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01/12/2022 11:57 Atividade 4 (A4): Revisão da tentativa https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=1511074&cmid=503104 1/6 Minhas Disciplinas 222RGR1645A - IDENTIDADE, LÍNGUA E CULTURA UNIDADE 4 Atividade 4 (A4) Iniciado em quinta, 1 dez 2022, 11:33 Estado Finalizada Concluída em quinta, 1 dez 2022, 11:57 Tempo empregado 24 minutos Avaliar 8,00 de um máximo de 10,00(80%) Questão 1 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Um ano depois de minha conversa com Rico, voltei à padaria de Boston onde, vinte e cinco anos antes, fazendo pesquisa para The Hidden Injuries of Class, tinha entrevistado um grupo de padeiros. Fora lá inicialmente perguntar como eles viam o sistema de classes nos Estados Unidos. Como quase todos os americanos, me disseram que pertenciam à classe média; em si, a idéia de classes sociais pouco significava para eles. Os europeus, de Tocqueville em diante, tendem a tomar a aparência por realidade; alguns deduziram que nós americanos somos de fato uma sociedade sem classes, pelo menos em nossas maneiras e crenças — uma democracia de consumidores; outros, como Simone de Beauvoir, afirmaram que somos irremediavelmente confusos sobre nossas verdadeiras diferenças.SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. São Paulo, Record, 2009, p. 75. No parágrafo apresentado o autor procura destacar a. a derrocada da divisão da sociedade em classes. b. a aproximação entre o raciocínio de Tocqueville e o de Beauvoir. c. a importância de, no estudo da identidade, ouvir as classes populares, como os padeiros. d. as benesses de se abandonar as questões de classe em matéria de identidade. e. a complexidade que há na relação entre classe social e identidade. Guia Digital Carreiras e Internacionalização NAP CPA Responsabilidade Socioambiental https://ambienteacademico.com.br/my/ https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18192 https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18192§ion=5 https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/view.php?id=503104 https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/GuiaDigital/Guia+digital/index.html https://informa.fmu.br/carreiras/ https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html https://portal.fmu.br/sustentabilidade 01/12/2022 11:57 Atividade 4 (A4): Revisão da tentativa https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=1511074&cmid=503104 2/6 Questão 2 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Questão 3 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Essa característica da linguagem tem conseqüências importantes para a questão da diferença e da identidade culturais. Na medida em que são definidas, em parte, por meio da linguagem, a identidade e a diferença não podem deixar de ser marcadas, também, pela indeterminação e pela instabilidade. Voltemos, uma vez mais, ao nosso exemplo da identidade brasileira. A identidade "ser brasileiro" não pode, como vimos, ser compreendida fora de um processo de produção simbólica e discursiva, em que o "ser brasileiro" não tem nenhum referente natural ou fixo, não é um absoluto que exista anteriormente à linguagem e fora dela. […] Em suma, a identidade e a diferença são tão indeterminadas e instáveis quanto a linguagem da qual dependem.SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 80. Essa característica da linguagem à qual o autor se refere pode ser entendida como a. o fato de a linguagem ter um sistema de signi�cação baseado na relação entre os termos. b. o fato de não ser escolhida pelo indivíduo, mas absorvida por ele por necessidade ou imposição. c. a inexorável tendência à variação entre línguas diferentes. d. a possibilidade de haver um referente natural ou �xo para as palavras e expressões. e. a inexorável tendência à variação, no contexto de uma mesma língua. Já sabemos que a identidade e a diferença são o resultado de um processo de produção simbólica e discursiva. O processo de adiamento e diferenciação lingüísticos por meio do qual elas são produzidas está longe, entretanto, de ser simétrico. A identidade, tal como a diferença, é uma relação social. Isso significa que sua definição — discursiva e lingüística — está sujeita a vetores de força, a relações de poder. Elas não são simplesmente definidas; elas são impostas. Elas não convivem harmoniosamente, lado a lado, em um campo sem hierarquias; elas são disputadas.SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 81. O parágrafo em destaque sugere que: I. o processo de produção discursiva