Buscar

Camadas da Pele: Histologia e Fisiologia

Prévia do material em texto

TUTORIA 26/04/2021 
GRUPO 07 
Tutora: Elaine Morelato Vilela Fraga 
2º CASO: Sr. Humberto Fonseca - Corte.
- Existe na situação algum termo desconhecido?
Corto-contuso: corte violento (corte+batida).
Hiperemia: aspecto avermelhado adquirido por alguns ferimentos após algum tempo.
- Lacunas.
Pele
1. Quais as características histológicas e fisiológicas das camadas da pele?
· A pele (cútis ou tegumento) e seus derivados constituem o sistema tegumentar.
· A pele forma a cobertura externa do corpo e representa o seu maior órgão, constituindo 15 a 20% da massa total.
· Consiste em duas camadas principais: 
· A epiderme é composta de epitélio estratificado pavimentoso altamente queratinizado no qual podem ser identificadas quatro camadas distintas. No caso da pele espessa, observa-se uma quinta camada denominada estrato córneo. Dentre as funções da epiderme estão: funcionamento como barreira de proteção, absorção de raios UV, evitar a perda de águaEstratificado: mais de uma camada de células.
Pavimentoso: células achatadas no geral.
Altamente queratinizado: sem núcleo nas células da camada externa.
· O estrato basal.
· É constituído por células basais, melanócitos e células de Merkel (células mecanorreceptoras associadas às terminações nervosas sensitivas).
· Células tronco a partir das quais novas células, denominadas queratinócitos originam-se por divisão mitótica. Por esse motivo, o estrato basal também é denominado estrato germinativo.
· As células são pequenas com formato cuboide a colunar baixo.
· Apresentam menos citoplasma que as células da camada acima (estrato espinhoso) e, por isso, seus núcleos estão menos espaçados. Os núcleos pouco espaçados, em combinação com o citoplasma basófilo dessas células, conferem uma basofilia perceptível ao estrato basal.Queratinócito: tipo celular predominante na epiderme. Produz queratinas, que são importantes proteínas estruturais heteropoliméricas da epiderme.
Participam na formação da barreira hídrica epidérmica.
· Contém diversas quantidades de melanina no citoplasma, que lhe é transferida por melanócitos intercalados nessa camada. 
· As células basais possuem extensas junções celulares: são conectadas entre si e com os queratinócitos a partir de desmossomos e com a lâmina basal subjacente através de hemidesmossomos.
· À medida que novos queratinócitos surgem por divisão mitótica nessa camada, eles se movem para a camada seguinte, iniciando, assim, um processo de migração ascendente. Tal processo termina quando a célula se torna uma célula queratinizada madura, que é finalmente descamada na superfície da pele.Basofilia: componentes ácidos da célula têm afinidade com corantes básicos (cor azulada).
· O estrato espinhoso ou estrato de Malpighi.
· Espessura formada por várias células.
· Os queratinócitos são maiores que aqueles do estrato basal e exibem numerosos prolongamentos citoplasmáticos ou espinhos, que dão nome a essa camada.
· Os prolongamentos de células adjacentes se unem por desmossomos.
· As células de Langerhans reconhecem, processam e apresentam os antígenos aos linfócitos, gerando uma resposta imunológica.
· À medida que as células amadurecem e migram para a superfície, aumentam de tamanho e tornam-se achatadas com seu maior eixo paralelo à superfície. Essa disposição é notável nas células espinhosas mais superficiais, em que os núcleos também mudam seu formato de ovoide para alongado, correspondendo ao formato pavimentoso adquirido pelas células.
· O estrato granuloso.Eosinofilia: componentes básicos da célula têm afinidade por corantes ácidos (coloração avermelhada).
· É a camada situada entre o estrato espinhoso e a camada mais superficial da porção não queratinizada da pele.
· A espessura dessa camada varia de uma a três células.
· Os queratinócitos contêm numerosos grânulos de queratohialina. Esses grânulos contêm proteínas ricas em cistina e em histidina, que são precursoras da proteína filagrina, que agrega os filamentos de queratina presentes nas células do estrato córneo.
