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Imunologia- Imunidade inata

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4º Semestre 
Imunologia 
 
Aula 4/09 
Comentários sobre a ficha de leitura: 
Fagocitose. 
- Em caso de transfusão sanguínea, 
caso precise fazer pela segunda vez, 
não utilizar o mesmo doador, pois, o 
organismo cria uma resposta imune 
contra o sangue. 
 
Principal função da fagocitose: 
Englobar e destruir os antígenos. 
Remover os agressores. Ela participa 
ativamente da remoção da sujeira e da 
remodelação tecidual, mostrando para 
os macrófagos o momento de atuar. 
 
IMUNIDADE INATA 
 
É a nossa primeira linha de defesa, 
presente em organismos saudáveis 
desde o nascimento. Mesmo os 
organismos mais rudimentares 
possuem mecanismos de imunidade 
inata. 
• É menos potente em relação a 
imunidade específica (adaptativa). 
• Tem como principal função 
impedir a entrada de agressores e 
eliminar os que acabam entrando. 
 
Características: 
- Não necessita de uma exposição 
prévia do agressor. Sempre vai 
acontecer da mesma maneira e 
intensidade, desde que tenha seus 
componentes intactos. 
Na resposta imune adaptativa, quanto 
mais exposições o indivíduo tiver, 
melhor. 
- A imunidade nata de um neonato não 
é tão eficiente quanto a de um adulto, 
mas ela está preparada para 
responder aos patógenos e agressores 
mais comuns que vão encontrar. 
-Não é específica, ou seja, ocorre da 
mesma forma com todos os antígenos 
que encontrar. 
-Reconhecimento de estruturas 
compartilhadas por vários 
microrganismos (LPS – bactérias 
Gram, glicoproteínas etc.). 
 Ex.: Reconhece de maneira mais 
generalizada, enquanto a imunidade 
adaptativa reconhece 
especificamente. 
-A imunidade inata está envolvida com 
a imunidade adaptativa, pois, através 
das células apresentadoras de 
antígenos (dendríticas e macrófagos) 
elas fagocitam e vão para os órgãos 
secundários linfoides mais próximos 
mostrar o que está acontecendo. 
 
Mecanismos da imunidade inata 
Fagocitose (principal): é controlado 
pela liberação de mediadores 
inflamatórios, e que também funciona 
através da ativação de proteínas do 
sistema complemento, da síntese de 
proteínas de fase aguda e da síntese 
de citocinas. 
Componentes da imunidade inata 
⚫ Barreiras físicas 
⚫ Barreiras químicas 
⚫ Barreiras biológicas 
⚫ Células Especializadas 
⚫ Moléculas solúveis 
-Presentes em todos os indivíduos 
saudáveis, independente de contato 
prévio. 
 
PELE 
-Barreira natural, física, química e 
biológica. 
-Física: Faz descamação naturalmente 
e possuí várias camadas de pele. 
-Biológica: pois possuí 
microrganismos residentes na pele. 
- Química: Tem a presença de pH 
ácido, ácidos láticos, lisozimas e 
ácidos graxos insaturados. 
 
Nas mucosas não tem a proteção física 
dos tecidos queratinizados, por isso 
são a grande porta de entrada dos 
microrganismos. 
 Ex.: Trato respiratório e intestinal. Por 
isso temos os cílios, pelos, saliva, 
microbiota e células fagocíticas como 
barreiras. 
 
Trata gênito-urinário 
⚫ pH ácido. 
⚫ Microbiota. 
⚫ Fluxo urinário. 
⚫ Células fagocitárias. 
 
 Conjuntiva dos olhos 
⚫ Fluxo de Lagrimas – 
Microrganismos para as fossas nasais. 
⚫ Lisozima (ação microbicida) – 
despolimerização de polissacarídeos 
da membrana de bactérias. 
 
 Quebra da integridade física desta 
barreira 
⚫ Lesões na pele e mucosa 
queimaduras. 
⚫ Traumas. 
⚫ Agentes químicos. 
⚫ Radioativos. 
⚫ Deficiências nutricionais. 
 
