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ESTUDO DE CASO RELACIONADO À POLÍTICA DE PROTEÇÃO À PESSOA IDOSA

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9
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
em serviço social
simone henrique
 ESTUDO DE CASO RELACIONADO À POLÍTICA DE PROTEÇÃO À PESSOA IDOSA
Sete Lagoas
2017
danielLE APARECIDA RODRIGUES DA SILVA CORDEIRO
patricia kelen ferreira 
polyanA alves DA CRUZ
simone henrique
SONIA REGINA DE ASSIS SARAIVA
Valéria figueirêdo gomes
ESTUDO DE CASO RELACIONADO À POLÍTICA DE PROTEÇÃO À PESSOA IDOSA
Trabalho apresentado ao Serviço Social da Faculdade UNOPAR- Universidade Norte do Paraná, para a disciplina: Serviço Social na área da Saúde, Previdência Social e Assistência Social; Serviço Social e Processos de Trabalho; Direito e Legislação Social; Estagio em Serviço Social II; Seminários da Prática VI.
Prof.(s): Maria Lucimar Pereira; Amanda Boza Gonçalves; Vanessa Berbel; Nelma Galli; Rosane Aparecida Belieiro Malvezzi.
Sete Lagoas
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................3 
DESENVOLVIMENTO.......................................................................4
 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................8
 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA......................................................9
INTRODUÇÃO
O envelhecimento é um fenômeno natural, inevitável para qualquer ser humano no processo da evolução da vida, acarretando várias mudanças, dentre elas as fisiológicas, biológicas, culturais e econômicas. No entanto a sociedade não está preparada o suficiente para esta fase da vida, já que prioriza a juventude e veem o envelhecimento apenas o aumento da expectativa da vida.
No âmbito do instrumental técnico-operativo validado no trabalho do assistente social, o esforço profissional direciona-se no sentido da valorização do ser humano, em detrimento da frieza do processo judicial ou do procedimento administrativo através do qual temos contato com os usuários.
Assim, objetivamos que o estudo social que se realiza quer junto a um usuário ou a um coletivizado, marca positivamente a sua passagem pelos instrumentais técnicos- operativos através dos campos de atuação: observação, entrevista, visita domiciliar, visita institucional, elaboração da documentação em relatórios e pareceres, articulação com redes de recursos sociais, entre outros.
O estudo social consiste numa utilização articulada de vários outros instrumentos, como a entrevista (individual ou conjunta), a observação, a visita (domiciliar ou institucional) e a análise de documentos.
O Assistente Social tem como competência planejar, gerenciar, administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, atua nas relações entre os seres humanos no cotidiano da vida social, utilizando instrumentais-técnicos para uma ação socioeducativa e de prestação de serviços, embasado nas legislações vigentes, na Lei de Regulamentação da Profissão (Lei nº 8. 662/93), no código de Ética Profissional de 1993 e nas Diretrizes Curriculares.
O Código de Ética do/a Assistente Social, traz em seu 10º princípio ético, que o/a Assistente Social deve ter “compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional”. 
O profissional deve estar sempre em processo de capacitação, aprendizado para que possa atender as várias manifestações da questão social que cercam a população, garantindo que esses tenham acesso aos serviços prestados.
DESENVOLVIMENTO
	Do conjunto de leis, direitos e políticas que, a partir da Constituição Federal de 1988, compõem a nova institucionalidade da proteção ao idoso no Brasil, a Assistência Social destaca-se como importante fonte de melhoria das condições de vida e de cidadania desse estrato populacional em irreversível crescimento. 
	Isso porque, com a Constituição vigente, promulgada em 1988, a Assistência Social também ganhou nova institucionalidade, que a fez pautar-se pelo paradigma da cidadania ampliada e a funcionar como política pública concretizada de direitos sociais básicos particularmente de crianças, idosos, portadores de deficiência, famílias e pessoas social e economicamente vulneráveis. Para tanto, a Assistência Social passou a ser regida por Lei federal (Lei nº 8742, de 7 de dezembro de 1993), conhecida como Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS), a qual conferiu-lhe características que a fizeram distanciar-se de práticas “assistencialistas” com que sempre foi identificada. Isso quer dizer que a partir da Constituição de 1988 e da LOAS, estabeleceu-se, a partir plano legal, a diferença marcante entre a Política Pública de Assistência Social e “assistencialismo” vulgar praticado indiscriminadamente como um desvio ou doença da Assistência.
	Diante da situação exposta na contextualização da situação da Sr.ª Lúcia Silvia, onde a mesma se encontra com graves problemas de saúde, higiene, emocional e com conflitos com o filho Marcelo.
	Descrevemos abaixo algumas situações que o assistente social deverá primeiramente identificar o perfil da usuária idosa, e juntamente com a rede desenvolver o estudo de caso:
 