· Os grânulos de queratohialina têm formato irregular e tamanho variável. Em virtude de sua intensa coloração basófila, são facilmente identificados em cortes histológicos de rotina.
· O estrato lúcido.
· É considerado uma subdivisão do extrato córneo.
· Geralmente é bem identificado somente na pele espessa.
· No microscópio óptico, esse estrato de coloração fraca exibe frequentemente um aspecto translúcido.
· Essa camada altamente translúcida contém células eosinófilas nas quais o processo de queratinização está bem avançado.
· O núcleo e as organelas citoplasmáticas sofrem ruptura e desaparecem à medida que a célula é gradualmente preenchida com queratina.
· O estrato córneo.
· É a camada com espessura mais variável, sendo, naturalmente, mais grosso na pele espessa.Papilas dérmicas
· A espessura dessa camada constitui a principal diferença entre a epiderme da pele espessa e a da pele fina.Cristas epidérmicas
· Essa camada cornificada torna-se ainda mais espessa em locais sujeitos a níveis altos de atrito, como é o caso da formação de calos nas palmas das mãos e na ponta dos dedos.Queratinização ou cornificação: processo de renovação celular.
· A junção entre a epiderme e a derme (junção dermoepidérmica) é observada como um limite irregular, exceto na pele mais fina. Os cortes de pele realizados perpendicularmente à superfície revelam numerosas projeções digitiformes de tecido conjuntivo, as papilas dérmicas, que se projetam na porção basal da epiderme.
· Se o plano de corte for paralelo à superfície da epiderme e passar em um nível que inclua as papilas dérmicas, o tecido epidérmico aparece como um folheto contínuo de epitélio, contendo ilhas arredondadas de tecido conjuntivo no seu interior.
· Nos locais em que ocorre maior estresse mecânico sobre a pele, as cristas epidérmicas são muito mais profundas (o epitélio é mais espesso), e as papilas dérmicas são muito mais longas e mais espaçadas, criando uma interface mais extensa entre a derme e a epiderme.
· A derme é composta de tecido conjuntivo denso, que proporciona suporte mecânico, resistência e espessura à pele. A derme é derivada do mesoderma e é formada por duas camadas sem limites distintos:
· A camada papilar.
· Consiste em tecido conjuntivo frouxo localizado abaixo da epiderme. As fibras colágenas localizadas nessa porção da derme não são tão espessas quanto aquelas da porção mais profunda. Essa rede de colágeno contém predominantemente moléculas de colágeno do tipo I e do tipo III. 
· As fibras elásticas são filiformes e formam uma rede irregular. 
· A camada papilar é relativamente fina e inclui as papilas dérmicas e as cristas dérmicas. 
· Essa camada contém vasos sanguíneos que suprem, mas não entram na epiderme.
· Contém prolongamentos nervosos que terminam na derme ou que penetram na lâmina basal, entrando no compartimento epitelial.
· Como os vasos sanguíneos e as terminações nervosas sensitivas estão concentrados nessa camada, são particularmente aparentes nas papilas dérmicas.
· A camada reticular.
· Situa-se abaixo da camada papilar.
Tecido conjuntivo denso não modelado.
· Embora sua espessura varie em diferentes partes do corpo, é sempre consideravelmente mais espessa e menos celularizada que a camada papilar.
· Caracteriza-se por feixes espessos e irregulares de colágeno principalmente do tipo I e por fibras elásticas mais espessas.
· O colágeno e as fibras elásticas não estão orientados de modo aleatório, mas formam linhas regulares de tensão na pele, denominadas linhas de Langer.
· As incisões na pele feitas paralelamente às linhas de Langer cicatrizam com menor grau de formação de cicatrizes.
· A hipoderme, ou camada subcutânea, é a continuação mais profunda da derme. É constituída por tecido conjuntivo frouxo e por células adiposas, que formam uma camada de espessura variável, dependendo de sua localização no corpo. A hipoderme facilita a mobilidade da pele, enquanto o tecido adiposo contribui para o isolamento térmico e o armazenamento de energia metabólica, atuando como umamortecedor de choque.
