 DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO DE COVID-19 O Exame de maior relevância para a gestão do absenteísmo ocupacional, bem como para o diagnóstico precoce da COVID-19, é o RT-PCR para SARS-CoV-2, considerado o "padrão ouro", sendo indicado a partir do 3º dia até o 10º dia de sintomas. Este exame detecta diretamente o vírus por meio da amplificação do seu RNA viral cujo material de análise pode ser coletado por meio SWAB nasofaríngeo mais comumente ou saliva. 1- NÃO HÁ INDICAÇÃO DO RT PCR EM PESSOAS ASSINTOMÁTICAS A Sorologia (IgA, IgM e IgG) para SARS-CoV-2 (COVID-19) são indicados para serem coletados a partir do 9º/10º (nono/décimo) dia de início dos sintomas naqueles que manifestaram sintomas compatíveis com quadro respiratório gripal. Importante destacar também que este tipo de exame, qual seja: Sorologia (IgA, IgM e IgG) para SARS-CoV-2 (COVID-19) é custeado pelo IPSM somente em alguns casos selecionados, geralmente em paciente internados. 2- TESTES RÁPIDOS NÃO SÃO CONFIÁVEIS‼ A maioria detecta anticorpos e são indicados para serem realizados a partir do 8º dia do início dos sintomas, ou seja, tardiamente, quando já perdeu a janela de oportunidade para o tratamento precoce... DIAGNÓSTICO CLÍNICO DE COVID-19 Para facilitar o diagnóstico clínico, o grupo de Cadegiani et al desenvolveram um escore clínico de fácil aplicação, com intuito de definir precocemente aqueles candidatos ao tratamento imediato. (Figura 3) 12 Figura 3- Escore de diagnóstico clínico de COVID-19 AndroCoV (Cadegiani et al) 13 Aqueles pacientes classificados pelo escore AndroVac com 3 oi mais pontos já seriam candidatos ao tratamento imediato, sem esperar o resultado do RT PCR. Naqueles com dois pontos ou menos, deve-se seguir o fluxograma abaixo (Figura 4) Figura 4: Condutas sugeridas conforme classificação pelo Escore AndroCoV DIAGNÓSTICO LABORATORIAL A critério médico, outros exames complementares poderão ser solicitados, conforme o perfil clínico e de risco para evolução desfavorável. Nem todos os exames são necessários e nem todos estão disponíveis, cabendo um juízo clínico sobre a indicação de cada um deles. EXAMES COMPLEMENTARES NA COVID-19 PARA ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL OBS: alguns exames complementares são sugeridos abaixo, os quais poderão ser solicitados preferencialmente do 4º até o 8º dia (no máximo) em pacientes selecionados do grupo de risco-clínico elegíveis para anticoagulação e corticoterapia precoces. 14 Exames de Imagem:- RX de tórax em duas incidências (PA e perfil) - TC de tórax - Angio TC de tórax Exames Laboratoriais: - Hemograma Completo (hemoglobina, neutrófilos, linfocitos): avaliação de anemia, leucocitose/leucopenia, linfopenia, plaquetopenia - Glicose, Uréia, Creatinina, Eletrólitos: investigação de alterações metabólicas e renais - Coagulograma (TAP / TTPa / Fibrinogênio): investigação de coagulopatias; TP elevado, risco de sangramento; TP baixo, risco de trombose. TTPa elevado risco de sangramento; TTPa baixo, risco de trombose. Elevação do Fibrinogênio, antecede a elevação D- Dímero. - TGO, TGP, GGT, Bilirrubinas direta e indireta, Fosfatase Alcalina e Proteinas Total e Frações para identificação de dano hepatobiliar; hemólise (bilirrubinas) - Lipase: para identificação de dano pancreático - D-Dímero: avaliação de coagulopatias de consumo ou trombóticas, preditor de fibrinólise e consequente manifestações tromboembólicas - PCR, Ferritina e VHS: marcadores da atividade inflamatória/infecciosa - Fibrinogênio: análise de coagulopatias de consumo, marcador de atividade inflamatória; - LDH: identificação de injúria pulmonar e/ou falência múltipla de órgãos - Procalcitonina: para avaliação de coinfecção bacteriana (marcador de sepsis) - Troponina Ultrassensível e CK-MB: para identificação de injúria miocárdica - BNP: para investigação de insuficiência miocárdica e diagnóstico diferencial da dispnéia (cardíaca/pulmonar). - CPK para avaliação de injúria muscular geral. - Presepsina: para monitoramento da gravidade da infecção viral. - Interleucina 6 (IL-6): para Avaliação da resposta imune inflamatória aguda e na liberação de proteínas de fase aguda pelo fígado. 