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DIREITO PENAL ESPECIAL I - RESPOSTAS

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NOME: IGOR DOS SANTOS SILVA – 5140876.
RESPOSTAS – DIREITO PENAL ESPECIAL I – QUINTA ATIVIDADE AVALIATIVA.
QUESTÕES DISCURSIVAS
01. José após jogar o seu futebol em um domingo pela manhã, inclusive regrado com uma boa cervejada e churrasco com os amigos, resolve ir embora, pois tinha um encontro com sua noiva ao meio dia. Durante o trajeto do clube até a sua casa, de forma imprudente na condução de veículo automotor, José colide com uma viatura da polícia militar, destruindo-a parcialmente. Por sorte, a viatura encontrava-se parada e desocupada no momento do acidente. Após a conclusão do Inquérito policial pela Polícia Civil do estado, o Ministério Público ofereceu a denúncia criminal em desfavor de José, imputando-lhe o crime esculpido no artigo 163, parágrafo único, inciso III do Código Penal. O Juiz da Primeira Vara Criminal recebeu a denúncia e determinou a citação do Acusado para no prazo legal apresentar a defesa cabível. José lhe contrata como advogado para realizar sua defesa. Na condição de defensor do José, qual a tese jurídica/legal a ser apresentada. Justifique e fundamente sua resposta. (2,0 pontos).
RESPOSTA
Como argumento poderia ser empregado a incompetência do juízo, pois Caio praticou homicídio culposo, já que agiu com culpa consciente, na medida em que, embora tenha presumido o resultado, acreditou que o fato não ocorreria em razão de sua perícia.
O pedido realizado seria o de desclassificação para homicídio culposo e, consequentemente, remessa dos autos para o juízo competente, conforme previsão do art. 419 do Código de Processo Penal.
O recurso a ser interposto seria o Recurso em Sentido Estrito, previsto no art. 581, IV do Código de Processo Penal. A peça de interposição deveria ser endereçada ao juiz de direito da vara criminal vinculada ao tribunal do júri, prolator a decisão atacada.
2) Leia o caso a seguir e depois responda o que se pede: Mario foi denunciado, por ter, em tese, no dia 04 de dezembro de 2020, por volta das 03hrs da manhã, rodovia 262, que liga Uberaba a cidade de Araxá, ter tentado ceifar a vida de Paula. Consta que o denunciado não ficou satisfeito com a notícia de que a vítima esperava um filho seu, marcando com ela um encontro. Com a vítima em seu veículo, o denunciado saiu de Uberaba em direção a Araxá e, na altura do KM 57, entrou na estrada que dá acesso a fazenda XXXX. No localizado , com a intenção de matar, lançou o carro num barranco, vindo a capotá-lo. Em seguida, passou a desferir diversos chutes na vítima, com a intenção de matá-la, não atingindo seu intento devido à aproximação de outros veículos. Além disso, o denunciado provocou a cessação da gravidez da vítima sem o seu consentimento, pois lançou o carro num barranco e desferiu inúmeros chutes contra a barriga da mesma, vindo à prole a morrer em decorrência das múltiplas lesões de natureza grave e do deslocamento prematuro da placenta. A motivação dos crimes foi repugnante, eis que o denunciado resolveu tentar ceifar a vida da vítima porque soube que ela esperava um filho seu, não desejando o nascimento da criança, tendo ele dissimulado sua real intenção, ao convidar a vítima para uma conversa amigável, numa estrada deserta, onde ela, grávida, não teria qualquer chance de defesa. Atuando como Promotor de Justiça, bem como considerando o entendimento majoritário da doutrina e jurisprudência, Qual(is) o(s) crime(s) cometido(s) por Mario? Apresente a fundamentação legal completa (2,0 pontos
RESPOSTA 
 Diante do indicio suficiente que o réu iniciou a execução de um homicídio, que não se consumou por circunstâncias alheias a sua vontade, deve ser levado a julgamento perante o Tribunal do Júri, juiz natural dos crimes contra a vida, tentados ou consumados. Caracterizando desta forma, Tentativa de Homicídio Qualificado (Art. 121 - § 2a - V C/C 14 - II do Código Penal; pois o réu tentou ceifar a vida da vítima porque soube que ela esperava um filho seu, não desejando o nascimento da criança, tendo ele dissimulado sua real intenção, ao convidar a vítima para uma conversa amigável, numa estrada deserta, onde ela, grávida, não teria qualquer chance de defesa. 
