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1
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM 
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
 
 
O DESENHO INFANTIL COMO FONTE DE AVALIAÇÃO 
PSICOPEDAGÓGICA 
 
 
MARCELLE FULOP 
 
 
 ORIENTADOR: 
 
 Prof.SOLANGE MONTEIRO 
 
Rio de Janeiro 
2017 
 
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2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM 
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
 
 
 
 
 
Apresentação de monografia à AVM como requisito 
parcial para obtenção do grau de especialista em 
Psicopedagogia Institucional. 
Por: Marcelle Fulop 
O DESENHO INFANTIL COMO FONTE DE AVALIAÇÃO 
PSICOPEDAGÓGICA 
 
 
Rio de Janeiro 
2017 
 
 
 
3
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
Agradeço aos meus pais e a minha amiga 
Vanessa que de uma forma o outra vieram me 
incentivando ao longo do curso. 
 
 
 
4
DEDICATÓRIA
 
Dedico essa monografia a todos os profissionais 
da educação que queiram ter um outro olhar e 
entender verdadeiramente os nossos alunos. 
 
 
 
5
RESUMO 
 
 O presente trabalho consiste em como avaliar o desenho da criança 
na visão psicopedagógica. Dessa forma o trabalho monográfico foi organizado 
em três capítulos. 
No primeiro capítulo falaremos sobre a história da Psicopedagogia 
no Brasil para entendermos como surgiu a psicopedagogia, o seu papel hoje no 
Brasil e a sua regulamentação. 
Já no segundo capítulo foi o Desenho Infantil mostrando o modo 
como à criança se comunica com o mundo abordando as etapas do desenho e 
o símbolo, pois dessa forma teremos o desenho num todo e a importância dele 
para a escrita, pois o desenho nessa fase da Educação Infantil é a primeira 
forma de escrita dela com o mundo. 
E fecharemos com o terceiro capítulo nos dando subsídio para 
entendermos o que a criança passa e vivência. No desenho a criança expressa 
seus sentimentos de tristeza, frustações, alegrias e até um constrangimento 
dentro da escola ou em casa, ou seja, dentro do seu convívio social. Nesse 
pensamento de análise do desenho para entendermos a criança abordamos o 
formato do desenho, as cores que se utiliza e que desenho se faz no momento 
e de que forma ele se estabelece no papel. 
Foi organizado dessa forma a fim de ajudar o professor nessa difícil 
missão e prazerosa de analisarmos o desenho, as nossas crianças e a família 
que ela pertence. 
 
 
 
 
 
 
6
 
METODOLOGIA 
 
Através de livros e artigos foi se construindo a pesquisa bibliográfica 
para que através desses materiais fosse mostrado como poderíamos sanar o 
problema do seguinte trabalho monográfico que é como avaliar o desenho da 
criança na visão psicopedagógica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO 08 
CAPÍTULO I 
Psicopedagogia no Brasil 10 
CAPÍTULO II 
O desenho no desenvolvimento da criança através da escrita 20 
CAPÍTULO III 
Avaliação do desenho na perspectiva da psicopedagogia 28 
CONCLUSÃO 38 
BIBLIOGRAFIA 39 
WEBGRAFIA 41 
ÍNDICE 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8
INTRODUÇÃO 
 
O desenho representa a primeira escrita da criança na Educação 
Infantil e valorizar essa escrita é muito importante para que nós professores 
possamos entender e avaliar com clareza nossas crianças. 
O desenho fala de tudo que envolve a criança e dessa forma 
podemos através desse objeto de estudo diagnosticar o que se passa com 
aquela criança naquele momento ou perceber o que vem acontecendo. 
A psicopedagogia vem de encontro ao desenho e devemos utilizá-lo 
como fonte de avaliação, pois no desenho estão envolvidos pensamentos e 
sentimentos. E quando se desenha a criança expõe seu mundo interior, seus 
conflitos, descoberta, alegrias... 
Como avaliar o desenho da criança na visão psicopedagógica¿ Foi a 
partir desse questionamento que deu origem o presente trabalho monográfico. 
O desenho será avaliado através do que a criança expõe no papel, 
do modo como desenha cada personagem, objeto, traçado..., pois o desenho 
pode significar uma comunicação com o mundo exterior. 
Dessa forma iremos relatar o desenho no desenvolvimento da 
criança, através da escrita, descrever o papel o papel da psicopedagogia 
dentro do desenho na Educação Infantil e avaliar o desenho numa perspectiva 
psicopedagógica. 
O interesse por esse estudo, o desenho infantil como fonte de 
avaliação psicopedagógica, surge pela forma como as crianças se comunicam 
através dessa primeira forma de escrita. E o desenho é uma das forma de se 
avaliar psicopedagogicamente uma criança na Educação Infantil, pois ele é a 
representação gráfica para o acompanhamento e a compreensão da criança. 
 
 
 
9
O trabalho monográfico será baseado em pesquisa bibliográfica, 
webgrafias e artigos. Utilizaremos os seguintes autores: Nadia Bossa, Nancy 
Rabello, Piaget, e Jorge Visca. 
Em cima desses autores o trabalho será dividido em 3 capítulos. No 
primeiro abordaremos a Psicopedagogia no Brasil e o seu campo de atuação. 
Já no segundo será abordado o desenho no desenvolvimento da criança 
através da escrita e no terceiro a avaliação do desenho na perspectiva da 
psicopedagogia. 
Por fim é um recorte do desenho sobre as elucidações das práticas 
psicopedagógicas. 
 
