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Tutoria 3 - Fraturas em crianças 1 Tutoria 3 - Fraturas em crianças Data Resumo Status atividade ESTUDADO Tipo Tutoria INTRODUÇÃO Os ossos das crianças são mais resilientes, resistentes ao estresse e possuem periósteo mais espesso. Essa características determinam padrões de fraturas diferentes dos adultos. Apresentam também reparação de tecido mais rápida e, consequentemente uma consolidação mais precoce. A remodelação é maior quanto mais nova a criança. Aproximadamente 40% dos meninos e 23% das meninas sofrerão uma fratura até os 16 anos de idade. Fise→ responsável pela ossificação endocondral. Divide-se em zonas com estágios diferentes de maturação: 1 zona de reserva ou repouso; 2 zona de proliferação; 3 zona hipertrófica (que ainda se divide em camadas: maturação, regeneração e calcificação). Quando a fise é comprometida há fusão entre a metáfise e a epífise o que resulta em parada do crescimento. As fraturas são mais frequentes no sexo masculino. Acometimento da fise 21 → os meninos se envolvem mais em atividades de risco. Os MMSS são mais acometidos por lesões fisárias. Região distal do antebraço é a mais afetada por fraturas. 15/04/2021 Tutoria 3 - Fraturas em crianças 2 As meninas são mais acometidas entre os 1112 anos e os meninos entre 12 14, faixa característica dos estirões de crescimento, momento em que a fise se encnontra mais fraca. FRATURA EM CRIANÇAS 💡 A descrição de uma fratura envolve explicação completa do cenário clínico e dos achados radiográficos. A história deve incluir: idade, sexo, mecanismo da lesão, localização anatômica, envolvimento dos tecidos moles (aberta ou fechada), principais achados do exame físico, especialmente estado neurovascular O estudo de imagem inicialmente é geralmente uma radiografia simples. A avaliação deve considerar o tipo de imagem (inclui modalidade e seleção de vista), localização anatômica, padrão de fratura, relação de fragmentos, envolvimento físico (ou seja, classificação de Salter-Harris), articulação ou tecido mole envolvido. Para avaliar as fraturas duas ou três incidências são suficientes e variam de acordo com a região de interesse. Ex.: Em criança com suspeita de fratura, principalmente de osso longo, é necessário a avaliação da articulação acima e abaixo do local da lesão. Tutoria 3 - Fraturas em crianças 3 Fratura de Monteggia → fratura do terço proximal da ulna com deslocamento da cabeça do rádio. Ao observar uma luxação da cabeça do rádio no raio-x, é importante também obter imagens de todo o antebraço. O periósteo do osso de uma criança é mais ativo que o de um adulto, logo, essa ativação promove a formação de calosidades, a união de fraturas e a remodelação durante o processo de cicatrização. O periósteo também é mais espesso e forte em crianças, o que limita o deslocamento da fratura, reduz a probabilidade de fraturas expostas e mantém estabilidade da fratura em comparação com as fraturas em adultos. Essas características ósseas são responsáveis por fraturas do tipo: fivela (tórus), galho verde e deformação plástica (ou arqueamento) Três tipos de força causam fraturas: cisalhamento, compressão e tração. Tutoria 3 - Fraturas em crianças 4 💡 Fratura em galho verde ou borboleta → as forças de flexão resultam em uma tração no lado convexo e uma tensão compressiva no lado côncavo, resultando em fraturas transversais no lado da tração e fraturas oblíquas no lado da compressão. Apresenta alto risco de fratura repetida → são responsáveis por 84 a 100% das fraturas recorrentes do antebraço. Todas as fraturas em galho verde devem ser imobilizadas com gesso. Fraturas de fivela (toro) → lesão por compressão, pode acometer a metáfise porosa e a diáfise mais densa. Acontecem após trauma longitudinal direcionado ao longo da diáfise do osso (exemplo: queda com a mão estendida). Deformação plástica ou fratura em curvatura → Também é causada por força longitudinal