· Entrevista social, visita domiciliar e institucional como o instrumental/técnico indicado para identificação do perfil da usuária nesta situação ouvindo atentamente seus argumentos.
· Escuta das solicitações e obtenção de informações junto à equipe da ESF, CREAS, ACS, vizinhos e conhecidos que possuem interface e vínculos comunitários com a usuária para apreensão e qualificação de mais informações o que possibilitará compreensão mais ampla das necessidades sociais no desvelamento das múltiplas expressões da questão social identificadas na vida da Sra. Lúcia.
· Levantamento e estudo da condição social, configurando formas de enfrentamento das situações apresentadas, na perspectiva dos direitos sociais, nas políticas de referência e no desenvolvimento da proposta de atuação para resolução dos problemas elencados.
· História do adoecimento e do acesso aos serviços essenciais para própria subsistência.
· Condições de vida e saúde da Sra. Lúcia e do filho Marcelo.
A assistente social deverá orientar tanto a usuária idosa quanto a família sobre os direitos sociais descritos abaixo:
 
· Referência às legislações (LOAS/BPC- Benefício da Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) é a garantia de um salário mínimo mensal ao idoso com 65 anos ou mais ou à pessoa com deficiência de qualquer idade com impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo (que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 anos), que o impossibilite de participar de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas.
· Para ter direito, é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja menor que 1/4 do salário-mínimo vigente. Por se tratar de um benefício assistencial, não é necessário ter contribuído ao INSS para ter direito a ele. No entanto, este benefício não paga 13º salário e não deixa pensão por morte. 
Este beneficio a Sr.ª Lúcia Silvia já recebe, onde foi identificado que esta é a única renda da qual se mantém para alimentação, medicamentos e contas que se fazem necessárias.
O assistente social deverá avaliar as possibilidades e alternativas de cuidados não familiares existentes em instituições de longa permanência para idosos (asilos) conforme preconiza o Estatuto do Idoso (avaliar a densidade dos argumentos e criatividade da/o usuária para efetivação desta possibilidade). 
Analisada algumas situações o assistente social deverá buscar formas de encaminhamento e estratégias profissionais como:
· Lógica da informação por meio de estudos sociais, pareceres, orientação e intervenção junto a demais órgãos da rede de proteção social competentes na perspectiva de construção de ações coletivas e inter setoriais.
· Alcance e elaboração dos encaminhamentos, no fortalecimento da esfera pública e democratização dos espaços, visando o acesso e fortalecimento do controle social.
· Referência e inclusão em projetos institucionaisque viabilizem práticas educativas e multidisciplinares.
· Estabelecer a relação com a rede de proteção social, considerando as diversas construções das políticas sociais.
· Intersetor e a relação com a rede de serviços.
De acordo com todas as informações coletadas pelo assistente social através das visitas ao domicilio da Sr.ª Lucia Silvia, e da ACS- Agente Comunitária de Saúde que atende a idosa ficou identificado que deveria ser feito um estudo de caso urgente de sua atual situação, devido ao fato de a ACS ser a responsável pelo recebimento do pagamento mensal da Senhora, e quer abrir mão da responsabilidade porque o filho da Sr.ª Lúcia, Marcelo, a acusa de estar fazendo mau uso do dinheiro da mãe, mesmo sabendo que a ACS presta conta dos gastos feitos em razão da Sr.ª Lúcia. 
Assim sendo, será necessário um estudo de todos os detalhes da situação, para se chegar a uma rápida solução, sugere se abaixo algumas medidas a serem adotadas:
· Convocar os demais filhos que moram em outras cidades para que estes possam assumir as responsabilidades de cuidados da Sr.ª Lúcia e de seu benefício para o seu sustento próprio.
· Encaminhar o filho Marcelo que reside com ela para cuidados na instituição responsável por drogadição, assim este será acompanhado pelos responsáveis e caso necessário deverá ser feito uma internação compulsória autorizada pelo juiz.
