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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CAMPUS BACABAL CURSO DE DIREITO BACHARELADO THAÍS LARA DE SOUSA PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: aplicabilidade e contribuição para o sistema carcerário Bacabal - MA 2020 THAÍS LARA DE SOUSA DIREITO TERRITORIAL: demarcação de terras indígenas Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Direito da UEMA – Campus Bacabal como requisito parcial para obtenção de nota regimental na disciplina Metodologia da Pesquisa em Direito Orientador: Prof. MSc. Roraima Silva Fernandes BACABAL - MA 2020 THAÍS LARA DE SOUSA DIREITO TERRITORIAL: demarcação de terras indígenas Nota:_______ _________________________________________ Profº MSc. Roraima Silva Fernandes SUMÁRIO 1 TEMA 04 2 DELIMITAÇÃO DO TEMA 04 3 PROBLEMATIZAÇÃO 04 4 HIPÓTESES 04 5 JUSTIFICATIVA 05 6 OBJETIVOS 05 6.1 Geral 05 6.2 Específicos 05 7 REVISÃO DE LITERATURA 03 8 METODOLOGIA 04 8.1 Tipo de estudo 04 8.2 Período do estudo 05 8.3 Local do estudo 05 8.4 População e amostra 05 8.5 Instrumentos para coleta de dados 06 8.6 Análise dos dados 06 9 CRONOGRAMA 06 REFERÊNCIAS 07 1 TEMA Princípio da Insignificância 2 DELIMITAÇÃO DO TEMA Aplicabilidade e contribuição para o sistema carcerário. 3 PROBLEMATIZAÇÃO Reuniu-se informações em busca de responder os seguintes questionamentos: Que fatores determinarão a utilização do princípio da insignificância na atualidade? E como a aplicabilidade deste princípio pode contribuir no sistema carcerário do Brasil? 4 HIPÓTESES Diante da pesquisa apresentada sobre as formas de aplicabilidade do Princípio da Insignificância, os conceitos necessários para sua compreensão e a reiteração de sua indiscutível importância no Direito Penal. Então, para esse recurso ser aplicado é necessário a presença de alguns vetores, tais como, a mínima ofensividade da conduta do agente; nenhuma periculosidade social da ação; reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da lesão jurídica provocada. Ou seja, se a conduta não chega a gerar uma lesão efetiva e real ao bem jurídico, que representa um grande valor para a sociedade – como a vida e a integridade física – incide o princípio da insignificância. Por exemplo, um homicídio jamais será considerado um crime insignificante, todavia, um furto de um simples clipe não é algo que lesione o bem jurídico. Nesse sentido, a aplicação do princípio da insignificância se faz necessária quando, uma vez que a lei penal se apresenta formalmente e as condutas a ela condizentes são suscetíveis aos seus tipos penais, exclui do Direito Penal situações ínfimas com a finalidade de que seja adequada de forma mais justa as condutas praticadas, que merecem atenção do Direito Penal, e a conjuntura social. Portanto, é possível concluir que o princípio da insignificância age como exceção à regra. Já as normas que regem o Direito penal não são somente as que formalmente descrevem uma conduta como infração, mas sim aquelas que verdadeiramente possuem lesividade social e infringem o bem jurídico. 5 JUSTIFICATIVA A pesquisa se justifica com base no hodierno cenário político, econômico e social em que ocorre à necessidade de emprego mais adequado desse princípio e também de uma discursão da adequação desse princípio no hodierno cenário carcerário brasileiro. 6 OBJETIVOS Constituirão os objetivos da pesquisa: 6.1 Geral Observar quais as condições são analisadas na aplicação do princípio da insignificância, sua aplicabilidade na atualidade e qual seu poder de influência no sistema carcerário brasileiro. 6.2 Específicos: a) Determinar qual é o principal posicionamento e o comumente aplicado. b) Examinar em quais crimes o princípio da insignificância é ordinariamente empregado. c) Investigar a ascendência do princípio da insignificância no sistema carcerário brasileiro 7 REVISÃO DE LITERATURA O Princípio da Insignificância tem-se feito cada vez mais presente na jurisprudência do STF como um argumento técnico para se obter um resultado direcionado principalmente à política criminal. Do ponto de vista judicial, a aplicação do princípio como vetor de interpretação da lei penal implica necessariamente uma análise restritiva dos tipos, fazendo com que os dispositivos legais deixem de alcançar certas condutas. Disso decorre, do ponto de vista prático, a absolvição de acusados. Esse processo técnico de exegese se dá na seara judicial, quando da avaliação da estrutura do alegado fato típico: conduta-resultado-nexo causal tipicidade formal + tipicidade material. Mais especificamente na análise da tipicidade material, sem a qual não se configura, como já dito, a lesão ou perigo grave de lesão a bem jurídico de relevante interesse social. Na lição de Lopes: “[...] o princípio da insignificância surge justamente para evitar situações em que sejam alcançados com a pena criminal os casos demasiados leves, atuando como instrumento de interpretação restritiva do tipo penal, com o significado sistemático e político-criminal de expressão da regra constitucional do nullum crimen sine lege, que nada mais faz do que revelar a natureza subsidiária e fragmentária do Direito Penal.” (LOPES, 1997) Importante ainda, conforme o mesmo autor, não confundir a desconsideração da tipicidade, que é o processo decorrente da aplicação do Princípio da Insignificância, com descriminalização ou despenalização. Descriminalizar é o processo legislativo de excluir uma conduta da seara penal. Despenalizar constitui um processo judicial e significa, quando do julgamento, conseguir, a depender do entendimento exclusivo do magistrado, o perdão judicial para a pena que seria imposta – procedimento subjetivo. 8 METODOLOGIA A sistematização para o trabalho, para uma pesquisa científica, obedece aos passos a seguir. 8.1 Tipo de estudo A pesquisa será bibliográfica e descritiva 8.2 Período do Estudo O estudo ocorrerá no período compreendido entre Outubro de 2020 até Novembro de 2020 8.3 Local do Estudo O estudo será realizado em Bacabal- MA 9 CRONOGRAMA ATIVIDADES Outubro/dias Novembro/dias Escolha do Tema 20 ----------- Levantamento Bibliográfico 20 a 22 1° a 13 Elaboração do Projeto 23 a 27 ----------- Entrega do projeto ------- 28 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS OBS: PELAS NORMAS DA ABNT
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