· É particularmente espessa em indivíduos que vivem em climas frios.
· Essa camada e o tecido conjuntivo frouxo associado constituem a hipoderme ou fáscia subcutânea. 
· As células musculares lisas isoladas ou organizadas em pequenos feixes que se originam nessa camada formam os músculos eretores dos pelos, que conectam a parte profunda dos folículos pilosos com a derme mais superficial.
· Nos seres humanos, a contração desses músculos produz a ereção dos pelos e o enrugamento da pele.
· Em outros animais, a ereção dos pelos serve tanto para a regulação térmica quanto para reações de medo.
· Uma camada fina de músculo estriado, o panículo carnoso, localiza-se abaixo da fáscia subcutânea em muitos animais. Embora seja, em grande parte, vestigial nos seres humanos, permanece bem definido na pele do pescoço, face e couro cabeludo, em que constitui o músculo plastisma e os outros músculos da expressão facial.
· Os anexos da pele derivam de invaginações do epitélio epidérmico que crescem durante o desenvolvimento.
· Os folículos pilosos.
· Cada folículo piloso representa uma invaginação da epiderme na qual ocorre formação de um pelo.
· As glândulas sebáceas.
· As glândulas sebáceas secretam sebo que recobre o pelo e a superfície da pele.
· As glândulas sudoríparas.
· São classificadas com base na sua estrutura e na natureza de sua secreção.
· Glândulas sudoríparas écrinas: estão distribuídas por quase toda a superfície corporal e são glândulas espiraladas simples, que regulam a temperatura corporal por meio do resfriamento resultante da evaporação da água pelo suor na superfície do corpo. 
· A porção secretora das glândulas produz uma secreção cuja composição se assemelha àquela de um ultrafiltrado do sangue. A reabsorção de parte do sódio e da água no ducto resulta na liberação de suor hipotônico na superfície da pele. Esse meio aquoso hipotônico é pobre em proteínas e contém quantidades variáveis de cloreto de sódio, ureia, ácido úrico e amônia. Por conseguinte, a glândula sudorípara écrina também atua, em parte, como órgão excretor.
· Glândulas sudoríparas apócrinas: são glândulas tubulares de lúmen grande, associadas aos folículos pilosos.
· Desenvolvem-se a partir das mesmas invaginações da epiderme que dão origem aos folículos pilosos.
· Assim como as glândulas écrinas, as glândulas apócrinas são glândulas tubulares espiraladas, algumas vezes, são ramificadas. A porção secretora da glândula está localizada profundamente na derme ou, mais comumente, na região superior da hipoderme.
· Tornam-se funcionais na puberdade.
· Produzem uma secreção que contém ferormônios, proteínas, carboidratos, amônia, lipídios e certos compostos orgânicos que podem produzir uma coloração na secreção.
· As unhas.
· São placas de células queratinizadas que contêm queratina dura.
· A raiz da unha está enterrada em uma prega da epiderme e cobre as células da zona germinativa ou matriz. A matriz contém uma variedade de células, incluindo células tronco, que se dividem regularmente, migram para a raiz da unha e, nesse local, diferenciam-se e produzem a queratina da unha.
· O suprimento sanguíneo e linfático.
· O suporte vascular sanguíneo tem uma função primária: a termorregulação. A função secundária é a nutrição da pele e de apêndices. A organização dos vasos sanguíneos permite uma rápida modificação do fluxo sanguíneo, de acordo com a necessidade de perda ou de conservação do calor.
2. Citar os mecanismos de defesa do corpo e aprofundar no caso da pele.
· A imunidade inata (inespecífica) engloba processos gerais e não direcionados a microrganismos específicos.
· Primeira linha de defesa: barreiras químicas, barreiras físicas, reflexos etc.
· Segunda linha de defesa: proteínas, células fagocitárias, inflamação, febre etc.
· A imunidade adquirida (específica) englobas respostas imunológicas específicas que são estimuladas pela exposição a agentes infecciosos.