 
 
 
 
 
10
CAPÍTULO I 
PSICOPEDAGOGIA NO BRASIL 
 
Para Lino de Macedo (1992,) Psicopedagogia é um caminho para 
compreender melhor os processos de aprendizagem. (p.25) Já no Novo 
Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (1992, p.25) a Psicopedagogia é “a 
aplicação da psicologia experimental à Pedagogia.” A Psicopedagogia tem 
vários conceitos, para cada autor, mas um em comum é que a Psicopedagogia 
acaba criando seu próprio objeto de estudos quando enfatiza seu caráter 
interdisciplinar. 
De acordo com Kiguel apud Bossa (1991,) o objeto de estudos se 
apresenta no processo de aprendizagem humana que é influenciada no seu 
desenvolvimento pela família, sociedade e a escola. (p.29) 
Para Neves (1991,) seria o ato de aprender e ensinar e tudo que 
está envolvido nesse aprender e ensinar como aspectos cognitivos, afetivos e 
sociais, sendo vistos por um mesmo parâmetro. (p.29) 
Então de acordo com esses autores brasileiros percebemos que a 
causa e a razão da Psicopedagogia é a aprendizagem, ou seja, os problemas 
que há nesse processo. 
E nessa mesma linha de pensamento Jorge Visca (1987, p.32) 
afirma que o objeto de estudos da Psicopedagogia é “o processo de 
aprendizagem - e de recursos diagnósticos, corretores e preventivos próprios.” 
Esse objeto de estudos adquire características diferentes 
dependendo do tipo de trabalho: o clínico ou o preventivo. 
O trabalho clínico se origina da interação que o sujeito faz com a sua 
história pessoal buscando entender o porquê do não aprender do sujeito. E o 
trabalho preventivo parte do objeto de estudo, a instituição, avaliando as 
 
 
 
11
causas que interferem no processo de aprendizagem que seria o processo 
didático-metodológicos e a dinâmica institucional. 
De acordo com esse parâmetro sobre o trabalho preventivo, 
podemos nos atentar para a alfabetização, onde o psicopedagogo entrará 
nesse nível diminuindo a frequência dos problemas de aprendizagem ou até 
mesmo encontrando meios de eliminá-los. 
No trabalho clínico o sujeito estudando outros sujeitos, por isso o 
psicopedagogo precisa se reconhecer dentro de sua subjetividade para poder 
entender o outro, como sujeito, por completo tanto na sua vida pessoal como 
na sua vida escolar tentando entender como produz conhecimento e aprende. 
A Psicopedagogia não consegue absorver e embasar seu objeto de 
estudos somente na Pedagogia e na Psicologia. De acordo com Jorge Visca 
(1987,) ela precisa das contribuições das escolas psicanalítica, piagetiana e da 
psicologia de Enrique Pichon-Revière. (p.39) 
Dessa forma o psicopedagogo podeembasar a sua prática para 
analisar um aluno com dificuldade de aprendizado através das diversas 
contribuições que estão envolvidas à Psicopedagogia e na condição pessoal do 
psicopedagogo, a qual vem sua formação e da suas experiências de análise. 
Essas contribuições são: Psicologia Genética, Psicologia Social, na 
Psicolinguística... 
O Psicopedagogo ensina como aprender e para que isso ocorra 
precisa apreender o aprender e a aprendizagem, isso caracteriza a 
Psicopedagogia como uma área onde o psicológico atua junto com o 
educacional. 
Assim Janine Mery (1985,) afirma que o psicopedagogo sempre terá 
essa dupla polaridade no seu papel. Realizará tarefas de pedagogo sem perder 
a visão terapêutica seja qual tenha sido sua formação. Isso determinará seu 
papel perante a criança e a família e também perante a equipe escolar. (p.50) 
 
 
 
12
E através desse olhar psicopedagógico, o psicopedagogo não 
desrespeitará a escola, pois é aonde o aluno se situa em relação aos seus 
semelhantes. Mesmo não desrespeitando a escola o psicopedagogo vem 
colaborar para a melhoria das condições de trabalho e na conquista de seus 
objetivos ajudando o aluno a enfrentar a escola de hoje, buscando desenvolver 
o aluno como um todo tanto na sua personalidade, seus interesses pessoais e 
respeitando o aluno para que se tenham atividades de acordo com cada caso 
analisado. 
No Brasil o problema de aprendizagem vem de fatores orgânicos diz 
Lefévre, (1968, 1974, 1981); Grünspun,(1990). 
Antigamente a aprendizagem e seus problemas eram tratados por 
médicos na Europa século XIX e ainda hoje no Brasil se recorre a esse 
profissional, pois é a primeira atitude que educadores e a família que tem 
crianças com problemas de aprendizagem assume. 
Colares ressalta: 
É nas tramas do fazer e do viver o pedagógico quotidianamente 
nas escolas, que se podem perceber razões do fracasso 
escolar das crianças advindas de meios socioculturais mais 
pobres. (COLARES,1992, P.78) 
A autora completa que se produz o fracasso escolar através da 
política e do social. 
No início a Psicopedagogia era clínica, mas atualmente há um olhar 
no aspecto preventivo e na escola. E com esse olhar para o problema de 
aprendizagem que surge na década de 70 cursos de especialização em 
Psicopedagogia no Brasil para complementar a formação do psicólogo e 
pedagogo que buscam soluções para tal problema. 
Em 1970, iniciaram os cursos de formação de especialistas em 
Psicopedagogia Clinica Médico - Pedagógica em Porto Alegre e assim foram 
aparecendo outros cursos. 
 
 
 
13
Segundo Sônia Moojen Kiguel (1983,) a Psicopedagogia tem se 
voltado historicamente para a Educação mais do que à Medicina e à 
Psicologia. (p.84) 
Nesse histórico da Psicopedagogia no Brasil temos que citar a 
professora Genny Golube de Moraes que estava sempre priorizando o trabalho 
preventivo para que menos crianças chegassem às clínicas com problemas 
escolares. Genny era coordenadora dos cursos da PUC\ S.P. e o seu trabalho 
era voltado para a compreensão e no tratamento dos problemas de 
aprendizagem. 
A Psicopedagogia surge no intuito de contribuir para a compreensão 
dos processos de aprendizagem e como se identifica os fatores que 
comprometem essa aprendizagem com uma visão na intervenção. 
De acordo com Scoz: 
A Psicopedagogia no Brasil é a área que estuda a lida com o 
processo de aprendizagem e suas dificuldades e, em uma 
ação profissional deve englobar vários campos do 
conhecimento, integrando – os e sintetizando-os (SCOZ apud 
Bossa,1990, p.80) 
Se fala em regulamentar a profissão do Psicopedagogo a partir de 
1988 e a ABPp procurou a professora Guiomar Namo de Mello que era 
deputada estadual e essa ajuda colaborou para a elaboração de um 
documento que mostrasse ao certo o campo de atuação e o perfil do 
Psicopedagogo. 
A ABPp reconhece a crescente demanda do profissional de 
Psicopedagogia, pois em 1994 há 14 anos com palestras, cursos e seminário 
houve a existência e a construção do perfil do psicopedagogo. 
Os integrantes da ABPp define como norteador dessa formação, a 
de psicopedagogo, os cursos de pós graduação. 
De acordo com essa atuação no campo do conhecimento surge a 
identidade profissional e assim o psicopedagogo se diferencia do 
fonoaudiólogo, assistentes sociais, filósofo... 
 