15 LABORATÓRIO NAS NOVAS CEPAS (P.1) MAIS AGRESSIVAS Na suspeita clínica de infecção por SARS CoV-2 da nova cepa P.1, inicialmente deverá ser solicitado PCR, D-Dímero e TGP. Em se tratando da nova cepa P1, sempre pensar na possibilidade de lesão hepática. Os pacientes geralmente têm carga viral maior e mantêm a replicação viral por mais tempo, por isso da necessidade de manter os antivirais do tratamento imediato além da fase inicial. Já nos primeiros sintomas verificou- se que o PCR ultrassensível costuma ser superior do que 80 mg/L e o D-Dímero apresentar-se também aumentado já na fase viral, também denominada fase 1 silenciosa. CORTICOTERAPIA ANTICOAGULAÇÃO INTERNAÇÃO HOSPITALAR FÁRMACOS EMPREGADOS AMBULATORIALMENTE NO TRATAMENTO TEMPESTIVO DA COVID-19 USO ORAL (PARA ADULTO NÃO GESTANTE) (usar no início dos sinais e/ou sintomas da COVID-19, ou seja, na Fase I, portanto, NÃO SE DEVE ESPERAR SAIR O RESULTADO do exame de RT-PCR para SARS-CoV-2 que é indicado a partir do 3º dia dos sintomas, devendo se iniciar o tratamento tempestivo preferencialmente nas primeiras 72 horas do aparecimento dos primeiros sintomas, no começo da fase viral da doença). COVID-19 : TRATAMENTO IMEDIATO 16 01) HIDROXICLOROQUINA* _________ 400mg _________ 06 (seis) comprimidos ou 01 (uma) caixa - Tomar 01 (hum) comprimido de 12 em 12 horas no 1º dia (preferencialmente no almoço e jantar) - Tomar 01 (hum) comprimido de 24 em 24 horas a partir do 2º dia até o 5º dia. 02) AZITROMICINA** _____________ 500mg _____________ 05 (cinco) comprimidos - Tomar 01 (hum) comprimido de 24 em 24 horas por 05 (cinco) dias. ou 02) DOXICICLINA** ________ 100mg ________ 10 (dez) a 14 (quatorze) comprimidos - Tomar 01 (hum) comprimido de 12 em 12 horas por 05 (cinco) a 07 (sete) dias. 03) IVERMECTINA ________________ 6mg _______________ 12 (doze) comprimidos 01 (hum) comprimido para cada 30Kg de peso no 1º dia ao 3º dia - se 30 a 60kg: Tomar 2 (duas) comprimidos de 24 em 24 horas por 3 (três) dias - se 60 a 90kg: Tomar 3 (três) comprimidos de 24 em 24 horas por a 3 (três) dias - se 90 a 120kg: Tomar 4 (quatro) comprimidos de 24 em 24 horas por 3 (três) dias - em cepas novas: admite-se prescrever 1(hum) comprimido pra cada 10Kg de peso em adultos por um período estendido de até 05 (cinco) dias. ou 03) NITAZOXANIDA ___________ 500mg _________ 06 (seis) a 10 (dez) comprimidos - Tomar 01 (hum) comprimido de 12 em 12 horas por 03 (três) a 05 (cinco) dias. 04) BROMEXINA ______________ 8mg/5mL (xarope) _____________ 01 (hum) frasco - Tomar 05mL (cinco mililitros) de 12 em 12 horas por 07 (sete) dias ou 04) ACETILCISTEÍNA _________________ 600mg ________________ 01 (uma) caixa - Tomar 01 (hum) comprimido efervescente de 24 em 24 horas por 5 (cinco) a até 10 17 (dez) dias 05) ESPIRONOLACTONA (opcional) _____ 100mg _____ 16 (dezesseis) comprimidos - Tomar 01 (hum) comprimido de 12 em 12 horas no 1º dia (manhã e noite) - Tomar 01 (hum) comprimido de 24 em 24 horas (manhã) do 2º dia até o 15º dia. ou 05) DUDASTERIDA (se masculino) __________ 0,5mg ________ 15 (quinze) cápsulas - Tomar 01 (uma) cápsula ao dia (de 24 em 24 horas) - existe segurança até 5mg/dia USO DE ANTIANDROGÊNICOS: Calvície, hiperplasia prostática benigna (HPB), ganho de gordura central e calvície androgênica feminina são exemplos de aumento da testosterona ou aumento da sensibilidade à mesma, sendo que este último justifica o uso de antiandrogênicos na mulher, mesmo sem fenótipo de hiperandrogenismo. 06) COLCHICINA (opcional)** _________ 0,5mg ________ 14 (quatorze) comprimidos - Tomar 01 (hum) comprimido de 12 em 12 horas por 07 (sete) dias. - pode ser iniciada ainda na Fase 01, com um ou dois dias do início do tratamento. 