· Especificidade: garante respostas específicas para diferentes antígenos.
· Diversidade: garante uma resposta a muitos tipos de antígenos.
· Memória: reconhece infecções anteriores e responde mais rapidamente a uma nova infecção.
· Especialização: gera respostas apropriadas para diferentes antígenos.
· Autolimitação: retorno ao estado normal (homeostase).
· Tolerância a antígenos próprios: reconhece o que é próprio e não o ataca.
3. Citar e descrever brevemente os termos técnicos de lesão traumática de pele.Ferimentos
ABERTO
SUPERFICIAL
PROFUNDO
TRAUMATISMO
Envolve nervos, tendões, vasos calibrosos, ossos ou vísceras.
FECHADO
Ex: edemas traumáticos
Ferimento inciso: linear, com bordas regulares e pouco traumatizadas, produzido por instrumento cortante com fio muito aguçado (Ex: gilete).
Ferimento contuso: bordas irregulares e maceradas, sem sangramento vivo, forma estrelada. Produzido por instrumento rombo capaz de romper a integridade da pele (Ex: pedra).
Ferimento corto-contuso: bordas irregulares e contundidas, fundo irregular, não tem forma estrelada. Produzido por instrumento cortante não muito afiado (Ex: facão).
Ferimento lácero-contuso: ferimento contuso que criou retalhos.
Ferimento perfurante: superfície circular com bordas regulares ou não. Apresenta orifício de entrada, um trajeto e às vezes orifício de saída. Produzido por objeto pontiagudo e fino capaz de atravessar a pele e tecidos subjacentes.
Ferimento pérfuro-contuso: orifício de entrada com forma oval ou circular, com bordos triturados ou equimóticos.
Ferimento pérfuro-cortante: lesão mista. Ex: punhal.
Ferimentos limpos: contaminação bacteriana mínima; ferimento com menos de 6 horas de evolução.
Ferimentos contaminados: evolução de mais de 6 horas.
Superficiais: envolvem somente a pele, tecido celular subcutâneo e músculos sem atingir estruturas profundas ou nobres.
Profundos: envolvem nervos, tendões, vasos calibrosos, ossos ou vísceras.
4. Quais os cuidados a serem realizados em caso de ferimento profundo na pele? Riscos com objetos do cotidiano?
· Ferimento aberto superficial: lavar com água e sabão neutro e em seguida cobrir com gaze ou pano limpo para evitar contaminação.
· Ferimento aberto profundo: cobrir o local com gaze ou pano limpo. Na presença de sangramento fazer compressão local sobre o curativo. Se o ferimento estiver localizado no braço ou na perna elevar o membro ferido acima do nível do tórax se essa manobra não causar dor. Observar se a vítima apresenta sinais de choque e encaminhar a um hospital para realização de procedimento indicado, provavelmente uma sutura cirúrgica.
· Antes de iniciar o tratamento deve-se inspecionar a ferida com cuidados de assepsia para evitar o aumento da contaminação. Deve-se colher informações sobre a natureza do agente causador, como ocorreu o ferimento e o tempo decorrido até a procura do tratamento, o estado de imunidade contra tétano, a alergia a medicamentos e a existência de doença crônica debilitante.
5. Qual o calendário vacinal do adulto?
6. Qual o protocolo de profilaxia do tétano pós ferimento? Quando o soro ou a vacina é indicação?
· A única forma de prevenção segura contra o tétano é a vacinação básica e reforços na criança. Doses de reforços a cada 10 anos em adolescentes, adultos e idosos são necessárias para manutenção da imunidade. A profilaxia do tétano deve ser uma medida de rotina no tratamento de ferimentos abertos.