aludido participa da formação da diferença. II. o processo de produção simbólica aludido participa da formação da identidade. III. assim como a língua, identidade e diferença são fatos sociais. É correto apenas o que se afirma em a. II e III, apenas. b. III, apenas. c. I e II, apenas. d. I, II e III. e. I, apenas. Guia Digital Carreiras e Internacionalização NAP CPA Responsabilidade Socioambiental https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/GuiaDigital/Guia+digital/index.html https://informa.fmu.br/carreiras/ https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html https://portal.fmu.br/sustentabilidade 01/12/2022 11:57 Atividade 4 (A4): Revisão da tentativa https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=1511074&cmid=503104 3/6 Questão 4 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Questão 5 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Tudo se resume, com certeza, à força do agente em questão. As armas de defesa não estão disponíveis de maneira uniforme para todos, e é razoável que indivíduos mais fracos e mal armados procurem a força do número para compensar sua impotência individual. Dada a variada amplitude do hiato universalmente experimentado entre a condição do “indivíduo de jure” e a possibilidade de obter o status de “indivíduo de facto”, o mesmo ambiente moderno fluido pode favorecer uma diversidade de estratégias de sobrevivência. O “nós”, como insiste Richard Sennett, “é hoje um ato de autoproteção. O desejo de comunidade é defensivo … Certamente é quase uma lei universal que o “nós” pode ser usado como defesa contra a confusão e o deslocamento”.BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2000, p. 205. A respeito das reflexões de Bauman sobre Richard Sennett, é correto afirmar que a. o recurso ao “nós” é uma estratégia perniciosa. b. infere-se a proximidade entre os status“indivíduo dejure” e “indivíduo de facto”. c. ambos advogam por uma maior difusão das “armas de defesa” a que Bauman se refere. d. o “desejo de comunidade” é mecanismo de defesa especi�camente contra o “outro”. e. ao falar sobre “força do número”, há referência ao poder do grupo social. É bastante natural que a flexibilidade cause ansiedade: as pessoas não sabem que riscos serão compensados, que caminhos seguir. Para tirar a maldição da expressão "sistema capitalista", antes criavam-se circunlocuções, como sistema de "livre empresa" ou "empresa privada". Hoje se usa a flexibi- 10 Richard Sennett lidade como outra maneira de levantar a maldição da opressão do capitalismo. Diz-se que, atacando a burocracia rígida e enfatizando o risco, a flexibilidade dá às pessoas mais liberdade para moldar suas vidas. Na verdade, a nova ordem impõe novos controles, em vez de simplesmente abolir as regras do passado — mas também esses novos controles são difíceis de entender. O novo capitalismo é um sistema de poder muitas vezes ilegível.SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. São Paulo, Record, 2009, p. 9-10. Podemos dizer que a posição do autor no trecho destacado: I. desafiaa noção de que a pós-modernidade, na esfera das relações de trabalho, conferem mais liberdade ao indivíduo. II. é de crítica aos moldes do capitalismo anterior ao “flexível”, demonstrando as vantagens das mudanças no sistema. III. estabelece as distinções entre o novo capitalismo, a “livre empresa” e a “empresa privada”. É correto que se afirma em a. I e II, apenas. b. III, apenas. c. II e III, apenas. d. I, II e III. e. I, apenas. Guia Digital Carreiras e Internacionalização NAP CPA Responsabilidade Socioambiental https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/GuiaDigital/Guia+digital/index.html https://informa.fmu.br/carreiras/ https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html https://portal.fmu.br/sustentabilidade 01/12/2022 11:57 Atividade 4 (A4): Revisão da tentativa https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=1511074&cmid=503104 4/6 Questão 6 Incorreto Atingiu 0,00 de 1,00 Questão 7 Incorreto Atingiu 0,00 de 1,00 A etnia é o termo que utilizamos para nos referirmos às características culturais — língua, religião, costume, tradições, sentimento de “lugar” — que são partilhadas por um povo. É tentador, portanto, tentar usar a etnia dessa forma “fundacional”. Mas essa crença acaba, no mundo moderno, por ser um mito. A Europa Ocidental não tem qualquer nação que seja composta de apenas um único povo, uma única cultura ou etnia. As nações modernas são, todas, híbridos culturais.HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, Lamparina, 2014, p. 