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Sinais Vitais

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Sinais Vitais 
 Os sinais vitais fornecem informações iniciais importantes que, muitas vezes, influenciam a avaliação do 
paciente. Tipicamente, são aferidos pela enfermagem no consultório ou no hospital. Se estiverem anormais, 
é importante tornar a aferi-los durante a consulta. 
 
Indicação dos Sinais Vitais 
• Na admissão aos serviços de cuidado da saúde; 
• Quando avaliar o cliente em visitas de cuidado domiciliar; 
• No hospital, em esquema de rotina conforme prescrições do prestador de cuidado da saúde ou os padrões 
de praticado hospital; 
• Antes e após um procedimento cirúrgico ou um procedimento diagnóstico invasivo; 
• Antes, durante e após uma transfusão de produtos do sangue; 
• Antes, durante e após a administração de medicamentos ou terapias que afetam as funções de controle 
cardiovascular, respiratório ou de temperatura; 
• Quando as condições físicas gerais do cliente são alteradas (p.ex., perda da consciência ou aumento da 
intensidade da dor); 
• Antes e após intervenções de enfermagem que influenciam um sinal vital (p.ex., antes da deambulação de 
um cliente previamente em repouso, ou antes, que um cliente realize exercícios com amplitude de 
movimentos); 
• Quando o cliente informa sintomas inespecíficos de aflição física (p.ex., sentindo-se “engraçado” ou 
“diferente”). 
Avaliação da Temperatura Corpórea 
• Selecionar a via e o aparato adequados para medir a temperatura 
• Tomar precauções adequadas quanto ao posicionamento adequado do cliente para a medida da 
temperatura retal 
• Considerar fatores específicos relacionados com o cliente que podem aumentar ou diminuir falsamente a 
temperatura 
• Obter a medida da temperatura com uma frequência ordenada 
• Prestar atenção aos valores usuais do cliente 
• Relatar anormalidades para a enfermeira para maior avaliação 
Materiais para verificação de temperatura 
• Termômetro adequado 
• Lenço macio ou pano 
• Lubrificante (apenas para medição retal) 
• Caneta, lápis, formulário de registros dos sinais vitais 
• Luvas* 
• Álcool a 70% 
• Algodão 
Observação: Luvas de procedimento quando contato com mucosos e fluídos 
 