· Pela ampla distribuição dos esporos na natureza, qualquer ferimento que tenha a possibilidade de ter entrato em contato com o esporo deve ser considerado de risco. Alguns ferimentos abertos representam um terreno mais propício para germinação dos esporos porque, em condições favoráveis de anaerobiose, transformam-se na forma vegetativa e iniciam a produção da toxina. Atenção especial deve ser dada ao ferimento profundo, com presença de corpos estranhos e grande quantidade de tecidos desvitalizados e que vieram tardiamente para tratamento. Em caso de ferimento aberto deve ser aplicado o protocolo de conduta frente a ferimentos suspeitos, avaliando anecessidade de soro e/ou vacina segundo história de vacinação prévia e características da lesão.
Bibliografia:
http://sgcd.dracena.unesp.br/Home/TerceiraIdade/mecanismos-de-defesa-do-corpo-humano.pdf
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/casos_complexos/Vila_Santo_Antonio/Complexo_12_Vila_Abordagem_ferimentos.pdf
https://www.dive.sc.gov.br/conteudos/publicacoes/profilaxia-do-tetano-acidental.pdf
http://pni.datasus.gov.br/calendario_vacina_idoso.asp
Kierszenbaum, Histologia e Biologia, Uma Introdução à Patologia – 4ª Edição.
Ross Histologia Texto e Atlas – 7ª Edição.
Guyton, Tratado de Fisiologia Médica – 12ª Edição.
Silverthorn, Fisiologia Humana – Uma Abordagem Integrada – 5ª Edição.
7. Descreva os mecanismos imunológicos inatos.
O sistema imune deve desempenhar 4 tarefas principais para garantir a defesa do organismo.
1. RECONHECIMENTO IMUNE: a presença de uma infecção deve ser detectada. Essa tarefa é realizada pelos leucócitos do sistema imune inato, os quais proporcionam uma resposta imediata, e pelos linfócitos do sistema imune adaptativo. 
2. FUNÇÕES IMUNES EFETORAS: conter a infecção e, se possível, eliminá-la por completo, a partir da atuação do sistema do complemento, de proteínas sanguíneas, dos anticorpos produzidos por alguns linfócitos e da capacidade destrutiva dos linfócitos e de outros leucócitos. 
3. REGULAÇÃO IMUNE: é a capacidade que o sistema imune tem de autorregulação e de reconhecimento do que é próprio do organismo e do que é invasor.
4. MEMÓRIA IMUNE: protege o indivíduo contra a recorrência de uma doença devida a um mesmo patógeno.
CARACTERÍSTICAS DA RESPOSTA IMUNE INATA
· Ocorre rapidamente no momento de exposição a um organismo infeccioso.
· Não necessita de uma primeira exposição ao microrganismo.
· É ativada pelo reconhecimento de um número limitado de produtos dos microrganismos ou por células do hospedeiro que estão mortas ou lesionadas.
FUNÇÕES DA IMUNIDADE INATA
1. Resposta inicial aos microrganismos que previne, controla ou elimina a infecção.
a. Barreiras: defesas físicas e químicas em barreiras epiteliais (ex: pele), que atuam para bloquear a entrada microbiana. Além da presença de células circulantes, como neutrófilos, e proteínas, como complemento, que podem eliminar os microrganismos do sangue.
b. Inflamação: é o processo em que os leucócitos circulantes e proteínas plasmáticas são atraídos para o local de infecção e são ativados para eliminar os microrganismos.
2. Eliminar células danificadas e iniciar o reparo tecidual.
a. Inflamação: também é a principal reação às células danificadas ou mortas e aos acúmulos de substâncias anormais nas células e nos tecidos.
3. Estimular as respostas imunes adaptativas.
a. Pode influenciar a natureza das respostas adaptativas para torná-las efetivas contra diferentes tipos de microrganismos. 
b. Diferentes componentes da resposta imune inata frequentemente reagem de maneiras distintas a diversos microrganismos e acabam influenciando o tipo de resposta imune adaptativa.
PRIMEIRO PASSO: BARREIRAS EPITELIAIS.
· As células epiteliais formam junções que bloqueiam a passagem dos microrganismos entre as células.
· A camada externa de queratina serve para bloquear a penetração microbiana em camadas mais profundas da epiderme.
· As células epiteliais produzem peptídios que têm propriedades antimicrobianas.
