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Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella MICROBIOLOGIA M1 As funções fogem aquelas dissociadas a doença, nós temos algumas funções em relação ao equilíbrio de várias formas de vida, inclusive das nossas microbiotas. Observa-se, o quanto são importantes as microbiotas locais, e como elas contribuem dentro daquela função, daquele tecido especificamente a degradação de resíduos, isso podem ser associados não só nas microbiotas, já que nós temos matérias que participam da metabolização dos elementos, mas degradação em relação as bactérias que vivem no meio ambiente, no solo principalmente, aquelas que degradam moléculas associadas a ferro, plásticos, madeiras, que são utilizados...a reciclagem é para que você tenha uma reciclagem ou uma decomposição das moléculas precursoras que possam ser utilizadas pelo meio industrial a digestão para nos está associada, a digestão gastrointestinal, intestinal principalmente, porque participa de alguns metabolismo de açucares e também participam do metabolismo do ferro. A presença dos Cideróforos - são extremamente importantes na captação do ferro e isso gera um quadro nutricional e anêmico muito importante em populações subnutridas, a síntese de vitaminas que acabada metabolizando, em moléculas precursoras ou até mesmo acelerando as vias enzimáticas para síntese. Temos a síntese de compostos químicos em âmbito industrial, então tem-se várias cepas, várias linhagens bacterianas, que são utilizadas para sintetizar alguns elementos com o triptofano e um aminoácido muito importante, e um aminoácido que enrique muitas dietas. As indústrias alimentícias usam a fermentação principalmente, então dentro da microbiologia teria: as leveduras, cerveja, há também outros mecanismos fermentativos, aqueles associados aos alimentos laticínios, os queijos, iogurtes, entre outros alimentos deste consumo. Para lembrarem como acontece uma nomenclatura em latim, a nomenclatura sempre terá o gênero, seguido da espécie e ainda existem as subespécies, pq tem uma importância clínica - exemplo da schiriquia colli, que uma enterobactéria, que reside na microbiota intestinal, porém, ela encontrada em vários ambientes. Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella Todas essas formas descritas na literatura, é muito fácil de identificar nas laminas, porem como há um número proporcional muito grande de bactérias, as vezes a gente demora um pouquinho, para achar um campo de visão no microscópio que seja mais nítido. Os cocos possuem um formato circunferencial, em geral ele sempre vai ter um formato arredondado. Ele pode permanecer ou ter um comportamento de vivencia isolado que chamamos de cocos, são bactérias que vivem isoladas, elas podem permanecer em colônias, mas elas vivem isoladas. Os streptococos, strepto significa alinhamento, o alinhamento do streptococo e porque encontra nesse formato, porem se o streptococo se dissociar eu gero alguns cocos perto do streptococos, mas se eu tenho uma grande maioria, no meu campo de visão de streptococos provavelmente daquelas colônias que são iguais, são daquele tipo de morfologia. Os diplococos, encontra nas amostragens infelizmente, ele tem uma rotina de convívio. Sempre vai se caracterizar dois cocos unidos, e essa união geralmente ela se da, pela estrutura que é secretada externamente, são dois cocos bem unidos e em torno deles, a gente acaba visualizando nesta microscopia, uma refringência de luz um pouquinho maior, porque os dois cocos secretam proteínas, que são glicosiladas, que acabam mudando a tensão superficial da agua e da superfície de cultivo e acaba tendo essa característica especifica. Além disso do strepto do diplo e do coco, eu tenho um Stafilo. - Diplocos e envolvida por proteínas, aquilo que e mostrado, uma capinha e uma camada de proteína que ele secreta, mas é uma camada, so porque forma como se fosse uma matriz territorial do grupo gênero de condrócitos (eles se dividiam e ficavam na mesma matriz) ai ficava corado, uma cor bem diferente em torno. É a mesma coisa, só que é um diplococo. - Os estafilos, vem de encaixe de união, são corpos unidos como se fossem um cacho de uva, como se fosse uns agregados de cocos, mas podem encontrar cocos isolados, mas a maioria do Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella comportamento de sobrevivência dessas bactérias e nesse arranjo organizado e de multi células e essas multi células só sobrevivem neste formato. - Os bacilos, são os mais famosos da literatura e são aqueles bacilos com formato retangular, bacilos que são isolados, porem pode ter um comportamento de strepto bacilo, num alinhamento de bacilos. Os bacilos isolados eles são bem comuns, Escheria coli e o formato do bacilo e ela é o maior exemplo. Os vibrioes que são uma alteração formato bacilo, é angulado, e essa angulação e única, diferentemente. - As espiroquetas são as distintas, que são bactérias que possuem angulação dentro do seu próprio eixo da membrana celular e possuem estruturas acessórias especializadas para as células eucariotas. Os poros bacterianos é uma condição vegetativa que a maioria desses formatos produz condições ambientes desfavoráveis para sobrevivência daquela bactéria, a bactéria vai gerar um mecanismo de esporulação como seria, diminuiria o metabolismo, diminui a porcentagem de água e promove a resistência de aumento resistência da membrana, a célula bacteriana diminui de tamanho, diminui seu metabolismo pra praticamente zero e ela aumenta a espessura da parede celular da membrana plasmática, ficando resistente as variações ambientais. Isso e um problema de saúde pública, ex: Por mais que não tenha aberto o alimento e você deixou condicionado em lugar diferente no que está sugerido, provavelmente quando você abrir o leite ou com outro alimento, vai ter estragado, e isso significa o aumento populacional de células bacterianas vai aumentar, porque aquelas células bacterianas que estavam em formato de esporo, elas voltaram na atividade metabólica, tem suplemento a temperatura está ótima e vai voltar a atividade...que acaba gerando um problema alimentar conhecia como gastroenterite, uma intoxicação alimentar de consumo de um número elevado de bactérias. Chelin: São células que podem ter comportamento unicelular ou agrupados. Um bacilo, flagelado com múltiplas fimbrias, que pode ter conteúdo citolosolico, onde tem nucleoide (organização do material genético) independente de histonas muito diferentes do que acontece nas células eucariotas, há presença de uma membrana plasmática, e