Técnica de verificação de temperatura 
1. Verificar prontuário ou solicitação 
2. Avaliar sinais e sintomas das alterações de temperatura e de fatores que influenciam a temperatura 
corporal. 
• Sinais e sintomas físicos indicam temperatura anormal. Permitem que você avalie de forma acurada 
a natureza das variações. 
3. Determinar qualquer atividade prévia que interfira na correta determinação da temperatura. Quando medir 
a temperaturapor via oral, espere de 20 a 30 minutos antes de fazer a medição se o cliente fumou ou ingeriu 
líquidos ou comidas quentes ou frios. 
• Fumar, respirar pela boca e ingestão oral resulta em leituras falsas da temperatura oral. 
4. Determinar o dispositivo e o local adequados para medir a temperatura do cliente. 
• A escolha deve ser feita com base nas vantagens e desvantagens de cada sítio. Use termômetro 
descartável para cliente que esteja sob isolamento preventivo. 
5. Explicar a via pela qual a temperatura será medida e a importân-cia de manter a posição correta até o 
término da leitura. 
• Muitas vezes os clientes ficam curiosos sobre as medições e precisam ser precavidos para não 
remover o termômetro prematuramente para ver o resultado. 
6. Lavar as mãos. 
• Reduz a transmissão de microrganismos. 
7. Auxiliar o cliente para assumir uma posição confortável que permita um acesso fácil ao local de medição da 
temperatura 
• Garante conforto e uma leitura acurada da temperatura 
8. Obter a leitura da temperatura 
Técnica de verificação da temperatura axilar 
1. Verificar prontuário 
2. Lavar as mãos 
3. Preparar a bandeja com os materiais 
4. Explicar o procedimento ao paciente 
5. Colocar luvas de procedimento 
6. Posicionar o cliente em posição sentado ou semi-fowler 
7. Limpar o termômetro com algodão embebido com álcool 
8. Escolher o braço com vascularização normal e sem processos inflamatórios próximos a axila 
9. Secar a axila do paciente 
10. Colocar o bulbo do termômetro na axila, manter o braço em contato com o tórax 
11. Manter o termômetro de 5 a 7 minutos 
12. Retirar e ler sem tocar no bulbo 
13. Apoiar no papel toalha dentro da bandeja 
14. Reposicionar o paciente 
15. Limpar o termômetro com algodão embebido com álcool e guardá-lo 
16. Retirar as luvas de procedimento 
17. Lavar as mãos 
18. Anotar no prontuário 
Técnica de verificação de temperatura oral 
1. Verificar prontuário ou solicitação 
2. Lavar as mãos 
3. Preparar a bandeja com os materiais 
4. Explicar o procedimento ao paciente 
5. Colocar as luvas de procedimento 
6. Posicionar o cliente em posição sentado ou semi-fowler 
7. Limpar o termômetro com algodão embebido com álcool 
8. Observar a cavidade oral, onde não pode haver inflamações, ingesta de alimento nos últimos 30 minutos, 
etc. 
9. Colocar o bulbo do termômetro abaixo da língua, nas bolsas sublinguais, e pedir para que feche os lábios e 
não fale 
10. Manter o termômetro por 3 a 5 minutos 
11. Retirar, fazer a leitura e Colocá-lo sobre o papel toalha 
12. Reposicionar o paciente 
13. Trocar as luvas de procedimento 
14. Limpar o termômetro com algodão embebido com álcool 
15. Retirar as luvas 
16. Lavar as mãos 
17. Anotar no prontuário 
Técnica de verificação de temperatura retal 
1. Verificar prontuário ou solicitação 
2. Lavar as mãos 
3. Preparar a bandeja com os materiais 
4. Explicar o procedimento ao paciente e questioná-lo sobre diarreias, processos inflamatórios, hemorroidas 
5. Fechar portas, janelas e colocar biombo, preservando a privacidade do paciente 
• Manter a privacidade do cliente, minimiza seu constrangimento e proporciona conforto. Exponha a 
área anal para a colocação correta do termômetro 
6. Colocar luvas de procedimentos 
7. Limpar o termômetro com algodão embebido com álcool 
8. Coloque uma quantidade generosa de lubrificante em um lenço de papel, para lubrificar o termômetro 
9. Posicionar o cliente em posição de SIMS; 
• Afaste a roupa de cama para expor somente a região anal 
• Mantenha a parte de cima e as extremidades do paciente cobertas com lençol ou cobertor 
10. Afastar o glúteo superior com a mão não dominante 
11. Introduzir o bulbo do termômetro no ânus aproximadamente 3 a 4 cm em direção à cicatriz umbilical e pedir 
para o paciente que não fazer força 
12. Manter o termômetro aproximadamente por 3 minutos 
13. Retirar e fazer a leitura sem tocar no bulbo 
• Ao retirar colocar um chumaço de algodão na região anal. 
14. Coloque sobre o papel toalha 
15. Limpe a área anal do paciente com um lenço macio para remover lubrificante ou fezes e descartar o lenço 
16. Reposicionar o paciente 
17. Lavar o termômetro com água e sabão 
18. Colocá-lo sobre outro papel toalha 
19. Trocar luvas de procedimento 
20. Limpar o termômetro com algodão embebido com álcool 
21. Retirar as luvas 
22. Lavar as mãos 
23. Anotar no prontuário 
 
Avaliação da Frequência e Ritmo Respiratório 
O procedimento de mensuração pode ser delegado à equipe de enfermagem, a menos que o paciente seja 
considerado instável. Instrua a equipe a: 
 Considerar os fatores específicos relacionados com a história do paciente que desenvolve risco de aumento, 
diminuição ou irregularidade da respiração 
 Obter as mensurações da respiração em momentos apropriados, tais como no início da dificuldade 
respiratória ou na respiração dificultosa já confirmada, conforme determinado pela política da instituição, 
pelo prestador de cuidados de saúde ou pela condição do paciente 
 Relatar anormalidades à enfermeira para maior avaliação 
 
Materiais para verificação 
 Relógio de pulso com ponteiro de segundos ou digital 
 Caneta, folha de registro dos sinais vitais ou formulário de registros dos pacientes 
 
