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Miocardites e endocardites Miocardite Conceitos: Presença de processo inflamatório e/ou infeccioso que atingem o miocárdio, causando lesões nos cardiomiócitos. Sendo assim, inflamação é a causa da lesão dos cardiomiócitos e não sua consequência, como ocorre nas lesões isquêmicas. Segundo o critério de Dallas: “miocardite é um infiltrado inflamatório no miocárdio com necrose e/ou degeneração dos miócitos adjacentes não decorrentes de dano isquêmico associado a doença arterial coronariana”. Miocardite borderline quando, apesar da existência de inflamação miocárdica, não é possível caracterizar dano aos cardiomiócitos, podendo ser necessária nova biópsia para se firmar o diagnóstico. De acordo com critério imuno-histológico, caracteriza- se miocardite linfo-histiocitária em biópsia endomiocárdica quando se encontra no mínimo 14 leucócitos/mm2, sendo pelo menos sete deles linfócitos T. Alguns autores têm sugerido que o conceito de miocardite seja estendido a estados “pró- inflamatórios” do miocárdio, que são caracterizados por maior expressão de citocinas e de antígenos de histocompatibilidade, não havendo necessidade do encontro de leucócitos na biópsia endomiocárdica. Etiologia Infecciosas: Infecções virais e não virais, não infecciosas: por hipersensibilidade (origem imunológica) ou por células gigantes. Classificação As miocardites são classificadas como neutrofílicas, eosinofílicas, linfo-histiocitárias (mononucleares), granulomatosas ou de células gigantes. Miocardite por vírus • Preferencialmente em crianças, mulheres grávidas e/ou indivíduos imunodeprimidos; • Principais vírus: coxsackievírus A e B e outros enterovírus; • Demais vírus: ECHO, pólio, influenza, HIV, Epstein-Barr, parvovírus, vírus da hepatite C e praticamente todos os vírus da infância (caxumba, varicela, sarampo etc.); • Descompensação cardíaca e arritmias dias ou semanas após uma infecção viral em outro órgão. • Para diagnosticar leva-se em conta a existência de anticorpos séricos e biópsia endomiocárdica que mostra miocardite com um filtrado inflamatório de caráter linfo- histiocitário (mononuclear); • Diagnóstico depende da demonstração de ácidos nucleicos virais pela PCR no miocárdio, há casos em que o PCR é positivo, mas não há presença de infiltrado inflamatório. Patogenia • Duas hipóteses: citotoxicidade direta pelo vírus e reação imunitária mediada por linfócitos ou anticorpos. • Predisposição genética pode contribuir para a suscetibilidade de infecção. • Miocardites virais podem ser responsáveis por um subgrupo de cardiomiopatias dilatadas. Miocardite por bactérias • Geralmente infiltrado neutrofílico, com exceção das micobactérias que é granulomatoso, da leptospira que é misto (linfo-histiocitário e polimorfonuclear) e Treponema pallidum que é necrotizante (lesão gomosa); • Disseminação hematogênica a partir de focos a distância, ou mais raramente, de extensão direta de processos infecciosos do mediastino; • Dano miocárdico pode decorrer também da ação de toxinas de microrganismos ou de hipersensibilidade a produtos bacterianos; • Na difteria exotoxinas comprometem ao miocárdio, com envolvimento do sistema de condução, que resulta em bloqueio atrioventricular ou bloqueio de ramo; • Na leptospirose, em casos fatais encontra-se infiltrado inflamatório polimórfico e edema intersticial do miocárdio; • Na sífilis, é rara, em RNs tem-se um comprometimento difuso do interstício, em adultos caracteriza-se por gomas sifilíticas, geralmente na região superior do septo interventricular, levando a bloqueio do sistema de condução; • Na tuberculose, a miocardite é infrequente, com presença de granulomas, nódulos isolados, podendo-se se apresentar em pacientes imunossuprimidos como forma miliar (vários pontos, como se fosse grãos de milho, daí o nome “miliar”); Miocardite por riquétsias • Infiltrado Linfo-histiocitário (mononuclear); • Casos fatais de tifo exantemático ou doença de Tsutsugamushi; • Observada também no tifo epidêmico, na febre das Montanhas Rochosas e na febre Q; • Miocardite discreta, caracterizada por necrose de arteríolas e vênulas e microfocos de hemorragia. Miocardite por fungos • Raras; • Disseminação fúngica a partir de endocardite valvar ou septicemia; • Indivíduos imunodeprimidos ou com próteses valvares são mais suscetíveis; • Candidda e Aspergillues são os mais comuns, além da Paracoccidioides e Hystoplasma; • Infiltrado granulomatoso com células gigantes, sendo os fungos em meio à necrose central. Miocardite por protozoários • Principais: Toxoplasma gondii e Trypanosoma cruzi; • Infiltrado Linfo-histiocitário (mononuclear); • Diagnóstico pode-se encontrar cardiomiócitos parasitados; • Priminfecção caracteriza-se por replicação de taquizoítos intracelulares, disseminação hematogênica e parasitismo de virtualmente qualquer célula do organismo; • Com o desenvolvimento da resposta imunitária, a infecção pelo T. gondii adquire a forma latente ou crônica, na qual os parasitos persistem nos tecidos em forma de cistos ou bradizoítos; • Em imunodepressão o estado latente pode se reativar e se disseminar via hematogênica e ser, muitas vezes, fatal; • O dano ao miocárdio se dá pela proliferação dos patógenos dentro dos cardiomiócitos e que se rompem gerando o infiltrado inflamatório; • T. gondii causa danos ao SNC; • Diagnóstico de toxoplasmose + pacientes transpantados = biópsia endomiocárdica, importante o uso de tecnicas sensiveis e especifica, como a imuno-histoquimica. • Miocardite chagásica aguda: Infiltrado mononuclear e edema dissociando as fibras cardíacas. Além disso, as fibras cardíacas mostram alterações degenerativas e miocitólise, sendo frequente o encontro de ninhos de amastigotas do T. cruzi. • Miocardite chagásica cronica: linfócitos e eosinófilos, fibrose, sem o parasita. Aspectos morfológicos: Dilatação global de todas as câmaras tomando contorno arredondado (moringa), afinamento do miocárdio na ponta do VE, acompanhado por fibrose; hipocontratilidade do miocárdio gera lentificação de fluxo e favorece trombose. Miocardite por helmintos • Geralmente granulomatoso/fragmentos do parasito** **Trichinella spiralis: Polimorfonuclear, com numerosos eosinófilos • Principais: cisticercose, patógeno: Taenia solium, Triquinose: Trichinella spiralis, Hidatidose: Echinococcus granulosus. Outros: Ascaris, Strongyloides, Toxocara e Schistosoma mansoni; • Cisticercose: no miocárdio os helmintos causam lesões que aparecem como nódulos esbranquiçados ou paroláceos, medindo de 5 a 30 mm, infiltrado discreto. Podem causar arritmias ou anormalidades do sistema de condução, mas na maioria das vezes são assintomáticos; • Triquinose: miocardite eosinofílica semelhante à miocardite por hipersensibilidade, pois no miocárdio as larvas não se transformam em cisto; • Hidatidose: ingestão de ovos do patógeno. Formam- se cistos parasitários, que podem acometer o pericárdio, o miocárdio ou o endocárdio. Microscopicamente, o cisto de hidátide degenerada mostra material eosinófilo amorfo no centro com fibrose e calcificação, muitas vezes com reação do tipo corpo estranho. Pericardite aguda, tamponamento cardíaco ou pericardite constritiva são consequências caso há uma ruptura de cisto no saco pericárdico. Assintomáticos, sendo o cisto um achado radiológico acidental; • Miocardite granulomatosa por ovos do Schistosoma mansoni. Miocardite por hipersensibilidade • Reação a fármacos, como penicilina, sulfonamidas etc. • Edema e reação inflamatória polimórfica eosinofílica; • Em formas graves: necrose