que ultrapassa a capacidade do osso de voltar a sua posição normal, indicando fraturas microscópicas do periósteo do osso. Se a deformidade for menor que 20 graus ou em crianças menores que 4 anos a angulação frequentemente se corrige. Caso contrário → redução incruenta A resistência a tração do osso da criança é menor do que a dos ligamentos, o mesmo mecanismo de lesão que causa uma distensão ou entorse em adultos pode ter maior probabilidade de cursar com uma lesão óssea em crianças. A lesão da própria fise pode levar ao crescimento assimétrico e subsequente deformidade. Embora a maiorias dessas fraturas cicatrize sem incidentes, aproximadamente 30% dessas fraturas fisárias causam um distúrbio de crescimento (fechamento prematuro e encurtamento unilateral do osso longo). Tutoria 3 - Fraturas em crianças 5 💡 O médico deve ter atenção aos padrões de fratura associados ao abuso infantil e que são sugestivas de lesões intencionais: fraturas de ossos longos em crianças que não deambulam, fraturas de canto metafisário ( ou alça de balde), fraturas de costela, fraturas do esterno, escápula ou processos espinhosos, fraturas múltipas em vários estágios de cura, fraturas agudas de ossos longos bilaterais, fraturas e subluxações do corpo vertebral na ausência de uma história de trauma de alta força, fraturas digitais em crianças menores de 36 meses de idade ou sem uma história correspondente, fraturas deslocadas do corpo, fraturas cranianas complexas em crianças menores de 18 meses de idade, especialmente sem história que justifique. Descrição de fratura fisária → Salter Harris: Não é somente um método de classificação, mas um sistema que representa um meio de comunicação entre os profissionais de saúde. A gravidade da lesão da placa de crescimento geralmente aumenta em cada grau da classificação. Complicações da lesão fisária → parada do crescimento, diminuição permanente da amplitude de movimento e deformidade angular. Tutoria 3 - Fraturas em crianças 6 Fraturas do eixo médio do antebraço em crianças São as fraturas mais comuns em criança → 40/50% de todas as fraturas na infância. Terceira fratura mais comum 1 Rádio distal, 2 fraturas supracondilianas do úmero). Também representam o local mais comum de refratura e de fraturas expostas. 💡 Anatomia → devido a presença de membrana interóssea entre o rádio e ulna, qualquer ruptura ou fratura de um osso é geralmente acompanhada de fratura do outro. Caso não haja outra fratura, é necessário avaliar as articulações proximal e distal em busca de lesões no osso ou articulação. Tutoria 3 - Fraturas em crianças 7 💡 Mecanismo → maioria devido a queda sobre a mão estendida. Golpe direto em eixo médio da ulna causa a "fratura do cacetete" ( suspeita de lesão intencional) . Deve-se realizar um exame físico completo em crianças que caem de uma altura maior que três vezes sua altura ou outro mecanismo de trauma grave (que normalmente se referem a acidentes de trânsito, com capotamento de carro, ejeção de passageiros e atropelamentos), devido a suspeita de politrauma. Achados clínicos 💡 Inchaço, dor, deformidade, amplitude limitada de movimento da mão, punho e cotovelo. Analgesia → Necessária para permitir que a criança coopere com o exame. Dor moderada a intensa → 10 min com fentanil intranasal ou morfina EV. Inspeção e palpação → posição do braço, localização da deformidade, feridas na pele (o osso pode ter furado a pele e retraído, no entanto, se o sangue puder ser expelido pelo orifício, é uma fratura exposta), presença e localização de sensibilidade e/ou inchaço, evidência de lesão do punho ou cotovelo. Exame neurovascular → deve-se avaliar a função sensorial e motora dos nervos mediano (realizar sinal de ok ou pedir para o paciente beliscar), radial /(segurar um pedaço de papel entre os dedos médio e anelar) e ulnar (sinal de legal). Função motora e sensorial dos nervos do braço Nervo Função Motora Função sensorial Mediano Flexão e abdução