 
 
14
E não se pode confundir o trabalho do psicopedagogo com o 
psicanalista e a sua prática e também não se pode confundir com uma prática 
que afirme o sujeito como uma única face. 
Piaget: 
que o estudo do sujeito ”epistémico” se refere à coordenação 
geral das ações (reunir, ordenar, etc) construtivas da lógica, e 
não ao sujeito “individual”, que se refere as ações próprias e 
diferenciadas de cada individuo considerado à 
parte.(PIAGET,1970, p.116) 
A atuação do profissional de psicopedagogia é caracterizada pelo 
processo de aprendizagem, os fatores que interferem nesse processo e os 
objetivos tanto psicanalíticos como ao epistemológico. E essa aprendizagem 
nos leva a vermos o homem como sujeito ativo dessa aprendizagem através 
da interação com o físico e o social. 
O trabalho psicopedagógico vem compreendendo o sujeito frente a 
uma aprendizagem individual ou em grupo. E cada situação analisada tem 
uma forma de atuação por causa da problemática que é individualizada. 
A psicopedagogia na instituição tem a prática voltada para a clínica, 
pois o psicopedagogo procura formas para se produzir a aprendizagem, 
identificando os obstáculos e os elementos que ajudam a produzir essa 
aprendizagem de forma preventiva. 
E quando se previne um problema pode acabar prevenindo outros, 
por isso que o trabalho clínico se torna preventivo e vice e versa a 
Psicopedagogia preventiva também é considerada clínica ao se observar e 
analisar profundamente a situação concreta de cada caso. 
Tanto na clínica como na instituição devemos considerar a família, a 
escola, a comunidade, ou seja, a vida do sujeito. 
 
 
 
 
 
15
 E Kramer neste sentido afirma: 
Os estudos antropológicos exigem que levemos em conta o 
contexto de vida mais imediato das crianças e as próprias 
características específicas dos professores e da escola como 
instituição.(KRAMER apud Bossa, 1983, p.136) 
Essas características do professor, da família, e da escola pode ser 
a causadora do problema de aprendizagem. E assim o psicopedagogo sabe a 
hora de intervenção e qual a melhor forma de atuação. 
1.1. A Psicopedagogia Institucional 
O Psicopedagogo Institucional atua na construção do conhecimento 
do sujeito socializando esses conhecimentos promovendo o desenvolvimento 
cognitivo e a construção de regras de condutas. A escola tem uma grande 
participação na inclusão do sujeito no seu mundo sociocultural através da 
aprendizagem e seu processo. 
Essa aprendizagem ocorre através da interação do sujeito com o 
professor, com o conteúdo e com o grupo social escolar. 
Deve-se levar em conta que a criança quando chega na escola ela 
já tem seu desenvolvimento adquirido a partir do convívio e da relação de troca 
com a família, com a sociedade e com pode ser facilitador ou inibidor do 
desenvolvimento afetivo – intelectual. 
O psicopedagogo atuará nessa afetividade que pode estar 
impedindo a aprendizagem. 
Dessa forma Bleger (1989,) diz que professor não pode ter medo de 
perder o seu espaço de detentor do conhecimento. E Weiss apud Bossa 
(1991,) diz que precisamos fazer os alunos refletirem, criticarem e, permitir que 
coloquem para fora as raivas. Assim o professor se torna o primeiro alvo do 
primeiro exercício da liberdade do aluno. (p.147) 
 
 
 
 
 
16
1.2. A Psicopedagogia Clínica 
O psicopedagogo na clínica vem tentar entender como esse sujeito 
aprende e pode aprender ao invés de entender só o porquê o sujeito não 
aprende. Isso pode se dar em hospitais ou em consultório através da realidade 
desse sujeito para então haver a intervenção ouo encaminhamento. 
O diagnóstico tanto clínico como institucional é importante para o 
terapeuta. 
Alícia Fernandez fala: 
Que o diagnóstico para o terapeuta, deve ter a mesma função 
que a rede para um equilibrista: “o equilibrista desta metáfora é 
o terapeuta, que necessita do diagnóstico para diminuir seu 
temor ao caminhar.” (FERNANDEZ, 1990, p.150) 
A postura na clínica psicopedagógica varia de profissional para 
profissional e do seu embasamento teórico, pois cada caso é um caso, mas 
mesmo com esse olhar diferenciado que cada psicopedagogo terá frente ao 
caso, não podemos deixar de lado o Código de Ética do Psicopedagogo que 
irá assegurar os princípios da ABPp. 
O trabalho clínico tem duas fases: a fase do diagnóstico e a fase da 
intervenção, mas o que prevalece é a investigação onde o profissional procura 
sentido e entender o sujeito que foi encaminhado a ele e dessa forma utilizar a 
maneira mais correta para levar a diante o caso e o momento em que levou à 
criança a ter problemas de aprendizagem. 
De acordo com cada profissional pode-se embasar o diagnóstico 
clínico, além das entrevistas e anamnese através de provas psicomotoras, 
provas de linguagem, de nível mental, pedagógicas etc. 
A postura clínica parte de um olhar e uma escuta. Isso vem da 
observação através de um relato dos membros da escola e da família, através 
do decorrer de uma entrevista com o próprio sujeito, da produção do sujeito 
acompanhando até o final do processo. 
 
 
 
 
17
 1.3. O tratamento Psicopedagógico 
Quando tratamos o sujeito através da Psicanálise com problemas 
de aprendizagem damos ênfase ao caráter do sujeito aceitando que o mesmo 
interfere nos processos mentais e na aprendizagem. 
Certa intervenção que se faz em um determinado sujeito pode não 
surti efeito terapêutico, mas pode ter efeito a outro mesmo tendo ido ao 
tratamento pelo mesmo problema. 
Esse problema pode ser em relação à leitura – escrita onde a 
criança não aprende por motivos intelectuais podendo estar associado a 
privação cultura, a um ambiente sem estímulos. E também pode não aprender 
por causa de conflitos edipiano onde a criança não consegue sujeitar – se as 
regras e normas. 
Dessa forma é a partir do sintoma que o psicopedagogo vai pensar 
em como tratar o caso sendo cada caso utilizado uma intervenção diferente, 
usando duas etapas o diagnóstico e o tratamento. 
Quando a criança passa pelo atendimento psicopedagógico já 
passou por um grande período com os professores particulares. Uns 
conseguem ter eficácia e a problemática da aprendizagem é sanada, mas tem 
uns que não se encaixam nesse perfil. 
Por isso não devemos negar as crianças que por algum motivo não 
conseguem seguir o fluxo normal da aprendizagem. 
Winnicott (1975,) afirma que para sanar os problemas da 
aprendizagem podemos utilizar jogos. Os jogos rompem defesas, ajuda a 
criança a reviver seus conflitos sendo o espaço da criação. (p.174) 
Na neurose fóbica nas crianças obsessivas e na histeria pode ser 
trabalhado o jogo em relação à aprendizagem e na visão psicopedagógica o 
terapeuta é o elemento do jogo e ele deve jogar o jogo da criança, sem 
esquecer o seu papel com a aprendizagem. 
 