Probióticos: Possuem microrganismos 
do “bem”. Ativam e estimulam uma 
resposta imune local (MALTS). 
Caso essas barreiras não estejam 
sendo suficientes, várias células estão 
estrategicamente localizadas no corpo 
e atuam como “sentinelas”. 
Ex.: Macrófagos e células dendríticas 
nos tecidos e os neutrófilos no sangue. 
4 mais importantes: Macrófagos, 
células NK, células dendríticas e 
neutrófilos. 
 
 Como essas células percebem 
a invasão? 
As células inatas (fagocíticas) 
reconhecem através de seus 
receptores padrões ou estruturas que 
são compartilhadas em diferentes 
microrganismos. 
Os receptores reconhecem as 
moléculas dos agentes encontradas na 
superfície (padrões moleculares 
associados aos patógenos PAMPS). 
Após o reconhecimento existe a 
interação com esses receptores e a 
ativação da resposta imune inata. 
Não existe uma diversidade e nem 
capacidade de adaptação a novos 
receptores. 
Alguns microrganismos conseguem 
esconder os seus PAMPS (mecanismos 
de escape). Todos os tipos de 
microrganismos desenvolvem esse 
tipo de mecanismo de escape. 
Quem está nas células fagocíticas e 
reconhecem os PAMPS são os 
receptores do tipo Toll-like (TLRs), 
sendo os mais importantes. Esse 
reconhecimento é importante pois, o 
processo fagocitose só acontece 
depois dele. 
 
FAGOCITOSE 
A célula fagocítica precisa reconhecer 
(através dos PAMPS) os 
microrganismos que devem ser 
fagocitados. 
Depois desse reconhecimento é 
formado o fagossomo para que o 
microrganismo seja destruído o 
fagossomo deve ser ligado com o 
lisossomo. Um outro mecanismo de 
escape é o impedimento dessa 
ligação, evitando a destruição do 
agente. 
Os lisossomos contêm enzimas 
microbicidas, causando a destruição. 
 
Sistema Complemento 
As proteínas do sistema complemento 
são proteínas presentes no plasma. 
 Tem a função de aumentar a 
opsonização (sinalização de que ali 
tem uma coisa que deve ser removida) 
de bactérias pelos anticorpos. Daí o 
nome – Complemento - complemento 
à atividade do anticorpo. 
As células fagocíticas tem um receptor 
para uma parte do corpo, chamado de 
FC. O anticorpo se liga no agente 
através de sua porção V e deixa 
exposto a sua porção FC. 
Isso significa que quando uma célula 
fagocítica encontra um agente que foi 
opsonizado por um anticorpo, ela sabe 
que tem que remover aquele 
complexo daquele local. Esse é um 
mecanismo contra o mecanismo de 
defesa dos antígenos. 
É um sistema complemento pois, ajuda 
os anticorpos nesse processo. 
 
DEFINIÇÃO: é um conjunto de 
proteínas plasmáticas que podem ser 
ativadas através de uma reação em 
cascata, isto é, cada componente 
ativado é capaz de ativar o outro 
componente do sistema complemento. 
 
Auxílio da Opsonização: A sinalização 
para as células fagocíticas de que o 
agressor deve ser fagocitado. Essa 
sinalização é feita em conjunto com os 
anticorpos. 
Foi descoberto que essas proteínas do 
sistema complemento também podem 
fazer lise direta em células de alguns 
patógenos, através da promoção de 
poros (complexo de ataque à 
membrana). 
Elas também auxiliam na resposta 
inflamatória, na saída das células de 
dentro dos vasos para o foco da 
agressão e na degranulação de 
algumas células durante a inflamação. 
O grande sentido da inflamação é 
promover a chegada de células 
imunes até o foco agredido. Então 
todos os processos que ocorrem e 
todos os mediadores que são 
liberados tem como objetivo facilitar a 
chegada das células na agressão. 
Diapedese: Processo em que as 
células saem dos vasos para chegar no 
local que está sendo agredido. 
A diapedese só acontece se o vaso 
permitir, por meio de vários 
mecanismos como a vasodilatação e a 
sinalização por via do sistema 
complemento (Processo de 
quimiotaxia). 
Ocorre também através desse sistema 
a remoção dos imunocomplexos (lixos 
formados por antígenos + anticorpos) 
que se não forem removidos, acabam 
se acumulando em órgãos como os rins 
e olhos (regiões de microinflamações). 
Em algumas doenças a produção 
desses “lixos’ é muito rápida e o 
sistema imune não consegue dar 
conta, por isso as proteínas do sistema 
complemento entram em ação 
(Clearence de imunocomplexos), 
sinalizando quais células devem ser 
removidas. 
 Hipersensibilidade do tipo 3: Excesso 
de imunocomplexos. 
Pode ser causada pela proteção 
demasiada ou pela falta de sinalização 
do sistema complemento.Principais funções das proteínas 
do sistema complemento: 
1- Opsonização (auxílio a 
fagocitose). 
2- Lise direta de células. 
3- Auxílio na resposta 
inflamatória. 
4- Remoção do lixo após o 
processo inflamatório 
(imunocomplexos). 
 