· Defensinas: matam os microrganismos de diversas formas que envolvem sua habilidade em prejudicar as funções das membranas dos microsganismos.
· Catelicidinas: protegem contra infecções de diversas formas, incluindo toxicidade direta a uma grande variedade de microrganismos e ativação de respostas em leucócitos e outros tipos celulares.
· A barreira epitelial contém certos tipos de linfócitos que reconhecem e respondem aos microrganismos.
· Os linfócitos intraepiteliais podem atuar na defesa do hospedeiro secretando citocinas, ativando fagócitos e matando células infectadas.
SEGUNDO PASSO: RECONHECIMENTO DE MICROORGANISMOS.
· O sistema imune inato reconhece estruturas moleculares produzidas pelos patógenos microbianos. As substâncias microbianas que são comuns a diversos microrganismos e que estimulam a imunidade inata são chamadas de padrões moleculares associados ao patógeno (PAMPs).
· O sistema imune inato reconhece produtos microbianos que frequentemente são essenciais para a sobrevivência dos microrganismos.
· Um exemplo de alvo da imunidade inata: RNA viral e componentes estruturais da parede bacteriana.
· O sistema imune inato também reconhece moléculas que são liberadas por células danificadas ou mortas. Essas substâncias são chamadas de padrões moleculares associados ao dano (DAMPs).
· Os DAMPs podem ser resultado de dano celular causado por infecções, mas eles também podem indicar lesão estéril causada por toxinas químicas, queimaduras, trauma ou redução no suprimento sanguíneo.
· Receptores celulares presentes em diferentes localizações nas células, moléculas solúveis no sangue e secreções mucosas são utilizadas para reconhecer PAMPs e DAMPs.
· Os fagócitos (macrófagos e neutrófilos), as células dendríticas, células epiteliais e outras expressam moléculas de reconhecimento do sistema imune).
· Os receptores celulares para patógenos e moléculas associadas a dano são chamados de receptores de reconhecimento de padrão e são expressos na superfície, em vesículas fagocíticas e no citosol de várias células.
· Quando os receptores de reconhecimento de padrão associados a célula se ligam aos PAMPs e DAMPs, ativam vias que desencadeiam as funções antimicrobianas e pró-inflamatórias das células nas quais eles foram expressos. 
· Além disso, existem muitas proteínas presentes no sangue e nos fluidos extracelulares que reconhecem PAMPs.
· Receptores do tipo Toll (TLRs).
· Receptores de reconhecimento de padrão que reconhecem produtos de vários microrganismos, assim como moléculas expressas ou liberadas por células estressadas ou em processo de morte.
· Os receptores tipo Toll (TLRs) são glicoproteínas integrais de membrana que contêm repetições ricas em leucina flanqueadas por locais ricos em cisteína em suas regiões extracelulares, que estão envolvidas na ligação ao ligante. 
· Os receptores tipo Toll (TLRs) 1, 2, 4, 5 e 6 são expressos na membrana plasmática, onde eles reconhecem PAMPs no meio extracelular. Os TLRs 3, 7, 8 e 9 são expressos principalmente dentro das células no retículo endoplasmático e nas membranas endossomais, onde eles detectam vários ácidos nucleicos diferentes que são típicos dos microrganismos, mas não de mamíferos (autorregulação).
· O reconhecimento dos ligantes microbianos pelo TLR ativa vias de sinalização e fatores de transcrição, que induzem a expressão de genes cujos produtos são importantes para respostas inflamatórias e antivirais.
· Receptores citosólicos para PAMPs e DAMPs.
· Além dos receptores tipo Toll (TLRs) na membrana, o sistema imune inato também possui células de reconhecimento no citosol, o que é importante pois partes do ciclo de vida de muitos microrganismos ocorre no citosol.
· Microrganismos podem produzir toxinas que criam poros nas membranas plasmáticas da célula, incluindo membranas do endossomo, através das quais as moléculas microbianas entram no citosol. Esses poros também podem causar alterações na concentração de moléculas como íons, no citoplasma, que são sinais confiáveis de infecção e dano e são detectados pelos receptores citosólicos.
