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Sem dúvida, a percepção de uma figura é mais fácil quando existe um fundo contrastante, que nos permita delimitar os contornos da imagem com maior clareza. Curtis (2015, p. 58) define figura como um “formato identificável” e define fundo como o seu entorno, ou seja, o que está à volta da figura. Os contrastes das imagens são bem definidos e o fundo serve apenas de suporte para a figura em primeiro plano. Via de regra, existe uma hierarquia na qual a figura tem mais peso e importância. O fundo é menos importante, servindo apenas como suporte para a figura. Mas há situações especiais em que figura e fundo se confundem se entrelaçam e, por vezes, ganham nova significação. Algumas dessas situações ocorrem em imagens relacionadas ao Gestaltismo ou Psicologia da Forma. Outras imagens nos permitem intercalar nossa percepção, ora privilegiando a figura, ora privilegiando o fundo. É o caso do famoso desenho "Vaso de Rubin". Se fixamos o olhar no branco como figura, vemos nitidamente um vaso ao centro. Porém, se focarmos na porção em preto como figura, vemos dois rostos de perfil. Concluo que o contraste entre figura e fundo é um dos elementos mais importantes na identificação das formas no desenho de observação, Via de regra, a figura assume o protagonismo na representação visual, enquanto o fundo apenas serve de suporte para ela, mas que também outras imagens nos permite intercalar nossa percepção ora privilegiando a figura, ora privilegiando o fundo.
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