62, grifos do autor. As reflexões de Hall I. questionam a unidade cultural de todas as nações modernas. II. elencam elementos importantes no estudo da cultura. III. contrastam a situação da Europa Ocidental com características típicas de nossos tempos. a. I e II, apenas. b. II e III, apenas. c. III, apenas. d. I, II e III. e. I, apenas. O segredo dessa ordem industrial estava em suas rotinas precisas. L’Anglée é uma fábrica em que tudo tem seu lugar e todos sabem o que fazer. Mas, para Diderot, esse tipo de rotina não sugere a simples e interminável repetição mecânica de uma tarefa. O mestre-escola que insiste em que o aluno decore cinqüenta versos de um poema quer ver a poesia armazenada no cérebro dele, para ser recuperada à vontade e usada no julgamento de outros poemas. Em seu Paradoxo sobre o ator, Diderot tentou explicar como o ator ou atriz explora as profundezas de um papel repetindo as falas sem parar. E esperava encontrar essas mesmas virtudes da repetição no trabalho industrial.SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. São Paulo, Record, 2009, pp. 37- 38. Tendo como base o parágrafo em tela, podemos dizer que, segundo Sennett, a. a rotina oferece contribuição para o trabalho industrial. b. as virtudes da repetição não têm lugar nas novas relações de trabalho. c. as modernas relações de trabalho estão próximas de serem encenações. d. a ordem industrial depende de que o trabalhador explore as profundezas de sua ocupação. e. a rotina, como as exigências repetitivas da escola, prejudica o trabalho. 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Admitamos: ficaria muito complicado pronunciar todas essas frases negativas cada vez que eu quisesse fazer uma declaração sobre minha identidade. A gramática nos permite a simplificação de simplesmente dizer "sou brasileiro". Como ocorre em outros casos, a gramática ajuda, mas também esconde.SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 75. Segundo a argumentação do autor no trecho em tela, a gramática ajuda a expressar e esconde, respectivamente, a. a minha identidade e a nacionalidade do outro. b. a minha nacionalidade e a nacionalidade do outro. c. a minha identidade e a identidade do outro. d. a minha identidade e a diferença do outro. e. a minha nacionalidade e a identidade do outro. Em uma primeira aproximação, parece ser fácil definir "identidade". A identidade é simplesmente aquilo que se é: "sou brasileiro", "sou negro", "sou heterossexual", "sou jovem', "sou homem". A identidade assim concebida parece ser uma positividade ("aquilo que sou"), uma característica independente, um "fato" autônomo. Nessa perspectiva, a identidade só tem como referência a si própria: ela é autocontida e auto-suficiente. Na mesma linha de raciocínio, também a diferença é concebida como uma entidade independente. Apenas, neste caso, em oposição à identidade, a diferença é aquilo que o outro é: "ela é italiana'', "ela é branca", "ela é homossexual" "ela é velha" "ela é mulher". Da mesma forma que a identidade, a diferença é, nesta perspectiva, concebida como auto-referenciada, como algo que remete a si própria. A diferença, tal como a identidade, simplesmente existe.SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org).Identidade eDiferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 74. Para Tomaz Tadeu da Silva, no trecho destacado, convém que reflexões mais profundas sobre identidade se façam pensando-se, antes, na a. maneira como o sujeito enxerga o outro. b. etnia do sujeito. c. nacionalidade do sujeito. d. maneira como o outro enxerga o sujeito. e. dinâmica entre o que o sujeito é e o que ele não é. 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O economista Bennett Harrison acredita que a origem dessa fome de mudança é o "capital impaciente", o desejo de rápido retorno; por exemplo, o período médio de tempo que os investidores seguram suas ações nas bolsas britânicas e americanas caiu 60 por cento nos últimos quinze anos. O mercado acredita que o rápido retorno é mais bem gerado pela rápida mudança institucional.SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. São Paulo, Record, 2009, p. 22. Podemos dizer que a redução do período médio que os investidores seguram suas ações nas bolsas, exemplo fornecido por Sennett, desvela sintomas de pós-modernidade na faceta de sensação de I. velocidade.II. insegurança. III. fluidez. É correto o que se afirma em a. II e III, apenas. b. I, II e III. c. I e II, apenas d. III, apenas. e. I, apenas. ◄ Compartilhe Seguir para... 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