de fibras cardíacas e vasculite; • Um coração explantado, pode apresentar esse tipo de miocardite, devido a provávelreação alérgica ou tóxica à dobutamina, agente vasopressor usado na manutenção das condições vitais do paciente no período antes do transplante. Miocardite em doenças imunitárias • Doenças autoimunes sistêmicas (DAS) como: lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica e polimiosite, podem provocar miocardite por mecanismos imunitários, geralmente de padrão linfo-histiocitário. • Doença reumática: processo autoimune → mimetismo molecular • Rejeição ao transplante de coração, linfócitos T sendo predominantes nesses casos. • Além do infiltrado, há destruição de fibras miocárdicas, sendo o processo interrompido pelo uso de medicamentos imunossupressores, principalmente corticoides e ciclosporina A; • Quando não há DAS, chama-se de miocardite autoimune, quando se não tem uma infecção, detectada pela PCR. Sendo a imunossupressão uma terapia mais efetiva. Miocardite de causa desconhecida • Miocardite idiopática; • chamada de miocardite de Fiedler (quando isolada de outras manifestações) • Encontro de granulomas ou de reação de células epitelioides sugere resposta específica celular a algum agente ao qual o indivíduo foi previamente sensibilizado; • Sarcoidose: lesões macroscópicas de cor amarelada que se assemelham a infarto. Na histologia, podemos encontrar granulomas epitelioides bem formados, sem necrose caseosa, com células gigantes multinucleadas e infiltrado linfocitário em meio a fibrose; • Mmiocardite de células gigantes é uma forma bastante grave de miocardite caracterizada por intenso processo inflamatório polimórfico, contendo muitos eosinófilos e numerosas células gigantes multinucleadas, associado a extensa lesão e necrose dos miocardiócitos; • Não há formação de granulomas típicos (com células epitelioides), como ocorre na miocardite granulomatosa associada à sarcoidose, infecção fúngica ou por micobactérias; • Doença de cunho imunitário, estando muitas vezes associada a síndromes dessa natureza. Endocardite infecciosa Caracteriza-se como uma infecção grave das valvas cardiacas ou do endocárdio, levando a formaçao de vegetações compostas de restos trombóticos e microrganismos, geralmente associados a destruição dos tecidos cardiacos subjacentes. A aorta, os sascos aneurismáticos, outos vasos sanguineos e até mesmo proteses podem ser infectados. Fungos, riquétsias (agentes da febre Q), clamídias e as bactérias extracelulares, sendo essas as mais importantes, no que se diz respeito às endocardites. Endocardite infecciosa aguda e subagusa, as difernenças entre elas refere-se à virulencia do micorganismo responsaável e à presença ou não de doença cardiaca subjacente. Endocardite aguda= infecção destrutiva e turbulenta, causada, em sua maioria das vezes, por um microrganismo ALTAMENTE VIRULENTO. Sendo essas de alta morbidade e mortalidade mesmo com terapêuticas apropriadas; Endocardite subaguda= infecção causada por um microrganismo de baixa virulência que afetam o coração previamente anormal, especialmente com valvas cicatrizadas ou deformadas. De modo insidioso se dá essa doença, mesmo sem tratamento, pode durar semanas a meses e a maioria dos pacientes evoluem para cura. Patogenia Desenvolve em valvas normais ou em anomalias cardiacas como: doença reumática cardiaca, prolapso da valva mitral, valvas aórticas bicúspides, estenose valvar calcificada e pacientes com uso de protese valvares cardíacas. Acúmulo estéreis de fibrina e plaquetas em marca- passos, cateteres permanentes em vasos ou lesões endocárdicas por fluxo em jato de sangue nas vardiopatias preexistentes podem se desenvolver para endocardites. Neutropenia, imunodeficiência, neoplasias, diabetes e abuso de álcool ou de drogas intravenosas são caracterizados como fatores que aumentam o risco de endocardite infecciosa, afetando o progmóstico. 