· Quanto à saúde da Sr.ª Lúcia, devido a um sério problema oncológico do qual a mesma está acometida, sendo também necessário verificar o seu retorno ao tratamento de quimioterapia que foi interrompido por falta de alguém que se responsabilizasse pela questão do transporte e acompanhamento até o hospital. Além disso, fazer um levantamento de toda medicação que a mesma necessita, observando os que são disponibilizados pelas farmácias populares e postos de saúde. Solicitar o posto de saúde onde acompanha a mesma para que seja reavaliados consultas e encaminhamentos para especialidades que ela necessite de urgência.
· No caso dos filhos não assumirem a responsabilidades dos cuidados com a Sr.ª Lúcia, o problema deverá ser encaminhado para o Ministério Público, para que sejam tomadas medidas mais rigorosas perante a Lei que ampara a pessoa idosa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
	A Constituição, a Política Nacional do Idoso e o Estatuto do Idoso significaram um grande avanço na promoção dos Direitos dos Idosos, porém  necessita de sua aplicabilidade, pois, embora essa população tenha formal e legalmente afirmada à atenção às suas demandas, na prática, os serviços existentes ainda são poucos para dar solução aos casos denunciados.
	Em suma, a assistência social constitui uma área estratégica para a manutenção de uma ampla rede de proteção para as pessoas idosas que, para além do benefício de prestação continuada, previsto na Constituição, inclui: “centros de convivência, casas lares, abrigos, centros de cuidados diurnos, atendimento domiciliares, dentre outros, em articulação com as demais políticas públicas”.
	A sociedade tem consciência que a população mundial vive cada vez mais, e o envelhecimento deve ser considerado (encarado) como algo comum e natural. O idoso tem de ter a chance de “um lugar na sociedade”, sendo útil com todos os seus direitos respeitados sem ser considerados um problema ou estorvo.
	Apesar de saber que a pessoa idosa pode registrar a ocorrência em qualquer delegacia, chamamos atenção porque existem diferenças com relação ao acolhimento da denúncia e ao tratamento que será dispensado a pessoa idosa. Entendemos que não basta surgirem novos serviços se não respeitarem os seus direitos e prioriza-los. É necessário fazer valer esses direitos, para que nenhum idoso sofra as consequências o descaso e desamparo por parte dos seus familiares. O abandono do idoso, largado sem satisfazer suas necessidades básicas, como alimentação, saúde, higiene e acompanhamento, acontecem com frequência, ou mesmo os maus tratos por parte dos cuidadores, mesmo sendo membro da família. Atualmente, ainda ocorrem muitos casos em que o idoso aparece com hematomas, inchados, doentes, e principalmente desnutridos, por isso as Leis devem ser mais rígidas e presentes na defesa dos direitos desses seres humanos tão importantes em nossas vidas. Afinal, eles são o espelho do nosso futuro. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MIOTO, Regina Celia Tamaso. Perícia Social: proposta de um percurso operativo.
Serviço Social e Sociedade, São Paulo, v. 67, p. 145-158, 2001
http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/todos-os-servicos/beneficio-assistencial-bpc-loas/- acesso: 16/09/17
Sistema Único de Assistência Social. NOB SUAS 2010: Aprimoramento da gestão e qualificação dos serviços sócio assistenciais. Brasília: MDS; 2010.
.Violência contra idosos: o avesso do respeito à experiência e à sabedoria. 2. ed. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2005. Disponível em: http://www.direitoshumanos.gov.br/observatorioidoso. Acesso em: 09 set. 2008.
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PR
ESENCIAL CONECTADO
 
EM SERVIÇO SOCIAL
 
 
 
SIMONE HENRIQUE
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO RELACIONADO À POLÍTICA DE 
PROTEÇÃO À PESSOA IDOSA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sete Lagoas
 
2017
 
DANIELLE APARECIDA R
ODRIGUES DA SILVA CO
RDEIRO
 
PATRICIA KELEN FERRE
IRA 
 
POLYANA ALVES DA CRU
Z
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
EM SERVIÇO SOCIAL 
 
 
SIMONE HENRIQUE 
 
 
 
 
 ESTUDO DE CASO RELACIONADO À POLÍTICA DE 
PROTEÇÃO À PESSOA IDOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sete Lagoas 
2017 
DANIELLE APARECIDA RODRIGUES DA SILVA CORDEIRO 
PATRICIA KELEN FERREIRA 
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