Técnica 
1. Verificar prontuário ou solicitação 
2. Lavar as mãos 
3. Preparar a bandeja comos materiais 
4. Explicar o procedimento ao paciente 
5. Posicione o paciente confortavelmente, preservando sua privacidade 
6. Certifique-se de que o paciente fique em uma posição confortável, preferencialmente sentado ou deitado 
com a cabeceira da cama elevada em 45 a 60 graus. Certifique-se de que o tórax do paciente esteja visível. 
Se necessário, remova o lençol ou a roupa 
7. Posicione o braço do paciente de forma relaxada sobre o abdome ou na parte inferior do tórax, ou coloque a 
mão diretamente sobre o abdome superior do paciente 
8. Observe o ciclo respiratório complete (uma inspiração e uma expiração) 
9. Depois de você observar um ciclo, olhe para o relógio e comece a contar frequência: quando o impulso da 
mão atingir um número no mostrador, o interval de tempo começa a ser registrado, contando como número 
um o primeiro ciclo respiratório completo 
10. Se o ritmo estiver regular, conte o número de respirações em 30 segundos e multiplique por 2. Se o ritmo 
estiver irregular, menos de 12 ou mais de 20, conte durante 1 minuto inteiro 
11. Observe a profundidade das respirações subjetivamente avaliada pela observação do grau de movimento da 
parede tóracica enquanto estiver contando a fequência. Você também deve avaliar a profundidade 
palpando o desvio na parede torácica ou auscutando o tórax posterior depois de ter medido a frequência. 
Descreva a profundidade como sendo rasa, normal ou profunda 
12. Observe o ritmo de ciclo respiratório. A respiração normal é regular e ininterrupta. Não confunda suspiro 
com ritmo anormal 
13. Reponha os lençóis e a roupa do paciente 
14. discuta os achados com o paciente de acordo com a necessidade 
15. Lavar as mãos 
16. Anotar no prontuário 
 
 
 
