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GASOMETRIA ARTERIAL Coleta de sangue arterial. Artéria radial ou femoral facilidade no acesso, coleta e tato. Sangue arterial: vaso mais profundo e mais difícil de realizar a punção através da visualização. O profissional sente pelo tato a pulsação da artéria e introduz a agulha para a punção. Processo dolorido e nem sempre é um exame fácil de ser coletado: pode vir sangue venoso e arterial misturado ou só venoso pois a coleta é “às cegas”. Sangue arterial: vermelho vivo. Sangue venoso: mais escuro. Gasometria mostra vários componentes da função pulmonar e renal: Lembrando que avaliar função pulmonar vai além da gasometria. Visualização da troca gasosa. Analisar o pH, quantidade/pressão de O2, CO2, bicarbonato, excesso de base e saturação de hemácias no sangue arterial. Mostra o que acontece em nível de pulmão sobre a troca gasosa. Como está a passagem de sangue rico ou pobre de O2 do alvéolo capilar. Todo o sangue que precisa ser oxigenado passa pelo pulmão. Coleta na artéria após a realização da troca de CO2 pelo O2. Pela quantidade de hemácias e O2 no sangue. Coleta do sangue na artéria periférica (ex: artéria radial) O sangue passou pelo pulmão Deixou CO2 e coletou O2 Foi para o corpo Coleta do sangue na artéria antes de deixar o O2 e captar o CO2 na extremidade Músculos e outros órgãos VALORES DE REFERÊNCIA: Intervalos de normalidade. pH 7,35 – 7,45 PaO2 80 – 100 mmHg PaCO2 35 – 45 mmHg HCO3 22 – 28 mEq/L Be - 2 – + 2 mEq/L SatO2 > 91% Ao avaliar uma gasometria: Começar pelo pH tudo o que ocorre nos outros itens da gasometria, interferem no pH. O distúrbio não começa no pH inicia ou no respiratório ou no metabólico. Consequentemente altera o pH sofre as consequências do distúrbio. A partir do valor do pH, é possível identificar se é acidose ou alcalose. Nunca olhar apenas o pH e dar o resultado, sempre olhar os outros itens. Altamente influenciado pelo PaCO2, HCO3 e Be pois o pH é potencial de hidrogênio. O H+ é quem faz o equilíbrio acido básico envolve pulmões e rins. Há situações em que dependendo da substância, ela será boa doadora ou receptora dos íons de H+. Um pH muito ácido ou alcalino (extremos) é incompatível desequilíbrio ácido básico grande que altera potencial de H+ do sangue arterial e muda composição e função a nível de órgão, rins e segmentos de extremidade. Equilíbrio (compensação ácido base) para evitar que o pH fique muito nos extremos. Sistema tampão: equilibrar o pH enquanto o problema de base não é resolvido. PaO2 ideal = 109 – (idade x 0,43) Quanto a idade, a PaO2 ideal Pressão arterial de O2 Pressão arterial de CO2 Bicarbonato Excesso de base Relação com parte respiratória Relação com parte metabólica (questão renal) Ácido: substância capaz de doar íons H+ de outra substância. A alteração começa pelo CO2, mas quem sofre a consequência é o pH. Básico: substância capaz de aceitar íons H+ de outra substância. Relaciona-se com troca gasosa e oxigenação arterial. Hipoxemia. É um ácido. Doa íons H+ para outra substância muda o potencial de H+ do sangue. Quanto mais retido no sangue arterial, mais ácido vai ser o pH (). Questões ventilatórias ventilação alveolar e pulmonar buscar qual o valor do PaCO2. Quantidade ou qualidade da ventilação, do ar que entra e sai do pulmão. O distúrbio respiratório não é somente ácido se o PCO2 for eliminado do organismo, o pH será alcalino. São bases. Receptores de íons H+. Quanto mais forem eliminados do organismo, mais ácido será o pH. São valores de referência mais altos, pois ocorre isquemia hepática pela falta de O2 quando a saturação é muito limítrofe. RESUMO: PaCO2 HCO3 e Be SatO2 PaCO2 Avaliação de distúrbio ventilatório/respiratório: pH e PCO2. Avaliação de distúrbio de oxigenação: PaO2 e SatO2. Avaliação de distúrbio metabólico: pH, HCO3 e Be. PCO2 : acidose PCO2 : alcalose HCO3 e Be : alcalose HCO3 e Be : acidose Analisar todos os itens, mas vou ter alteração quando tiver encontros de alteração entre esses componentes. Não acontece um distúrbio respiratório com alteração no HCO3 e Be, por exemplo. Pode acontecer de ter um distúrbio re metabólico, e vice versa. No distúrbio respiratório, normalmente o doação de íons de H. A alteração do PCO2 mexe com o pH alcalino equilíbrio ácido base. DISTÚRBIOS: DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS PaCO2 envolvido: quanto mais reter no organism sangue arterial. ACIDOSE ALCALOSE MISTO COMPENSATÓRIO ACIDOSE ALCALOSE pH e PaCO2 pH e PaCO2 DISTÚRBIO RESPIRATÓRIO: O pH e PaCO2 são opostos odos os itens, mas vou ter alteração quando tiver encontros de alteração Não acontece um distúrbio respiratório com alteração no HCO3 e Be, por exemplo. Pode acontecer de ter um distúrbio respiratório e quem compensar o pH normalmente o metabólico tenta compensar o pH com a A alteração do