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PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO/PULPAR YASMIN LEITE - ODONTOLOGIA IMPORTÂNCIA MANUTENÇÃO DA VITALIDADE PULPAR • A polpa tem mecanismos inerentes para limitar os danos causados por agentes agressores como: → Esclerosamento dos túbulos dentinários. → Formação de dentina terciária. → Sensibilidade dolorosa. → Função formadora. → Função nutritiva. → Função indutiva. → Defesa. DENTINA INTERTUBULAR E PERITUBULAR ATIVIDADE FORMADORA/PROTETORA DA POLPA DENTINA PRIMÁRIA • Formada até a erupção do dente. • Formada inicialmente. DENTINA SECUNDÁRIA • Semelhante a dentina primária histologicamente e radiograficamente. • Se forma ao longo do tempo por respostas fisiológicas. • Temperatura, trauma na mastigação. DENTINA TERCIÁRIA • Abaixo da dentina esclerosada, quando se vai remover o tecido cariado. • Dentina endurecida. • Resposta a injúria. • Cárie profunda, trauma, • Exposição pulpar. • Preparos cavitários sem refrigeração. ESCLEROSAMENTO DENTINÁRIO • Camada de dentina formada por reação a um agente agressor crônico. • Cárie. • Trauma. • Material de proteção. • Formada muito lentamente e é bem compacta. DIAGNÓSTICO DA CONDIÇÃO PULPAR 1. Anamnese. 2. Exame clínico. 3. Testes objetivos de diagnóstico. 4. Exame radiográfico. 1- ANAMNESE • DOR: → Localização. → Frequência da dor. → Intensidade. → Duração. 2- EXAME CLÍNICO • Inspeção. • Exploração. • Palpação. • Percussão. 3- TESTES OBEJTIVOS • Térmicos – frio e calor. • Elétrico. • Outros testes. PRINCIPAIS CAUSAS DE INJÚRIAS PULPARES 1. Cárie. 2. Preparo cavitário. 3. Trauma oclusal. 1 . LESÕES CARIOSAS • Cárie ativa é um processo dinâmico. • DENTINA CARIADA → DENTINA INFECTADA: ✓ Zona necrótica. ✓ Rica em MO. ✓ Em contato com lesão. ✓ Substrato desmineralizado. ✓ Fibrilas de colágeno degradada. → DENTINA AFETADA: ✓ Pequenas alterações na estrutura do colágeno. ✓ Remineralizável. ✓ Menor grau de contaminação. • REMOÇÃO TOTAL OU PARCIAL ABORDAGEM TARDICIONAL: → Remoção total do tecido afetado e infectado. → Interromper atividade cariogênica. → Deixar base de dentina pronta para material restaurador. → Probabilidade de exposição da polpa. → Baixa previsibilidade. TRATAMETO EXPECTANTE: → Remoção tecido cariado em duas sessões. → Primeiro remove dentina infectada da parede circundante e pouco da parede pulpar. → Formação de dentina reparadora. → Reabertura da cavidade para remover todo tecido desmineralizado. 2. PREPARO CAVITÁRIO • Resposta do complexo dentino pulpar. • Fatores técnicos: → Pressão de corte. → Calor friccional. → Desidratação da dentina. • Fatores clínicos: → Condição inicial da polpa. → Quantidade e qualidade de dentina remanescente. • COMO MINIMIZAR TRAUMA DO PREPARO CAVITÁRIO? ✓ Utilizar instrumentos rotatórios novos. ✓ Refrigeração abundante. ✓ Aplicar menor pressão de corte. ✓ Realizar corte intermitente. ✓ Hidratação constante. ✓ Minimizar secagem com ar. 3º TRAUMA OCLUSAL • Aumento da pressão intrapulpar torna o dente mais sensível a variações térmicas, principalmente ao frio. • Mínimo excesso oclusal causa suficiente desconforto para motivar o retorno do paciente ao dentista. • Ajustar os contatos após a confecção da restauração em oclusão e desoclusão. MATERIAIS E SUAS CLASSIFICAÇÕES FATORES IMPORTANTES: → Biocompatibilidade. → Processo carioso. → Reparo cavitário. → Selamento da interface dente- restauração. MATERIAIS DENTÁRIOS • Agentes de selamento. • Agentes de forramento. • Agentes de base. AGENTES DE SELAMENTO • Verniz e sistema adesivo. • Forma película protetora fina. • Verniz – antes das restaurações de amálgama. • Vedamento dos túbulos dentinários e micro espaços – Sistema adesivo. • Diminuir penetração de íons metálicos- verniz. RESTAURAÇÕES COM CONTATOS EXGERADOS, SOBRECARGA MASTIGATÓRIA. ESTIMULANDO PERIODONTO E PRESSÃO INTRAPULPAR. VERNIZ CAVITÁRIO – PROPIEDADES: • Proteção contra choques termoelétricos e galvanismo ( de restaurações metálicas). • Inibe penetração de íons metálicos na dentina, diminuindo descoloração por amálgama. • Diminuem infiltração de bactérias ou toxinas bacterianas na dentina e polpa. AGENTES DE FORRAMENTO • Estimular a formação de dentina. • Proteger polpa das agressões externas. • Sempre em cavidades profundas sem exposição – hidróxido de cálcio e MTA. HIDRÓXIDO DE CÁLCIO → Estimula formação de dentina reparadora. → PH alcalino. → Protege polpa contra estímulos térmicos elétricos. → Ação antimicrobiana. → Alta solubilidade. → Pasta, pó e cimento. MTA – AGREGADO DE TRIÓXIDO ❖ PROPIEDADES: → Biocompatível. → Estimula formação de pote de dentina. → Antimicrobiano. ❖ INDICAÇÕES: → Perfurações resultantes de reabsorções internas e externas comunicantes. → Tratamento conservador da polpa (curetagem e pulpotomia). ❖ DESVANTAGENS: → Longo tempo de presa. → Dificuldade de manipular. → Descoloração dos dentes. BIODENTINE-SILICATO DE CÁLCIO → Propriedades mecânicas semelhantes a dentina. → Não causa escurecimento. → Indicações semelhantes as do MTA. AGENTES PARA BASE • Proteger material de forramento. • Reconstruir parte da dentina perdida. • Proteção contra estímulos termoelétricos. ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL: ❖ INDICAÇÕES: → Selador de canais radiculares. → Base para restaurações. → Restaurações provisórias. → Cimento cirúrgico. → Material de moldagem funcional. CONTRA INDICADO PARA RESINAS – IMPEDE POLIMERIZAÇÃO. CAVIDADES E MATERIAIS UTILIZADOS TÉCNICAS DE PROTEÇÃO PULPAR → Proteção pulpar indireta. → Proteção pulpar direta; → Tratamento expectante. PROTEÇÃO PULPAR INDIRETA • Remoção de toda dentina infectada. • Utilizar cureta, broca esférica. • Bloqueia estímulos térmicos , elétricos e químicos decorrentes da restauração. • Manutenção ou recuperação da condição pulpar. • Evitar/reduzir infiltração de bactérias. TRATAMENTO EXPECTANTE • Não há remoção total da dentina afetada/infectada. • Tipicamente em pacientes jovens com cáries agudas de rápida evolução. • Lesões profundas com risco de exposição pulpar. TRATAMENTO PULPAR DIRETO • Exposição pulpar. • Sucesso: → Grau de comprometimento pulpar. → Extensão da perfuração. → Tempo de exposição. • Objetivos: → Visa restabelecimento pulpar. → Promove formação de dentina mineralizada.
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