As células da imunidade inata fazem 
uma interfase entre a resposta imune 
inata e a resposta imune adaptativa. 
Tendo principalmente macrófagos e 
células dendríticas como 
apresentadoras de antígeno. 
A primeira vez que o antígeno vê 
aquele agressor, ele só conseguirá 
formar uma memória se uma célula 
dendrítica levar uma informação do 
agressor até um linfócito. 
Um macrófago e um linfócito B só 
conseguem fazer isso a partir da 
segunda exposição ao agressor. 
Ex.: Dose de vacina- Na primeira 
imunização, quem trabalha é a célula 
dendrítica. 
Portanto, sem a imunidade inata para 
mostrar a presença de um 
microrganismo estranho (através das 
células apresentadoras de antígenos- 
principais são as dendríticas, os 
linfócitos T não são ativados e a 
imunidade adaptativa não reage. 
 
 
 
INFLAMAÇÃO 
 
 
 
 É a resposta dos tecidos 
conjuntivos vascularizados às 
agressões de diversas naturezas. 
 Essa resposta tem a função de 
destruir, diluir ou limitar a ação do 
agressor. 
 É um processo do bem desde 
que seja controlada, porém pode ter 
consequências indesejadas. 
 Os antiflamatórios aumentam a 
velocidade da resposta imune, só se 
deve utilizar quando se tem a certeza 
de que não está ocorrendo uma 
infecção infecciosa. Portanto, seu uso 
não deve ser feito de maneira 
indiscriminada. 
 Inflamação é diferente de 
processo infeccioso, que consiste em 
disseminar e multiplicar os 
agressores. 
 
Agressões do tipo: 
■ Infecções microbianas 
■ Queimaduras 
■ Radiações 
■ Traumatismos mecânicos 
■ Toxinas 
■ Substâncias cáusticas 
■Presença de tecido necrótico 
■ Destruir, diluir ou limitar a 
disseminação do agente agressor 
■ Infecção 
 
– Invasão e multiplicação de 
microrganismos nos tecidos 
(Tumores). As células NK basicamente 
fazem o trabalho que a imunidade 
inata não consegue fazer, porque 
assim como a imunidade inata, 
também trabalha de maneira 
inespecífica. 
 
Funções: 
– Defesa contra agentes agressores. 
 Deflagra uma série de fenômenos que 
têm início durante suas primeiras 
fases, mas atingem o auge após a 
eliminação do agente agressor. 
– Reparo dos tecidos lesados 
substituídos por tecido fibroso. Quanto 
maior tecido lesado, maior a 
substituição e maior a perda de 
função. 
 
Obs.: No caso dos alcoólatras todos os 
dias os tecidos do fígado são 
substituídos por tecido fibroso. E pode 
acabar levando a uma cirrose 
hepática, parando de funcionar. 
 
- Fenômenos vasculares-exsudativos – 
Inespecíficos – fase inicial - Aguda 
■ Agressão 
■ Liberados mediadores químicos 
(mastócitos e macrófagos) 
– Dilatação das arteríolas e aumento de 
permeabilidade dos capilares e 
vênulas: permite um maior afluxo de 
sangue para a área agredida. 
– Exsudação (extravasamento) de 
líquido, proteínas e células de defesa 
para o espaço intersticial. 
 