50-60% dos casos são causados por Streptococcus viridans, comum a microbiota oral normal; 10-20%: S. aureus, esse é o mais virulento, o vilão das infecções de individuos que usam drogas intravenosas. Outras bacterias: enterococos e os microrganismos do grupo denominado HACEK (Haemophilus, Actinobacillus, Cardiobacterium, Eikenella e Kingella), todos comensais da cavidade oral. Casos raros: bacilos Gram-negativos e fungos estão envolvidos. Cerca de 10% de todos os casos de endocardite, nenhum microrganismo é isolado do sangue (endocardite com “cultura negativa”), motivos mais plausíveis seria a antibioticoterapia prévia, difivuldades em insolar o agente infeccioso ou os microrganismos não são liberados no sangue, ficam produntamente entranhados nas vegetacoes em crescimento. À frente dos fatores que predispõem à endocardite está a semeadura do sangue com microrganimos. O mecanismo ou a porta de entrada do agente pelo sangue pode ser uma infeccção em qualquer local do corpo, como um procedimento dentário ou cirurgico que provoque uma bacteremia transitória, injeção de material contaminado via intravenosa por usuários de droga, ou uma fonte oculta localizxada no intestino, na boca ou qualquer LESÕES SEM IMPORTÂNCIA. Sendo assim, o reconhecimento dos substratos anatomicos predisponentes e das condicoes clinicas permitam que se faça a profilaxia adequada. Morfologia A característica clássica da EI é a presença de vegetações nas valvas cardíacas; elas são lesões friáveis, volumosas e potencialmente destrutivas que contêm fibrina, células inflamatórias, e bactérias ou outros organismos. Formação de vegetações – trombos, presença de massas pardacentas avermelhadas friáveis de tamanhos variado e difícil visualização até grandes causando estenose de valva por obstrução mecânica. Localização: folhetos valvares, face atrial - valva atrioventricular, face ventricular - valvas arteriais, cordas tendíneas e endocárdio mural; As vegetações da endocardite subaguda estão associadas a uma destruição valvar menor do que a da endocardite aguda, embora a distinção possa ser sutil. Na microscopia da EI aguda normalmente apresentam tecido de granulação em suas bases, indicativo de cicatrização. Com o passar do tempo, pode haver o desenvolvimento de fibrose, calcificação e infiltrado inflamatório crônico (ver imagem em anexos). Complicações Cardíacas: insuficiencia valvar, obstrução por trombos, infarto do miocárdio, arritmias. Extracardíacas: êmbolo séptico Características clínicas INÍCIO ABRUPTO, com rápido desenvolvimento de FEBRE, CALAFRIOS, FRAQUEZA e CANSAÇO. Febre: pode ser leve ou ausente em idosos e na doença subaguda. SOPROS: presentes em 90% dos pacientes Endocardite Trombótica Não Bacteriana ETNB é definida pela deposição nas valvas cardíacas de pequenas massas trombóticas, particularmente naquelas em um estado de hipercoagulabilidade subjacente. endocardite marântica: embora possa ocorrer em pessoas saudáveis, muitas doenças relacionadas com a debilidade ou o definhamento geral estão associadas no que se diz respeito ao risco maior de ETNB. Diferente da endocardite infecciosa, as lesões valvares da ETNB são estéreis e não destrutivas. Vegetações pequenas e a lesão valvar não é obrigatória. Encontradas em valvs normais, porém os estados de hipercoagulabilidade precedem a ETNB, como: CID crônica, estados hiperestrogênicos e aqueles associados a um tumor maligno subjacente, especialmente os adenocarcinomas mucinosos, além de um trauma miocárdico, como o produzido por um cateter permanente. Podem passar a ter importância clínica se originarem êmbolos que podem causar infartos no encéfalo, no coração e em