07) DEXAMETASONA _____________ 4mg _____________ 20 (vinte) comprimidos - Tomar 01 (hum) e 1/2 (meio) a 02 (dois) comprimido(s) ao dia (de 24 em 24 horas) por 10 (dez) dias. ou 07) PREDNISONA _______________ 20mg _______________ 20 (vinte) comprimidos - Tomar 03 (três) a 04 (quatro) comprimidos no 1º dia - Tomar 02 (dois) comprimidos de 24 em 24 horas a partir do 2º dia até 3º-5º dia. USO DE CORTICÓIDES: se grupo de risco precocemente antes do 6º dia de sintomas ou se PCR-us acima de 7mg/dL (sempre 12 horas após início do tratamento precoce com os “antivirais” indiretos) ou se PCR-us entre 3-7mg/dL (sempre 24 horas após início do tratamento precoce com os “antivirais” indiretos). Para as novas cepas (P.1), os 18 corticoides poderão ser mantidos por maior tempo, com doses altas, por pelo menos o dobro do que se usou na cepa anterior (com preferência pela metilprednisolona em nível hospitalar). Dessa forma, evita-se uma “recaída” inflamatória pela manutenção da persistência viral (replicação viral) e assim manutenção do processo inflamatório. Outrossim, lembrar que tanto o vírus (este pela alteração da função de linfócitos T e macrófagos) como os corticoides facilitam a ocorrência de infecção bacteriana secundária, sessa forma considerar fazer o uso de antibióticos na fase inflamatória. USO INALATÓRIO ORAL (opcional) 08) BECLOMETASONA _________ 200mcg ou 250mcg/dose ________ 01 (hum) frasco - Inalação Oral de 01 (hum) a 02 (dois) jatos de 12 em 12 horas. 09) ENOXAPARINA _40 mg/0,4mL (solução injetável)_ 07 (sete) a 14 (quatorze) seringas - Aplicar 01 (uma) seringa de 40mg/0,4mL no subcutâneo (SC) de 24 em 24 horas por 07 (sete) a 14 (quatorze) dias para os pacientes do grupo de risco cardio e cerebrovascular. - Para as novas cepas (P.1) poderá ser iniciada desde o início dos sintomas 10) VITAMINA D ____________ 5.000UI a 10.000UI _____________ 30 (trinta) cápsulas - Tomar 01 (uma) cápsula ao dia (de 24 em 24 horas) 11) ZINCO QUELATO _________________ 30mg _______________ 30 (trinta) cápsulas - Tomar 02 (duas) cápsulas ao dia (de 24 em 24 horas) * a HIDROXICLOROQUINA é contraindicada em pessoas portadoras de cardiopatias que cursem com alargamento do intervalo QTc (> 0,44 seg.) aferidono ECG (eletrocardiograma) em 12 derivações. ** em caso de opção pela aplicação precoce da COLCHICINA é mandatório que a AZITROMICINA seja substituída pela DOXICICLINA. 19 DIPIRONA se necessário (dor ou febre Tax > 37,8 ºC), mantendo sempre uma boa Hidratação Oral Frequente (HOF). OBS-1: EVITAR o uso do PARACETAMOL em função do risco aumentado de HEPATOTOXICIDADE cumulativa com outras drogas empregadas no tratamento precoce. Em caso de alergia à DIPIRONA e necessidade do uso de PARACETAMOL, optar por ACETILCISTEÍNA no lugar da BROMEXINA. OBS-2: em caso de piora progressiva dos sintomas, particularmente dos sintomas respiratórios com dificuldade para respirar e/ou falta de ar, o Pronto Atendimento Hospitalar deverá ser procurado. Considera-se piora do padrão respiratório uma saturação de O2 aferida por Oxímetro de pulso de dedo inferior a 93-94%. 20 Medicamento Contraindicações Segurança Farmacocinética Acetilcisteína ü Crianças menores de 2 anos; ü Pacientes portadores de asma brônquica devem ser rigorosamente monitorados; ü Não deve ser administrado concomitantemente a antitussígenos, pois a redução do reflexo tussígeno pode levar ao acúmulo de secreções brônquicas. Broncoconstrição, broncoespasmo, cefaléia, zumbido no ouvido, taquicardia, sonolência, febre, hemoptise, aumento do volume de secreções brônquicas, irritação do trato traqueal ou brônquico, náusea, rinorreia, estomatite, dor abdominal, náuseas, vômito, redução da pressão arterial, erupção cutânea, angioedema O pico da concentração plasmática ocorre cerca de 1 a 2 goras após a administração. Não é recomendada a dissolução da acetilcisteína junto com outros medicamentos. A presença de odor sulfúreo (enxofre) não indica alteração no medicamento, pois é característico do princípio ativo contido no neste. Quando o tratamento com antibiótico oral for necessário é recomendado o uso de acetilcisteína oral 2 horas antes ou depois da administração do antibiótico. Azitromicina ü Contraindicado em associação a derivados do ergô e antiácidos; ü Deve-se monitorar pacientes que utilizam conjuntamente azitromicina associada à: digoxina, colchicina, zidovudina, anticoagulantes orais do tipo cumarínicos ou ciclosporina; ü Considerar o risco de prolongamento de Seu uso pode estar