■ Edema inflamatório. 
– Sangue torna-se gradativamente 
mais viscoso, pelo aumento da 
concentração de hemácias 
■ Corrente circulatória dos pequenos 
vasos torna-se cada vez mais vagarosa 
– Estase sanguínea (pequenos vasos 
dilatados e repletos de hemácias) 
■ Migração dos leucócitos através da 
parede vascular para o espaço 
intersticial 
– Diapedese ou emigração 
leucocitária. 
 
 
 
■ Eventos Vasculares 
■ Eventos celulares 
 
Tem como objetivo impedir a 
disseminação dos agressores. Só 
ocorrem porque existe comunicação 
celular entre os mediadores químicos. 
 Ou seja, o tecido lesado libera sinais 
químicos que vão levar a uma 
alteração no calibre dos vasos 
(vasodilatação), levando ao 
aumentado da permeabilidade desse 
vaso e a saída de células desse vaso. 
Isso acontece para que as células 
cheguem ao foco agressor o mais 
rápido possível, capturando e 
fagocitando a disseminação dos 
agressores. 
 
Imunidade inata: Células dendríticas 
capturam o agressor-> Vão para o 
órgão linfoide secundário mais 
próximo montar uma resposta de 
memória. Acontecendo e 
especificadamente, independente da 
natureza e origem do agressor. 
 
Comunicação Celular 
Ocorre pelos mediadores químicos: 
São diversos e de diversas naturezas. 
1– Mediadores presentes no sangue na 
forma de precursores. 
Eles necessitam ser ativados para 
adquirir atividade biológica. 
 
2– Mediadores de origem celular 
 São armazenados em grânulos 
citoplasmáticos (por exemplo, a 
histamina armazenada em grânulos de 
mastócitos). 
 
3-Mediadores que requerem nova 
formação durante o processo 
inflamatório (como é o caso das 
prostaglandinas). 
Muitos mediadores estimulam a 
liberação de outros mediadores, 
exercendo uma ação sinérgica 
(cooperativa). 
 A maioria dos mediadores são 
potencialmente danosos para os 
tecidos. 
Ex.: A histamina, fundamental para a 
vasodilatação. Assim que a agressão 
ocorre os mastócitos liberam a 
histamina, que em condições normais, 
levam condições benéficas para o 
organismo (vasodilatação), porém se a 
histamina for liberada de maneira 
exacerbada, ela irá causar danos aos 
tecidos, levando manifestações 
clínicas relacionadas ao processo 
alérgico e ao choque anafilático. 
 
• Por que em alguns indivíduos a 
resposta dos mediadores não ocorrem 
de maneira ordenada? 
Devido a alterações genéticas e as 
suas comorbidades, que acabam por 
enganar o sistema imune. 
 
 Sistemas de regulação e 
inativação 
 São importantes para manter o 
equilíbrio das respostas inflamatórias. 
Tem que haver a liberação de 
citocinas, pois são elas que estimulam 
as células. 
 
HISTAMINA 
É o principal mediador. 
- Armazenada pré-formada em 
basófilos e mastócitos do tecido 
conjuntivo. 
- É liberada em resposta direta à 
agressão ou por ação de outros 
mediadores da inflamação (como C3a, 
C5a, IL-1). 
-1º Evento em resposta á agressão. 
-Sua função é provocar a contração das 
vênulas nas células endoteliais, para 
aumentar a permeabilidade nos vasos 
e permitir a saída das células, 
principalmente neutrófilos. Como 
consequência temos a formação do 
edema inflamatório. 
 