Como também, o denunciado provocou a cessação da gravidez da vítima sem o seu consentimento, pois lançou o carro num barranco e desferiu inúmeros chutes contra a barriga da mesma, vindo à prole a morrer em decorrência das múltiplas lesões de natureza grave e do deslocamento prematuro da placenta. Caracterizando aborto provocado por terceiro, que possui previsão legal no Código Penal em seu Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de três a dez anos. Caso a vitima viesse à falecer devido as decorrências das múltiplas lesões graves, o crime se enquadraria em sua forma qualificada no Art. 127. Segue sua leitura: Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.
3) . Uma pessoa vai à praia com seu filho menor e, desejando refrescar-se nas águas do mar, pede para alguém que está ao lado “dar uma olhada na criança”, recebendo desse um rápido assentimento. Enquanto a mãe dá seu mergulho, a criança corre, entra na água e morre afogada, porque a pessoa que deveria vigiá-la resolveu dormir ao sol. A mãe responderá por algum crime? (1,0 ponto).
RESPOSTA 
Analisando o contexto da questão é possível afirmar que a mãe responderá pelo crime de homicídio culposo, ou seja, um ato criminoso em que alguém tem a intenção de matar outro indivíduo, tendo plena consciência de que sua ação pode tirar a vida de outra pessoa. Dispõe o §5º, do artigo 121 do Código Penal Brasileiro que: "Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
4) QUESTÃO TEÓRIA E PRÁTICA
04. SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA ADAPTADA (5,0 pontos).
Processo Criminal no 0000013-13.2019.13.0701 Vistos.
Éder Felix, qualificado nos autos, foi denunciado como incurso no artigo 129, § 9o e artigo 147, caput c/c o artigo 61, inciso II, letra “f”, na forma do artigo 69, todos do Código Penal, porque, no dia 07 de outubro de 2018, às 19:15 horas, na Rua Ângelo Nardi, no 611 – bairro Universitário, nesta cidade e comarca, prevalecendo-se das relações domésticas e familiares, teria ofendido a integridade corporal de sua convivente Marta, causando-lhe lesões corporais de natureza leve.
 
No dia 13 de outubro de 2018, em horário incerto, no mesmo endereço acima mencionado, também prevalecendo-se das relações doméstica e familiares, Éder teria ameaçado Marta, por palavras, de causar-lhe mal injusto e grave.
Narra a denúncia que acusado e vítima mantiveram relacionamento amoroso durante sete meses e à época conviviam em união estável. Na primeira data acima mencionada, o acusado, por motivo de ciúme, teria segurado a vítima firmemente pelos braços e a jogado no sofá, além de tê-la agredido com empurrões e tapas.
Constou que no dia 13 de outubro de 2018, com o objetivo de retirar seus pertences, a vítima foi até a residência do acusado e, nessa oportunidade, Éder a teria ameaçado com os dizeres “se o vir na rua, que passe para a rua do outro lado, porque senão não vai prestar”.
A denúncia foi recebida, o acusado foi citado e apresentou defesa prévia por meio de seu defensor.
O recebimento da denúncia foi mantido, com a designação de audiência de instrução e julgamento.
Durante a instrução a vítima foi ouvida e o acusado interrogado.
Encerrada a instrução, em memoriais, o Ministério Público sustentou que ficaram amplamente comprovadas a materialidade e autoria do crime de lesão corporal e requereu a condenação. Com relação à ameaça, aduziu que o conjuntoprobatório é frágil para sustentar a condenação e requereu a absolvição.
A defesa, quanto ao delito de lesão corporal, alegou, em síntese, legítima defesa e ausência de dolo, e pugnou pela absolvição. Alternativamente, requereu a desclassificação do crime para o de lesão corporal culposa. No tocante à ameaça, aduziu que o conjunto probatório é frágil para sustentar a condenação e requereu a absolvição.
É o relatório.
DE C I D O
A denúncia é parcialmente procedente.
A materialidade do delito de lesão corporal ficou comprovada pelo boletim de ocorrência, laudo de exame de corpo de delito e prova oral produzida nos autos.
A autoria também é certa.