 
 
18
1.4. O curso de especialização em Psicopedagogia e suas 
dificuldades perante ao sujeito e a sua aprendizagem 
Essa aprendizagem humana tem postura investigativa, integradora 
por tratar da vida do homem. 
É nos cursos de especialização que os psicopedagogos vêm 
buscando fundamentação teórica para a sua prática, pois não tem direito a 
utilizar testes psicológicos. 
A Capes é o órgão do MEC que assegura as práticas da pós-
graduação em Psicopedagogia. E quando a Psicopedagogia mostra seus 
direitos de existir, ela já passa existir. 
E Coll (1989,) enfatiza a dificuldade de se ter um objeto de estudo 
para a Psicopedagogia que acaba indo para outras disciplinas utilizando seus 
conhecimentos, e difícil também de articular todos esses conhecimentos sem 
perder o objeto central da Psicopedagogia. (p.193) 
O sujeito – objeto da Psicopedagogia é o ser humano dentro da 
aprendizagem e tudo que ocorre em torno dessa aprendizagem através da 
prevenção, diagnóstico e o tratamento das dificuldades que a criança tem no 
âmbito escolar em relação à aprendizagem. 
Dentro dessas dificuldades de aprendizagem temos: problemas de 
aprendizagem escolar, distúrbios de aprendizagem escolar, problemas 
específicos de aprendizagem, déficit de atenção, transtorno na leitura e escrita, 
dislexia etc. 
E através dessas dificuldades, temos que avaliar a escola, o seu 
papel, e também avaliar a vida do sujeito que pode atrapalhar a aprendizagem 
escolar, assim resgatamos o sujeito em sua autonomia trazendo-o de volta a 
realidade escolar. 
 
 
 
19
Bleger (1984, p.216) chama de aprendizagem “esse processo pelo 
qual a conduta modifica-se de maneira estável à raiz das experiências do 
sujeito.” 
Na vontade de querer entender o aprender, nas últimas décadas, 
foram integrando os fundamentos da Psicologia Genética com os aspectos da 
afetividade humana. 
A aprendizagem escolar só acontece no período de maturação do 
sistema nervoso havendo um ajuntamento de toda personalidade nessas 
novas estruturas nervosas superiores. 
Consequentemente o olhar para cada caso na hora da avaliação 
das interpretações é a utilidade, por isso não há uma interpretação que seja 
correta, vai depender do caso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20
CAPÍTULO II 
O DESENHO INFANTIL 
 
O desenho tem uma linguagem bem antiga. O homem pré-histórico 
já se desenhava. Desenhavam nas cavernas e desse modo podia-se entender 
seu modo de viver e como de geração em geração era passado o 
conhecimento. 
Tanto para as crianças como para os povos primitivos o desenho é 
um modo de expressar seus sentimentos, alegrias, tristezas, fantasias... 
 Moreira apud Rabello (2009) afirma que os desenhos vão se 
modificando à medida que a criança vai crescendo e esse desenho não é igual 
nas crianças, Cada uma desenha de acordo com sua influência biológica, 
social, econômica e cultural e também de acordo com a suas características 
individuais. 
As primeiras produções gráficas são do final do século XX e estão 
embasadas nas concepções psicológicas e estéticas. E as crianças eram 
consideradas adultos em miniaturas. 
Depois de um certo tempo a concepção das produções infantis teve 
um outro olhar, pois se descobre a originalidade da infância através da ação e 
da evolução dessas produções. 
O arteterapeuta será o mediador no processo de interpretação dos 
desenhos nas crianças fazendo com que os pais e educadores entendam o 
que significa cada parte no desenho para assim conhecer melhor a criança. 
Assim a arteterapia nos ajuda a captar o que tem no interior de cada 
desenho analisando-os de forma correta e que nem tudo tem seu simbolismo e 
isso nos ajuda como arteterapeutas a mostrar para professores e 
coordenadores como age e pensa as crianças 
 
 
 
21
Quando formos analisar o desenho nada deve ser deixado de lado, 
somente a estética, pois o que nos interessa é a mensagem e o simbolismo. 
A criança quando desenha transporta para o papel imagens mentais, 
ou seja, sua imaginação. Até mesmo as garatujas já se veem pessoas e 
objetos, Aqui começa algumas representações. 
Cada desenho é único, por isso devemos conceituá-lo dessa forma, 
pois quem desenha tem seu próprio traçado e uma forma única de se 
comunicar usando símbolos, imagens e signos e assim podemos perceber que 
na maioria das vezes tem uma história a passar, a nos contar, criando seus 
cenários na própria história e transportando para o desenho alegrias, desejos, 
tristezas... 
Nas garatujas as crianças se comunicam com os outros e os 
adultos, assim usa todo seu conhecimento do meio em que vive e se diverte 
desenhando e se diverte sozinha, por ser nessa fase egocêntrica. 
Quando acriança desenha o adulto vê o traçado e as garatujas 
como se fosse a mesma coisa, mas não é. Para quem desenha esse desenho 
é único. Assim não devemos incentivar a cópia de nossos desenhos. Temos 
que incentivar a criatividade e a liberdade de expressão. 
Fayga Ostrower (2004, p.28) afirma que “a criatividade é inerente á 
condição humana.” 
O arteterapeuta precisa ter um olhar sensível para a análise do 
desenho percebendo os traços, os sonhos, o mundo real e social que vive 
aquela criança e que cada desenho tem seu simbolismo. Isso ajuda muito na 
interpretação. 
Segundo Di Leo: 
os símbolos são meios de comunicação mais eficazes e 
universais, mas é importante ressaltar que os símbolos 
não contêm o mesmo significado para diferentes pessoas 
assim como não são os mesmos em diferentes momentos 
e contexto da nossa vida.(DI LEO.1987. p.30) 
 