do pulso Flexão do polegar e dedo indicador Oposiçãodo polegar Polegar palmar, dedo indicador e médio e metade radial do dedo anular https://www.notion.so/Mediano-33f65e25aac04d889b66fd0d9686b950 Tutoria 3 - Fraturas em crianças 8 Nervo Função Motora Função sensorial Ulnar Flexão e adução do pulso Dedo espalhado Flexão da falange distal do quinto dedo Lado ulnar do dedo anular e mão dorsal associada Dedo mínimo e mão dorsal associada Radial Extensão de pulso Supinação Extensão de polegar Espaço da web dorsal entre o polegar e o dedo indicador e a mão dorsal, excluindo a distribuição ulnar Musculocutâneo Flexão de cotovelo Antebraço lateral Para analisar a parte sensorial, pode-se utilizar um clipe de papel dobrado e verificar a capacidade de reconhecer 2 pontos, 5 mm de distância, aplicados simultaneamente na pele em regiões inervadas por nervos diferentes. https://www.notion.so/Ulnar-a51451b0e6c0482cb0d251b2a7410e8e https://www.notion.so/Radial-2cfb53886595494c807a31d45c90f665 https://www.notion.so/Musculocut-neo-aa3600c63322426f96ae7475e15f22cf Tutoria 3 - Fraturas em crianças 9 Amplitude do braço → pedir para o paciente realizar movimentos. O médico não deve realizar a amplitude passiva se houver suspeita de fratura. Síndrome compartimental aguda→ comum em crianças que apresenta fratura de antebraço e fratura supracondilar. Sinais que sugerem a síndrome: edema excessivo e equimoses no cotovelo, aumento da dor no antebraço, aumento da dor na extensão passiva dos dedos, tensão do compartimento muscular afetado, mão fria com má perfusão, palidez e pulso radial diminuído ou ausente (achado tardio) → realizar consulta emergência com cirurgião ortopédico. Tto definitivo: fasciotomia Lesões associadas → 5% das fraturas do antebraço são complicadas por fratura supracondilianas. Achados Radiográficos Controlar a dor antes da avaliação radiográfica. Deformidade obvia → é aconselhável imobilizar antes de obter radiografias. Em caso de fratura não deslocada pode-se fornecer uma tipoia. Interpretação e vistas radiográficas → sempre solicitar AP e perfil. Elementos chaves para localização, deslocamento, angulação e presença de rotação óssea, importantes para descrever e documentar uma fratura de antebraço: Divisão do antebraço → terço proximal, terço médio, terço distal Vista lateral → o deslocamento é definido pelo deslocamento do fragmento distal (dorsal ou volar) Angulação → direção do ápice da deformidade (dorsal ou volar) e grau de angulação Rotação de fratura → julgada por uma quebra na curva lisa do osso, ou mudança no diâmetro do osso ou largura cortical de dois fragmentos. A maioria dos deslocamentos também são girados. Classificação fraturas do antebraço→ Tipo: aberta x fechada; Envolvimento ósseo: fratura única ou ambas; Localização: terço distal, médio ou proximal; Tutoria 3 - Fraturas em crianças 10 Padrão: deformação plástica, galho verde, completo ou fragmentado. Fraturas Específicas Deformações plásticas → Osso arqueado (normalmente a ulna) Fraturas em galho verde → fratura completa do lado da tensão do córtex e uma deformação plástica, ou flambagem, do lado da compressão. Normalmente causada por forças rotacionais. Tutoria 3 - Fraturas em crianças 11 Fraturas completas → ambos os córtices do rádio ou ulna, às vezes com deslocamento. Devido a flexibilidade do osso pediátrico, raramente é cominutiva (normalmente surgem de mecanismos de alta energia) Fraturas associadas → antebraço + fraturas supracondilanas → denomina-se cotovelo flutuante. Sempre pedir raio-x do úmero distal em pcts com fraturas do antebraço. Tratamento inicial Inicialmente → reverter o comprometimento vascular ou uma possível síndrome compartimental aguda, fornecer analgesia e imobilizar a fratura. Síndrome compartimental → remover qualquer cobertura restritiva (curativo, tala, gesso). O membro não deve ser elevado porque pode diminuir o influxo arterial e exacerbar a isquemia. Tto definitivo → fasciotomia. Sem sinais de síndrome compartimental → controle da dor e imobilização para evitar piora no alinhamento da fratura. Imobilização → o braço deve ser imobilizado como está (normalmente uma tala de pinça de açúcar usando material de tala pré-fabricada ou oito camadas de gesso com algodão sob enchimento fundido e bandagens elásticas aplicadas frouxamente). Tutoria 3 - Fraturas em crianças 12 Indicações para consulta ortopédica ou referência → fraturas expostas, fraturas com comprometimento neurovascular ou síndrome compartimental, completar as fraturas de ambos os ossos, fraturas anguladas, fraturas do rádio com deslocamento único com ulna intacta, onde uma redução difícil é antecipada, deformação plástica de um ou ambos os ossos, fraturas do antebraço com luxações concomitantes Monteggia ou Galeazzi) Cuidados Definitivos Redução fechada seguida de gesso Deformação plástica → se deformação inferior a 20graus ou se a deformidade ocorrer em uma criança pequena (< 4 anos de idade), a angulação geralmente é corrigida apenas com a imobilização. Se houver uma fratura angulada associada do rádio, a redução fechada normalmente endireitará a ulna curvada também. Consequências de deformação mais extensa → estreitamente do espaço interósseo, com limitação da pronação e supinação futuras. Requer encaminhamento imediato a um ortopedista. Galho verde → Reverter o mecanismo da lesão. Deve-se girar a palma da mão em direção à deformidade. Pronação para a deformidade ápice volar e supinação para uma deformidade ápice-dorsal. Para garantir uma boa redução e a cura completas pode ser necessário a ruptura do lado não fraturado. Imobilização em uma tala de pinça de açúcar ou gesso de braço longo com moldagem que fornece fixação de três pontos para segurar a redução no lugar. Fraturas com angulação minima pode ser fundida sem redução prévia e, em seguida, reduzida suabemente enquanto os materiais fundidos estão assentando. Fratura completa Para reduzir em ambiente de emergencia esse tipo de fratura, deve-se avaliar o grau de angulação, deslocamento e sobreposição dos fragmentos: Fraturas do eixo médio com angulação mínima → sem redução prévia + redução enquanto o gesso é colocado + molde em 3 pontos Tutoria 3 - Fraturas em crianças 13 Fraturas significativamente anguladas e/ou deslocadas → tração antes e durante a redução a tração pode ser aplicada antes e durante a redução. A contra-tração pode ser aplicada pendurando um lençol sobre o braço e pisando nas pontas ou usando pesos pendurados sobre o úmero distal, ou manualmente. A redução adequada de uma fratura completa pode exigir várias tentativas. A fluoroscopia portátil é útil para verificar a adequação da redução durante o procedimento. A má rotação do rádio e da ulna também deve ser corrigida por supinação ou pronação; o alinhamento rotacional do rádio é mais importante do que o da ulna. Manter a redução com uma boa técnica de gesso é essencial. Ossos significativamente sobrepostos → redução instável. Necessita de avaliação com cirurgião ortopédico. Obs.: No caso de fraturas completas, a criança deve ser acompanhadas por um cirurgião ortopédico em até uma semana para avaliação radiográfica do posicionamento da fratura. 25% das fraturas deslocam-se durante o acompanhamento → pode exigir nova redução fechada ou intervenção cirúrgica. Fratura exposta → consulta de emergência com cirurgião ortopédico. Tipo II em diante → risco de infecção → receber irrigação cirúrgica e desbridamento. Tratamento: imobilização com tala de braço longo, analgesia, antibióticos intravenosos, profilaxia do tétano. Fratura cominutiva -. consulta ortopédica imediata para redução aberta e fixação interna. Noções básicas de imobilização Tala, pinça combinada de açúcar ou gesso. Tala deve ser substituída em 2 a 5 dias (permite diminuição do inchaço, mas há risco de perda de redução). O braço deve ser colocado em 90 graus antes de qualquer material ser