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ROTURA UTERINA, VASA PRÉVIA E SEIO MARGINAL - SANGRAMENTOS DA SEGUNDA METADE DA GESTAÇÃO

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ROTURA UTERINA
� Definição:
- rompimento parcial ou total do miométrio durante a gravidez ou o trabalho de parto.
- Comunica, a cavidade uterina à cavidade abdominal.
� Classificação:
● PARCIAL OU INCOMPLETA
- preserva a serosa uterina
- associada a deiscência de cicatriz uterina
- maioria assintomática
- parcial pode se tornar completa com o TP
● TOTAL OU COMPLETA
- rompimento da parede uterina + serosa
- espontânea ou traumática
- traumática uso inadeq de ocitocina, fórcipe, manobras obstétricas (pressão excessiva no fundo
uterino), acidentes com trauma abd (automobilístico)
� Qd clinico
● Na gestação
- inicio abd agd grave dor intensa, hemorragia interna e irritação peritoneal choque hipovolêmico
- tardio mais brando, continua grave, evolução lenta, dor hipogástrica + metrorragia. No EF 2 massas
(útero e feto) BCF inaudíveis
- choque hipovolêmico e pode ter infecção associada
TTO laparotomia exploradora (confirmar + tto_ - controle da hemorragia
Multíparas histerectomia total ou subtotal
ATB profilática e hemotransfusão
● No TP
- pode se estender para órgãos vizinhos rotura complicada – vagina, reto, bexiga ...
- 2 momentos:
Sindr de iminência de rotura uterina = sindr de Bandl-Frommel
- sindr de distensão segmentária
- ansiosa, agitada, contrações uterinas vigorosas e dolorosas
BANDL distensão das fibras musculares uterinas a essa altura já é tão importante que à palpação
percebe-se, através da parede abdominal, próximo ou à altura da cicatriz umbilical, o relevo do anel que
separa o corpo uterino do segmento inferior
FROMMEL ligamentos redondos são desviados para a face ventral do útero e também podem ser
palpados, excessivamente distendidos e retesados
� Sinais de rotura uterina consumada
- dor súbita, lancinante no hipogástrio
- TP paralisado
- hemorragia discreta ou grave ou oculta ou vaginal
- crepitação à palpação abd produzida pela passagem de ar p/peritoneo e tec SC da parede abd
- isso ocorre pela comunicação do útero roto c/ meio externo – vagina – sinal de CLARK
- ao toque vaginal – sinal de ascensão da apresentação REASENS
- óbito fetal
MANEJO
- identificar rápido os sinais de rotura (sindr.) prevenção do evento do TP
- exacerbação da atividade contrátil do útero uso de uterolíticos controlar distensão do órgão e evita
rotura
- diagnostico dor abrupta, forte intensidade, sinais de choque hipovolêmico, parada de progressão do TP e
elevação da apresentação fetal CIRURGIA (simples ráfia a histerectomia)
- multíparas – HT ou HST
ROTURA DE VASA PRÉVIA
● Definição
- vasos prévios anomalia de inserção do funículo umbilical na placenta vasos umbilicais, que correm
livres sobre as membranas (sem aposição de tecido placentário), cruzam o segmento inferior uterino, e
se colocam à frente da apresentação. Em outras palavras, os vasos prévios descrevem os vasos fetais das
membranas que atravessam a região do orifício interno do canal cervical, e ocupam uma posição à
frente da apresentação
- palpar algumas vezes um vaso fetal tubular nas membranas sobrejacentes à parte da apresentação. A
compressão dos vasos entre o dedo do examinador e a apresentação fetal tende a induzir alterações na
frequência cardíaca fetal.
- vasos podem ser vistos diretamente ou através do dopplerfluxometria
● Qd Clinico
- risco p/ ruptura das membranas, seja ela espontânea (amniorrexe) ou artificial (amniotomia).
- pode ser acompanhada por ruptura de um vaso fetal, que pode desencadear exsanguinação e
sofrimento fetal
- Sempre que houver hemorragia pré-parto ou intraparto, existe a possibilidade de ruptura de vasos
prévios (vasos fetais).
- caracteriza-se pela presença de hemorragia no final da gravidez ou durante o trabalho de parto, no
momento do rompimento da bolsa das águas, pois a inserção do cordão umbilical se dá nas membranas,
fora da região placentária.
- conduta rápida, facilmente disponível para detectar sangue fetal, é fazer um esfregaço do sangue em
lâminas de vidro, corar os esfregaços pelo método de Wright e examinar para a pesquisa de hemácias
nucleadas, que normalmente estão presentes no sangue do cordão, mas não no sangue materno.
● Diagnostico
- US pré natal com dopplerfluxometria colorida rastrear vasos prévios
● Placentação baixa;
● Placenta bilobada;
● Placenta sucenturiada;
● Gravidez resultante de técnicas de reprodução assistida.
● Conduta
- melhor conduta na constatação de vasos prévios é a interrupção eletiva da gestação por via alta
(cesariana), em todas as pacientes com 36 semanas ou mais. Outras indicações de cesárea incluem
rotura de membranas, trabalho de parto ou sangramento significativo.
ROTURA DO SEIO MARGINAL
● Definição
- seio marginal consiste na extrema periferia do espaço interviloso. Suas paredes são formadas pela placa
basal e pelas membranas, no ponto onde ambos se refletem sobre a decídua vera
- A decídua vera é aquela que "atapeta" toda a cavidade uterina, com exceção da zona correspondente à
implantação.
- seio marginal é a área em que a face fetal e a face materna na placenta se juntam, é a borda da
placenta.
● Qd clínico
- episódios de sangramento vaginal indolores, contínuos, de pequena monta, vermelho vivos,
acompanhados de tônus uterino normal, de batimentos cardíacos fetais normais e de placenta
normoposicionada à ultrassonografia.
- sangramento maternoooo
- n há sofrimento fetal
● Diagnóstico
- confirmação diagnóstica só pode ser estabelecida após a saída da placenta mediante estudo
histopatológico.
● Conduta
- Como o diagnóstico só pode ser definido após o parto, a conduta consiste basicamente em
monitorização materno-fetal e repouso, o qual geralmente é suficiente para o controle do sangramento.

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