 
ÁCIDO ARACDÔNICO 
- É um Ácido graxo liberado a partir de 
fosfolipídios das membranas celulares 
por ação da enzima fosfolipase. 
-É formado em resposta a estímulos 
mecânicos, químicos ou físicos e 
também por mediadores da 
inflamação, como o C5a. 
 ex.: Lesão na membrana-> liberação 
de fosfolipase-> quebra-> liberação 
de ácido aracdônico. 
São formados metabólitos do ácido 
aracdônico (eicosanoides) e eles são 
sintetizados por duas vias enzimáticas 
que tem por objetivo formar 
mediadores inflamatórios são essas: 
1- Via das enzimas lipoxigenases 
(LOX), que resulta na formação de 
leucotrienos (mediadores mais 
importantes) e lipoxinas. 
2- Via das enzimas cicloxigenases 
(COX), que leva à formação de 
prostaglandinas e tromboxanos. 
*Prostaglandinas e leucotrienos são 
encontrados nos sítios de inflamação e 
participam como mediadores de 
vários fenômenos, são eles que levam 
aos efeitos indesejados do processo 
inflamatório. 
 
CITOCINAS 
Proteínas produzidas por diversos 
tipos de células, que podem ser 
produzidas no local da lesão ou não e 
de maneira sistêmica. 
São sinalizadoras do sistema imune. 
Elas que definem qual tipo célula uma 
célula deve se diferenciar elas que 
dizem quando uma atividade celular 
deve parar ou não. 
Na grande maioria das vezes são 
produzidas por células do sistema 
imune e são ativadas por 
proteinoquinases ativadas por 
mitogenos. 
Não são hormônios pois, não são 
armazenadas pré formadas e atuam de 
diversas formas, tanto por mecanismo 
parácrino quanto pelo autocrino.- Principais características 
o Diferentes tipos de células 
secretam a mesma citocina 
o Uma única citocina pode agir 
em diversos tipos de células – 
Pleiotropia 
o Redundantes em suas 
atividades – ações semelhantes podem 
ser desencadeadas por diferentes 
citocinas. 
o Mais de uma citocina tem a 
mesma função. 
 
Vão se achar diversos nomes para 
as citocinas: 
• Linfocinas (citocinas 
produzidas por linfócitos ativados) 
• Monocinas (citocinas 
produzidas por monócitos) 
• Interleucinas (citocinas 
produzidas por células 
hematopoiéticas que agem 
principalmente em leucócitos) 
• Fatores de crescimento 
(citocinas que estimulam a 
proliferação celular) 
• Quimiocinas (citocinas que 
atuam como agentes quimiotáxicos). 
 
Como um bom sinalizador celular, são 
formadas em cascata: uma citocina 
estimula suas células alvo a produzir 
mais citocinas (Processo de 
cooperação celular). 
Ou seja, a citocina encontra seu 
receptor na sua célula alvo, se liga a 
ele, o que promove a liberação de 
mensageiros intracelulares, que irão 
regular essa transcrição gênica. 
Citocina que estimula outra citocina: 
vai ligar a expressão genica dessa 
citocina. 
Citocina-> encontra seu receptor na 
célula alvo-> liberação de mediadores 
com funções especificas-> regulando 
a expressão genica. 
 
Influenciam: 
– Atividade 
– Diferenciação 
– Proliferação 
– Sobrevida de células do sistema 
imune 
- São as citocinas que regulam a 
produção e a atividade de outras 
citocinas, que podem aumentar (pro-
inflamatórias) ou atenuar (anti-
inflamatórias) a resposta inflamatória. 
 
Resposta humoral: Acontece 
basicamente pela produção de 
anticorpos. 
Normalmente o agressor que 
determina o tipo de citocina que deve 
ser liberado. 
 
PROCESSO INFLAMATÓRIO 
AGUDO- CONSEQUÊNCIAS 
Sinais marcantes da inflamação: 
Ocorrem por ação dos mediadores, 
que causam efeitos colaterais. 
1- Calor 
2- Rubor 
3- Edema 
4- Dor 
5- Perda de função 
 
 
Rubor e calor: No processo 
inflamatório ocorre uma alteração no 
calibre das veias e arteríolas, levando 
a uma estase sanguínea. Os vasos 
ficam dilatados e repletos de 
hemácias. Além disso os mediadores, 
principalmente a histamina, levam a 
produção de neuropeptídios na 
região, que tem um efeito pró 
inflamatório e que levam ao aumento 
da temperatura. 
Edema: Como ocorre uma 
vasodilatação, existe a saída de 
líquidos de dentro do vaso. 
Dor: Ocorre pela própria compressão 
nervosa que o líquido acaba fazendo e 
pela liberação de mediadores da dor, 
que atuam diretamente nos receptores 
da dor. 
Perda de função: Ocorre por migração 
dos leucócitos. Pode ser 
imperceptível. 
 