A vítima, Marta, declarou que houve uma discussão porque fez uma ligação para o ex-namorado e gerou ciúme por parte do acusado. Durante essa discussão ele pegou seu telefone e, por isso, tentou tirar o aparelho dele, momento em que Éder segurou seu braço, causando-lhe um hematoma. Não houve ameaça. Procurou a Delegacia para obter informações, porque pretendia apenas retirar seus pertences de casa. No entanto, a policial disse que seria obrigada a fazer a ocorrência. Foi a esposa do seu pai quem chamou a Polícia no dia. Negou que o acusado tenha iniciado agressões. Recebeu um tapa e foi empurrada pelo acusado, batendo as costas no sofá. Supôs que os ferimentos causados em seu pé e sua perna tenham decorrido de uma batida na porta, no momento da discussão. Não houve ameaça praticada pelo acusado e relatada nos autos. Não se lembrou de ter ido duas vezes até à Delegacia. Não mantém relacionamento com o acusado atualmente. Tentou tirar o celular das mãos do acusado. Ficou por um tempo tentando tirar o celular da mão do acusado. Afirmou que ficou machucada porque o acusado apenas se defendia e não a agredia.
Ao ser interrogado, o acusado negou os fatos que lhe foram imputados na denúncia. Declarou que houve uma discussão entre o casal acerca de uma ligação feita no celular da vítima. Pegou o celular para verificar as ligações e ela tentava a todo custo tomar o celular de sua mão. Foi nesse momento que ela acabou se machucando, tanto no batente da porta, tanto no momento em que caiu sobre o sofá. Ficou segurando o celular com o braço esticado e a vítima não tinha acesso a essa altura. Nunca foi processado anteriormente.
Como se vê, as provas produzidas são suficientes e comprovam que o acusado realmente praticou o crime de lesão corporal descrito na denúncia.
Marta, em Juízo, confirmou que Éder a segurou pelo braço e lhe causou um hematoma. Salientou, ainda, que recebeu um tapa e foi empurrada, o que fez com que batesse as costas no sofá.
O laudo de exame de corpo de delito confirmou as agressões sofridas pela vítima, e concluiu que Marta sofreu lesões corporais de natureza leve devido a “Equimose arroxeada circular de 5cm no braço esquerdo. Discreto ferimento corto contuso de 2cm no dorso do pé esquerdo. Equimose arroxeada de 3cm na região anterior da perna direita.”.
Muito embora a vítima tenha alterado em Juízo a declaração prestada anteriormente na delegacia, afirmando que o acusado não iniciou as agressões, há fundadas razões para se acreditar que ela, na tentativa de eximir seu ex- companheiro da responsabilização penal, assim agiu a fim de protegê-lo, realidade recorrente em casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.
Desse modo, descabe a alegação da defesa sobre a existência de eventual legítima defesa, porquanto nada a respeito ficou cabalmente demonstrado no decorrer da instrução e também porque sequer há nos autos exame de corpo de delito com relação ao acusado, que comprovasse ter ele sofrido agressões por parte da vítima.
Ressalte-se que Éder nada declarou nesse sentido.
Ademais, mesmo que se admitisse eventual ocorrência de discussão/provocação entre vítima e agressor, a intensidade da ofensa corporal perpetrada pelo acusado em Marta (três lesões) demonstra que agiu em excesso e sem uso dos meios moderados, de modo que não há que se falar em legítima defesa.
O número de lesões causadas na vítima também demonstra de forma clara o dolo na conduta do acusado, não havendo que se falar em desclassificação do crime para sua modalidade culposa.
Portanto, diante das provas produzidas e afastadas que foram as alegações da defesa, impõe-se a condenação do acusado pela prática do crime previsto no artigo 129, § 9o, do Código Penal.
Por outro lado, não ficou comprovada a prática do crime de ameaça.
A própria vítima declarou em Juízo que não foi ameaçada por Eder e este, por sua vez, negou a imputação. Outrossim, não há testemunha sobre a suposta
ameaça. Assim, a prova produzida nos autos está fragilizada, não se podendo afirmar, indubitavelmente, que o acusado ameaçou a vítima da forma descrita na denúncia. Há que se considerar que a prova para a condenação deve ser segura e irrefutável, o que não ocorreu no caso em exame, de tal sorte que, em homenagem ao princípio do in dubio pro reo, sua fragilidade deve ser interpretada em favor do acusado, impondo-se a absolvição.
Atento ao disposto no artigo 59 do Código Penal, passo à fixação da pena.
O réu é primário e não ostenta antecedentes, de modo que as circunstâncias judiciais lhe são favoráveis. Assim, fixo-lhe a pena-base no mínimo legal, ou seja, em 03 meses de detenção.
