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Adient - INTERNAL RESENHA CRÍTICA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO O INCÊNDIO NO TÚNEL DE BALTIMORE EM 2001 (A) Washington Luiz Barbosa Junior Professor(es) Orientador(es): Humberto Antônio Ramos Rocha São Bernardo do Campo/SP 2021 Adient - INTERNAL O INCÊNDIO NO TÚNEL DE BALTIMORE EM 2001 (A) Resenha Crítica apresentada ao curso de Pós- Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade Estácio de Sá, como requisito para aprovação da disciplina de Administração Aplicada a Engenharia de Segurança, Ministrado pelo Prof. Humberto Antônio Ramos Rocha. São Bernardo do Campo/SP 2021 Adient - INTERNAL Em uma tarde de julho de 2001, o corpo de bombeiros da cidade de Baltimore foi acionado para o que poderia ser um dos piores cenários de incêndios já vistos. O trem de carga pertencente a CSX Corporation descarrilou e entrou em chamas no interior do túnel de uma das principais vias da cidade, e devido a presença de vários produtos químicos, o caso se mostrava como uma grave ameaça à saúde pública, especialmente devido a liberação de gases tóxicos e a possibilidade de explosão desencadeada pelos produtos químicos aquecidos. Além do fogo, ainda tiveram que lidar com o rompimento de um duto de água, que devido à liberação de milhares de litros de água, inundou edifícios e ameaçou a integridade das estruturas ali presentes. O Corpo de Bombeiros não estava preparado para um incêndio desta magnitude, pois não tinham experiência em espaços confinados com produtos químicos. Além disso, precisaram lidar com o incêndio, com o rompimento do duto de água, e pra piorar a situação, a cidade estava prestes a receber a visita de diversos viajantes, fãs do basebol e funcionários. O chefe dos bombeiros solicitou ajuda para as agências, acionando o departamento de meio ambiente com seu vasto conhecimento em combate a incêndio químico e espaço confinado. Cerca de 150 bombeiros foram reunidos para esse combate, onde foi avaliado que a fumaça que ali se propagava, poderia ser muito tóxica para os bombeiros e trabalhadores que ali se encontravam. O plano de emergência de 440 páginas da cidade, elaborado em 1987, em conformidade com a legislação, não incluía disposições relativas a um incêndio químico no túnel, nem fazia qualquer referência à existência do túnel, o que dificultava ainda mais o trabalho de todos os profissionais mobilizados no combate à emergência. Além disso, no túnel não haviam saídas de emergência ou aberturas para ventilação. Contudo, naquele momento, o mais importante era definir quais seriam os próximos passos. Primeiro seria afastar as pessoas e curiosos, o que seria muito difícil devido ao grande fluxo de pessoas que era esperado para aquele dia, principalmente em decorrência aos eventos no estádio de basebol, que se localizava próximo ao incidente. Foi solicitado para o MDE e funcionários do departamento de materiais perigosos, que fizessem a testagem do ar perto do túnel e da cidade vizinha, para Adient - INTERNAL verificar a presença de substâncias tóxicas. Dessa forma, o que podemos avaliar deste incêndio é que os bombeiros, os órgãos públicos e as estruturas, não estavam preparados para um incêndio desta magnitude, visto que para o prefeito da cidade, no plano de emergência, este túnel sequer existia. Com isso, podemos ressaltar a importância da atualização da análise riscos. Um plano emergencial abrangente com todos as informações, determinando as autoridades e os responsáveis, devem facilitar a gestão e capacitação de pessoas para lidarem com eventos dessa magnitude e que poderiam trazer graves riscos à saúde pública, pois no caso em questão, ficou evidente a vulnerabilidade a qual todos os envolvidos na atuação do incidente estavam expostos.
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