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Prova A4 Corrigida

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Prévia do material em texto

Usuário
	ANDRE LUIS DE BARROS
	Curso
	GRA0037 IDENTIDADE, LÍNGUA E CULTURA GR1645211 - 202110.ead-15077.01
	Teste
	ATIVIDADE 4 (A4)
	Iniciado
	22/04/21 19:24
	Enviado
	08/05/21 16:41
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	5 em 10 pontos  
	Tempo decorrido
	381 horas, 16 minutos
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários
· Pergunta 1
0 em 1 pontos
	
	
	
	Além de serem interdependentes, identidade e diferença partilham uma importante característica: elas são o resultado de atos de criação linguística. Dizer que são o resultado de atos de criação significa dizer que não são "elementos" da natureza, que não são essências, que não são coisas que estejam simplesmente aí, à espera de serem reveladas ou descobertas, respeitadas ou toleradas. A identidade e a diferença têm que ser ativamente produzidas. Elas não são criaturas do mundo natural ou de um mundo transcendental, mas do mundo cultural e social. Somos nós que as fabricamos, no contexto de relações culturais e sociais. A identidade e a diferença são criações sociais e culturais. SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 76.
A partir do excerto, é possível desenvolver o raciocínio de que
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
existe uma grande aproximação entre aquilo que é elemento natural e aquilo que é elemento linguístico.
	Resposta Correta:
	 
existe uma grande aproximação entre aquilo que é elemento linguístico e aquilo que é elemento cultural.
	Comentário da resposta:
	Resposta incorreta. Tomaz Tadeu da Silva não busca nos mostrar em que devemos basear nossas noções de identidade, mas sim descrever, em sua visão, em que essas noções são efetivamente baseadas. Ele cita como “natural” especificamente aquilo que não é cultural nem linguístico e aproxima aquilo que é linguístico daquilo que é cultural.
	
	
	
· Pergunta 2
0 em 1 pontos
	
	
	
	Essa característica da linguagem tem consequências importantes para a questão da diferença e da identidade culturais. Na medida em que são definidas, em parte, por meio da linguagem, a identidade e a diferença não podem deixar de ser marcadas, também, pela indeterminação e pela instabilidade. Voltemos, uma vez mais, ao nosso exemplo da identidade brasileira. A identidade "ser brasileiro" não pode, como vimos, ser compreendida fora de um processo de produção simbólica e discursiva, em que o "ser brasileiro" não tem nenhum referente natural ou fixo, não é um absoluto que exista anteriormente à linguagem e fora dela. […] Em suma, a identidade e a diferença são tão indeterminadas e instáveis quanto à linguagem da qual dependem. SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 80.
Essa característica da linguagem à qual o autor se refere pode ser entendida como
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
a inexorável tendência à variação, no contexto de uma mesma língua.
	Resposta Correta:
	 
o fato de a linguagem ter um sistema de significação baseado na relação entre os termos.
	Comentário da resposta:
	Resposta incorreta. Para o autor, um referente natural ou fixo necessariamente preexistiria à linguagem ou estaria fora dela. A tendência à variação linguística, bem como as diferenças entre as línguas, apesar de serem fatores significativos não está sendo discutida no parágrafo em tela; a questão da necessidade ou imposição também não está em pauta no parágrafo destacado.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Tudo se resume, com certeza, à força do agente em questão. As armas de defesa não estão disponíveis de maneira uniforme para todos, e é razoável que indivíduos mais fracos e mal armados procurem a força do número para compensar sua impotência individual. Dada a variada amplitude do hiato universalmente experimentado entre a condição do “indivíduo de jure” e a possibilidade de obter o status de “indivíduo de facto”, o mesmo ambiente moderno fluido pode favorecer uma diversidade de estratégias de sobrevivência. O “nós”, como insiste Richard Sennett, “é hoje um ato de autoproteção. O desejo de comunidade é defensivo … Certamente é quase uma lei universal que o “nós” pode ser usado como defesa contra a confusão e o deslocamento”. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2000, p. 205.
A respeito das reflexões de Bauman sobre Richard Sennett, é correto afirmar que
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
ao falar sobre “força do número”, há referência ao poder do grupo social.
	Resposta Correta:
	 
ao falar sobre “força do número”, há referência ao poder do grupo social.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. Dentro da argumentação do parágrafo, a “força do número” é à força do grupo, que ampara o indivíduo que, sozinho, sente-se impotente.
	
