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ADM II - REVISÃO AV1 - ALCÂNTARA - NOITE - 2021 1

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QUESTÃO 1) 
Cabe ao Estado a declaração expropriatória de bens privados, mas a promoção expropriatória, que é da competência também do Estado, pode ser delegada
A) ao Poder Judiciário, se assim o determinar o Poder Legislativo, mediante decreto legislativo;
B) a qualquer particular interessado, pessoa física ou jurídica, de direito privado;
C) a qualquer órgão do Poder Público, mediante portaria, porque a promoção é ato administrativo.
D) à concessionária, desde que assim esteja expresso em lei ou contrato;
E) ao Poder Legislativo, se o contrato assim determinar. 
Questão 2) 
Declarado de utilidade pública determinado imóvel, o Poder Público, por esquecimento, deixou transcorrer o prazo de cinco anos, sem propor a correspondente ação expropriatória. A propósito, qual das alternativas abaixo é a correta?
 
A) o decreto expropriatório jamais caduca.
B) caducou o decreto e somente depois de um ano poderá ser editado novo ato, declarando a utilidade pública do mesmo imóvel. 
C) caducou o decreto e a qualquer tempo poderá ser editado novo decreto.
D) caducou o decreto e nova declaração só poderá ser feita dois anos após a caducidade do primeiro decreto.
E) caducou o decreto expropriatório e a qualquer tempo poderá ser editado novo decreto. 
 
Questão 3) 
De acordo com a classificação dos serviços públicos, é correto afirmar que os serviços
A) industriais são próprios do Estado por consubstanciarem atividade econômica que só poderá ser explorada pelo Poder Público, quando necessária aos imperativos de segurança nacional ou a relevante interesse coletivo. 
B) de água domiciliar, telefone e energia elétrica domiciliar são considerados serviços uti universi. 
C) próprios do Estado são aqueles que dizem respeito às atribuições do Poder Público e não podem ser delegados a particulares.
D) públicos e serviços de utilidade pública são expressões sinônimas.
E) impróprios do Estado e somente podem ser prestados por concessionários, permissionários ou autorizatários. 
Questão 4) 
Quanto ao tema de intervenção estatal na propriedade privada, trata-se a retrocessão de
A) desistência da desapropriação e a devolução do bem pela revogação do ato expropriatório;
B) a modalidade de venda de bem público que se opera quando a Administração Pública institui empresa governamental e participa do seu patrimônio com bens.
C) o nome da ação judicial pela qual o expropriado busca a anulação do ato expropriatório quando ocorre desvio de finalidade do bem expropriado. 
D) a obrigação do Poder expropriante de devolver ao expropriado o bem objeto de desapropriação quando não lhe der o destino declarado no ato expropriatório. 
E) a modalidade de venda de bem público que se opera quando a Administração Pública institui empresa governamental e participa do seu patrimônio com bens. 
 
Questão 5) 
Determinada Prefeitura Municipal delega a empresa privada a concessão do serviço urbano de transportes coletivos pelo prazo de trinta anos. Decorridos dez anos, muito embora a concessionária estivesse cumprindo fielmente as cláusulas da concessão, decidiu a Municipalidade retomar o serviço, mediante indenização, alegando que a execução direta melhor corresponderia ao interesse público, no momento. Qual o instrumento jurídico que melhor atenderia à iniciativa municipal?
 
A) Reversão.
B) Encampação.
C) Rescisão.
D) Revogação.
E) Caducidade. 
Questão 6) 
Os bens de entidades paraestatais (empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações governamentais, serviços autônomos, etc.) são bens públicos com destinação especial e administração particular, prestando-se à oneração com garantia real e sujeitando-se à penhora por dívidas da entidade, podendo até mesmo ser alienados na forma estatutária, mas não podem ser objeto de usucapião porque
A) tais entidades não podem abandonar seu patrimônio.
B) os bens públicos são inalienáveis.
C) perderiam sua destinação especial.
D) o usucapião não é forma de oneração ou alienação.
Questão 7) 
Sobre o regime legal das parcerias público-privadas, é incorreto afirmar que 
 
A) Para a contratação de parcerias público-privadas, exige-se licitação na modalidade de concorrência.
B) É vedada a contratação de parceria público-privada que tenha por objeto exclusivo a execução de obra pública.
C) o Poder Público está impedido de realizar contraprestação pecuniária na modalidade concessão patrocinada.
D) a pareceria público-privada é um contrato de concessão cujo prazo de vigência não pode ser inferior a 5 (cinco) anos.
 
