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“Já foi sugerido que a sobrevivência de nossa espécie depende, em grande parte, de nossa capacidade de reconhecer e identificar formatos significativos em nosso entorno. Somos os descendentes de indivíduos cuja sensibilidade visual lhes possibilitou que fugissem do tigre-dente-de-sabre enquanto ainda havia tempo, de descendentes com olhos aguçados que sabiam encontrar comida quando esta faltava e, mais recentemente, ágeis pedestres que conseguiram atravessar ruas engarrafadas antes que os carros passassem em alta velocidade. Essa longa cadeia de sobrevivência biológica programou nossos olhos e cérebro para atribuir uma importância particular a formatos completos, pois há uma vantagem evolutiva distinta em ser capaz de identificar objetos (tigres, frutas, automóveis, etc.). Identificar esses formatos depende da sua capacidade de distingui-los de seu entorno. Tradicionalmente, referimo-nos ao formato identificável como figura e ao entorno como o fundo ou pano de fundo.” (CURTIS, 2015, p. 58).CURTIS, B. Desenho de Observação. Porto Alegre: Bookman, 2015. Considerando o texto acima e os conteúdos abordados ao longo da unidade, observe as imagens abaixo e comente sobre as diferenças na percepção entre figura e fundo, e como elas ocorrem. Traga os exemplos que julgar necessários para a discussão. MONA LISA A famosa pintura de Leonardo Da Vinci é composta somente por tons terrosos, porém, é importante perceber que a figura da mulher tem cores mais escuras com o contraste mais elevado, além do fundo não ter a lineart, assim podemos diferenciar facilmente, mesmo que com tons semelhantes, o que é fundo e o que é a figura. VASO DE RUBIN Já nesta imagem, a figura e o fundo não se confundem, mas ganham novas significações. Podemos tanto perceber um vaso na imagem, como duas faces se encarando. Conforme é estudado na psicologia da forma: “O homem, ao perceber uma forma, considera o seu todo, não atentando-se para cada um de seus componentes.”
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