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RESUMO SOBRE SAÚDE MENTAL

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Resumo sobre A perspectiva psiquiátrica para a Saúde MentalLara de Paula
Conferência: “Como promover a Saúde Mental: uma perspectiva psiquiátrica”
ACADÊMICA: LARA MARTINS DE PAULA
Psiquiatria é o estudo do comportamento anormal numa perspectiva médica.
A concepção psiquiátrica antiga era subestimada, parecida com a visão de quartéis, conventos ou até prisões, as chamadas instituições manicomiais. Esse panorama mudou com o passar do tempo.
Originalmente, a taxa de doenças psiquiátricas era pequena, aproximadamente um caso para cada 2000 pessoas, sobretudo com casos relacionados a trauma de crânio, doenças infecciosas ou metabólicas. Essas taxas vêm aumentando, com casos relacionados a mudanças de vida, uso de substâncias, falta de respeito aos ritmos biológicos humanos, estresse, além da maior longevidade da população e a esquizofrenia, que é um diagnóstico grave e sem cura, mas que pode ser melhorado.
Na ordem de doenças, transtornos mentais não são iguais ao sofrimento psíquico, as pessoas que tem sofrimento psíquico não precisam de diagnóstico médico e enquanto ela não tem um diagnóstico médico ela não é da esfera psiquiátrica.
Os transtornos psiquiátricos reconhecidos, desde a década de 90, como as principais causas de incapacitação no mundo são a depressão, uso de álcool, transtorno bipolar, esquizofrenia e transtornos compulsivos. A depressão pós-parto, também, foi encontrada como a principal causa de morte materna na Inglaterra, entre 2000 e 2002.
Sobre tratamentos, a eletroconvulsoterapia é reconhecida pelo Ministério da Saúde como um tratamento eficaz e seguro (com as devidas condições) para os riscos de suicídio. Porém, esse socorro ainda não é encontrado gratuitamente, já que o poder público não reconhece esse tratamento.
Em termos mundiais, existem terapêuticas eficazes, porém há uma população não diagnosticada ou adequadamente tratada, mesmo com quadros graves, desconsiderando a população de rua e os pacientes que estão em instituições psiquiátricas. Logo, se tem um aumento da incidência e prevalência e, em contrapartida, uma desassistência fenomenal. A sociedade ainda não visualiza que tem esse direito de cobrar pela assistência.
Sobre estudos atualizados, do ponto de vista psiquiátricos, os estudiosos apontam que o uso da maconha pode ser desencadeador de um quadro psiquiátrico, dado uma vulnerabilidade genética. Enquanto não se sabe completamente sobre essas vulnerabilidades deveria se ter mais prudências e alertas sobre o uso dessa droga, principalmente para os mais novos. Os jovens de hoje correm riscos de redução de QI, alteração de personalidade, depressão e esquizofrenia com o uso da maconha.
Sobre a realidade, os profissionais da saúde precisam mais do que o Ministério da Saúde propõe como a rede de saúde mental. Essa rede é falha porque ela não apresenta hospitais psiquiátricos, não manicômios e asilos, precisa-se de ambulatórios e programas de prevenção.
A prevenção para ataques de pânico, por exemplo, se dá com a redução do uso de cafeína, algo simples que poderia ser orientado pelo Ministério da Saúde. Nessa perspectiva, está comprovado que os cuidados primários de saúde não possuem treinamento adequado durante a graduação e residência para substituir o atendimento psiquiátrico. Grande parte dos leitos psiquiátricos foram fechados, deixando sem alternativa o atendimento para casos agudos. Existe uma demanda de pacientes que precisam de internação compulsória. Logo, promover a saúde mental na perspectiva psiquiátrica possui enorme importância.
REFERÊNCIAS:
https://www.youtube.com/watch?v=YcJ1ZwMGkKYLara de Paula

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