associado ao aparecimento de diarreia, náusea, dor abdominal. Em menor frequência, também podem ser ocorrer alteração da função hepática, hepatite, icterícia, necrose hepática e insuficiência hepática, algumas das quais resultaram em morte, portanto o medicamento deve ser descontinuado imediatamente se Biodisponibilidade de 38% após administração oral. Liga-se moderadamente às proteínas plasmáticas. A administração da suspensão oral junto às refeições aumenta o pico de concentração plasmática, efeito que não é observado na forma farmacêutica de comprimidos. GERENCIAMENTO DE RISCOS 21 intervalo QT em pacientes de grupos de risco. ocorrerem sinais e sintomas de hepatite. Prolongamento de repolarização cardíaca e intervalo QT, que está associado ao risco aumentando de desenvolvimento de arritmias cardíacas e torsades de pointes, o que pode ser mais frequente em pacientes idosos. Beclometasona ü Pacientes sensíveis a quaisquer dos princípios ativos ou demais componentes da fórmula ou hipersensibilidade individual aos derivados de cortisona; ü Herpes simples; ü Tuberculose pulmonar (ativa ou inativa); ü Sensibilidade ao álcool; ü Não é indicado para tratamento das crises e sintomas da asma aguda. Os possíveis efeitos sistêmicos podem incluir um crescimento mais lento em crianças e adolescentes, redução da densidade mineral óssea e problemas oculares que incluem catarata e aumento da pressão intraocular. Reações de hipersensibilidade, incluindo erupções na pele, coceira, inchaço dos olhos, lábios, rosto e faringe foram reportadas. Pode ocorrer candidíase oral, rouquidão e irritação na garganta. A incidência destas reações aumenta com doses maiores do que 400 mcg de dipropionato de beclometasona por dia. Estas últimas reações podem ser reduzidas ou prevenidas realizando-se uma lavagem bucal com água após cada inalação. Após a administração inalatória o medicamento apresentará 20% de biodisponibilidade sistêmica. Meia vida de aproximadamente 30 minutos. Bromexina ü Pacientes com hipersensibilidade à bromexina ou aos outroscomponentes da fórmula. Pode ocorrer dor abdominal superior, náusea, vômitos, diarreia, dor abdominal superior, náusea, vômitos, diarreia, reação anafilática, A absorção após administração oral do medicamento é rápida e completa, com início de ação em aproximadamente 5 horas. 22 ü Pacientes com intolerância à frutose; ü Crianças menores de 2 anos. choque anafilático, broncoespasmo, edema angioneurótico, urticária, prurido. Contudo, aproximadamente 75 a 80% do fármaco sofre metabolismo de primeira passagem. Sua administração durante as refeições resulta em aumento da concentração plasmática do medicamento. Colchicina ü Paciente com disfunção renal, hepática ou cardíacas severas; ü Coadministração com inibidores glicoproteína P ou CY3A4 em pacientes com distúrbios renais ou hepáticos. Distúrbios digestivos, tais como diarreia, náuseas e, mais raramente, vômitos são os primeiros sinais de superdosagem e impõem a redução das doses ou a interrupção do tratamento. Raramente podem ocorrer problemas hematológicos como leucopenia ou neutropenia. Excepcionalmente verifica-se a azooespermia que é reversível com a interrupção do tratamento. Outras reações relatadas foram urticária e erupções cutâneas; debilidade muscular e urina sanguinolenta. A ligação às proteínas plasmáticas é baixa e o metabolismo é hepático. O início da ação após a primeira dose oral é de 12 horas. A eliminação é principalmente biliar e de 10 a 20 % renal. A excreção renal pode estar aumentada em pacientes com problemas hepáticos. Devido ao alto grau de captação pelos tecidos, a eliminação da colchicina pode continuar por 10 dias ou mais, após cessar a administração do produto. Dexamentaxona ü Infecções fúngicas sistêmicas; ü Hipersensibilidade documentada a sulfitos ou demais componentes da fórmula; ü Malária cerebral; ü Em pacientes que receberam doses Distúrbios líquidos e eletrolíticos: retenção de sódio e de líquidos; insuficiência cardíaca congestiva em pacientes susceptíveis; perda de potássio; alcalose; hipocalemia e hipertensão. Metabolizado no fígado e eliminado principalmente por via urinária. Tempo de meia vida de 1,8-3,5 horas, considerando função renal normal. 