outros órgãos. Solo fértil para EI se houver colonização bacteriana. Endocardite no Lúpus Eritematoso Sistêmico: Endocardite de Libman-Sacks Caracterizada pela presença de vegetações estéreis nasvalvas de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico. Lesões são consequentes de depósitos e imunocomplexos, exibindo uma inflamação, na maioria das vezes necrose fibrinoide do tecido valvar adjacente à vegetação; a fibrose e a grave deformação subsequentes podem tornar as lesões semelhantes às da doença reumática cardíaca crônica. Localização: podem surgir em qualquer local da superfície das valvas, nas cordas ou mesmo no endocárdio atrial ou ventricular Lesões similares podem acometer pacientes com a síndrome do anticorpo antifosfolipídeo. Resumindo ... • A endocardite infecciosa pode destruir rapidamente valvas normais ou pode ser pouco ativa e causar destruição mínima em valvas previamente anormais. A formação de êmbolos sistêmicos pode produzir infartos sépticos. • A endocardite trombótica não bacteriana ocorre em valvas previamente normais como resultado de estados de hipercoagulabilidade; a formação de êmbolos é uma complicação importante. Anexos Miocardite. A, Miocardite linfocítica, associada à lesão de miócitos. B, Miocardite por hipersensibilidade, caracterizada por infiltrado inflamatório intersticial composto em grande parte por eosinófilos e células inflamatórias mononucleares, localizada predominantemente no espaço perivascular e nos grandes espaços intersticiais. C, Miocardite de células gigantes, com infiltrado inflamatório mononuclear contendo linfócitos e macrófagos, perda extensa de músculo e células gigantes multinucleadas (macrófagos fusionados). D, A miocardite da doença de Chagas. Uma miofibra distendida com tripanossomas (seta) está presente, juntamente com necrose de miofibras individuais e quantidade moderada de inflamação. Miocardite chagásica aguda Miocardite chagásica crônica Endocardite infecciosa (bacteriana). A, Endocardite da valva mitral (subaguda, causada por Streptococcus viridans). As vegetações grandes e friáveis estão indicadas por setas. B, Endocardite aguda da valva aórtica bicúspide de origem congênita (causada por Staphylococcus aureus), com destruição extensa das cúspides e abscesso anular (seta). Principais formas de endocardite vegetativa. A fase de febre reumática aguda da doença reumática cardíaca (DRC) é caracterizada pela aparência de pequenas vegetações verrucosas e inflamatórias ao longo das linhas de fechamento valvar; à medida que a inflamação se resolve, podem resultar cicatrizes consideráveis. A endocardite infecciosa (EI) é caracterizada por massas grandes, irregulares, muitas vezes destrutivas, que podem se estender das válvulas das valvas até o interior das estruturas adjacentes (por exemplo, cordas ou miocárdio). A endocardite trombótica não bacteriana (ETNB) normalmente se manifesta como pequenas ou médias vegetações brandas não destrutivas na linha do fechamento da valva. A endocardite de Libman-Sacks (ELS) é caracterizada por vegetações inflamatórias de tamanho pequeno a médio que podem se aderir em qualquer dos lados dos folhetos valvares; elas se curam deixando cicatrizes. Figura anterior. Endocardite trombótica não bacteriana (ETNB). (A) Pequenas vegetações trombóticas ao longo da linha de fechamento das válvulas da valva atrioventricular esquerda (mitral) (setas). (B) Fotomicrografia da lesão da ETNB, mostrando trombo liso, com praticamente nenhuma inflamação na válvula da valva (C) ou no depósito trombótico (t). O trombo está apenas ligeiramente aderido à válvula (seta). Endocardite infecciosa. Vista da face atrial de valva mitral com grande vegetação. Espécime de ressecção cirúrgica.
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