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NEOPLASIAS MALIGNAS DE GLÂNDULAS SALIVARES

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Carcinoma adenoide cístico 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
• Palato: localização mais comum. 
• 50% a 60% dos casos acontecem nas 
glândulas salivares menores. 
• Uma das lesões malignas mais comuns e 
reconhecidas. 
• Já foi chamado de cilindroma. 
• Pode ser comum nas glândulas parótidas e 
submandibular (12-17%). 
• 8% a 15 % de todos os tumores de 
glândulas salivares. 
• Comum em pacientes adultos de meia-idade 
e raro em jovens com idade abaixo de 20 
anos de idade. 
• Aumento de volume e crescimento lento. 
• Achado comum: dor (devido a invasão 
perineural). 
• Superfície lisa ou ulcerada. 
• Pode ocorrer destruição óssea. 
 
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS 
Existem diferentes tipos de padrões 
histopatológicas 
• Padrão cribriforme. 
• Padrão tubular. 
• Variante sólida. 
PADRÃO CRIBRIFORME 
• Mais clássico e de aparência mais bem 
reconhecida. 
• Presença de ilhas de células basalóides que 
contém múltiplos espaços cilíndricos, 
semelhantes a espaços císticos. 
• Material hialinizado. 
• Células bastante uniformes e a atividade 
mitótica é raramente vista. 
• Pequenos cordões tumorais podem estar 
permeados por estroma hialino. 
• Células tumorais são pequenas e cuboidais 
e apresentam núcleo basofíico e pouco 
citoplasma. 
 
Ilhas de células hipercromáticas formando 
estruturas cribriformes e tubulares. 
 
Células tumorais circundadas por material 
hialinizado. 
PADRÃO TUBULAR 
• Células tumorais são semelhantes, porém 
podem ocorrer como múltiplos pequenos 
ductos ou túbulos dentro de um estroma 
hialinizado. 
• Tanto a camada de células ductais quanto as 
células mioepiteliais podem ser identificadas. 
VARIANTE SÓLIDA 
• Grandes ilhas ou lençóis de células tumorais 
que demonstram pouca tendência para criar 
ductos ou cistos. 
• Pleomorfismo celular. 
• Atividade mitótica. 
• Focos centrais de necrose nos centros das 
ilhas tumorais. 
 
Invasão perineural 
TRATAMENTO 
• Tende a recidivas locais. 
• Comum metástases a distância. 
• Excisão cirúrgica + radioterapia (melhorar a 
qualidade de vida do paciente). 
• Tumores grandes com metástases: cuidado 
contra o inútil tratamento cirúrgico agressivo 
e mutilante. 
• A taxa de sobrevida em cinco anos pode ser 
tão alta quanto 70 %. 
• A sobrevida em 10 anos é de 
aproximadamente 50 %, já de 20 anos é de 
25% dos pacientes que ainda estarão vivos. 
• Os tumores de padrão sólidos estão 
associados a um pior prognóstico. 
• A morte, geralmente, resulta das metástases 
e recidiva do tumor. Os tumores de palato e 
seio maxilar podem invadir a base do crânio 
e chegar até o cérebro. 
• Em 30% dos casos ocorre metástases 
(pulmões e ossos principalmente). 
Carcinoma mucoepidermóide 
• Uma das neoplasias malignas de glândulas 
salivares mais comuns. 
• Mais comum em glândulas parótidas (45%). 
• Comum em crianças. 
• Tumores tem associação com história prévia 
de radioterapia. 
• Dor/ parestesia (pode afetar o nervo facial). 
• Tumefação exofítica. 
• Endurecido. 
• Coloração: azulada ou avermelhada. 
• Localização mais comum: palato duro. 
 
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS 
• Mistura de células escamosas e células 
produtoras de muco. 
• Pode ser encontrada células intermediárias. 
• Não é incomum a presença de infiltrado 
linfoide. 
• São classificados em três graus 
histopatológicos que levam os seguintes 
critérios: 
→ Quantidade de formação cística. 
→ Grau de atipia celular. 
→ Número relativo de células escamosas, 
epidermoides e intermediárias. 
 
 
 
 
 
Baixo grau Grau 
intermediário 
Alto grau 
→ Formação 
cística 
proeminen
te. 
→ Atipia 
mínima. 
→ Proporção 
de células 
mucosas 
elevadas. 
→ Presença de 
três células 
(escamosas, 
intermediária
s e mucosas). 
→ Formação 
cística. 
→ Atipia celular 
pode estar 
evidente. 
→ Ilhas sólidas 
escamosas e 
intermediária
s. 
→ Elevado 
pleomorfismo 
→ Atividade 
mitótica. 
 
 
Neoplasia moderadamente bem diferenciada 
que exibe espaços ductais e císticos 
circundados por células epidermoides e 
mucosas. 
 
 Lençol de células epiteliais epidermoides 
pleomórficas permeadas por células mucosas e 
intermediárias. 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
→ Remoção das glândulas salivares (estágios 
mais avançados ou intermediários) + 
remoção do nervo facial). 
→ Estágios iniciais: parotidectomia com 
preservação do nervo facial. 
→ Pacientes com CME de grau baixo possui um 
prognóstico melhor. 
→ Recidiva local e metástases a distância não 
são comuns. 
→ CME de glândulas submandibulares 
apresentam um pior prognostico em relação 
aos de parótida.

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