23 recentes de vacinas com vírus atenuado. Músculo-esqueléticas: fraqueza muscular; miopatia esteroide; perda de massa muscular; osteoporose; fraturas por compressão vertebral; necrose asséptica das cabeças do fêmur e do úmero; fratura patológica dos ossos longos e ruptura de tendão. Gastrintestinais: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia subsequentes, perfuração do intestino grosso e delgado, particularmente em pacientes com patologia intestinal inflamatória; pancreatite; distensão abdominal e esofagite ulcerativa. Neurológicos: convulsões; aumento de pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor cerebral, geralmente após tratamento); vertigem; cefaleia e distúrbios psíquicos. Dermatológicos: retardo na cicatrização de ferimentos; pele fina a frágil; petéquias e equimoses; eritema; hipersudorese; possível supressão das reações aos testes cutâneos, como dermatite alérgica, urticária e edema angioneurótico. Endócrinos: irregularidades menstruais; 24 desenvolvimento do estado cushingoide; supressão do crescimento de crianças;ausência secundária da resposta adrenocortical e hipofisária, mormente por ocasião do stress, como traumas na cirurgia ou nas enfermidades; diminuição da tolerância aos carboidratos, manifestações de diabetes melito latente e aumento das necessidades de insulina ou agentes hipoglicemiantes orais em diabetes e hisurtismo Oftálmicos: catarata subcapsular posterior, aumento da pressão intraocular, glaucoma e exoftalmia. Metabólicos: balanço nitrogenado negativo devido a catabolismo pretéico. Cardiovasculares: ruptura do miocárdio após infarto recente do miocárdio. Outras: hipersensibilidade, tromboembolia, aumento de peso, aumento de apetite, náuseas e mal-estar e soluços. Doxiciclina ü Não dever ser utilizado em pacientes com hipersensibilidade às tetraciclinas; ü O uso do medicamento em crianças em fase de desenvolvimento da dentição permanente ou durante a última metade As reações adversas mais comumente associadas à doxicilina são: hipersensibilidade, incluindo reação anafilática, reação anafilactoide, angioedema, exacerbação do lúpus eritematoso sistêmico, A absorção por via oral é completa, contudo é reduzida em 20% quando administrado junto ao leite ou outros tipos de alimento. Sua taxa de ligação a proteína chega a 90%, possui metabolismo hepático e meia vida de 15 a 25 25 da gestação pode causar descoloração permanente dos dentes. ü Todas as tetraciclinas formam um complexo de cálcio estável em qualquer tecido ósseo, embora a reação tenha se mostrado reversível após descontinuação do medicamento. pericardite, púrpura de Henoch-Schonlein, hipotensão, dispneia, taquicardia, edema periférico, urticária, dor de cabeça, náusea, vômito, reação de fotossensibilidade, rash incluindo erupções cutâneas maculopapulares e eritematosas. horas. Dutasterida ü Mulheres; ü Crianças; ü Hipersensibilidade ao medicamento ou outros inibidores da 5α-redutase; ü Os comprimidos não devem ser manuseados por mulheres grávidas, caso sua pele entre em contato com o conteúdo das cápsulas, a área deve ser imediatamente lavada com água e sabão. Impotência, redução de libido, distúrbios de ejaculação, ginecomastia, tontura, distúrbios cardíacos, câncer de próstata, câncer de mama masculino. Mais raramente associado a alopecia, hipertricose, reação alérgica, incluindo rash, prurido, urticária, edema localizado, e angioedema; sintomas depressivos; dor e inchaço nos testículos. Após a administração de uma dose única de 0,5 mg, as concentrações séricas máximas da dutasterida ocorrem entre 1 e 3 horas. Os alimentos não afetam sua biodisponibilidade. Tempo de meia vida de 5 semanas, após alcançar a estabilidade da concentração plasmática. Enaxoporina ü Hipersensibilidade à enoxaparina, heparina e seus derivados, inclusive outras heparinas de baixo peso molecular; ü Hemorragias ativas de grande porte e condições com alto risco de desenvolvimento de hemorragia incontrolável, incluindo acidente vascular cerebral hemorrágico recente. Hemorragia: assim como com outros anticoagulantes, pode ocorrer sangramento na presença de fatores de risco associados como: lesões orgânicas suscetíveis de sangramento, procedimentos cirúrgicos ou uso de certas associações medicamentosas que afetam a hemostase. Foram relatados sangramentos de grande O medicamento apresenta biodisponibilidade de 92%, com pico de efeito em 3 a 5 horas após da administração. Meia vida de 4,5 horas em administração única e 7 horas após administrações múltiplas. 