Inexistindo outras causas de aumento ou diminuição da pena, torno-a definitiva.
Deixo de substituir a pena aplicada por pecuniária ou multa isolada ante a vedação prevista no artigo 17, da Lei no 11.340/06:
Outrossim, incabível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, tendo em vista que o crime foi praticado com violência à pessoa, inviabilizando a substituição, nos termos do artigo 44, inciso I, do Código Penal, bem como a teor da súmula no 588 do STJ: "A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.".
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a denúncia para o fim de condenar EDER FELIX, portador do R.G. no 13131313, a 03 meses de detenção, o que faço com fundamento no artigo 129, § 9o, do Código Penal, bem como para ABSOLVÊ-LO da imputação do crime de ameaça, o que faço com fundamento no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal.
Atento ao disposto no artigo 77 do Código Penal e respeitados que foram os requisitos legais, concedo-lhe a suspensão da pena privativa de liberdade pelo prazo de 02 anos, devendo, no primeiro ano, prestar serviços à comunidade, na forma a ser estabelecida pelo Juízo das Execuções.
Em caso de revogação do “sursis” e a teor do que dispõe o artigo 33, § 3o, do Código Penal, o réu iniciará o cumprimento da pena no regime aberto.
P.R.I.C.
Uberaba/MG, 24 de outubro de 2020. João da Silva
Juiz de Direito
A defesa do acusado Éder recorreu (Recurso de Apelação). Em suas razões de recurso, requereu pela reforma da r. sentença com a absolvição do réu, invocando, para tanto, a excludente da ilicitude da legítima defesa. Nesse sentido, afirma que o acusado apenas teria se defendido das agressões promovidas pela vítima. Afirma, ainda, não ter sido demonstrado o dolo específico do réu para a prática da conduta prevista no art. 129, §9o. Dessa forma, pleiteia a desclassificação para o delito previsto no art. 129, §6o, do Código Penal. Por fim, requer a substituição da condição de prestação de serviços à comunidade, imposta pelo MM. Juízo a quo na aplicação do sursis, posto que o apelante é caminhoneiro e não conseguirá cumpri-la diante da sua carga horário de trabalho.
Você na condição de desembargador relator do caso, integrante da 13a Camara Criminal do TJMG, deverá relatar o acórdão acerca do presente recurso de apelação e exarar o seu voto. No voto (julgamento)do caso, você deverá responder, a seguinte pergunta:
“O mérito do recurso de apelação da defesa tem embasamento legal? Em caso positivo, justifique e fundamente seu voto. Em caso negativo, apresente os motivos e fundamentos para o caso”
RESPOSTA 
DES. DES. IGOR DOS SANTOS SILVA (RELATOR).
VOTO
Na condição de desembargador relator do caso, integrante da 13ª Câmara Criminal do TJMG, afirmo que o acusado não apenas teria se defendido das agressões promovidas pela vítima. Afirmo, também sobre a ausência de embasamento legal promovida pela defesa, Considerando ainda, ter sido demonstrado o dolo específico do réu para a prática da conduta prevista no art. 129, §9o. Dessa forma, pleiteia a classificação para o delito previsto no art. 129, §6o, do Código Penal. Por fim, requer a condição de prestação de serviços à comunidade, imposta pelo MM. Juízo a quo na aplicação do sursis, posto que o apelante é caminhoneiro e não conseguirá cumpri-la diante da sua carga horário de trabalho.
É possível verificar também à ocorrência do crime de Lesão Corporal Leve, um crime comum, em regra; material e de dano; instantâneo; doloso, culposo e preterdoloso. A definição de lesão corporal leve se dar por exclusão, ou seja, configura-se quando não ocorre nenhum dos resultados previstos no art. 129, §§ 1º, 2º e 3º do Código Penal.
Os elementos probatórios coligidos aos autos são suficientes para produzir a certeza moral necessa´ria para dar respaldo ao decreto condenatório, não pairando dúvidas sobre a materialidade e autoria do delito previsto no artigo art. 129, §§ 1º, 2º e 3º do Código Penal.
Analisando a prova produzida em juízo, vislumbra-se que a negativa de autoria em juízo por parte do apelado, encontra-se dissociada dos demais elementos de prova, devendo ser considerada como mero ato de defesa pessoal, com intuito único de ser desvencilhar de eventual reprimenda penal.

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