chamada de parede celular (estrutura glicolipídica e glicoproteica, importante para as células bacterianas). Quando a parede celular está presente na superfície de membrana na célula, reconhecimento celular, biofisicamente isso proporciona para a célula o Encapsulamento, mas poderia ser um nicho, o ambiente com retenção de água, isso permite que a célula bacteriana diminuía seu potencial de desidratação, se Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella ela e recoberta por glicolipideos e glicoproteínas, ela aumenta adesão de superfície de membrana. - Coco bacilo e um formato bacteriano, que não e nem um coco e nem um bacilo. Normalmente os cocos bacilos são originados pela divisão celular, onde e considerado um formato de célula bacteriana. - Paliçadas: várias alinhadas uma do lado da outra, mas não no posicionamento horizontal, no posicionando vertical. - O que controla o formato das células bacteriana, e o esqueleto proteico externo é o tipo da carga genética. - Corantes utilizados para visualizar as células bacterianas: Primeiro eles são diferentes dos corantes utilizados para corar as células eucariotas, porque células eucariotas são muito grandes em relação a estas e essas possuem uma propriedade bem característica, que seria ausência ou presença de parede celular significativa, como a parede celular e com glicoproteína,os principais corantes são a base de substancias que tem altíssima afinidade, por proteína, então a gente vai ter um mecanismo de coloração. Ex: coloração de gram. Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella A coloração de gram e quem vai subdividir as células bacterianas em gram positivas e gram negativas. A coloração de gram, ela apenas permite a visualização do formato. Para identificar uma espécie bacteriana ou até mesmo um gênero, precisa fazer ensaios enzimáticos e ensaios de metabolismo bacteriano, então eu preciso saber qual e o metabolismo de gram, ai a gente utiliza outros marcadores. - Inicialmente uma classificação pelo método de coloração de gram e depois faço uma coloração ao metabolismo bacteriano, se houver uma compatibilidade entre o formato, o metabolismo, o local de onde houve a coleta, o formato da organização da colônia bacteriana, pode ter juntos essas informações para definir qual e o gênero e espécie As estruturas mais simples são aquelas que são compartilhadas ou aquelas que são consideradas acessórias. O citoplasma, tem função de solubilizar o ambiente intracelular, o citoplasma, plasma (liquido). O citoplasma não é denso pois o que acontece no citoplasma são Reações enzimáticas e são catabolizadas, principalmente por uma molécula de via lisa. - Membrana citoplasmática: não há diferença da membrana citoplasmática da célula procariota, com a membrana citoplasmático eucariota. É uma bicamada lipídica, com constituição proteica, semi-permeável, propriedades anfipáticas, propriedades de permeabilidades seletivas, importante pois participa do ancoramento das estruturas como nucleoide, nucleoides ancorados na membrana com proteínas acessórias, então elas possuem a mesma capacidade do que uma organela humana. A organela humana que tem como teoria a endosimbiosse e a mitocôndria. A membrana tem a cadeia transportadora de elétrons, que é um conjunto de proteínas que estão integrais ou então dentro da membrana lipídica, que participam de eventos enzimáticos, as células procariotas, fazem a mesma coisa. Na cadeia transportadora de elétrons, os elétrons da matriz mitocondrial serão bombeados para interior é a matriz, os elétrons que estão na matriz são bombeados para os espaços intermembranares (crista são invaginações da membrana interna). As células bacterianas utilizam desse mesmo mecanismo para produzir ATP, então quando se fala de mitocôndrias, reconhecendo que ele e uma célula eucariota e tem a membrana interna, quem faz as cristas é a membrana interna não a membrana externa. Lá na membrana interna da mitocôndria tem um conjunto de proteínas que formam a cadeia transportadora de elétrons e além, disso ela participa do transporte de elementos do citoplasma para mitocôndria e da mitocôndria para o citoplasma, através das transportadoras de membranas. Além disso, tem ATP sintase, que e um grande complexo da síntese de ATP e influxo de Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella hidrogênio e ele também vai estar lá na membrana interna da mitocôndria e a função dele e produzir ATP. Quando alguém entra em catabolismo bacteriano, quando fala de catabolismo bacteriano elas fazem isso, ai acontece que a parede celular que está aqui, ela não e corada, porem as bactérias que possuem só uma membrana, possui uma parede mais significativa, então ela vai ser corada, ai terá bactérias que vão ter uma única membrana e uma bactéria que tem duas membranas. A organização vai diferenciar em que, as bactérias com uma única membrana, quando ela promove fluxo de hidrogênio para fora dela, é extremante importante, pois tem um ambiente, um nicho e digamos parede celular externa, abriguem esses hidrogênios e eles fiquem aprisionados na torno dela, eles deverão voltar para sintetizar de ATP , ai ocorre varias outras estruturas com a presença da capsula de glicólise, como ela não tem organelas ela utiliza uma compartimentalização membranar de uma compartimentalização glicoproteica, pra que a glicoproteína, que está fora, consiga aprisionar esse gradiente de elétrons, neste caso do hidrogênio, gradiente de íons, gradiente de moléculas como glicose, aminoácidos entre outros e utiliza aquele meio de estoque deste elementos e ela consegue captar de novo. Então as células bacterianas se viram com que dá elas têm uma velocidade metabólica muito grande, todas as sínteses de ATP dela fiquem na membrana plasmática, não há mitocôndria, não há organela, mas há síntese de ATP. Além disso tem a presença de estruturas que são chamadas de especializações de membrana que podem ser as principais na literatura os flagelos, pili e fimbrias que são bem diferentes. Glicocálice é um revestimento glicídico que está nas células procariotas, podem ser lipídeos e proteínas, porque tem duas moléculas compostas, os glicolipídios e as glicoproteínas. O glicocálice ele vai ser, uma estrutura polisacaridica, principalmente responsabilizada por gerar um ambiente completamente distinto do ambiente intracelular e dos ambientes distantes da estrutura da célula procariota. Desta forma o glicocálice, por ser essa estrutura que contém açúcar, acaba gerando uma condição viscosa, em torno das células procariotas e com regra geral o principal componente do glicocálice, são glicoproteínas, que são peptídeos que são lincados por resíduos de açúcares, que inclusive, são alvos moleculares dos principais antibióticos. Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella Os antibióticos agem sobre a estrutura química deste glicocálice, desestabiliza esse glicocálice e possibilita um desbalanço osmótico da célula bacteriana e ela morre, e um alvo molecular muito utilizado na microbiologia. Além disso, o glicocálice possui esses polissacarídeos que são denominados TSN, porque eles possuem comportamento extracelular, que é diferente dos polissacarídeos que estão no ambiente intracelular das células procariotas, e essa diferença se dá porque eles desempenham um importante papel de virulência. A virulência é a capacidade infecciosa, quando a gente que algo e virulento, algo tem capacidade de infecção mais agressiva ou menos agressiva eu tenho fatores que são mais virulentos e menos virulentos. A camada de glicocálice, camadas de glicoproteínas externa, ela e responsáveis pelas maiores definições e propriedades de virulência de células procariotas, por um simples fato, e por onde as células procariotas promovem o reconhecimento da superfície do hospedeiro, quanto maior for a integração do glicocálice da célula procariota, com moléculas do hospedeiro, maior será sua virulência, maior e a capacidade de adesão nas células eucariotas. Se tem o aumento do poder infeccioso, não significa que eu vou gerar uma doença, porque eu tenho mecanismos altamente virulento mas pouco patogênicos, ou seja, o poder de gerar doença é menor, mas o poder de virulência e maior. Então significa dizer que o glicocálice e um dos mecanismos de infecção das células procariotas, dependente desse conhecimento, na maioria das vezes acontece na superfície de membrana. Este está presente, tanto em células procariotas, que possuem uma membrana possuem células procariotas que possuem duas membranas, obrigatoriamente a que possui duas membranas, possuem uma espessura, uma composição e também uma proporção significativa em relação a composição e tamanho bem menor, do que as que possuem uma membrana, então possui uma pequena camada de glicocálice, que não e tão expressivas para as células procariotas que possuem uma única membrana, então são diferenças, mas diferenças em presença ou ausência de uma ou duas membranas, mas porém, ele sempre estará presente nos dois tipos de células, que são classificadas como Gram positivas e Gram Negativas. Esse polissacarídeo então vai estar presente nas bactérias? Ele e produzido pelas bactérias e é organizado fora delas. - Então ela e produzido fora delas e issoque vai ser detectado pelo hospedeiro, como algo estranho (isto) e vai caracterizar virulência. Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella A virulência é o potencial infeccioso em determinada molécula, tem proteínas altamente virulentas, elas potencializam a infecção, e tem outros mecanismos que tem baixa virulência, porem o fator ou a ideia de ser virulento ou não, tem que ser causado por uma doença. Eu tenho mecanismos que são altamente virulentos que auxiliam na infectividade, mas são poucos patogênicos, então ele pode produzir ou não a doença, as vezes nem gera a doença. Mas eu tenho fatores que são pouco virulentos e altamente patogênicos, eu tenho um exemplo prium celular. Ele possui uma virulência que pode ser dependendo da estrutura química da molécula, mas a patogenicidade dela e altíssima, então um muda em relação ao outro. No glicocálice ele e considerado um fator de virulência, pode ser agredido. Tem bactérias, que possuem glicocálice com alta virulência e glicocálice com baixa virulência. Se tem alta virulência, é que a bactéria consegue infectar mais rápido e mais eficaz, se eu tenho baixa virulência, significa que ela tem um poder de infecção menor, logo e reconhecida pelo sistema imune de forma mais rápida, então deixa de infectar por causa desse reconhecimento, que e um fator de virulência, e dessa forma as células imunes conseguem o reconhecer facilmente. O H.Pilory é um exemplo de bactéria patogênica, oportunista, porque a maioria possui o H. Pilory, como uma bactéria da microbiota gástrica, porem ela necessita de uma exposição de tecido conjuntivo para gerar o poder infeccioso, significa que se ela está no epitélio, o glicocálice dela e pouco virulento, mas ela alcança o tecido conjuntivo, se alcança o tecido conjuntivo o glicocálice dela potencializa o poder infeccioso dela, não vai depender só da estrutura, mas também do local que a bactéria está. Pergunta: os polissacarídeos são secretados pelo glicocálice ou fazem parte do glicocálice? Resposta: o glicocálice e uma estrutura externa. E uma pane de glicoproteínas, que aqui formam, as células bacterianas vai secretando e vai produzindo esse glicocálice. Exemplos: Estreptococos Pneumonie e Streptococcus Nidans, o Streptococos Pneumonie, são células bacterianas, envolvimentos principalmente com o desenvolvimento de quadros inflamatórios a nível alveolar, então ele gera uma inflamação à nível alveolar, através da exposição pelos Streptococcus Pneumonie, então o indivíduo vai ter que inspirar um ar contaminado ou ter contado com células contaminadas, essas células vão colonizar os alvéolos, vão gerar uma lesão da membrana alveolar e vai gerar o processo inflamatório, gerando um quadro chamado de pneumonia bacteriana e pode ser o Streptococcus Pneumonie. Mas a gente tem outro muito famoso que todo mundo tem aqui também, que e o Streptococcus mutans, está associado com o desenvolvimento da carie, então a gente sabe que existe uma transição vertical Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella horizontal, desta cepa bacteriana, porem a virulência dela ou o potencial de virulento, vai depender da exposição da dentina e também do armazenamento de restos alimentares ricos em glicose, que são utilizados pelos Streptococcus Mutans, para fazer o processo fermentativo, através do metabolismo energético do Streptococcus Mutans da glicose, ela acaba acidificando o meio, quando ela acidifica o meio, acaba digerindo a dentina como..a dentina, porque e um ácido, ai gera um quadro patológico que chamamos de carie, então a carie e um processo bacteriano normalmente gerado, por um produto do metabolismo da Streptococcus Mutans, então não e presença dela em si, mas e o produto que tem no metabolismo dela, na presença de subsidio nutricional, que vai gerar a corrosão do processo da formação da dentina, dentina presente. Neste contexto de observação do glicocálice, significa que, ambas