26 porte incluindo sangramento retroperitoneal e intracraniano, sendo que alguns casos foram fatais. Houve relatos de hematomas intra- espinhais com o uso concomitante de enoxaparina sódica e anestesia espinhal/epidural ou punção espinhal. Estas reações resultaram em graus variados de lesão neurológica, incluindo paralisia por tempo prolongado ou permanente. Trombocitopenia: relatou-se trombocitopenia leve, transitória e assintomática durante os primeiros dias de tratamento. Foram relatados raros casos de trombocitopenia imunoalérgica com trombose. Em alguns casos, a trombose foi complicada por infarto orgânico ou isquemia deextremidade. Reações locais: podem ocorrer dor, hematomas e irritação local leve após a administração subcutânea de enoxaparina sódica. Observou-se raramente no local de aplicação da enoxaparina sódica a presença de nódulos endurecidos (que não são inclusões císticas) que desapareceram após alguns dias e não devem ser motivo de 27 interrupção do tratamento. Foram relatados casos excepcionais de necrose cutânea no local da administração de heparina e de heparinas de baixo peso molecular. Estes fenômenos são geralmente precedidos por púrpura ou placas eritematosas, infiltradas e dolorosas, devendo- se interromper o tratamento com enoxaparina sódica. Outras reações: náusea, confusão, febre, reações alérgicas cutâneas (erupções bolhosas) ou sistêmicas incluindo reações anafilactóides. Em alguns casos, pode ser necessária a interrupção do tratamento Espironolactona ü insuficiência renal aguda, diminuição significativa da função renal, anúria; ü Doença de Addison; ü Hipercalemia; ü Hipersensibilidade conhecida à espironolactona; ü Uso concomitante de eplerenona; ü O uso concomitante de outros diuréticos poupadores de potássio, inibidores da Neoplasma benigno de mama; leucopenia (incluindo agranulocitose), trombocitopenia; distúrbios eletrolíticos e hiperpotassemia; alterações na libido, confusão; tontura; distúrbios gastrintestinais, náuseas; função hepática anormal; síndrome de Stevens- Johnson (SJS), necrólise epidérmica tóxica (NET), erupção à droga com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS), alopecia, Apresenta biodisponibilidade de 73% após administração oral, com pico de concentração plasmática entre 2,6 e 4,3 horas. Apresenta aproximadamente 90% de ligação proteica. 28 ECA, AINEs, antagonistas da angiotensina II, bloqueadores da aldosterona, heparina, heparina de baixo peso molecular, ou outras drogas ou condições conhecidas que possam causar elevação potássio sérico, podem levar à hiperpotassemia grave. hipertricose), prurido, rash cutâneo, urticária; mal-estar; cãibras nas pernas; insuficiência renal aguda; dor nas mamas, distúrbios menstruais, ginecomastia, geralmente reversível com a descontinuação do medicamento. Hidroxicloroquina ü Maculopatias (retinopatias) pré-existentes; ü Terapia a longo prazo em crianças; Deve ser utilizado com cautela em paciente que apresentem: ü desordem sanguínea severa; ü Distúrbio gastrointestinal; ü Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase(G6PD): pode causar anemia hemolítica em pacientes com deficiência da G6PD, embora não seja provável quando a hidroxicloroquina é administrada em doses terapêuticas. ü Disfunção hepática: devido à hidroxicloroquina ser metabolizada no fígado, a disfunção hepática pode causar o aumento da concentração sangüínea de Mais frequentemente podem ocorrer disfunção da musculatura ciliar (dificuldade em ler); irritação gastrointestinal (diarréia, perda de apetite, náusea, espasmo estomacal ou dor, vômito); dor de cabeça; prurido. Pode afetar o ritmo