· Os receptores do tipo NOD (domínio de oligomerização de nucleotídio contendo proteína) compreendem mais de 20 proteínas citosólicas diferentes, algumas das quais reconhecem PAMPs e DAMPs e recrutam outras proteínas para formar complexos de sinalização que promovem inflamação.
· Os receptores do tipo NOD respondem aos PAMPs e DAMPs do citosol formando complexos de sinalização chamados de inflamassomas, que geram formas ativas das citocinas inflamatórias.
· Os receptores do tipo RIG (RLRs) são sensores citosólicos do RNA viral que respondem aos ácidos nucleicos virais e induzem a produção deinterferons (glicoproteínas) tipo I antivirais.Contextualização com o COVID – 19: quanto mais graves os pacientes estão, menos interferon tipo 1 eles produzem, pois o vírus reprime muito ativamente a produção e a ação dos interferons.
Fonte: Artigo “Atividade prejudicada do interferon tipo 1 e respostas inflamatórias em pacientes graves com covid”.
· Os sensores citosólicos de DNA (CDSs) são moléculas que detectam o DNA citosólico e ativam vias de sinalização que iniciam as respostas antimicrobianas, incluindo produção de interferon tipo I e autofagia.
· A via STING é uma proteína transmembranar localizada no retículo endoplasmático, que é indiretamente ativada pelo DNA microbiano no citosol. É o principal mecanismo de ativação induzida por DNA das respostas de interferon tipo I.Autofagia: as células englobam e degradam porções de seu próprio citoplasma.
· Na imunidade inata, a autofagia é um mecanismo de distribuição de microrganismos citosólicos para o lisossoma, onde eles são mortos pelas enzimas proteolíticas.
· Vários outros tipos de receptores de membrana plasmática e citoplasmáticos transmitem sinais de ativação similares aos receptores tipo Toll, que promovem respostas inflamatórias e aumentam a morte de microrganismos ou participam na captação dos microrganismos para os fagócitos.
· Ex: receptores que reconhecem carboidratos na superfície dos microrganismos facilitam a fagocitose dos microrganismos e a secreção de citocinas que promovem respostas imunes adaptativas.
TERCEIRO PASSO: CONTENÇÃO DA INFECÇÃO
· Os receptores de reconhecimento de padrão sinalizam para ativar fatores de transcrição que promovem a expressão de genes inflamatórios e que estimulam a expressão dos genes antivirais interferon tipo I. O inflamassoma, um complexo especializado que se forma em resposta aos PAMPs e DAMPs, produz formas ativas das citocinas inflamatórias IL-1 e IL-18.
· Os fagócitos são células que têm funções fagocíticas especializadas, principalmente macrófagos e neutrófilos, são a primeira linha de defesa contra microrganismos que rompem as barreiras epiteliais.
· As células dendríticas são as únicas capazes de disparar e direcionar as respostas imunes adaptativas mediadas por célula T, e isso depende de suas respostas imunes inatas aos microrganismos. 
· Essa capacidade reflete a habilidade das células dendríticas em captar os antígenos proteicos microbianos, transportá-los para os linfonodos onde as células T imaturas se localizam e apresentar os antígenos proteicos em uma forma na qual as células T possam reconhecer.
· As células linfoides inatas (ILCs) atuam na defesa contra vírus e na inflamação alérgica etc.
· As células natural killer (NK), células linfoides inatas tipo I, desempenham importantes papéis nas respostas imunes inatas principalmente contra vírus intracelulares e bactérias.
· O termo natural killer deriva do fato de que sua principal função é matar as células infectadas e, uma vez desenvolvidos, estão prontas para o fazer, sem nova diferenciação (por isso, natural).
· As células NK no sangue surgem como grandes linfócitos com numerosos grânulos citoplasmáticos. Assim como com todas as células linfoides inatas, as células NK utilizam receptores que codificam DNA para distinguir células infectadas com patógeno das células saudáveis.