as bactérias Streptococcus Pneumonie e Estreptococos Mutans, utilizam o glicocálice como fator de virulência de grande importância, tanto que existem pessoas que são resistentes a ambas bactérias. Em algumas pessoas não conseguem desenvolver, nem a pneumonia nem a carie, porque elas não possuem uma compatibilidade de reconhecimento de proteínas e glicídios de superfícies de membrana, então por mais que ele seja exposto, ele não vai desenvolver a patologia. Então isso significa que, para uns é considerado fator de virulência, porem para outros não e considerado o fator de virulência. FLAGELOS Padrões de motilidade • Os movimentos rotacionais levam a padrões de motilidade (podem ser horizontais, zig zag). • O tempo é uma variável importante, porque o tempo de repulsão ou o tempo de atração é importante. • Bacterias que respondem lentamente ao antibiótico e outras que respondem rápido. Pode ser porque elas são imóveis ou possuem um tempo de motilidade maior. Relação das taxias (afinidade) → Podem ser positivas (atraente) ou negativas (repelente) • Depende também do tipo de fator: fotoatraente ou fotorepelente, quimioatraente ou quimiorepelente. • Ultravioleta: se torna previamente atraente, porem essa energia leva a morte da célula bacteriana – utilizada como um meio de esterilização, pois gera uma entropia deletéria. Esporos são mais resistentes. Não é porque a célula tem vários flagelos que ela será mais rápida, a velocidade depende do quanto esses flagelos são móveis e o quanto são eficientes em relação a taxia. Vários flagelos em um único polo → Se forem rítmicos ok, se forem arrítmicos a celula vai precisar estabilizar efetivamente o padrão de motilidade. PILI Estruturas mais espessas, pois possuem uma região interna livre Normalmente é imóvel Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella Conecta células bacterianas diferentes com finalidade de reprodução ou transferência de material genético (nem sempre associada à reprodução). Pode acontecer pelo DNA genético da células ou plasmideos (materiais genéticos adicionais – neles tem informações que não são essenciais a vida da bactéria, mas confere a ela informações que ela ainda não possui) Organizados pela proteína pilina São proeminentes em bactérias Gram negativas Mais longos FÍMBRIAS Estruturas mais delgadas, curtas e retas São parcialmente móveis Organizados pela proteína pilina Utilizadas com a finalidade de adesão das bactérias às superfícies (metal, acrílica, orgânica) e à outra célula → Quanto maior a quantidade de fímbrias, maior o potencial de adesão. Não possuem qualquer área interna que tenha a finalidade de transferência de material genético. São proeminentes em bactérias Gram negativas, porque elas têm uma dificuldade de adesão comparadas as células Gram positivas, pois possuem uma camada de parede celular menos significativa. Neisseria gonorrhoeae – Gonorréia → Altamente adesiva, tanto que o tratamento deve acontecer de forma oral e local FILAMENTO AXIAL Filamento que segue o plano no eixo horizontal da bactéria → Depende da forma bactéria para se organizar em torno dela (compartilham a parede celular) Filamento de proteína que promove a rotação, pois tem um ápice que se desloca, quando sofre alteração de posicionar amplia a mobilidade da bactéria ORGANIZAÇÃO RELACIONADA A ESTRUTURA DA MEMBRANA PLASMÁTICA. Bactérias com 2 membranas: precisam ser estabilizadas por glicoproteinas (mesma natureza bioquímica das glicoproteinas que ficam na membrana externa das células que possuem 1 membrana). GRAM positivas: uma membrana e uma camada espessa de glicoproteinas (roxo escuro) Secretam e organizam uma rede de peptideoglicanos que são ligadas por glicídios – Forma uma camada mucosa em torno das bactérias, que é um nicho onde a bactéria consegue armazenar moléculas (íons de hidrogênio e moléculas precursoras parao seu metabolismo). A organização dessas proteínas externas define o formato da bactéria. Os glicídios são alvos de antibióticos comuns → Pode provocar um desequilíbrio osmótico através da quebra da arquitetura da parede celular. Peptideoglicanos: principal fator de virulência e patogenicidade Maior resistência física a temperatura e mais hidrofílica – maior resistência ao meio aquoso Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella GRAM negativas: duas membranas e uma camada pequena de glicoproteinas (vermelho ou roxo clarinho) Menos glicoproteinas: mais claro Pode apresentar padrão de coloração de Gram + se o crescimento ou tempo de vida da cepa passar de 24 horas. Possui uma membrana interna e uma membrana externa, além de uma camada de peptideoglicanos na região intermembranar → Formação de dois ambientes, um intermembranar e um voltado para a membrana externa. Possui um espaço que não tem contato com o citoplasma, e um espaço que é diferente do ambiente externo – nessa região a bactéria armazena enzimas, molécula de sinalização, reserva energética e enzimas que degradam antibióticos → Mecanismo de sobrevivência maior do que as gram +. LPS (lipopolissacareideos – cadeia principal é um lipídeo): principal fator de virulência e patogenicidade • Quando metabolizada libera endotoxinas que facilitam o processo infeccioso ou invasivo da cepa. Mais resistentes à antibióticos, e mais instáveis a determinadas temperaturas. Possuem na membrana externa proteínas que formam poros que são importantes para o tráfego de elementos → Facilita a permeabilidade e promoção de seleção de uma gama maior de elementos. Acaba sendo mais resistente a alguns elementos que são trafegados, pois a membrana interna possui menos poros. Primeira ferramenta de identificação morfológica – coloração de Gram • Coleta do material • Fixação do material na lâmina (aquecimento) • Coloração com cristal violeta – age em bactérias com 1 membrana e parede celular proeminente • Contra-corante (lugol) – gera uma amplificaçao da coloração • Álcool – descorar ou fixar as estruturas que foram estabilizadas pelo iodo • Fuccina; especifica para lipopolissacarídeos (tende ao rosa) – age em bactérias com 2 membranas Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella Penicilina: indicada para infecções por bactérias Gram + Polimixina B: indicado para infecções por bactérias Gram - Penicilina/Ampicilina: classe de antibióticas β-lactâmicos • Desestruturação da ligação química dos anéis β-lactâmicos, proporciona uma desestabilidade osmótica na célula bacteriana. • Super bactérias produzem as β-lactamases: quebram a ampicilina e conseguem inibir sua função. Lisozima: enzima que faz parte do sistema imune inato e é produzida pelas glândulas salivares e lacrimais. → Controle microbiano através do desequilíbrio osmotico gerado pela lise de parede ou membrana celular. H pylori vive em ph extremamente ácido. Tem outros exemplos de outras estruturas com bacterias que sobrevivem a condicoes extremas mas que nao estao ativas, por exemplo o glioplasma (algo assim) que é um grande problema nos hospitais pois sobrevive as formas de desinfeccao nos centros cirurgicos. A coloracao de gram é uma ferramenta util para a clinica medica. Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella Envoltório das células: as células gram positivas vão possuir de 2 a 3 camadas bem delimitadas que estariam associadas a uma camada de membrana, uma camada de parede e uma camada de ácidos, e esses acidos sao os acidos teicoicos, sao estruturas que estao aderidas a membrana que ultrapassam a parede celular (peptideoglicanos) e vao ser expostos a estrutura da parede. Sao estruturas com integracao lipidica mas é uma proteina associada a camada de peptideoglicanos. Quando tem um acido teicoico (lipoteicoico). Essas 3 camadas só pode ser identificada por microscopia eletronica. A parede celular é representada por proteinas altamente glicosiladas e a capsula é representada pelos ácidos glicoteicoicos (nas gram positivas). Entao as 3 camadas das gram positivas sao: MEMBRANA PAREDE E CÁPSULA. Se eu tenho duas camadas semelhantes é gram negativa, se tenho 3 camadas simbolizadas de forma diferente é gram positiva. A composição molecular da membrana possui 40% de fosfolipideos e 60% proteinas, as quais sao responsáveis por adesao, formacao de canal e sinalizacao celular. Essa estrutura de proteinas integrais de membrana associado a complexo enzimatico forma o quórum bacteriano, um mecanismo de “conversa" entre as bacterias, que pode ser entre colonias ou entre colonias e seres diferentes. Esse mecanismo é feito atraves de moleculas sinalizadoras. Por esxemplo, se o peritriquio liberar uma molecula sinal para uma peritriquia vai haver um tal comportamento, já se o peritriquio liberar uma molecula sinal para um lofotríquio vai gerar um comportamento diferente. Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella Parede: camada rigida rica em peptideoglicanos (a propria bacteria que forma, promovendo uma estrutura mucosa em torno), mantém a forma coco/bacilo da bactéria (o formato das células é mantido pelos peptideoglicanos externos), mantem a pressao osmotica no interior da bacteria (porque forma um muco de revestimento, a viscosidade do muco garante as propriedades osmóticas), a parede é um primer iniciador da replicaçao (começa divisao de fora para dentro). Nas bacterias gram positivas o numero de camadas de peptideoglicanos pode chegar a 40, é uma organizacao bem complexa. A parede é simples porque até 80% da sua organizacao é dada pelos peptideoglicanos, e outros 25% aproximadamente de acidos teicoicos (a porcentagem deles é bem pequena, sao hidrofobica), isso significa dizer que a presenca de peptideoglicanos leva a uma atividade hidrofilica da parede que leva a manutencao de uma propriedade viscosa, parecida com a do muco, fazendo a protecao bacteriana. Ac. Tecoico e ac. lipotecoico que são estruturas extremamente importante para organizar a parede celular. Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella A parede celular é importante pq ela gera o ambiente esterio que vai promover a organização de uma capsula, e esta capsula que é vista em torno da célula bacteriana, pode ser vizualida na microscopia optica em forma de anel circuferencial onde vai haver uma refligencia de luz maior conseguindo identificar a capsula da célula bacteriana, ale disso a capsula, ela vai estar presente em apenas algumas células bacterianas, ela é composta por estes polímeros orgânicos. Ela é uma região de revestimento, que vai limitar a região de parede com o nicho o qual a bactéria ocupa, ela é gerada por uma estrutura altamente glicosilada e esta glicosilacao gera uma característica mucosa. Quando existe uma camada S, ou seja uma segunda capsula nos estamos falande de arquebacteria, são células bacterianas que vao possuir uma segunda capsula, denominada camada S, pq uma é adventícia a membrana da célula bacteriana e a outra vai sofrer estas ondulações que são denominada de camada S. nos sabemos que esta organização das arquebacterias faz com que eu tenha um numero maior de prot. e glicoproteínas na sua parede celular, se vc tem em vez de uma capsula duas, significa que é mais protegido, tanto que é um dos elementos que diferencia patogenicidade com virulência das arquebacterias, elas possuem um potencial de proteção frente a capsula muito mais significativa. Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella Nas bactérias gram positiva toda esta camada externa que é conhecida pelos glicosaminoglicanos, pelo ac. Tecoico e pelo ac lipotecoico, ele vai ter funções, e estas funções são: Primeira função é formar um nicho que terá como finalidade servir como reservatório de agua e nutrientes, pq vc vai enclausura naquele compartimento os elementos necessário para a sobrevida da célula. Segunda é aumentar a capacidade de invasão dacélula bacteriana, pq a glicosilacao é muito parecido com o nosso perfil de glicosilacao. Quanto maior a presença de capsula maior é o potencial de permeabilidade de invasão dela. Ela consegue reconhecer os acucares na superfície dos nossos tecidos e consegue invadir com uma maior facilidade. A terceira função é o aumento da aderência, se é uma camada mucosa é uma camada viscosa, e a viscosidade aumenta a aderência, então ela possibilita você ampliar a capacidade adesiva da célula bacteriana nas superfícies orgânicas e inorgânicas no casa da instrumentação cirúrgica. Como quarta função seria aumentar a resistência antimicrobiana e antifagocitica, significa dizer que esta capsula protege os microbianos no caso que se o antimicrobiano tiver como alvo molecular a membrana ou o meio citoplasmático dificilmente ele entrara em contato devido a presença da capsula. Esta camada de peptideoglicanos consegue enganar os macrófagos, o macrófago quando reconhece o padrão das células gram positivas por ser muito semelhante ele acaba não reconhecendo aquilo como um corpo estranho. As bac gram negativas por possuir varias camadas elas acaba gerando uma estrutura com uma função muito mais complexas qua as BGP , a organização das BGN eu tenho uma camade de fosfolipideos que são organizada em uma dupla camada e amesma organização é encontrada na membrana externa tendo duas membranas plasmáticas. A região de intermembranar ela vai ser ocupada por duas a quatro camadas de peptideoglicano, então lembra que as BGP tem ate 40 camadas aqui pode ter de 2 a 4 camadas, bem menos que as bgp, porem a presença desses pepetideosglicanos facilita na rentencao de agua nessa região, então aquele ambiente que a bgp forma externamente a gram negativa forma aqui, então ela gera uma camada mucosa que vai abrigar moléculas, elementos e ate mesmo sinalizadores que constitui e vao participar do metabolisma da s células das BGN. Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella Além disso o ancoramento dessas estruturas, ele vai ser dado pelos ac. Lipotecoicos, eu tenho prot. ancorando esta organização aqui, mas é muito menor e diferente daquela da gram pos. então eu tbm tenho o ancoramento da estrutura de peptídeo glicano tanto na membrana interna quanto na membrana externa. Na membrana externa vai haver a presença dos LPS, que são os lipossacarideos, quando eu tenho estas diferenças na membrana externa, significa dizer que esta estrutura que esta aumentada ela é responsável por todas aquelas funções que a gente viu na gram pos. por exemplo adesão, reconhecimento e invasão. A única coisa que me difere das gram positivas é que o nicho que ela vai armazenar nutrientes e agua esta aqui, então isso difere. As bgn elas não vao possuir ac lipotecoico aqui fora, não há estes ac presentes aderidos na membrana organizado uma camada de peptídeo glicanos, o que acontece para o ancoramento dessa camade de peptídeo glicano é que tenho uma camada interna parecida com o ac lipotecoico, mas muito diferente bioquimicamente e em relação a sua função, ele é uma estrutura lipídica proteica parecida com o ac tecoico que vai fazer o cruzamento de regiões acidas com os Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella peptídeos glicanos, mas não tem nada haver com o ac lipotecoico. Por que aqui o ac lipotecoico é utilizado como fator de virulência, aqui o fator de virulência que é analizado é principalmente os lps , os lps são aderidos na membrana externa por lipídio A, mas não tenho so o lipídio A , tem outros perfis de lipídios que pode ancorar o fator de glicosilacao, e este perfil de glicosilacao que é reconhecido pelas células de defesa, ele reconhece induzindo a fagocitose e vai tentar controlar a infecção bacteriana. A parti do momento que as células bacterianas são reconhecidas ele vai quebrar os lps e manter so o lipídio A e parte do lps é liberado e gera uma endotoxina que vai ser circulante e gerar hiperemia e vai agravar o quadro infecioso, ele vai possibilitar que aquela célula bacteriana consiga chegar em tecidos adventicios . O acido lipotecoico é um ac graxo lipídio que terá como finalidade organizar de forma oxidativa o ancoramento e o cruzamento de glicosaminoglicanos . A diferença de lipopolissacaridio e lipotecoico, lipopolissaridio é um lipídio altamente glicosilado com um padrão especifico, lipotecoico é um lipídio que vai ter dentro de sua origem estruturas de acucares e tbm conformações acidas que vai promover o cruzamento com outros acucares . Sabendo que as gram negativa possui lps, a gente entende quais as funções do lps propriamente dito, então la nas gram negativas vc reconhece que tenho duas membranas, uma membrana interna e uma membrana externa. E a região intramembranar que é denominado de periplasma que é a região periplasmatica. A diferença da presença dos lps? Os lps que estão aqui na membrana externa são considerados lipopolissacarideos , as proteínas que estão na membrana externas estaram submercias nos fosfolipídios, então não tenho prot externamente responsáveis por adesão, reconhecimento ou virulência que sera função do padrão de glicosilacao do lps, la nas post. É o padrão de glicosilacao dos peptídeos glicano. Quando a gente fala de lps o lipo vai vir associado ao lipídio A que é o lipídio de ancoramento do lps , então o lipídio A é quem vai ancorar o padrão de glicosilacao. Quando ocorre a liberação parcialmente deste lps através de eventos digestivos ou indução da resposta inflamatória, a parte que é liberada do lps vai ser denominado como antígeno O, o antígeno O é considerado um endotoxina, pq ele vai induzir a resposta inflamatória,auxiliando a invasão bacteriana. O lipídio A é um lipídio com 4 ac graxos e todos os resíduos de acucares representao o antígeno O que induz agregação através de associação de anticorpo especifico induzindo resposta inflamatória. Na membrana externa das gram negativas temos lps, formado lipídio a e uma região de 4 ac graxo. Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella O antígeno o induz a inflamação promovendo as degranulação do mastocitos que é otipo para as bactérias, se não tiver o auxilio das células de defesa a infecção bacteriana não sera controlada podendo gerar um quadro de sepsemia. Na membrana externa tbm temos porinas, para regular os tráfegos seletivos entre o meio extracelular e o espaço periplasmatico facilitando o transporte de agua nesta região para que a agua leve os nutrientes e gases necessários para a sobrevivência da célula. No espaço periplasmaticos iremos ter proteases, lipases e nucleases por exemplo a betalactanase que promove a liberação do antígeno O, então ela armazena enzimas responsáveis por metabolizar moléculas de membrana da superfície externa, assim como enzimas responsáveis pela digestão, ela possui protease e nucleases especificas que vao digerir moléculas e proporcionar liberação de moléculas precursoras para o citoplasma. Eu tenho hidrolise através do consumo de agua para quebrar substratos. A capsula das gram negativas podem ser semelhantes a gram positiva quando tem um aumento de glicoproteínas na capsula da gram negativa que é dada pelo tempo maior de crescimento (não deu pare entender). O aumento de glicoproteínas se da pelo tempo de vida maior da bactéria. Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella Existe gram positivas que na verdade são gram positivas falsas e são na verdade gram negativa. Exemplos de bactérias que podem sofrer este resultado falsopositivo enceremenigentiase que esta associada a indução de meningite, emophiles influenzi . Outra morfologia importante de ser tratada seria a formação de forma chamada de protoplasto, esferoplasto e forma L. Os protoplasto e esferoplasto eles estão associaos a uma diminuição do metabolismo da célula bacteriana que normalmente leva a forma vegetativa dela, onde ela vai induzir a diminuiçãoda atividade metabólica e espessar a parede celular promovendo a sobrevida dela mesmo em condições ambientais não favoráveis. Quando temos o tratamento de células bacterianas por exemplo com lisoenzima ou antibiótico especifico normalmente vai haver a remocao da camada de peptídeos glicanos que formam as capsulas, devido a desistabilizacao das nacetilglicosaminas, quando isso acontece eu posso estimular a formação de três formas. Primeiro protoplasto, os protoplasto são originado das células bacterianas do tipo gram positiva, so encontro a forma de protoplasto nas gram positivas, nesta forma ira acontecer uma forma esférica resultante da remocao da capsula. Que pode ser gerada pela exposição a lisozima ou a antibioticoterapia. Já a esferoplasto é gerado através da lesão das gram negativas, ira manter apenas a membrana externa, os esferoplastos são formas esféricas por que eu vou ter o comprometimento daquela camada de peptideoglicanos que esta no periplasma ou por exposição a agente externos agressores ou antibióticos e lisozima, algum agente que modifica a estrutura membranar dela. Se eu perco a estrutura de peptideoglicano que é quem da forma pra célula, significa dizer que ela vai se tornar esférica perdendo a capacidade de rigidez dela. Tanto o protoplasto quanto a esferoplasto eles iram mudar a sua forma por lesão de capsula. Temos uma terceira forma que é a forma L, são formas que normalmente possui uma capacidade metabólica ativa, mas elas podem ou não sintetizar a parede celular dela. A camada de peptideoglicano na capa das gram positivas é quem da forma a célula bacteriana, se esta camadas for perdidas ela ficara com um formato ondulado chamado em formarto em L. Essas formas são importantes para o acompanhamento de culturas microbiológicas em quadro inflamatório bacteriano Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella Além das formas de protoplasto esferoplasto e formas L eu ainda tenho uma quarta forma bacteriana que depende do meio, e esta forma se chama esporo. Os esporos eles são considerados estruturas vegetativas onde as células promovem esta organização para se defender, os esporos normalmente são originados de dentro para fora visando a diminuição do metabolismo e a sobrevivência em condições ambientais não favoráveis. Normalmente são gerados em caso de dessecamento (retirada de agua),isso irá gerar um quadro que é chamado de esporogênese. A formação de esporo se dará através da formação de dupla camada de peptideoglicano que serão sintetizadas e envolta por uma camada de proteína. Se eu tenho uma camada de peptideoglicano eu vou formar mais uma camada de peptideoglicano, tendo duas camadas de igual proporção de peptídeos glicanos e externamente a elas eu irei adicionar uma camada de proteínas, pq a proteína ira manter a desidratação do esporo para que ele não receba nenhum elemento externo através de difusão, por exemplo os antibióticos. Eles são considerados metabolicamente inativo não possuindo síntese anabolismo e catabolismo e podem geminar e voltar a crescer quando as condições do meio se voltarem novamente favoráveis. São extremamente comum em BGP, as duas cepas de importância clinica sãoclostridio e bacilos. Crostridio: o crostridio botulino ou tetanico Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella • Esporogênese: evento controlado e induzível pelas células bacterianas, pelo meio extrínseco ou intrínseco. É um mecanismo que acontece de dentro para fora, o nucleóide vai ser encapsulado, o resto dos elementos celulares que sobram vão ser usados para subsidio energético/ vão promover a alteração da massa citoplasmática (diminuição) até o momento que a membrana vai compor a camada externa do esporo. O primeiro evento importante da esporogênese é proteger o nucleóide. • A cápsula interna(também chamada de endoesporo) vai promover a compartimentalização do material genético, todas as enzimas, todos os elementos para o metabolismo. • Estruturas originadas durante o evento de esporogênese são dinâmicas. • O primeiro evento: formação do septo (nucleóide tem contato direto com o septo), dessa forma o nucleoide tem acesso a uma estrutura que auxilia na formação do encapsulamento. O encapsulamento pode gerar uma divisão: DNA genomico e plasmídeo. • Dentro do endósporo são armazenadas condições suficientes para quando o ambiente estiver favorável o esporo volta para sua forma ativa. • Endosporo vai perdendo a quantidade de solvente(água) dentro da membrana – DESIDRATAÇÃO- aumento da concentração de solutos. • Nova fase: ESPESSAMENTO da cápsula interna, promovido por restos moleculares, enzimas que saíram do citoplasma(ainda são funcionais), promovem a maturação. • Desestabilização da camada externa e liberação do esporo com duas camadas: camada nucleoide e uma camada da membrana. • Condições para desestabilizar a cápsula externa: umidade e temperatura. Volta para a atividade metabólica. • Morfologias das células bacterianas: cocos, diplococos, estreptococos, sarcinas, tretades, cocobacilos, bacilos, diplobacilos, estreptobacilos, espiroquetas, vibriões, espirilos. • Quem define a morfologia da célula é a PAREDE CELULAR Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella • Especialidades de membranas da bactéria: flagelos(motilidade atraente ou repelente, proteína flagelina), pili (promove a conexão de citoplasma de células diferentes), fimbrias(adesão e reconhecimento de superfície, composição pilina). Metabolismo bacteriano As bactérias podem se comportar de duas formas: 1. Aeróbia: que utiliza oxigênio molecular como aceptor final de elétrons 2. Anaeróbia: não participação da transferência de elétrons através de uma cadeia proteica. Que nas células eucariotas acontece na mitocôndria e nas células procariotas acontece na membrana mitocondrial. Glicose: principal molécula organica carbonada utilizada para oxidação e produçao de energia. Glicose transformada em acido piruvico que é chamado de piruvato, convertida através da glicólise, produto da glicose: atp e piruvato. Há Produção também de NADH (carregado energeticamente), que é a forma reduzida do NAD que é um aceptor de elétrons durante a glicólise, pois vai receber o hidrogênio e transporta-lo. Vai formar um NADH mais um H livre, quando tenho a produção de formas eletrônicas livres, que é o H+ e o NADH eles podem ser utilizados como um substrato para produção de outros elementos. Piruvato vai para cadeia transportadora de elétrons, passando pelo desacoplamento associado a transformação de piruvato ao agrupamento acetil, então o piruvato vai ser convertido em acetil- coenzima A, a acetil coenzima A vai ser oxidada no inicio do ciclo de Krebs. Nas bactérias anaeróbias o piruvato quando não for eliminado na cadeia oxidativa através da produção de agrupamentos acetil, ele pode ser transformado diretamente em 3 produtos diferentes: isso é o metabolismo bacteriano anaeróbio. Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella Ele pode ser metabolismo lático, acético ou enólico. A grande maioria das bactérias possuem comportamento facultativo, elas podem hora estar em metabolismo aeróbio, hora em metabolismo anaeróbio. Possui adaptação ao meio quando há presença de oxigênio. Mas há também metabolismo estritamente aeróbio, estritamente anaeróbio, estritamente fermentativo lático e alatico. Todas as bactérias são classificadas de acordo com seu metabolismo. Diferença de conversão enzimática do piruvato para esses 3 produtos? Se o piruvato ele vai ser inicialmente oxidado, ou seja, ele vai perder 2 carbonos e 4 oxigenios, posteriormente ele será reduzido então passa pelo evento de oxirredução. Reduzido através do NADH e do H livre que foi produzido na glicólise. Se eu faço essa troca enzimática, vou transformar o piruvato em etanol, varias células procariotas possuem esse comportamento enzimático, então acabo gerandouma oxirredução do piruvato, independente do consumo de oxigênio. Na segunda via, tenho o piruvato sendo oxidado a acido acético, vai perder elétrons através da retirado dos hidrogênios na sua formação atômica, vai se transformar em NADH e H+. Outra via é onde ele pode ser transformado em acido lático, então eu vou ter a redução do piruvato, vou desacoplar a forma hidreto. Desacoplo um H do NAD mais o H+ que é a forma iônica e ambos conseguem promover uma forma acida, que é chamado de acido lático. O produto anaeróbio do piruvato no metabolismo que estaria associado as células procariotas: anaeróbia enolica, acética e lática. Algumas bactérias possuem metabolismo aeróbio dai vou gerar a oxidação do piruvato em grupos acetilas acoplados a enzimas. Que vao ser desacopladas a estas enzimas no inicio do ciclo dos ácidos tricarboxilicos, o famoso ciclo de Krebs. Então eu vou gerar um ciclo de oxidação, estes elementos carbonados gerando como conteúdo final o gas carbônico, o NADH e o FADH2. Os produtos eles vao ser utilizados para que tenha uma produção de ATP maior do que a glicólise, e essa produção de ATP vai depender de uma cadeia transportadora de elétrons, que neste caso assim como nas mitocôndrias vai promover a passagem para um evento chamado de quimiosmose que é o transporte de elementos químicos através de um gradiente de concentração que vai ser estabelecido por uma membrana. Em alguns casos a celula bacteriana possui uma invaginação parcial da membrana interna, que é chamada de mesossomo. Os mesossomos são invaginaçoes pequenas muito semelhantes aquelas que a gente ve nas mitocôndrias e acredita-se que a maioria das proteínas transportadoras que fazem quimiosmose estariam nessa regiao. Então o mesossomo seria uma regiao onde eu tenho o aumento da superfície membranar para a organização das proteínas responsáveis pela quimiosmose. Outros tipos de metabolismo: Fermentação: Fermentação com produção de acido lático, etanol e produção de acido acético. Quando eu tenho a fermentação com a produção de acido lático, ela é chamada de fermentação lática. Quando eu tenho fermentações que não produzem acido lático elas são denominadas de fermentação alática. E as fermentações alaticas elas acontecem em varias bactérias. Arthur Cella Medicina Unisul @arthurcella Nós temos a propinium bacterium que é uma das bactérias que promovem esse tipo de fermentação, ela é um tipo de bactéria não só usada na indústria biotecnológica, por ela produzir acido acético mas também acido propionico, o acido propionico é um acido que desnatura principalmente DNA, então ele é utilizado na indústria farmacêutica e tecnológica para fazer isolamento de ácidos nucleicos. Outro exemplo é os clostridiuns, falamos dois exemplos principais de clostrindiuns: o tetani promove a produção da toxina tetasnopasmina. O clostridium botulino promove a produção da toxina botulínica, que pode ser utilizado como procedimento estético, ele é utilizado para o controle muscular, que pode ser por um controle muscular numa neuro cirurgia que é onde tem mais aplicação cirúrgica. Aplica-se doses correspondentes no tecido que faz a inibição daquela contratura que vai ser temporária e aí o cirurgião consegue mexer na regiao sem qualquer espasmo muscular. O outro exemplo são as doenças musculares degenerativas, elas vao sendo progressivas, vao perdendo a funcionalidade muscular. Se você diminui a força de contração muscular, e a aplicação da toxina la na regiao você desacelera a progressão da doença. A toxina botulínica vai agir principalmente inibindo o acoplamento da acetilcolina aos receptores de acetilcolina. Porem quando você tem essa inibição, ela não é uma inibição em relação a função muscular, ela é uma inibição em relação a liberação de vias sinápticas que possuem os neurotransmissores. • Sabe-se que algumas cepas bacterianas são utilizadas como alvo da indústria biotecnológica, por exemplo para tratar uma condição patológica chamada miastenia grave que é uma doença neuromuscular.. qual cepa poderia ser usada? Cepa clostridium botulino, que produz a toxina botulínica com finalidade terapêutica. • Outro exemplo comum, existe uma cepa bacteriana que se chama eschericia. A eschericia coli é uma enterobacteria, que vive no intestino. É também uma bactéria fermentativa, tanto que qualquer variação no metabolismo da eschericia coli faz com que ocorra uma constipação intestinal que se dá por, em alguns casos, nível elevado de flatulência (gases). Por que a eschericia coli é responsável por controlar a flatulência? Porque o metabolismo dela vai depender do que você come. Se você tiver uma alimentação rica em laticínios ela vai produzir uma quantidade absurda de acido lático; se você muda o seu metabolismo ou a sua ingesta, ela muda o metabolismo também, tanto que ela consegue produzir vários produtos com alteração metabólica. A maioria dos bacilos possuem fermentação lática, tanto que outro bacilo comum seria os lactobacilos, possuem uma fermentação utilizando a lactose e eles acabam modificando o metabolismo de uma forma mais estrita do que a eschericia coli. Eschericia coli: Algumas cepas são simbióticas no intestino e oportunista em outras regiões, é como se fosse uma chave de entrada para outras bactérias. Porque o produto de seu metabolismo acidifica o meio, fazendo a degradação da matriz orgânica e infectando outras regiões.
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