utilizado. Uma segunda pessoa é necessária para seguraro braço (pelos dedos), na posição adequada. Moldagem em três pontos. Gesso em posição neutra em relação à supinação e pronoação. Um molde de braço longo deve ser colocado em todas as fraturas reduzias do eixo médio do antebraço. Tutoria 3 - Fraturas em crianças 14 Após imobilização realiza-se radiografias pós-redução. Critérios de alta Alinhamento adequado + moldagem de gesso + recuperação da sedação + instruções de gesso → devem receber tipoia e manter o local da fratura elevado acima do nível do coração tanto quanto possível nas primeiras 48h após lesão. Consulta com cirurgião ortopédico em uma semana (os que passam por redução completa). Crianças que receberam cuidados cirúrgicos ficam internadas de observação de 24 a 48h. Tratamento da dor em casa 80% dos pacientes se beneficiam de AINEs, como ibuprofeno, durante os primeiros três dias após o atendimento. No entanto, 20% irão precisar de opioide oral, como oxicodona, para o controle adequado da dor durante às 72h. Dor após esse período requer uma reavaliação. Complicações Raras. Mais comum → perda do alinhamento e refratura (após 6 meses - risco maior em pacientes que sofreram fratura em galho verde ou que tiveram fixação interna com placas ou fios intramedulares). Imobilização por até dois meses diminui o risco de refratura. Consolidação tardia ou má consolidação ocorre em menos de 1% das fraturas do eixo médio tratadas por redução fechada. ASPECTOS ORTOPÉDICOS DO ABUSO INFANTIL Lesões em tecidos moles são as lesões mais comuns identificadas no abuso físico e estão presentes em 92% das crianças que sofrem abuso. Já as Tutoria 3 - Fraturas em crianças 15 fraturas são a segunda lesão mais comum e estão presentes em 55% das crianças abusadas fisicamente. A maioria das fraturas infligidas ocorre durante a primeira infância (do nascimento até os 06 anos de idade), com até 85% ocorrendo em crianças menores de três anos e 69% em crianças menores de um ano. Características das fraturas associdas ao abuso infantil: 50% dos pacientes tiveram apenas uma única fratura 21% tiveram duas fraturas 12% tiveram 3 17% tiveram mais de 3 Entre os pacientes com uma única fratura, o fêmur foi a localização mais comum 35%, seguido pelo úmero 48%, seguidas por fraturas em espiral 26%, fraturas por avulsão 16% e fraturas oblíquas 10% O objetivo da avaliação médica de crianças com suspeita de abuso infantil é determinar se o nível de suspeita é suficientemente alto para justificar uma denúncia aos Serviços de Proteção à Criança. A suspeita é levantada quando há inconsistências entre o mecanismo da lesão descrito pelos pais ou cuidador e as lesões da criança. Vale lembrar que não há lesões patognomônicas de abuso físico e, que, diante da suspeita de abuso, deve-se realizar uma análise do mecanismo de fratura e, se necessário, consulta com um radiologista ou cirurgião pediátrico com experiência em imagens de abuso infantil. É claro que há consequências graves para a família e para a criança se a denúncia e o relatório não for comprovado, porém, as consequências potenciais para a criança de abuso infantil não relatado incluem ferimentos com risco de vida e morte. A avaliação médica suspeita de abuso infantil inclui: História completa e exame físico Tutoria 3 - Fraturas em crianças 16 Observações das interações entre os pais e a criança Radiografias e exames laboratoriais conforme indicado Informações do provedor de cuidados primários da criança sobre história pregressa, lesões, problemas médicos, estado de vacinação e frequência das visitas de manutenção da saúde. O exame físico da criança com suspeita de lesão infligida deve incluir avaliação das características lesões cutâneas, inchaço ou deformidades, sensibilidade óssea, hemorragias retinianas, traumas dos órgãos genitais e sinais de negligência (por exemplo, desnutrição, falta de higiene)
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