 
 
22
Na escola o desenho no olhar da arteterapia pode ser preventivo 
permitindo a compreensão das necessidades das crianças para que o 
arteterapeuta entenda e faça essas necessidades serem vividas de outra 
forma. 
Os desenhos são registro do estado emocional da criança e Ferreira 
(2010) afirma que essa etapa se denomina garatujas ou rabiscação e se 
desenvolve a partir de um ano e meio a dois. (p.33) 
Dois momentos distintos aparecem quando se começa a fazer 
garatujas e rabisco. O primeiro são os gestos que acontecem através do 
movimento que a criança faz sem intencionalidade. O segundo, o olhar 
consegue controlar o movimento da mão. Aqui já se tem a intencionalidade e 
cada traçado difere um do outro trazendo consigo uma mistura de desejo, 
conhecimento e através do traçado nos mostra se a criança consegue ou não 
utilizar o lápis ou o giz de cera. 
 As crianças já conseguem perceber que se parar de desenhar 
tirando a mão da folha os rabiscos também param e utilizam os desenhos para 
representar o que desejam e apropriam desses registros. 
E para que aconteça as garatujas e os rabiscos é necessário 
considerarmos a maturação neurológica e isso só se desenvolverá quando se 
tiver condições favoráveis para realizar alguns movimentos e no desenho, apta 
a segurar no lápis corretamente. 
É no início da rabiscação que começará aparecer formas 
triangulares e circulares. 
A partir dos três anos de idade surgem os movimentos circulares. 
Assim as crianças começam a perceber que seus rabiscos já tem forma de 
bichinhos, de objetos... e já nomeia suas produções e essas produções já 
podem ter ações, como pular movimento simbólico. 
Nessa fase os papéis para desenhar devem ser grandes e aos 
poucos ir diminuindo até chegar na folha sulfite. 
 
 
 
23
Seus desenhos são feitos no centro da folha ou em algumas 
extremidades e só com o tempo vão utilizando outros lugares da folha através 
dos desenhos figurativos. 
Derdyk afirma: 
O desenho enquanto ação realizada pela criança transita 
entre o passado, o presente e o futuro, há uma interação 
entre estes momentos, pois a criança desenha no 
momento presente e poderá fazê-lo buscando colocar na 
folha algo que está em sua memória ou usar de sua 
imaginação (DERDYK, 2004, p.45) 
Na fase dos dois anos à três anos já se tem a percepção do seu 
próprio corpo e faz vínculos de maneira sensorial com o mundo. 
Junto com os rabiscos temos agora formas circulares que na 
Arteterapia simboliza o centro, a interação... tendo significados diferentes em 
cada sociedade. 
Mèredieu (1974) afirma que as crianças fazem traços contínuos 
depois traços descontínuos utilizando o desenho para se expressar com o 
mundo e as pessoas e mais adiante “bonecos girinos” e aos poucos vai dando 
outro formato ao desenho a partir do novo olhar que se tem do seu esquema 
corporal. (p.51) 
Por volta dos três aos quatros anos que as crianças conseguem 
produzir bem seus bonecos girinos. Já com cinco e seis anos desenham os 
bonecos com cabeça e corpo. 
2.1. Os desenhos e suas etapas 
A cultura provavelmente influencia o desenho. Toda criança viverá 
praticamente as mesmas etapas. 
Segundo Marthe Berson apud Rabello as etapas do desenho 
acontecem mais ou menos com dois anos de idade. 
 
 
 
24
Estágio vegetativo motor: Aqui o traçado é mais autêntico e pessoal 
acontecendo por volta de um ano e seis meses onde o traçado apresenta 
descargas motoras parecida com as que se tem no rabisco. 
Estágio representativo: Surge por volta dos dois a três anos e os 
traçados não são descargas motoras são descontínuas e mais lentas as 
produções onde a criança reproduz um objeto e faz comentários do desenho. 
Estágio comunicativo: Acontece por volta dos três a quatro. Imitam a 
produção dos adultos sendo entendida por uma forma de escrever e pode ser 
verticais, onduladas ou bicos angulares. 
Já Luquet apud Rabello apresenta outras etapas do desenho infantil 
que são: 
Realismo fortuito: Por volta dos dois anos de idade. Surge depois das 
garatujas e rabisco. Reconhece seus desenhos e nomeia-os. 
Realismo fracassado: Seus desenhos são baseados em objetos, em 
representa-los. Alguns desenhos são satisfatórios outros não. 
Realismo intelectual: Acontece por volta dos quatros anos de idade se 
estendendo até os dez anos. Desenha os objetos pelo que sabe e não pelo que 
vê. 
Realismo visual: Aparece por volta doze anos. É no final do desenho 
infantil iniciando as produções dos adultos sendo mais critica ao desenhar, 
deixando de lado a espontaneidade. 
A classe cultural ou social não impende das crianças viverem cada 
etapa. 
O que vai dizer o porquê ainda está naquela fase ou ainda não 
passou será a estimulação. Já as crianças com necessidades educativas 
também podem permanecer mais tempo ou não passar por aquela fase. 
 
 
 
25
E para Piaget apud Rabello as fases das garatujas se classificam 
em: 
Garatujas: Fase sensório-motora que vai de zero a dois anos e abrange até 
aos sete anos fase pré-operatória. Tem prazer nessa fase e o desenho da 
figura humana não existe. A garatuja divide-se em desordena a e ordenada. 
Desordenada: A criança nessa fase imita o desenho do outro e acaba não 
representando sua ideia. Não tem controle motor e nem limite da folha 
avançando para fora da folha o seu desenho. São linhas longitudinais e ao 
longo do processo vão ficando circulares até começar a aparecer figuras 
humanas com cabeça e olhos. 
Ordenada: Coordenação viso-motora com movimentos longitudinais e 
circulares. O traçado já é explorado por se interessar pelas formas iniciando o 
jogo simbólico onde a criança representa sozinha suas produções nomeando-
as e conta história do que foi desenhado. Usa as cores sem relacionar com a 
realidade. 
Piaget apud Rabello (1948) ainda define o desenho como: 
Estágio pré-esquemático: Vai dos quatros anos até aos sete anos, fase 
pré-operatória, onde a criança faz relação com o desenho, pensamento e a 
realidade. As cores só serão reais se tiver interesse emocional. 
Esquematismo: Vai dos sete anos aos dez anos, fase da operação 
concreta. Nessa fase a criança desenha cada objeto de uma forma diferente e 
já relaciona a cor com o objeto. Aqui já aparece a figura humana bem 
conceitual, mas ainda desenha com exageros, omissão... 
Realismo: Final das operações concretas. Consciência sobre o sexo 
diferenciando-os nos seus trajes e já abandona as linhas de base para 
começar a fazer formas geométricas. 
 