cardíaco e causar distúrbios hepáticos. Em menor frequência pode ocorrer toxicidade ocular especificamente opacidade da córnea; ceratopatia; ou retinopatia. Discrasia sangüínea, especificamente agranulocitose; anemia aplástica; neutropenia ou trombocitopenia. Desordens neuropsiquiátricas, incluindo agitação, insônia, confusão mental, psicoses e ideação suicida; neuromiopatia; ototoxicidade; convulsão; depressão da medula óssea, cardiomiopatia. Tem absorção rápida e quase completa pela via oral. Liga-se moderadamente às proteínas plasmáticas. A meia vida do medicamento aumentaconforme os níveis plasmáticos declinam, possuindo meia vida inicial de 3 a 5 dias, mas a meia vida de eliminação terminal varia de 30 – 60 dias. 29 hidroxicloroquina, aumentando o risco de reações adversas. ü Desordens neurológicas; ü Porfiria: pode causar exacerbação da porfiria. ü Psoríase: pode precipitar crises severas de psoríase. ü Presença de alterações no campo visual ou na retina: pode causar opacidade da córnea, ceratopatia ou retinopatia. Descoloração do cabelo ou alopécia; descoloração da pele, das unhas ou no interior da boca; tontura; nervosismo; inquietação; “rash” cutâneo ou prurido. Visão borrosa ou qualquer alteração na visão pode ocorrer após a descontinuação do tratamento. Ivermectina ü Pacientes com meningite ou outras afecções do Sistema Nervoso Central; ü Crianças com menos de 15 Kg ou menores de 5 anos. O uso oral da ivermectina em dose única é geralmente bem tolerado, mas podem ser observados efeitos adversos como diarreia, desconforto gastrointestinal, dor de cabeça, febre, rash cutâneo e coceira. Há relato na literatura de possível relação de evento de dano hepático após o uso da ivermectina oral, em dose única, para o tratamento de parasitoses, contudo a maioria dos estudos com antihelmínticos foi desenvolvido sem monitorização de marcadores de função hepática, limitando as conclusões deste achado. Do ponto de vista farmacocinético, o medicamento possuí uma boa absorção oral, com pico de sua concentração sérica em aproximadamente 4 horas após a administração. Sua taxa de ligação a proteína chega a 93% e seu efeito pode persistir por até 6 (seis) meses. O metabolismo do medicamento é essencialmente hepático (CYP3A4, CYP2D6, CYP2E1), o tempo de meia vida pode variar entre 18 e 28 horas. A excreção de seus metabólitos acontece principalmente pelas fezes em período estimado de 12 dias. Efeitos antihelmintícos podem ser observados até 6 seis meses após 30 Não foram encontrados estudos que tenham avaliado a segurança do emprego da ivermectina em intervalos inferiores a três meses. a ingestão de uma dose única de 150 a 200mcg/kg. Nitazoxanida ü Diabetes; ü Doenças hepáticas ou doença renal; ü Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula. Dor abdominal do tipo cólica, diarreia, náusea, vômito e dor de cabeça, reação alérgica, aumento dos níveis sanguíneos de transaminase glutâmica pirúvica, anemia, aumento do apetite, aumento da creatinina no sangue, hiperidrose, tontura, coloração amarelo claro no olho, febre, flatulência, hipertensão, prurido, rinite, aumento das glândulas salivares, taquicardia, coloração amarelada ou amarelo-esverdeada da urina ou esperma. Pode produzir alteração da cor dos fluidos fisiológicos (por ex., urina e esperma) para amarelo esverdeado, sem qualquer significado clínico. Liga-se extensamente às proteínas plasmática (99,9%), por isso, deve-se ter cautela no caso de coadministração com outros fármacos com elevada taxa de ligação proteica, como os anticoagulantes cumarínicos (ex. varfarina) e o anticonvulsivante fenitoína. Atinge o pico de sua concentração plasmática aproximadamente 4 horas após a administração oral. É metabolizada através de hidrolise e glucuronidação. Administrar junto a alguma refeição Vitamina D ü não deve ser administrada em pacientes com hipercalcemia e deve ser administrada com cautela em paciente com insuficiência renal ou cálculos, ou em pacientes com doença cardíaca, que Secura da boca, dor de cabeça, polidipsia, poliúria, perda de apetite, náuseas, vômitos, fadiga, sensação de fraqueza, aumento da pressão arterial, dor muscular, prurido e perda de peso, arritmias, constipação, gosto metálico O pico do efeito acontece após um mês de administração de doses diárias. Metabolizada pelo fígado e excretada pela urina. 