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Transgênicos: OGM - Organismo Geneticamente Modificado. Pegar um gene de interesse econômico e inserir dentro de uma planta. (existe todo um processo). Gene de organismos compatíveis. A cultura que inseriu definitivamente os transgênicos na agricultura foi a soja, aprovada nos Estados Unidos, em 1995. No Brasil, as plantas transgênicas chegaram em 1998, quando a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança aprovou o plantio da primeira soja tolerante a um herbicida. Atualmente, muitas culturas já possuem versões transgênicas no mundo. Abobrinha, ameixa, cana-de-açúcar, canola algodão, feijão, mamão, beterraba, berinjela, milho. As plantas transgênicas são plantas que receberam um ou mais genes de outro organismo de espécie não sexualmente compatível com ele. Isso só é possível através de técnicas de biotecnologia. Processo: Identificação de uma característica desejável. (gene) Seleciona e isola o gene, transformação (2 formas), identifica as células que receberam, regeneração, teste de biossegurança. Teste de biossegurança: laboratório, campo... saúde humana, animal... Muita pesquisa. Aprovação OGM: CTNBio = cientistas, especialistas, representantes de ministérios. Alimento transgênico: é todo aquele que na sua composição tem pelo menos 1% de produto derivado de OGM. Esses alimentos devem estar devidamente rotulados (Artigo 40 da Lei de Biossegurança (11.105/05)). Como a soja transgênica chegou no Brasil? Em 1998, os gaúchos descobriram que na Argentina tinha uma soja resistente ao glifosato. Contrabando das sementes OGM. Primeira soja: Maradona (nome). Chegou no Brasil de forma ilegal. Pais aprovou o plantio a força. Depois algodão (2005) bt e milho (2007) bt! Hoje: feijão, mandioca... 48% Transgênicos: resistência a herbicidas e inseticidas. Soja transgênica: grandes produtores. (aceitação rápida – grande escala, áreas grandes) Milho: pequeno a grande produtor. SÃO MUITOS TRANSGÊNICOS! Insulina era extraída de bois e porcos desde a década de 80 até hoje em dia é produzida por microrganismos. Bactérias modificadas – E. Colli. Sabão em pó: enzimas produzidas por bactérias OGM usadas para degradar gordura dos tecidos. Aval Internacional: Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. Organização Mundial da Saúde, Academia de Ciências do Vaticano, Agência de Biotecnologia da Austrália e Agência de Controle de Alimentos do Canadá. Utilização de transgênicos no Mundo: 28 países! 18 milhões de produtores. EUA, Brasil e Argentina. (áreas) Soja: 92,3% área plantada. Milho primeira safra: 74,7%. Safrinha: 86,7%. Algodão: 90%. Eventos: resistência a insetos, resistência a herbicidas, resistência a insetos e herbicidas, resistência ao vírus do mosaico dourado no feijoeiro, aumento volumétrico da madeira em eucalipto, resistência a insetos na cana de açúcar. Benefícios Socioeconômicos: redução do uso de inseticidas, redução de dióxido de carbono – menos poluição. Redução de 776 mil toneladas de ingredientes ativos de defensivos químicos. Leis: Resolução normativa nº 4: Distâncias mínimas entre cultivos comerciais GM e não GM – Coexistência: 100 metros ou 20 metros + no mínimo 10 fileiras de milho convencional. (grão de pólen.) Refúgio: bom senso. (10% de plantas convencionais) Lagartas Resistentes Selecionadas. (não realizou o manejo correto) Manejo Integrado da tecnologia bt: adoção de áreas de refúgio, dessecação antecipada seguida de inseticida, duas dessecações uma 30 dias antes e outra logo antes do plantio, controle de plantas daninhas, não deixar áreas de pousio, doses e momentos corretos de aplicação herbicidas com diferentes mecanismos de ação, qualidade de colheita. Tratamento de sementes (protege fase de desenvolvimento inicial e mantém o estande inicial de plantas), monitoramento seguido de inseticidas (é fundamental hoje em dia monitorar, para tomada de decisão de realizar ou não uma aplicação complementar de inseticida), rotação de culturas e de híbridos. Novidades e perspectivas: Arroz dourado (beta-caroteno), arroz resistente a pragas e doenças, cana de açúcar geneticamente modificada (Bt e RR), café tolerante a seca e resistência a insetos, milho tolerante a seca, soja enriquecida com ômega 3, dicamba e zero trans, tomate transgênico visando combater podridão apical, alface com mais ácido fólico, mamão resistente a vírus. Dengue: fêmea – vetor -> desenvolvimento de mosquito que faz cópula com a fêmea e larvas morrem. Lagarta do Cartucho do Bem: os insetos machos portadores da característica autolimitante. Acasalam com uma fêmea selvagem no campo, os descendentes herdam a característica autolimitante fêmea específica, fazendo com que apenas os machos sobrevivam. Não haverá reprodução. Considerações: Aumento na disponibilidade de alimentos. Facilidade de manejo. Redução de herbicidas. Conservação do solo. Menos CO2.
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