	
	
· Pergunta 4
0 em 1 pontos
	
	
	
	Se prestarmos, pois, atenção à teorização cultural contemporânea sobre identidade e diferença, não poderemos abordar o multiculturalismo em educação simplesmente como uma questão de tolerância e respeito para com a diversidade cultural. Por mais edificantes e desejáveis que possam parecer, esses nobres sentimentos impedem que vejamos a identidade e a diferença como processos de produção social, como processos que envolvem relações de poder. Ver a identidade e a diferença como uma questão de produção significa tratar as relações entre as diferentes culturas não como uma questão de consenso, de diálogo ou comunicação, mas como uma questão que envolve, fundamentalmente, relações de poder. A identidade e a diferença não são entidades preexistentes, que estão aí desde sempre ou que passaram a estar a ai a partir de algum momento fundador, elas não são elementos passivos da cultura, mas têm que ser constantemente criadas e recriadas. A identidade e a diferença têm a ver com a atribuição de sentido ao mundo social e com disputa e luta em torno dessa atribuição. SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 96.
Em relação ao que o autor considera fundamental ao refletir sobre identidade e diferença, podemos argumentar que, nesse ponto, sua influência principal é
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Stuart Hall.
	Resposta Correta:
	 
Michel Foucault.
	Comentário da resposta:
	Resposta incorreta. Embora Saussure, Hall, Bauman e Lipovetsky tenham sido estudados nesta disciplina, nenhum desses nomes pode ser tão vivamente ligado às questões de poder quanto Foucault.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	"As pessoas estão famintas [de mudança]", afirma o guru da administração, James Champy, porque "o mercado pode ser 'motivado pelo consumidor' como nunca antes na história." 3 O mercado, nessa visão, é dinâmico demais para permitir que se façam as coisas do mesmo jeito ano após ano, ou que se faça a mesma coisa. O economista Bennett Harrison acredita que a origem dessa fome de mudança é o "capital impaciente", o desejo de rápido retorno; por exemplo, o período médio de tempo que os investidores seguram suas ações nas bolsas britânicas e americanas caiu 60 por cento nos últimos quinze anos. O mercado acredita que o rápido retorno é mais bem gerado pela rápida mudança institucional. SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. São Paulo, Record, 2009, p. 22.
Podemos dizer que a redução do período médio que os investidores seguram suas ações nas bolsas, exemplo fornecido por Sennett, desvela sintomas de pós-modernidade na faceta de sensação de
I. velocidade.
II. insegurança.
III. fluidez.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, II e III.
	Resposta Correta:
	 
I, II e III.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. De fato, a imagem de investidores em geral movimentando os investimentos,fomentando diferentes tipos de empreendimentos cada vez mais rápida e brevemente, evoca as três sensações.
	
	
	
· Pergunta 6
0 em 1 pontos
	
	
	
	Também há algumas evidências da terceira consequência possível da globalização — a produção de novas identidades. Um bom exemplo é o das novas identidades que emergiram nos anos 70, agrupadas ao redor do significante black, o qual, no contexto britânico, fornece um novo foco de identificação tanto para as comunidades afro-caribenhas quanto para as asiáticas. O que essas comunidades têm em comum, o que elas representam através da apreensão da identidade black, não é que elas sejam, cultura, étnica, linguística ou mesmo fisicamente, a mesma coisa, mas que elas são vistas e tratadas como “a mesma coisa” (isto é, não brancas, como o “outro”) pela cultura dominante. É a sua exclusão que fornece aquilo que Laclau e Mouffe chamam de “eixo comum de equivalência” dessa nova identidade. Entretanto, apesar do fato de que esforços são feitos para das a essa identidade black um conteúdo único ou unificado, ela continua a existir como uma identidade ao longo de uma larga gama de outras diferenças.HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, Lamparina, 2014, p. 86, grifos do autor.
O texto destacado de Hall procura sublinhar
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
a maneira como, por vezes, se unem de maneira coesa duas identidades diferentes, produzindo uma terceira.
	Resposta Correta:
	 
