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APS - Percepção

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE PSICOLOGIA 
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
PERCEPÇÃO
Karina Yurie Kawakami - N692BA4
UNIVERSIDADE PAULISTA
São Paulo, Novembro/2020
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE PSICOLOGIA 
PERCEPÇÃO
 
Atividade apresentada à disciplina de Processos Psicológicos Básicos e APS – UNIP, campus Tatuapé.
Professora: Renata Semighini Gaspar 
UNIVERSIDADE PAULISTA
São Paulo, Novembro/ 2020
Sumário
1.	Introdução	1
1.1.	Percepção	2
1.2.	Tipos de percepção	2
1.3.	Atenção Seletiva	3
1.4.	Ilusão Perceptiva	3
1.5.	Organização Perceptiva	3
1.5.1.	Percepção da forma	3
1.5.2.	Percepção de profundidade	4
1.5.3.	Percepção do movimento	5
1.5.4.	Constância perceptiva	5
2.	Metodologia	5
2.1.	População	5
2.2.	Instrumentos	5
2.3.	Imagens utilizadas	6
2.4.	Procedimentos	7
3.	Resultados	7
4.	Discussão de Dados	8
5.	Conclusão	8
6.	Referências	9
1. Introdução
1.1. Percepção 
A percepção é a habilidade para captar, processar e entender a informação que nossos sentidos recebem. É o processo cognitivo que permite interpretar nossos entornos com os estímulos que recebemos através de nossos órgãos sensoriais. Esta importante habilidade cognitiva é essencial para nossas vidas cotidianas porque permite entender os nossos entornos. É possível treinar e melhorar a percepção com uma estimulação cognitiva. A percepção é um processo ativo que requer que processemos informações com processamentos "ascendentes" e "descendentes”, indicando que não estamos dirigidos apenas pelos estímulos que recebemos (passivos, processamento ascendente), mas que esperamos e antecipamos determinados estímulos que controlam a percepção (ativos, processamentos descendentes).
1.2. Tipos de percepção 
A percepção é um processo complexo que nos permite conectar com o mundo que nos rodeia. Sistematicamente, a percepção está dividida em cinco sentidos:
· Percepção visual: a habilidade para visualizar e interpretar informações claras do espectro visual que chegam aos nossos olhos. A área do cérebro responsável pela percepção visual é o lobo occipital.
· Percepção auditiva: a habilidade para receber e interpretar informações que chegam aos nossos ouvidos pelas ondas de frequência através do ar ou de outro meio (som). A parte do cérebro responsável da fase essencial da percepção auditiva é o lobo temporal.
· Percepção tátil: a capacidade para interpretar informações de pressão ou vibração captadas na superfície de nossa pele. O lobo parietal é a parte do cérebro responsável das fases essenciais.
· Percepção olfativa: a habilidade para interpretar informações de substâncias químicas dissolvidas no ar (cheiro). As fases essenciais da percepção olfativa são executadas pelo bulbo olfativo e o córtex piriforme.
· Percepção gustativa: a habilidade para interpretar informações de substâncias químicas dissolvidas na saliva (gosto). As principais áreas do cérebro que controlam as fases essenciais são as áreas gustativas primárias e as áreas gustativas secundárias.
1.3. Atenção Seletiva
A atenção é um processo cognitivo, ou função cerebral que tem como principal função alocar o processamento cognitivo em direção a um estímulo, seja ele de ordem visual, auditiva, ou relacionado a algum outro sentido. Ou seja, a atenção direciona qual informação é mais relevante dentre os diversos inputs sensoriais que ocorrem ao mesmo tempo do estímulo. Sendo assim, a atenção é a habilidade de manter os processos mentais focados algo que estamos observando ou ouvindo, por exemplo.
1.4. Ilusão Perceptiva
Numa ilusão perceptiva há discrepância entre o conteúdo representacional da nossa experiência e as propriedades daquilo que é representado. Uma ilusão conceptual resulta tipicamente do uso vago de conceitos, cujos contornos nem a pessoa que os usa discerne com clareza.
1.5. Organização Perceptiva
Segundo os psicólogos de uma corrente chamada gestaltismo, o ser humano possui a capacidade inata de percepcionar formas ou figuras que se destacam de fundos. Existem duas leis da percepção, a segregação figura-fundo e a tendência à estruturação. A primeira consiste na percepção de figuras definidas e salientes que se inscrevem em fundos indiferenciados e contrastantes, e esta lei divide-se em três tipos: a indiferenciação, que é quando a figura não se destaca do fundo, temos dificuldade em saber de que objeto se trata; a reversibilidade, que é quando a figura e o fundo são reversíveis, isto é, ambos poderiam funcionar como figura ou fundo; e a ambiguidade, que é quando a figura suscita várias interpretações.