PCO2 mexe com o pH e vai evitar que fique nos extremos cido base. S: quanto mais reter no organismo maior a concentração e pressão no Respiratório e metabólico Respiratório e metabólico Respiratório e metabólico Respiratório e metabólico e PaCO2 e PaCO2 DISTÚRBIO RESPIRATÓRIO: O pH e PaCO2 são opostos odos os itens, mas vou ter alteração quando tiver encontros de alteração Não acontece um distúrbio respiratório com alteração no HCO3 e Be, por exemplo. spiratório e quem compensar o pH é o sistema tenta compensar o pH com a nos extremos ácido ou o maior a concentração e pressão no Patologias que retém CO2: asma e DPOC. Gasometria: ácido. Retentores de CO2 fazem acidose respiratória. Compensação não acontece, pois é distúrbio crônico e permanente. Gasometria em valores de pH em 7.33 e PaCO2 entre 7.49 a 7.52 mmHg. Trabalhar com pH mais baixo, pois retém PaCO2. O organismo se acostumou com o PCO2 mais alto, necessitando do pH mais baixo onde um pH dentro da normalidade pode descompensar o pcte. Acidose: da ventilação acumula CO2. Alcalose: da ventilação circulação de ar no alvéolo aumenta por aumento de volume de ar corrente, pelo aumento do tempo em que está expirando ou pelo aumento da FR. O CO2 é eliminado o que aumenta o pH. Exemplos de patologias alcalinas: acontecem situações em que deverá hiperventila pctes o PCO2 tem função na contração e relaxamento de artérias. Em UTI neurológica, o pcte que possui da PIC gasometria com alcalose respiratória elimina o CO2 e contrai o vaso cerebral. Evita que o fluxo sanguíneo cerebral e a PIC. PCO2 em torno de 32 e pH alcalino. 1 2 3 pH 7,23 7,48 7,38 PaO2 87 92 83 PaCO2 53 28 37 HCO3 24 25 23 Be +1 0 -1 SatO2 96% 98% 94% 1 Acidose respiratória 2 Alcalose respiratória 3 Normal Não pode ser acidose metabólica, pois estão em valores normais. DISTÚRBIOS METABÓLICOS: 1 2 pH 7,18 7,51 7, PaO2 83 90 PaCO2 36 41 HCO3 14 31 Be - 8 + 5 SatO2 93% 98% 94% DISTÚRBIOS MISTOS: Os dois componentes envolvidos em uma só gasometria. Pcte com DPOC e diarréia 1 2 pH 7,22 7,48 7,33 PaO2 83 90 PaCO2 54 31 48 HCO3 19 33 20 Be - 6 + 7 - SatO2 93% 97% 99% ACIDOSE ALCALOSE ACIDOSE ALCALOSE HCO3 e Be alcalose HCO3 e Be acidose 3 7,41 83 39 26 + 1 94% Os dois componentes envolvidos em uma só gasometria. retentor de CO2 e eliminou mais esses ácidos. 3 7,33 95 48 20 4 99% 1 Acidose metabólica 2 Alcalose metabólica 3Normal 1 Acidose mista 2 Alcalose mista 3 Acidose mista ACIDOSE ALCALOSE HCO3 e Be : alcalose HCO3 e Be : acidose retentor de CO2 e eliminou mais esses ácidos. DISTÚRBIOS COMPENSATÓRIOS: Normalmente é o que acontece no decorrer de dias/horas. Distúrbio respiratório quem vai compensar o pH é o metabólico, e vice versa. Tem-se o problema respiratório, mas o compensatório acontece para equilibrar o pH e ele não ficar nos extremos, até que a doença de base se resolva e pare de afetar o pH. Sistema tampão: compensa o pH para não deixar em extremos! Compensada: a tendência é que se o pH estiver na normalidade, o distúrbio estará nos outros componentes. 1 2 3 4 pH 7,43 7,36 7,41 7,35 PaO2 83 78 48 ! 59 PaCO2 47 57 42 42 HCO3 32 29 25 23 Be + 6 0 +1 0 SatO2 94% 91% 98% ! 90% 1 Alcalose metabólica compensada (por acidose respiratória). Os dois metabólicos em valores de alcalose. PCO2 quando é retido no sangue , o pH compensa. Não é respiratório, pois os dois metabólicos estão alterados. Normalmente, quando o metabólico compensa o respiratório o HCO3 se altera para compensar e o Be fica normal. O pH está pendendo para uma alcalose. 2 Acidose respiratória compensada (por uma alcalose metabólica). O pH está pendendo para uma acidose. Não é distúrbio metabólico, pois um dos componentes metabólicos está normal. O metabólico que está alterado está em alcalose. O HCO3 se alterou para compensar o pH e não deixar aos extremos. 3 Não é uma gasometria arterial! O sangue deve ser coletado novamente. PaO2 de 48 com 98% de saturação: cuidado! Curva de dissociação de hemoglobina. Com PaO2 de 48, deveria estar saturando em torno de 80. Esse sangue não é arterial. Sangue venoso possui PaO2 alta. 4 Gasometria normal com hipoxemia. Pcte com hipoxemia deve-se realizar suplementação de O2, pois está inferior ao normal e a saturação está limítrofe. CURVA DE DISSOCIAÇÃO DE HOMOGLOBINA: Para uma quantidade de O2, satura X. Conforme aumenta a pressão de O2, aumenta a SatO2. Curva crescente, que após certo tempo faz uma reta. No sangue arterial. Mudanças nesses itens, a curva não segue o curso normal abaixo ou acima. Pode ter PaO2 de 48mmHg no sangue arterial, mas desde que sature adequadamente a este valor. Para considerar essa curva de dissociação de hemoglobina normal, fatores a serem considerados e que devem estar dentro da normalidade: Temperatura. [ ] de O2. H+ REFERÊNCIA: 60 de O2 para 90% de SatO2.
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