Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Pode consistir líquido relativamente transparente (transudato – líquido de baixo conteúdo protéico ou exsudato – fluido como pus, resultado de infecção ou inflamação), ser sanguinolento ou purulento. Líquido pleural acumula-se devido a um desequilíbrio nas pressões hidrostática ou oncótica ou em consequência de inflamação por produtos bacterianos ou tumores, por exemplo. Coleção de líquido no espaço pleural É geralmente secundário a outras doenças (p. ex., insuficiência cardíaca, tuberculose, pneumonia, infecções pulmonares, tumores neoplásicos...). - Depende da doença subjacente: Ex: A pneumonia → febre, calafrios e dor torácica pleurítica (“em pontada”). O derrame maligno → dispneia, tosse, sensação de peso no peito, incapacidade de realizar exercícios físicos, indisposição O derrame pleural maligno é causado por um câncer que cresce no espaço pleural. Cerca da metade dos pacientes com câncer apresentam derrame pleural. Mais de 75% dos pacientes com derrame pleural maligno tem linfoma, câncer de mama, pulmão ou ovário. O tamanho do derrame, a velocidade de sua formação determinam a gravidade dos sintomas Derrame pequeno a moderado: dispneia possivelmente ausente Derrame grande: dispneia devido à angústia respiratória aguda Sons respiratórios diminuídos ou ausentes, frêmito diminuído e som de macicez ou submacicez à percussão • Exame físico • Radiografias de tórax • Tomografia Computadorizada do tórax • Toracocentese • Análise do líquido pleural • Toracocentese: punção - remover o líquido, obter amostras para análise e aliviar a dispneia e o comprometimento respiratório • Inserção de um dreno torácico : para drenagem e reexpansão do pulmão • Pleurodese química, com instilação dos medicamentos no espaço pleural: promove a formação de aderências, obliterando essencialmente o espaço pleural e evitando o acúmulo adicional de água • Outras modalidades : Pleurectomia cirúrgica ou implante de shunt pleuroperitoneal. O tratamento tem por objetivo descobrir a causa latente Evitar o reacúmulo de líquido Aliviar o desconforto, a dispneia e o comprometimento respiratório. • Informar corretamente o paciente acerca do exame, dando ênfase as vantagens do mesmo; • Avaliar inicialmente os SSVV e função respiratória; Se necessário isolar o paciente com biombos; • Posicionar corretamente; • Preparar o material; • Auxiliar o médico (avalia sinais vitais durante o procedimento); • Realiza o curativo; • Envia a amostra para análise; • Encaminha paciente para o RX; • Posiciona o paciente de volta no leito; • Registra. ▪ Atentar para a troca do selo d’água; ▪ Cuidado com o clampeamento; ▪ Orientar o paciente à não levantar o dreno acima da linha do tórax; ▪ Monitorar a drenagem e a permeabilidade do sistema; ▪ Orientar o paciente a deambular, se possível; Critérios para a remoção do dreno torácico ▪ Um dia após a cessação de saída de ar – 24 horas sem borbulhar ▪ Radiografia de tórax com pulmão totalmente expandido ▪ Volume da drenagem entre 50 a 100 ml em 24h ▪ Drenagem de aspecto claro; Parecer no.001/2016 – COFEN. ▪ troca de gazes prejudicada relacionada ao déficit na oxigenação devido à dispnéia e respiração anormal; ▪volume excessivo de líquido evidenciado pela congestão pulmonar e mudanças no padrão respiratório; ▪desobstrução ineficaz das vias aéreas relacionada a secreções retidas evidenciadas por sibilos em ápice do pulmão direito; ▪ risco de infecção evidenciado por drenagem torácica ▪ risco de hipertemia relacionado ao processo infeccioso pulmonar ▪ Fornecer analgesia adequada prescrita antes do procedimento (trata-se de um procedimento muito doloroso) ▪ Dar suporte ao esquema clínico: preparar e posicionar o cliente para a toracocentese e oferecer apoio durante todo o procedimento ▪ Enviar o líquido de toracocentese para exame laboratorial, quando apropriado ▪ Monitorar o dreno torácico; registrar a quantidade de drenagem nos intervalos prescritos ▪ Ajudar o cliente a aliviar a dor, incluindo mudança do cliente para posições que são menos dolorosas, com mudança frequente de posição ▪ Administrar analgésicos, conforme prescrição, e avaliar o nível de dor ▪Aferir PA, FC, FR, Tax. 3x ao dia, ▪ausculta respiratória de 6/6 h ou conforme as necessidades do paciente; ▪colocar o paciente em posição de Fowler; ▪atentar para a presença de crepitações e roncos e diminuição do murmúrio vesicular; ▪monitorar valores laboratoriais. ▪ Referente aos cuidados de enfermagem nos pacientes submetidos a drenagem de tórax, assinale a alternativa correta. A) Manter o sistema de drenagem clampeado, manter o frasco de drenagem acima do nível do leito, verificar aspecto e quantidade da drenagem. B) Manter o sistema de drenagem clampeado, manter o frasco de drenagem abaixo do nível do leito, verificar aspecto e quantidade da drenagem. C) Manter o sistema de drenagem desclampeado, manter o frasco de drenagem abaixo do nível do leito, manter o paciente em repouso absoluto. D) Manter o sistema de drenagem desclampeado, manter o frasco de drenagem abaixo do nível do leito, verificar aspecto e quantidade da drenagem. E) Manter o sistema de drenagem desclampeado, manter o frasco de drenagem acima do nível do leito, verificar aspecto e quantidade da drenagem. ▪ Referente aos cuidados de enfermagem nos pacientes submetidos a drenagem de tórax, assinale a alternativa correta. A) Manter o sistema de drenagem clampeado, manter o frasco de drenagem acima do nível do leito, verificar aspecto e quantidade da drenagem. B) Manter o sistema de drenagem clampeado, manter o frasco de drenagem abaixo do nível do leito, verificar aspecto e quantidade da drenagem. C) Manter o sistema de drenagem desclampeado, manter o frasco de drenagem abaixo do nível do leito, manter o paciente em repouso absoluto. D) Manter o sistema de drenagem desclampeado, manter o frasco de drenagem abaixo do nível do leito, verificar aspecto e quantidade da drenagem. E) Manter o sistema de drenagem desclampeado, manter o frasco de drenagem acima do nível do leito, verificar aspecto e quantidade da drenagem.
Compartilhar