A tendência à estruturação resume-se à tendência a percepcionar as formas de acordo com o princípio da pregnância. Assim percepcionamos, por exemplo, uma circunferência à qual faltam alguns pontos como uma circunferência fechada.
O nosso conhecimento acerca do mundo é construído de acordo com os seguintes fatores: idade, sexo, meio sociocultural, experiência anterior, expectativas e motivação. Estes são conhecidos com os fatores de significação.
1.5.1. Percepção da forma
igura e Fundo 
· Figura e fundo: refere-se à tendência do sistema visual para simplificar uma cena com um objeto principal que nós estamos olhando (a figura) e tudo o que forma o fundo.
· Agrupamento: o cérebro usa de regras para a sua organização sensorial, entretanto, difere da soma de suas partes. 
• Agrupamento 
· Proximidade: Itens próximos um ao outro são percebidos como um todo.
• Proximidade 
· Semelhança: Itens que se parecem mais estreitamente uns com outros são percebidos como unidades.
· Continuidade: Itens com as mínimas interrupções são percebidos como unidades.
• Boa Continuidade 
· Fechamento: Itens são percebidos como formando uma unidade completa, mesmo que estejam interrompidos por lacunas. 
• Fechamento (oclosura) 
1.5.2. Percepção de profundidade
A chamada percepção de profundidade é a capacidade de ver objetos em três dimensões (profundidade, comprimento e largura) ou de criar essa ilusão em um suporte pictórico, além de analisar e definir a distância entre o observador e aquilo que é observado.
Ao transformarmos duas imagens retinianas bidimensionais diferentes em uma única percepção tridimensional, requisitamos alguns indicadores de profundidade:
· Tamanho relativo: se dois objetos possuem tamanhos semelhantes, nós vamos perceber aquele de menor imagem retiniana como sendo o mais distante;
· Convergência: é uma atitude binocular para constatar profundidade quando os olhos voltam para dentro de um objeto;
· Luz: os objetos nebulosos parecem mais distantes do que os objetos definidos.
· Textura: o aumento de distância poderá ocorrer com a modificação de textura áspera e distinta para uma textura fina e indistinta.
· Altura relativa: os objetos mais altos nos dão a impressão de estarem mais afastados e os objetos mais baixos parecem mais próximos;
· Movimento relativo: objetos que estão estáveis parecem em movimento;
· Perspectiva linear: as linhas paralelas parecem convergir com a distância. 
· Sombra: produz um sentido de profundidade. 
1.5.3. Percepção do movimento
Os olhos, a cabeça e o corpo estão frequentemente em movimento e muitos dos objetos mais relevantes do ambiente são os que se movem. Para além disso, o movimento fornece uma importante fonte de informação sobre distância e forma.
A explicação da percepção do movimento envolve uma forma de "conclusão inconsciente". Isto é, quando andamos ou movemos a cabeça de uma forma específica, inconscientemente achamos que as imagens de objetos parados se movem na nossa retina. Atribuímos tal movimento na retina ao nosso movimento corporal e percebemos que o objeto está parado. Opostamente, quando nos movemos e a imagem de um objeto não se move na nossa retina, nós percebemos que esse objeto está em movimento.
1.5.4. Constância perceptiva
Conjunto específico de regras perceptivas que se deve adquirir para dar sentido ao mundo físico ao seu redor.
Quando você observa uma pessoa se afastar,a projeção da pessoa em sua retina diminui. Ela não diminuiu de tamanho, apenas sabemos que ela se afastou, isso é denominado constância do tamanho.
Outras constâncias incluem a habilidade de reconhecer que as formas dos objetos são as mesmas, apesar dos diferentes ângulos sob os quais eles possam ser vistos, denominada constância da forma e a habilidade de reconhecer que as cores são constantes, mesmo com a mudança de luz ou sombra sobre elas, denominada de constância da cor.
Em conjunto, as constâncias integram-se no conceito mais amplo, o conceito de constância do objeto, que é o reconhecimento que os objetos permanecem os mesmos apesar de parecerem mudar em alguns aspectos. 
2. Metodologia
2.1. População 
A pesquisa foi aplicada a uma população de aleatória de homens e mulheres, variando dentro dos seguintes critérios: 
• Mulheres entre uma faixa etária de 30 a 57 anos; 
• Homens entre 24 e 65 anos. 