como são entrelaçados os processos de formação da identidade e os processos de formação da diferença.
	Comentário da resposta:
	Resposta incorreta. O texto trata de uma evidência de produção de novas identidades, inclusive, grifando a palavra “novas”. Não transparece do texto de Hall um caráter coeso no encontro entre as culturas citadas, mantendo um certo nível de fragmentação. O black, citado como uma terceira identidade formada a partir das afro-caribenhas e das asiáticas, no trecho, está mais propriamente em oposição ao branco, já que é visto como o “não branco”. Os elementos constituintes de identidade citados pelo autor não esgotam o rol de possíveis influências na formação identitária, aparecendo como exemplos de destaque.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	Após a Segunda Guerra Mundial, as potências europeias descolonizadoras pensaram que podiam simplesmente cair fora de suas esferas coloniais de influência, deixando as consequências do imperialismo atrás delas. Mas a interdependência global agora atua em ambos os sentidos. O movimento para fora (de mercadorias, de imagens, de estilos ocidentais e de identidades consumistas) tem uma correspondência num enorme movimento de pessoas das periferias para o centro, num dos períodos mais longos e sustentados de migração “não planejada”.HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, Lamparina, 2014, p. 81.
Segundo a argumentação do autor, no contexto do período mencionado, merece destaque a questão da migração:
I. por motivos econômicos.
II. por motivos de segurança.
III. pelo aumento na facilidade de migrar.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, II e III.
	Resposta Correta:
	 
I, II e III.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. Hall cita, por exemplo, a pobreza, a fome, a guerra civil, os conflitos regionais, lembrando o leitor de que ganha força a era das comunicações globais, o que, de certa maneira, vem comprimindo consideravelmente as noções de distância.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Um ano depois de minha conversa com Rico, voltei à padaria de Boston onde, vinte e cinco anos antes, fazendo pesquisa para The Hidden Injuries of Class, tinha entrevistado um grupo de padeiros. Fora lá inicialmente perguntar como eles viam o sistema de classes nos Estados Unidos. Como quase todos os americanos, me disseram que pertenciam à classe média; em si, a ideia de classes sociais pouco significava para eles. Os europeus, de Tocqueville em diante, tendem a tomar a aparência por realidade; alguns deduziram que nós americanos somos de fato uma sociedade sem classes, pelo menos em nossas maneiras e crenças — uma democracia de consumidores; outros, como Simone de Beauvoir, afirmaram que somos irremediavelmente confusos sobre nossas verdadeiras diferenças. SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. São Paulo, Record, 2009, p. 75.
No parágrafo apresentado o autor procura destacar
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
a complexidade que há na relação entre classe social e identidade.
	Resposta Correta:
	 
a complexidade que há na relação entre classe social e identidade.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. Sennett traz para nossa leitura uma característica do grupo entrevistado por ele: o pouco que significavam as classes sociais em nas reflexões do grupo sobre si mesmo, apontando para o pensamento de Beauvoir, que complexifica essa relativa ou aparente indiferença.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Já sabemos que a identidade e a diferença são o resultado de um processo de produção simbólica e discursiva. O processo de adiamento e diferenciação lingüísticos por meio do qual elas são produzidas está longe, entretanto, de ser simétrico. A identidade, tal como a diferença, é uma relação social. Isso significa que sua definição — discursiva e linguística — está sujeita a vetores de força, a relações de poder. Elas não são simplesmente definidas; elas são impostas. Elas não convivem harmoniosamente, lado a lado, em um campo sem hierarquias; elas são disputadas. SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 81.
O parágrafo em destaque sugere que:
I. o processo de produção discursiva aludido participa da formação da diferença.
II. o processo de produção simbólica aludido participa da formação da identidade.
III. assim como a língua, identidade e diferença são fatos sociais.
É correto apenas o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, II e III.
	Resposta Correta:
	 
I, II e III.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. Identidade e diferença, dá o autor a entender, formam-se de maneira coetânea, a partir do processo de produção simbólica e discursiva ao qual alude, sendo que esse processo não é totalmente livre, mas está condicionado pelo contexto, com imposição deste, o que caracterizaria um fato social, na terminologia de Durkheim.
	
	
	
· Pergunta 10
0 em 1 pontos
	
	
	
	A expressão "capitalismo flexível" descreve hoje um sistema que é mais que uma variação sobre um velho tema. Enfatiza-se a flexibilidade. Atacam-se as formas rígidas de burocracia, e também os males da rotina cega. Pede-se aos trabalhadores que sejam ágeis, estejam abertos a mudanças a curto prazo, assumam riscos continuamente, dependam cada vez menos de leis e procedimentos formais. SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. São Paulo, Record, 2009, p. 9.
A expressão entre aspas de Sennett
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
afirma haver caráter mais brando no pós-fordismo, em comparação ao fordismo.
	Resposta Correta:
	 
acompanha o conceito de “liquidez” na pós-modernidade de Bauman.
	Comentário da resposta:
	Resposta incorreta. O trecho não trata de legitimar ou exaltar novos modelos, nem fazer uma apologia dessa atualização do capitalismo; trata-se de pensar sobre a flexibilidade exigida dos trabalhadores, e não das firmas.

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