 
 
26
Pseudo-naturalismo: Abrange dos 10 em diante, fase das operações 
abstratas onde a criança não faz mais suas produções espontaneamente 
começa a buscar a sua personalidade. São exageradas nas figuras humanas 
as características sexuais. 
Já para Vygostsky apud Rabello o desenho passa pelas seguintes 
etapas: 
Etapas simbólicas: É conhecida como “cabeça-pés” que representa 
sintaticamente a figura humana. Nessa fase as crianças desenham objetos “de 
memória” sem se preocupar com a realidade representando simbolicamente os 
objetos sendo muito distante da realidade.Etapas simbólico-formalista: Já se percebe a elaboração mais definida 
dos traçados e formas em sus produções. Junta nessa fase o simbolismo com 
o formalista. Ainda estão bem enraizado no simbolismo só que aos poucos 
começa a aparecer os desenhos mais próximos da realidade. 
Etapa formalista veraz: Aqui o simbolismo acaba dando espaço à 
realidade que se observa do objeto. Só que ainda não utiliza técnica-projetivas. 
Etapas formalista plástica: Nessa etapa já se faz uso das técnicas-
projetivas e das convenções realista. O grafismo passa a ser criativo. 
2.2. Símbolos 
O desenho é uma representação simbólica e apresenta significados 
a partir do contexto de quem os desenhou e dessa forma precisamos saber um 
pouco da história da pessoa que desenhou par “interpretarmos” de forma mais 
correta. 
Não se avalia uma criança e “interpreta” o desenho através de um 
único desenho, pois assim não se tem dados confiáveis sobre o desenho e 
quem desenhou. 
Jung defende que: 
 
 
 
27
Os símbolos nos mostra aspectos e direções diferentes 
daqueles que conseguimos perceber somente com a 
mente. Os símbolos, segundo Jung, estão relacionados 
com o inconsciente ou com os aspectos parcialmente 
conscientes. Estes conteúdos inconscientes nos chegam 
por meio da linguagem dos desenhos, dos sonhos e das 
pinturas. (JUNG apud Rabello, 2002, p.64) 
É importante deixarmos a criança livre para desenhar, pois assim 
entendemos a criança, sem invasão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28
CAPÍTILO III 
AVALIAÇÃO DO DESENHO NA PERSCPETIVA DA 
PSICOPEDAGOGIA 
 
3.1. Espaços e traçados 
Na garatuja se usa os espaços de forma ampla e aleatória e é 
utilizada quase toda a folha e ás vezes seu traçado sai da folha. 
De acordo com o modo de fazer o desenho, centralizado ou de um 
lado ou de outro da folha significa diferentes posturas de vida. No início o 
desenho é linear depois já utiliza recursos da emoção ou carinho que tem por 
aquele personagem. 
Crotti e Magni (2011, p.69) fazem considerações sobre a localização 
das figuras na folha, afirmam que” esta forma de interpretar os desenhos 
podem ser entendida como “simbolismo espacial” onde cada área do papel tem 
um simbolismo.” 
De acordo com o local do desenho esse terá um simbolismo uma 
forma de ver o mundo, e de se portar nele, seu jeito de ser. 
Área superior: Referente ao pensamento ou intelecto e também ao ideal. 
Do lado esquerdo desenham algo que remete a recordação, no meio a 
imaginação e no lado direito representa sonhos. 
Área média: Simboliza a realidade e a maturidade. Se estiver do lado 
esquerdo e no meio simbolizam laços de origem, só no meio egocentrismo e no 
direito o futuro. 
 
 
 
29
Área inferior: Modo de ver a vida pelo lado da materialidade ou 
inconsciente. Estando do lado esquerdo pode ser medo, no meio insegurança e 
no direito desejo. 
Piaget estabelece três fases por onde passam as crianças em 
relação ao espaço gráfico. 
Incapacidade sintética: Apresentam formas com diferenciação. Não há 
uma elaboração do desenho e pode ou não apresentar relação entre a figura 
desenhada. 
Realismo Intelectual: Idade de quatro a dez anos. Começa a usar 
perspectiva precisando ter noção dela e de que como as mudanças ocorrem na 
representação. 
Realismo Visual: Idade entre oito e nove anos. Se preocupa com a relação 
projetiva, relação real sobre as linhas do desenho. Isso origina a verdadeira 
perspectiva nos desenhos. 
Quando se desenha todo o traçado e a suas formas são importante 
e esse traçado nos revela alguns detalhes. Traçados regulares e nítidos nos 
aponta uma criança tranquila e segura. Já os traçados irregulares ou frágeis 
demonstram crianças inseguras e tímidas. 
Dessa forma os traçados nos remetem alguns simbolismos em suas 
linhas. 
Linhas curvas: Sentimento de alegria e prazer por serem descontraídas e 
soltas. Já as quebradas rigidez. 
Círculo: Representa a totalidade, ausência de divisão. Linhas sem paradas e 
única. 
Quadrado: São rígidas e pouco maleáveis. Não surgem de linhas contínuas, 
por isso o traçado é mais denso. 
 