Avaliação da Frequência e Ritmo Cardíaco 
O procedimento de medição de pulso pode ser delegado à equipe de enfermagem se o paciente estiver estável e 
não correr alto risco para problemas cardíacos agudos ou graves. Instrua a equipe de enfermagem a: 
 Considerar os fatores específicos relacionados com a história do paciente, os valores habituais ou o risco de 
pulso irregular. 
 Obter as medidas adequadas de pulso e de posição para o paciente selecionado. 
 Relatar anormalidades à enfermaria para maior avaliação. 
Materiais para verificação 
 Estetoscópio (somente para medição da pulsação apical) 
 Relógio de pulso com ponteiro de segundos ou digital 
 Caneta, folha de registro dos sinais vitais 
 Algodão 
 Álcool a 70% 
Pulso Radial 
1. Verificar prontuário ou solicitação 
2. Lavar as mãos 
3. Preparar a bandeja com os materiais 
4. Explicar o procedimento ao paciente 
5. Posicione o paciente confortavelmente, preservando sua privacidade 
6. Ajude o paciente a ficar em decúbito dorsal ou sentado 
7. Se o paciente estiver em decúbito dorsal, posicione o antebraço direito dele ao lado do corpo ou sobre a 
parte inferiror do tórax ou do abdomen superior com o pulso estendido. Se o paciente estiver sentado, 
dobre o cotovelo dele em um ângulo de 90 graus e sustente o antebraço na cadeira ou com seu braço. 
8. Coloque as pontas dos primeiros dois ou três dedos médios de sua mão no sulco ao longo do lado radial ou 
do lado do polegar no pulso do paciente. Estenda suavemente o pulso dele com a palma da mão virada para 
baixo até que você perceba a pulsação mais forte. 
9. Faça uma pressão leve contra o radio, inicialmente obliterando o pulso para depois diminuir a pressão, de 
modo que a pulsação se tome facilmente palpável. 
10. Determine a força do pulso. Observe se a pressão da veia contra as pontas dos dedos é limitante (4+), 
cheia/forte (3+), normal/esperada (2+), diminuída ou quase imperceptível (1+) ou ausente (0). 
11. Após sentir um pulso regular, olhe para o ponteiro dos segundos de um relógio e comece a contar a 
frequência: conte a primeira batida depois que a segunda mão fizer a digitação, contando como um, dois e 
assim por diante. 
12. Se o pulso está regular, tome a frequência durante durante 30 segundos e multiplique o total por dois. 
13. Se o pulso está irregular, tome a frequência de pulsação durante 1 minuto (60 segundos). Avalie a frequência 
e o padrão de irregularidade. Compare os pulsos radiais bilateralmente. 
Pulso Apical 
14. Limpe as olivas e o diafragma do estetoscópio com algodão embebido em álcool. 
15. Posicione o paciente confortavelmente, preservando sua privacidade. 
16. Auxilie o paciente a ficar deitado de costas ou sentado. Afaste a roupa de cama e roupa para expor o esterno 
e o lado esquerdo do tórax. 
17. Localize pontos anatômicos para identificar o ponto de impulse máximo (PIM), também chamado de impulso 
apical. 
18. Coloque o diafragma do estetoscópio na palma da mão por 5 a 10 segundos. 
19. Coloque o diafragma do estetoscópio sobre o PIM no quinto EIC, à esquerda da LMC, e faça a auscultação 
para os sons cardíacos S1 e S2 normais (ouvidos como “lub-dub”). 
20. Quando S1 e S2 são ouvidos com regularidades, use o relógio e comece a contar a frequência: quando a mão 
teclar o número 12, comece a contar em zero, então um, dois e assim por diante. 
21. Se a frequência apical está regular, faça a contagem durante 30 segundos e multiplique por 2. 
22. Verifique se a frequência cardíaca está irregular e descreva o padrão ou irregularidade (S1 e S2 ocorrendo 
precoce ou tardiamente, após uma sequência prévia de sons (p. ex. Está sempre pulando o terceiro ou o 
quarto batimento). 
23. Reposicione o paciente 
24. Discuta os achados com o paciente de acordo com a necessidade 
25. Lavar as mãos 
26. Anotar no prontuário 
Avaliação da Dor 
A International Association for the Study of Pain define a dor como “uma experiência sensorial e emocional 
desagradável” associada à lesão tecidual. A experiência da dor é complexa e multifatorial. A dor envolve 
processamento sensorial, emocional e cognitivo, mas pode não haver uma etiologia física específica. 
1. Fazer levantamento de dados sobre a história clínica do paciente. 
2. Adote uma abordagem abrangente para compreender a dor do paciente e escute atentamente a descrição 
feita por ele, os muitos aspectos da dor e dos fatores contribuintes. 
3. Em seguida, aceite o relato do paciente, pois os especialistas no assunto garantem que este é o indicador 
mais confiável da dor. 
4. Peça ao paciente que aponte, com um dedo, o local da dor, pois os termos leigos não são específicos o 
suficiente para possibilitar a localização da origem da dor. 
5. A avaliação da intensidade dor é muito importante. Por essa razão, use um método consistente para 
determinar a intensidade dela. 
6. A escala de dor FACES pode ser usada pelas crianças e por pacientes que não falam o idioma do país ou que 
apresentam comprometimento cognitivo. 
7. Peça ao paciente que descreva a dor e como surgiu. Ela está relacionada com o local de um ferimento, com 
algum movimento ou horário do dia? Como o paciente descreve a dor – aguda, contínua, em caráter de 
queimação? Pergunte se a dor se irradia ou segue um padrão específico. O que faz a dor piorar ou melhorar? 
 Investigue as sete características da dor, como faria com qualquer sintoma 
8. Pergunte ao paciente sobre os tratamentos que já foram tentados, inclusive medicamentos, fisioterapia e 
medicina alternativa 
 Uma história medicamentosa detalhada identifica as substâncias que interagem com os analgésicos 
e reduzem sua eficácia 
9. Pesquise se o paciente apresenta comorbidades, tais como artrite, diabetes melito, infecção pelo HIV/AIDS, 
uso abusivo de substâncias psicoativas, doença falciforme ou transtornos psiquiátricos 
 Todas essas condições podem exercer efeitos significativos sobre a dor sentida pelo paciente 
10. Discuta os achados com o paciente de acordo com a necessidade 
11. Fazer registro no prontuário da avaliação 
Referências: 
1. LYNN, S. Bickley. Bates propedêutica médica. 1. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. (Capítulo 4 -
Sinais vitais) 
2. POTTER,Patrícia. PERRY, Anne. Fundamentos de enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013

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