Questão 8) 
Considere que o Poder Judiciário tenha anulado o tombamento de imóvel particular por entendê-lo desprovido de valor cultural. Em face dessa consideração, assinale a opção correta.
 
A) A existência de valor cultural atribuído a um bem é matéria que não está sujeita à sindicabilidade do Poder Judiciário, por ser matéria de índole meritória na administração pública.
B) Como o tombamento é resultado de um processo administrativo que nasce e se desenvolve no âmbito da administração pública, a ingerência do Poder Judiciário nesse questão constituiria lesão ao princípio da separação dos poderes.
C) Se o Poder Judiciário invocar-se o manifesto desvio de finalidade do ato de tombamento para desconstituí-lo, por restar provado que o tombamento deu-se em razão de perseguição ao particular, estar-se-ia diante de um vício de legalidade que autorizaria a ingerência do Poder Judiciário sobre o ato de tombamento.
D) O valor cultural de um bem é a finalidade como pressuposto de fato que serve de fundamento ao ato administrativo de tombamento. 
E) No caso concreto apresentado, a discussão acerca da relação entre questões de mérito e de legalidade é de interesse meramente teórico. 
Questão 9) 
Determinado Governador desapropriou uma área para a construção de um hospital. A fase executória dessa desapropriação percorreu normalmente seu trâmite legal até o trânsito em julgado, após o que o expropriado pôde fazer o levantamento da quantia depositada a título de indenização. Ao saber que o Governo Federal iniciara a construção de um hospital ainda maior, em local próximo à área desapropriada, o Governador, querendo evitar desperdício de verba pública, solicita um parecer da Procuradoria acerca da possibilidade de revogar o decreto expropriatório e desistir da desapropriação da área. Pergunta-se: 
 
Pode haver a desistência dessa desapropriação? Resposta devidamente justificada.
Os requisitos autorizadores da desistência da desapropriação, em conformidade com a doutrina e jusrisprudência são: 
Expedição de ato administrativo comunicando a intenção de desistência pelo Poder Público; (0,36)
Ressarcimento de despesas ou prejuízos suportados pelo expropriado em função do ato expropriatório (decreto); (0,36)
Ressarcimento de todas as despesas processuais; (0,36)
Devolução do bem no mesmo estado que se encontrava antes da declaração expropriatória. (0,36)
Além desses requisitos, não poderá estar ocorrendo nenhuma situação impeditiva para a desistência, como no caso de bem ter sido alvo de desapropriação indireta; estar o bem na situação de bem de uso comum do povo ou bem especial ou ter ocorrido, pelo expropriado, o levantamento do depósito efetuado pelo ente expropriante (0,36). 
Assim, tendo em vista que o caso concreto descreve que ocorreu o levantamento do depósito, não se afigura mais viável a desistência da desapropriação, pelo Poder Público, no caso em tela. 
 
Questão 10) 
A empresa Y, permissionária do serviço público de fornecimento de energia elétrica, resolve cortar o fornecimento de luz a uma universidade pública federal, alegando o inadimplemento desta. Inconformada, a universidade, que se constitui numa autarquia federal, resolve impetrar mandado de segurança em face de Presidente da permissionária, para impedir o corte do fornecimento. Alega que o serviço de energia elétrica, sendo essencial, não pode ser interrompido. Pergunta-se:
 
Qual o órgão do Poder Judiciário para apreciar este pedido? Por quê? 
 (0,9) Sendo uma autarquia federal, tem foro privilegiado na JustiçaFederal, conforme o art. 109, I da CF. 
b) Tem razão a universidade em pleitear a continuidade do serviço público? Por quê?,
(0,9) Sim, mas não com base no CDC (art. 22), mas no art.6º, §3º, II da Lei 8987/95, que ressalta a continuidade do serviço mesmo em caso de inadimplemento de tarifas, considerando o interesse coletivo em supremacia ao interesse da permissionária. Os tribunais vêm decidindo que os serviços prestados por essas entidades, relacionados a sua atividade-fim, a exemplo da universidade pública, não poderão ser interrompidos, ainda que ela esteja inadimplente com o pagamento do serviço disponibilizado.

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