 
 
30
Triângulo: Vértices para cima espiritualidade e divindade. Vértices para 
baixo maior ligação com a Terra. 
3.2. A figura humana 
Esse tipo de figura, a humana, começa a parecer logo que a fase da 
garatuja termina. Aparecem as figuras girinos até ter traços da figura humana. 
As crianças desenham traços como se fossem palitos, pois não tem 
noção de volume. Mais tarde passam a ter a noção fazendo duas linhas 
paralelas parecendo retângulos. 
A partir dos seis anos desenham suas realidades inserindo pessoas 
que convivem com ela. E os desenhos podem estar de perfil ou de posição 
frontal aos sete anos mais ou menos. 
Aos dez anos aproximadamente, seus desenhos chegam mais perto 
da realidade e as crianças começam a fazer críticas deixando de lado a 
espontaneidade. 
Na maioria das vezes, o que a criança desenha é a percepção que 
ela tem de si em relação ao mundo. 
Cada elemento desenhado tem seu simbolismo exemplo: 
Cabeça: Crianças menores fazem a cabeça bem grande e no decorrer do 
crescimento e amadurecimento a cabeça vai diminuindo e tendo uma 
proporção com o resto do corpo. 
Olhos: Crianças pequenas desenham olhos grandes e estes simbolizam a 
percepção intelectual. Já nas crianças grandes significa que necessitam ficar 
atentas a tudo ou pode significar crianças que observam tudo com muita 
curiosidade. As meninas na adolescência realçam os olhos iguais quando 
usam maquiagem. Os meninos já não o fazem com grandes detalhes. 
 
 
 
31
Boca: Quando não desenham pode significar que não falam ou se sentem 
carentes. Boca com traçado pra cima rementem a alegria e boca para baixo a 
tristeza. Só mais a frente desenhará a boca com lábios inferiores e superiores. 
Dentes: Quase não aparecem e quando aparecem pode demonstrar 
agressividade. 
Nariz: Início da puberdade. Meninos desenham com mais capricho. Já a sua 
ausência significa insegurança. 
Orelhas: As crianças surdas podem omitir ou não. Se a orelha é grande pode 
mostrar um desejo de ouvir. É comum na pré-escola ser omitida as orelhas. 
Braços: Braços longos vontade de abraçar quem amamos. Se o braço tiver 
garras pode representar agressividade. Braços curtos pode simbolizar 
dificuldade de se relacionar com o outro. 
Mãos: Mãos grandes pode ser vontade de se aproximar de alguém ou medo 
de apanhar. 
Pernas: Nos bonecos girinos elas ainda não aparecem. Pernas curtas podem 
demonstrar que as crianças tem o pé no chão. Pernas muito longas parecem 
pernas de pau fazendo relação com a vontade de crescer rápido. 
Pés: Pés grandes demonstram firmeza e segurança. Pode apresentar 
fragilidade ou insegurança quando desenham os pés de maneira diferente ou 
pequenos ou podem nem existir. 
3.3. Outros desenhos que trazem simbolismo 
Certos autores afirmam que por volta dos três anos as crianças já 
desenham casas e estes desenhos vão sofrendo transformação até chegar no 
desenho que vemos como casa como na figura humana. 
 
 
 
32
Para Chevalier e Gheerbrant (1982, p.99) “a casa é o centro do 
universo e também considerada símbolo feminino que acolhe, refúgio, proteção 
da mãe.” 
Quando tem telhado pode significar consciência. Se relacionado com 
a figura humana, o telhado é a parte mais alta podendo ser este a cabeça da 
figura humana. 
Se a casa for apartamento significa, o inconsciente. 
Casas grandes: A criança está aberta para o mundo e é acolhedora. 
Casas pequenas: A criança não é muito acolhedora, tendo poucos amigos 
restringindo-os. 
Portas: A passagem do desconhecido para o conhecido, das trevas para a 
luz. Casas onde as portas estão fechadas demonstram dificuldades de adquirir 
novas experiências Portas abertas busca de novos conhecimentos. 
Janelas: Abertas ou fechadas significa que estamos abertos ou fechado para 
o mundo. Janelas redondas receptividade de acordocom o nosso olhar para o 
mundo. Já janelas quadradas receptividade terrestre. 
Chaminés: Chevalier e Gheerbrant (1982, p.102) afirmam que “as chaminés 
simbolizam as nossas vias de comunicação com os seres do alto. Ela é a 
ligação de dois mundos da terra e do céu.” 
Caminhos: Caminhos Tortuosos significa a busca para enfrentar as 
dificuldades da vida. Caminhos lineares sabe aonde se quer chegar, sem 
rodeios e tranquila. 
3.4. As árvores 
Pode significar árvore da vida, de bem e do mal. Pode simbolizar a 
mãe quando se tem frutos e folhas. 
 
 
 
33
Árvores bem estruturadas mostram com a criança vê o mundo. 
Raizes: simbolizam emoções e sentimentos, nosso eu interior. Árvores sem 
raízes indícios de crianças com necessidades de receber afeto. 
Troncos: Troncos grossos significa que a criança está segura na sua família 
ou na escola. Troncos finos fragilidade, insegurança. 
Folhagens: imaginação e criatividade. Árvores frondosas criança criativa 
pouca folhas e galhos criança pouco ativa, reservada. 
Árvores grandes: crianças extrovertidas já as pequenas são desenhos 
tímidos que não chama a atenção. 
3.5. Família 
Segundo alguns autores os desenhos da família são depósitos das 
fantasias. As crianças tanto podem desenhar famílias reais ou imaginárias. 
Quando imaginárias podem estar sofrendo problemas de relação e cabe 
investigar se isso for constante. 
Temos que observar os desenhos da família como observamos o 
desenho da figura humana, Se pinta o desenho, que cores utiliza para cada 
membro. Isso nos ajudará a fazer as interpretações corretas por trazer alguns 
simbolismos. 
3.6. Técnicas projetivas – Jorge Visca 
Essa técnica investiga os vínculos que as crianças têm com 
ambiente escolar, familiar e consigo mesmo. 
Devemos interpretar as técnicas projetivas de acordo com o sujeito. 
Não é preciso utilizar todas as técnicas. Usaremos as forem mais importante 
dentro do que foi observado. 
 
 
 
34
O espaço na folha onde a criança define o seu desenho pode 
representar positivamente ou negativamente esse vinculo com a 
aprendizagem. 
Mostraremos agora a posição do desenho na folha e seu significado: 
Posição Significado real 
Superior Exigente 
Inferior Impulsivo 
Direita Progressivo 
Esquerda Regressivo 
Superior direita Exigente progressivo 
Superior esquerda Exige regressivo 
Inferior direita Impulsivo progressivo 
Inferior esquerda Impulsivo regressivo 
Central Equilibrado 
3.6.1. Vínculos escolares 
Os vínculos escolares são três: par educativo, eu e meus colegas e 
a planta da casa. De acordo com a idade e a necessidade de realização será 
pedido três desenhos de acordo com os vínculos dependendo do grau de 
dificuldade que essa criança se encontra. 
Visca (2013) afirma que no vínculo escolar de par educativo o 
desenho que a criança faz é dela e da pessoa ensina. Tudo que se passa na 
produção do desenho deve ser levado em conta e analisado, até mesmo o 
título e o que a criança fala sobre o mesmo. 
 
