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Toxocara e Toxascaris

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TOXOCARÍASE 
 
 
TOXOCARÍASE EM PEQUENOS ANIMAIS 
 É uma zoonose! 
 Causada por Toxocara cati e Toxocara canis. 
 Hospedeiro definitivo: T. cati (felinos) e T. canis (cães) 
 Localização: intestino delgado 
 Não possui dentes que nem o Ancylostoma spp. 
 Produz ovos de casca espessa irregular, de coloração castanho-escura e formato globular 
ou subglobula. 
 
CICLO BIOLÓGICO 
 Podem se contaminar de 4 formas: Ingestão de ovos larvados, por via transplacentária, 
via transmamária e infestão de hospedeiros paratêncicos. 
Ingestão de ovos larvados 
 
Esse ciclo (ciclo de Loss ou hepatotraqueal) é mais comum em cães jovens de até 3 meses. 
Em cães adultos, as larvas L3 no ID alcançam o pulmão, progredindo para o coração e 
seguindo o fluxo sanguíneo através da aorta para o restante dos tecidos do corpo, onde 
se mantém ativas durante anos nos tecidos. 
 
Pentração das L3 na 
mucosa intestinal e 
passagem pela circulação
Larvas seguem para o 
fígado, em seguida para 
o coração e alvéolos 
pulmonares
Sofrem muda nos 
A. P para L4 e 
chegam à glote, 
onde é deglutida e 
vão para ID
Dsenvolvimento da L5 e 
formação de ovos, com sua 
liberação pelas fezes
Ingestão de ovos com 
larvas L3 e liberação 
dessas larvas no ID
Por isso não sugam 
sangue, gerando anemia. 
Ovos são resistentes – resistem até uns 200 dias no ambiente 
Não libera larva no 
ambiente, fica dentro 
dos ovos. 
 
 
Via transplacentária 
Em fêmeas gestantes contaminadas anteriormente ou durante a prenhez, pode ocorrer a 
passagem pelo sangue arterial até o feto, ocorrendo contaminação desse feto. 
Não ocorre na infecção de Toxocara cati. 
 
A contaminação pré-natal (transplacentária) pode ocorrer devido ao retorno da mobilidade das 
larvas, que ocorrem em, aproximadamente, 3 semanas antes do parto. 
 Forma importantíssima de contaminação do feto em cães. 
Via transmamária 
Pode ocorrer a passagem das larvas circulantes para o leite, contaminando a ninhada. 
A infecção por essa via pode ocorrer nas 3 primeiras semanas de lactação. 
 
Ingestão de hospedeiros paratênicos 
Pode ocorrer a contaminação de gatos e cães por meio da ingestão de roedores, aves, ovinos e 
suínos que ingeriram ovos larvados e os tem em seus tecidos. 
 
 
A ingestão acidental do ovo com L3 de T. canis e raríssima vezes de T. cati pode provocar 
larva migrans visceral, ocorrendo a passagem das larvas pela circulação até diversos 
órgãos, como o fígado (gerando leões hepáticas), olhos (mais frequentemente afetados) 
e desencadeando reações de corpo estranho. 
 
 
 
 
 
Retorno na 
mobilidade ocorre 
aproximadamente 
3 sem. antes do 
parto, 
contaminando o 
feto
Larvas L3 passam 
para o feto e 
migram para os 
pulmões, sofrendo 
muda antes do seu 
nascimento
Ciclo se completa 
no filhote recém-
nascido, se 
deslocando para 
ID através da 
traquéia, formando 
a muda final.
Larvas ficam encapsuladas nos tecidos e não ocorre 
desenvolvimento nos hospedeiros paratênicos. 
A larva na retina pode formar um granuloma, causando 
perda parcial da visão, podendo em alguns casos atingir o 
nervo óptico, gerando perda total da visão. 
 Esses filhotes contaminados por essa vida não sofrem com migração pulmonar. 
 
 
Sinais clínicos 
 Aumento de volume abdominal 
 Diarréia 
Pode resultar em: 
 Pneumonia 
 Esterite mucóide 
 Oclusão parcial ou completa do intestino 
 Perfuração com peritonite 
 
DIAGNÓSTICO 
 Exame de fezes para identificação de ovos 
 Histórico do animal 
 Sinais clínicos 
TRATAMENTO 
 Vermifugações de cadelas antes da prenhez e durante (se possível depois da prenhez 
também). 
 Vermifugações dos recém nascidos na 1° ou 2° semana, com repetição após 2 semanas. 
CONTROLE 
 Evitar contato com ovos larvados, fazendo a limpeza e descarte correto das fezes dos 
animais. 
 Limpeza adequada do ambiente (água quente e vassoura) 
 Colocar as coisas dos animais no sol, pois os ovos se dessecam no sol. 
 Tratamento dos animais com anti-parasitários 
 Vermifugação a cada 3 meses (4 vezes ao ano) em casos necessários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOXASCARIS 
 Não é um zoonose! 
 Causada pela espécie Toxascaris leonina 
 Hospedeiro definitivo: Felinos e caninos domésticos e silvestres 
 Hospedeiros paratênicos: Roedores infectados por larvas L3 encistadas em tecidos. 
 Os ovos têm casca espessa e diferem dos de Toxocara sp. por serem bem mais claros, 
arredondados e com casca lisa. 
CICLO BIOLÓGICO 
 
SINAIS CLÍNICOS 
 Diarréia 
 Êmese periódica 
 Aumento abdominal Interferência na motilidade e digestão 
DIAGNÓSTICO 
 Presença de ovos nas fezes de felinos e caninos. 
 Controle semelhante ao das espécies de Toxocara sp. 
 
 
Liberação das larvas no 
intestino delgado
Penetração na mucosa 
intestinal, onde 
permanecem por 2 
semanas (sem migração 
pelos tecidos)
Saída par ao lúmen e 
evolução para larva 
de 4 estágio e 
posteriormente L5
Liberação de ovos no ambiente
Ingestão de ovos com larva 
L2 ou de hospedeiros 
paratênicos com as larvas 
L3 nos tecidos
Vira L3 em 11 
semana. 
Sofrem muda pra 
L4 em 3-5 sem, e 
pra L5 em 6 sem.

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