Na grande maioria das vezes, o evento 
de agressão acontece na 
microcirculação (levando a alteração 
de permeabilidade). 
 
Microcirculação 
(Vasos linfáticos, arteríolas, capilares 
e vênulas) 
Tem como função: 
 Suprir os tecidos com 
micronutrientes. 
 Remover resíduos 
indesejáveis. 
 Fazer o controle da pressão 
sanguínea. 
 
 
 
Resumo 
Processo inflamatório (Imunidade 
inata) 
Agressão – liberação de histaminas – 
contração nas células endoteliais e 
vasodilatação – plaquetas saem e se 
agregam. 
 
Como sai um componente líquido 
daquela região, o sangue torna-se 
gradativamente mais viscoso, visto 
que as hemácias passam a se depositar 
no local inflamado, junto com os 
leucócitos, que vão migrar até o 
espaço intersticial (diapedese ou 
migração leucocitária). 
 
DIAPEDESE 
Passagem dos leucócitos para o meio 
extracelular ou foco agredido. 
 
As células endoteliais se contraem, 
aumentando as junções e formando 
poros entre elas, permitindo o 
extravasamento de líquidos, proteínas 
e dos leucócitos formando o edema. É 
uma saída guiada de leucócitos. 
 
Essa resposta de vasodilatação a 
liberação da histamina, é imediata, 
porém é transitória (não dura mais do 
que 30 minutos). 
 
Interleucina 1 e TNF-> Mediadores 
(citocinas) liberados pelos 
macrófagos. 
 
Fator de necrose tumoral (TNF): Induz 
uma necrose no tumor. 
 
Funções: 
-Promover a ativação do endotélio 
vascular. 
-Promover a vasodilatação. 
-Induzir a necrose tumoral. 
 
Por que não é utilizado o TNF como 
terapia? 
Porque ninguém sabe controlar, 
ninguém sabe como é a aplicação, se a 
indução é a mesma e como será a 
reação do organismo. Mas ainda é um 
estudo experimental. 
 
Evento principal de um processo 
inflamatório: 
Saída de uma célula fagocítica de 
dentro do vaso para que ela possa 
chegar no foco da agressão e impedir 
a ação daquele agressor. 
A saída e chegada dos leucócitos tem 
função crítica no decorrer da 
inflamação. 
Com a vasodilatação, a velocidade do 
fluxo sanguíneo diminui, os leucócitos 
vão para a marginal do vaso e passam 
a circular junto do endotélio, ao 
mesmo tempo os macrófagos estão 
sendo estimulados a liberar TNF e 
interleucina I, que além de aumentar a 
vasodilatação, vão promover a 
ativação do endotélio vascular 
(expressão de selectinas que fazem 
com que o neutrófilo possa rolar pela 
parede do vaso até perceber qual o 
gradiente quimiotático e qual local que 
ele deve sair de dentro do vaso). 
É com essa ativação que os leucócitos 
irão perceber onde está o foco 
agredido e sair em busca do agressor. 
 
Extravasamento leucocitário 
-Marginação (vasodilatação- estase 
sanguínea, ida para a marginal do vaso 
de hemácias e leucócitos). 
-Extravasamento. 
-Adesão. 
-Diapedese. 
-Foco da agressão guiado pelo 
gradiente quimiotático. 
 
FAGOCITOSE 
 Responsável pela eliminação 
dos agentes nocivos. 
 Mais ativa por neutrófilos na 
fase aguda. Fagocitose rápida e que 
leva a destruição da célula 
 Mais ativa por macrófagos na 
fase crônica. Fagocitose lenta, 
controlada e que não interfere na 
sobrevida da célula. Quando os 
macrófagos estão ativados passam a 
expressar mais receptores, aumenta 
seu metabolismo e sua mobilidade. 
 