 
 
35
Também temos o vínculo escolar que é o aluno e seus colegas. É 
muito importante esse vínculo, pois a aprendizagem se dá também pela forma 
como a criança se vê no grupo. 
Quando o desenho na sua totalidade é grande apresenta uma 
aprendizagem boa e quando o tamanho é pequeno a aprendizagem é ruim. 
Visca (2013) relaciona o tamanho do aluno em relação aos seus 
colegas no desenho analisando da seguinte forma: grande pode ser liderança 
ou aceitação do ponto de vista dos outros, pequeno pode ser submissão e 
tamanho igual demonstra que está pé de igualdade com seus colegas. 
O último vínculo escolar é o desenho da planta da sala de aula. Se a 
criança desenhar a sala de aula pequena pode representar uma inibição, 
tamanho desmedido falta de limites adequados. Os elementos incluídos no 
desenho demonstram que é um vínculo positivo e os excluídos que não se 
estabeleceu vínculos. 
Quando o aluno está na frente conexão adequada e participação 
efetiva. Nos fundos e nas laterais na maioria das vezes retração com tendência 
a participação não efetiva. E no meio indica vínculo mediano. Jorge Visca 
(2013) 
3.6.2. Vínculos Familiares 
Sua aprendizagem pode ser comprometida pelo que a 
criança vivência em casa e se a família tem uma boa estrutura a 
aprendizagem não será comprometida e favorecerá mais 
aprendizagem. 
E a sua identidade e o modo de ver o mundo será 
construída pela vivência, ou seja, o convívio familiar, através dos 
valores. 
 
 
 
36
E para entender o mundo onde as crianças vivem os 
psicopedagogos pede que a criança desenhe a planta da sua casa. 
Algumas crianças representam as suas casas no seu interior se 
mostrando parte da família, um membro. Quando desenham a casa por fora, 
isso demonstra que só admira a casa como se não fizesse parte da família. E 
quando se desenha só a parte interna é formal a sua aprendizagem. E quando 
fazem espaços fora da casa sua aprendizagem é voltada para a natureza. 
Visca (2013) 
A criança nas suas produções coloca personagens e Visca (2013) 
dá significados prováveis a esses personagens que são: 
Posição dos personagens Prováveis significados 
Frente ao processo O grupo familiar não significa uma 
referência muito adequada. 
Em meio ao processo O entrevistado sente que o grupo 
familiar serve-lhe de referência para 
desenvolver e integrar modelos de 
aprendizagem. 
Fora do processo Carece de significativos de 
identificação, regularmente os 
mesmos são procurados fora, em 
outros núcleos. 
3.6.3. Vínculos Consigo Mesmo 
De acordo com Visca (2013) teste para avaliar o aprendizado do 
sujeito consigo mesmo é o desenho em episódios e nele se observa 
indicadores vinculados ao tempo, espaço e causalidade. 
 
 
 
37
 E o dia do aniversário também pode ser representado através de 
desenhos e também indica vínculos de aprendizagem que a criança tem 
consigo mesma. 
O tamanho e a posição dos personagens mostram que de frente se 
tem importância e vínculos positivo ou negativos (de costas etc). Essa 
referência é de quem faz aniversario com os convidados. 
Os indicadores devem ser levados em conta de acordo com a 
situação econômica da criança e sobre as condições sociais e culturais que 
está envolvida. Algumas crianças não comemoram seu aniversário ou fazem 
de forma particular. 
Através desse instrumento, a análise do desenho, Visca mostra que 
podemos encontrar as possíveis causas dos problemas de aprendizagem e 
esse é um instrumento que ajuda o psicopedagogo nessa jornada de identificar 
as dificuldades que se encontra o aluno dentro da escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38
CONCLUSÃO 
 
O desenho Infantil é a porta de entrada para que se entenda dentro 
da escola a criança da Educação Infantil. Através do desenho a criança 
expressa seus medos, frustações, alegria, ou seja, ela coloca no desenho 
todos os seus sentimentos sendo também a primeira forma de escrita de se 
comunicar com o mundo. 
E para que a análise seja bem feita o Psicopedagogo deve se 
aproximar da família e fazer uma investigação de como organiza-se essa 
família, como ela lida com certos problemas, o modo de viver para 
entendermos de onde veem certos problemas que a criança apresenta na 
escola. 
E também analisarmos o desenho da criança da forma como ele é 
desenhado no papel, as cores que se utiliza, o tipo de desenho, formas etc. 
Não devemos deixar nada de lado no desenho e para que seja feito o 
diagnóstico de algo deve-se analisar se aquele comportamento no desenho se 
procede por várias vezes. Para isso a análise deve ser minunciosa e criteriosa 
juntando o que é decorrente na sala de aula com o que se passa em casa. 
Dessa forma o Psicopedagogo deve sempre participar da vida 
daquele aluno que possa ter algo de forma sutil e carinhosa para que consiga 
resgatar no aluno algo que o desenho não expressa ou tentar entender um 
pouco mais aquele tipodesenho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39
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42
ÍNDICE 
 
 
FOLHA DE ROSTO 02 
AGRADECIMENTOS 03 
DEDICATÓRIA 04 
RESUMO 05 
METODOLOGIA 06 
SUMÁRIO 07 
INTRODUÇÃO 08 
 
CAPÍTULO I 09 
 
1.1. A Psicopedagogia Institucional 15 
1.2. A Psicopedagogia Clínica 16 
1.3. O Tratamento Psicopedagógico 17 
1.4. O curso de especialização em Psicopedagogia e sua 
dificuldades perante ao sujeito e a aprendizagem 18 
 
CAPÍTULO II 20 
 
2.1. O desenho e suas etapas 23 
2.2. Símbolos 26 
 
CAPÍTULO III 28 
 
3.1. Espaços e Traçados 28 
3.2. A Figura Humana 30 
3.3. Outros desenhos que trazem simbolismo 31 
3.4. Árvore 32 
3.5. Família 33 
3.6. Técnicas Projetivas – Jorge Visca 33 
 
CONCLUSÃO 38
 
BIBLIOGRAFIA 39 
 
WEBGRAFIA 41

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