2.2. Instrumentos
As ferramentas que serão usadas no decorrer da pesquisa, são: 
• Termo de consentimento livre e esclarecido;
• Imagens correspondentes a entrevista;
 		• Caderno e caneta para supostas anotações. 
2.3. Imagens utilizadas
Imagem 1
Imagem 2
2.4. Procedimentos 
Seguindo tais critérios, foram entrevistadas 5 pessoas, ao qual as informações coletadas foram analisadas e discutidas para a elaboração de um resultado. Antes da entrevista, foram apresentadas a proposta do trabalho juntamente com o termo de consentimento, assegurando aos entrevistados a descrição e sigilo
3. Resultados
PRIMEIRA ENTREVISTADA 
Observação: 
· Imagem 1: árvore preta, posteriormente gorila e leão;
· Imagem 2: rosto de mulher, posteriormente cavalos; 
Motivos: posição das imagens, textura das cores. 
SEGUNDA ENTREVISTADA 
Observação: 
· Imagem 1: árvore preta, posteriormente gorila e leão;
· Imagem 2: rosto de mulher, posteriormente cavalos; 
Motivos: a árvore e o rosto da mulher estão no centralizadas nas imagens, de modo que chamaram-na mais atenção.
	
TERCEIRO ENTREVISTADO 
Observação: 
· Imagem 1: gorila e leão, posteriormente árvore preta;
· Imagem 2: rosto de mulher, posteriormente cavalos. 
Motivos: a textura do gorila e leão na primeira imagem o deu a sensação de proximidade e os traços e cores do rosto da mulher na segunda lhe chamaram mais atenção.
QUARTO ENTREVISTADO 
Observação: 
· Imagem 1: gorila e leão, posteriormente árvore preta;
· Imagem 2: cavalos, posteriormente rosto de mulher.
Motivos: a textura do gorila e leão parecem estar em alto relevo, de modo que sejam percebidas primeiro; os cavalos são percebidos antes do rosto da mulher pois se integram à paisagem da imagem, onde se pode observar a natureza, pôr do sol, gaivota. Logo, faz sentido haver animais.
QUINTO ENTREVISTADO 
Observação: 
· Imagem 1: gorila e leão, posteriormente árvore preta, por fim, golfinhos;
· Imagem 2: cavalos, posteriormente rosto de mulher.
Motivos: o tamanho e profundidade do gorila e leão fazem com que chamem mais atenção que a árvore, que por sua vez, aparece antes que os golfinhos, que estão pequenos na imagem em relação aos outros dois. Os cavalos possuem cores mais fortes e quentes em relação ao rosto da mulher, por isso se destacam.
4. Discussão de Dados
Referente à disciplina Processos Psicológicos Básicos, foi realizado um pequeno experimento de percepção. Cinco pessoas fizeram parte de uma entrevista onde foram apresentadas duas imagens e o questionamento das influências que afetaram suas percepções. 
Foi observado que 60% dos entrevistados perceberam primeiro o gorila e leão na imagem 1, enquanto 40% perceberam a árvore e apenas 20% percebeu a presença de golfinhos. Quanto a imagem 2, 60% dos entrevistados viram primeiramente o rosto da mulher e 40% viram os cavalos.
5. Conclusão
Através desse pequeno experimento, é possível constatar que embora as imagens apresentam “interposição de objetos” que demonstram para todos o conjunto de percepção das formas, espessuras e cores, refletindo a imagem figura/fundo, as “interpretações” ou “adaptações perceptivas” alteram o resultado pois levam em consideração a imaginação e as experiências de cada entrevistado.
Cada indivíduo entrevistado possuiu uma percepção própria, apresentando algumas similaridades e discordâncias em determinados aspectos, porém sendo relatadas e motivadas de maneiras singulares. 
Conclui-se então que as experiências adquiridas em determinadas fases das vidas de cada entrevistado e suas particularidades alteram e influenciam no modo como percebem os elementos e o mundo ao seu redor. 
6. Referências
SENNA, Sérgio. Percepção do movimento biológico. Disponível em: 
<https://ibralc.com.br>. Acessado em 27 out de 2020.
CHERRY, Kenda. What Is Perception? Disponível em: <https://www.verywellmind.com/perception-and-the-perceptual-process-2795839>. Acessado em 25 out de 2020.
MCLEOD, Saul. Perceptual Set. Disponível em: <https://www.simplypsychology.org/perceptual-set.html>. Acessado em 27 out de 2020.
CogniFit. Percepção. Disponível em: < https://www.cognifit.com/br/percepcao>. Acessado em 05 nov de 2020.
MYERS, David G. Psicologia. São Paulo: LTC, 2006. 684 p

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