 
 
3 Etapas: 
1- Reconhecimento e ligação. 
Acontece principalmente pelos 
receptores do tipo Toll com os PAMPS, 
mas também pode ocorrer via 
Opsonização. 
 
2- Captura. É o englobamento do 
agente agressor por pseudópodes. 
 
3- Morte ou degradação. Ocorre a 
formação do fagossomo que se funde 
com o lisossomo= fagolisossomo, a 
fusão ocorre por diminuição do Ph no 
interior do lisossomo. Destruição Do 
agente no interior do fagolisossomo. 
 
FORMAS DE ELIMINAÇÃO DOS 
AGENTES 
1- Degradação: Acontece através 
da liberação das enzimas presentes 
nos grânulos lisossomais. 
 
Grânulos: São divididos em 
-Primários: 
Lisozima 
■ Fosfatase acida 
■ Catepsinas 
■ Elastases 
■ Mieloperoxidase 
 
-Secundários: 
■Lisozima 
■ Lactoferrina 
■ Colagenase 
■ Ativador de plasminogenio. 
Todas essas enzimas têm ação contra o 
agente agressor que foi fagocitado. 
 
2- Explosão Respiratória 
Consiste na produção de metabólitos 
do oxigênio e resposta a ativação de 
um complexo enzimático chamado de 
sistema NADPH oxidase. 
NADPH oxidase: Um sistema ativado 
para aumentar um consumo de 
oxigênio no interior do fagócito e 
assim formar um componente que é 
altamente microbicida (ácido 
hipocloroso). 
Tudo isso acontece no interior do 
fagolisossomo. 
 
3- Formação de radicais do oxido 
nítrico 
Ativação de uma enzima chamada 
INOS, que promove a formação de 
radicais do oxido nítrico, 
principalmente o peroxinitrito, que 
tem potente ação microbicida. 
 
Nessa destruição existe um efeito 
colateral: Liberação dos neutrófilos, 
que acontece por regurgitação 
durante o englobamento e quando o 
neutrófilo se mata. 
 
REGENERAÇÃO TECIDUAL 
 
 Quando os neutrófilos entram 
em apoptose, eles passam a expressar 
algumas moléculas em suas 
membranas que sinalizam os 
macrófagos que está na hora de 
recolher os debrit celulares e queestá 
na hora de remover substâncias para 
promover o reparo tecidual. 
 
O que pode acontecer depois da 
fagocitose por macrófagos? 
Liberação de fatores mediadores. 
Regulação negativa do processo 
inflamatório (retroalimentação). 
Processo inflamatório crônico 
 
Depois é necessário o auxílio da 
resposta adaptativa. 
Mesmo que os linfócitos não precisem 
trabalhar, alguém levou informação 
até eles sobre o agente agressor. 
Portanto, vai existir o estímulo da 
formação de células de memória 
9sempre teremos reserva de células 
de memória). 
Caso seja um processo que a 
imunidade inata não de conta, é 
necessária a ação de linfócitos. 
 
Se por acaso a causa da lesão inicial 
não for totalmente eliminada, sairemos 
do processo inflamatório agudo para 
entrar no crônico (persistência do 
agente agressor) precisando do 
auxílio da imunidade adaptativa. 
 
Quando existe uma ativação 
persistente de macrófagos, 
invariavelmente irá ocorrer a 
formação de um tecido fibrótico, 
levando a uma destruição irreversível 
do tecido ou órgão afetado. 
 
Então, esses macrófagos serão levados 
para o foco da agressão, vai ser 
liberada a citocina ativadora de 
macrófagos, levando a substituição 
dos tecidos danificados por tecido 
fibroso. 
 
Pode ocorrer também a formação de 
granulomas, isso acontece quando 
existe formação de um agente 
infeccioso preso no interior da célula. 
 
Organismos imunossuprimidos não 
conseguem ativar macrófagos. 
Formando granulomas ou abcessos. 
Ex.: Tuberculoses e rodococoses. 
 
Processo agudo: Pode durar dias. 
Causa uma reposição tecidual. 
Persistência do estímulo. 
 
Processo crônico: Pode durar anos. 
Causa fibrose. Tem o envolvimento 
das células da imunidade adaptativa.

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