31 apresentam maior risco de dano ao órgão caso ocorra hipercalcemia. ü As concentrações plasmáticas de fosfato devem ser controladas durante o tratamento, visando reduzir o risco de calcificação ectópica. Recomenda-se a monitorização regular da concentração de cálcio em pacientes recebendo doses farmacológicas do suplemento. ü Em caso de hipervitaminose D, recomenda-se administrar dieta com baixa quantidade de cálcio, grandes quantidades de líquido e se necessário glicocorticoides. ü De acordo com a categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este medicamento apresenta categoria de risco C. na boca, dor muscular ou óssea. Zinco quelato ü pacientes que apresentem hipersensibilidade aos componentes da fórmula. A ingestão excessiva de zinco, pode causar náuseas, vômitos, dor epigástrica, diarreia, letargia e fadiga. O zinco pode prejudicar a absorção das tetraciclinas. A maioria dos fármacos quelantes pode diminuir os níveis plasmáticos do zinco, como etambutol, cloroquinas, dissulfiram e penicilamina. Recomenda-se a administração dos 32 antibióticos 2 horas antes, ou de 4 a 6 horas após a ingestão de zinco. GERMENTO DE RISCOS Fonte: Medscape; European Medicines Agency (EMA) e informações dos fabricantes 33 Interações medicamentosas G R A VE Azitromicina X colchicina Azitromicina a interfere na farmacocinética da colchicina, uma vez que atua como inibidor glicoproteína P, levando à elevação a concentração plasmática e efeito de medicamentos, como a colchicina, que são substratos da glicoproteína P. Se o uso concomitante for necessário, é recomendada a redução de dose ou frequência de administração deste último medicamento. Azitromicina X enoxaparina Azitromicina aumenta o efeito da enoxaparina em função da redução de seu metabolismo. N EC ES SI D A D E D E A C O M PA N H A M EN TO Azitromicina X cloroquina O uso concomitante destes medicamentos pode aumentar o risco de prolongamento de intervalo QT e torsades de pointes. Dexametasona X colchicina Dexametasona reduz o efeito da colchicina, uma vez que afeta seu metabolismo pela enzima CYP3A4 metabolismo. Dexametasona X enoxaprina Corticosteroides podem diminuir o efeito de anticoagulante, em função da elevação da coagulabilidade sanguínea. Por outro lado, eles podem enfraquecer a integridade vascular, aumentando o risco de sangramento. Quercetina X ivermectina A quercetina, assim como a ivermectina, é um inibidor de glicoproteína P, que pode diminuir o efeito deste último. M EN O R R EL EV Â N C IA Doxicilna X enoxaparina Doxicilina aumenta o efeito da enoxaparina por sinergismo farmacodinâmico. Dexametasona X Dutasterida Dexametasona reduz o nível ou efeito da dutasterida, uma vez que afeta o seu metabolismo pela enzima CYP3A4. Nitazoxanida e espironolactona Aumento mútuo da concentração plasmática dos medicamentos em função de competição pelo sítio de ligação na proteína plasmática. Fonte: Medscape 34 Figura 1: Níveis de Evidência Científica por tipo de estudo, segundo a Medicina Baseada em Evidências.........................................................................................................Pág. 04 Figura 2: Estágios Clínicos da COVID-19................................................................Pág. 10 Figura 3- Escore de diagnóstico clínico de COVID-19 AndroCoV (Cadegiani et al)..........Pág. 12 Figura 4: Condutas sugeridas conforme classificação pelo Escore AndroCoV........ Pág. 13 FIGURAS TA 35 LIOGFIA EMA. European Medicines Agency. Disponível em:< https://www.ema.europa.eu/> MEDSCAPE. Drug Interaction Checker. Disponível em: <https://reference.medscape.com/drug-interactionchecker>. Acessado em 04/04/2021. MEDSCAPE. Drugs &Diseases. Disponível em: < https://reference.medscape.com/>. Acessado em 04/04/2021. Ivermectin. LiverTox: Clinical and Research Information on Drug-Induced Liver Injury. 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