· As células NK ativam macrófagos para destruir microorganismos fagocitados.
· A função da célula NK é regulada pelo balanço entre sinais que são gerados a partir de receptores ativadores e inibidores.
· Muitos dos receptores ativadores de célula NK são chamados de receptores do tipo imunoglobulina (Ig) de célula killer (KIRKs), porque eles contêm um domínio estrutural denominado dobra de Ig, primeiramente identificado em moléculas de anticorpos.
· A maioria das células NK tem receptores inibitórios que reconhecem moléculas do complexo maior de histocompatibilidade (MHC) de classe I, que são proteínas de superfície células normalmente expressas em todas as células nucleadas saudáveis do corpo.
· Os mastócitos estão presentes na pele e no epitélio mucoso e secretam rapidamente citocinas pró-inflamatórias e mediadores lipídicos em resposta às infecções e outros estímulos.
· Essas células contêm grânulos citoplasmáticos com vários mediadores inflamatórios que são liberados quando as células são ativadas pelos produtos microbianos ou por um mecanismo especial dependente de anticorpo. O conteúdo do grânulo inclui aminas vasoativas (como histamina) que causam vasodilatação e permeabilidade capilar aumentada e enzimas proteolíticas que podem matar as bactérias ou inativar toxinas microbianas.
· Pelo fato de os mastócitos normalmente estarem localizados adjacentes aos vasos sanguíneos, seus conteúdos granulares liberados rapidamente induzem mudanças nos vasos sanguíneos que promovem inflamação aguda.
· Existem moléculas que reconhecem microrganismos e promovem respostas inatas em forma solúvel no sangue e nos fluidos extracelulares.
· Essas moléculas fornecem defesa inicial contra patógenos que estão presentes do lado de fora das células do hospedeiro em algum estágio do seu ciclo de vida.
· As moléculas efetoras solúveis atuam de duas maneiras principais:
· Por ligação aos microrganismos, atuam como opsoninas (anticorpos ou fragmentos do complemento que se ligam aos microrganismos) e aumentam a habilidade dos macrófagos, neutrófilos e células dendríticas em fagocitar os microrganismos. Isso ocorre porque as células fagocíticas expressam receptores de membrana específicos para as opsoninas, os quais podem eficientemente mediar a internalização do complexo de opsonina ligada ao microrganismo.
· Após a ligação aos microrganismos, os mediadores solúveis da imunidade inata promovem respostas inflamatórias que trazem mais fagócitos para os locais de infecções e eles também podem matar diretamente os microrganismos.
· O sistema complemento consiste em várias proteínas plasmáticas que trabalham para opsonizar os microorganismos, promover o recrutamento de fagócitos para o local de infecção e, em alguns casos, matar diretamente os microrganismos.
· Pode ser ativado por três vias: clássica, alternativa e da lectina (proteína plasmática).
· O reconhecimento dos microrganismos resulta em recrutamento e montagem de proteínas adicionais do complemento em complexos de proteases que irão estimular a fagocitose dos microorganismos, estimular a inflamação agindo como quimioatraente para neutrófilos, induzir mudanças nos vasos sanguíneos para extravasar proteínas plasmáticas e fluidos para os locais de infecções, bem como causar a lise das células onde o complemento é ativado.
8. Como o processo inflamatório atua na defesa do organismo e quais os elementos envolvidos levando em consideração ferimentos na pele.
· A principal maneira pela qual o sistema imune lida com as infecções e lesões teciduais é estimulando a inflamação aguda, que é o acúmulo de leucócitos, proteínas plasmáticas e fluido derivado do sangue em tecido extravascular, local de infecção ou lesão.
· Os leucócitos e as proteínas plasmáticas normalmente circulam no sangue e são recrutados para os locais de infecção e lesão, onde eles realizam várias funções efetoras que servem para matar os microrganismos e iniciar o reparo do tecido danificado. O leucócito mais abundante que é recrutado do sangue para os locais de inflamação aguda é o neutrófilo, mas os monócitos sanguíneos que se tornam macrófagos nos tecidos também são de suma importância no processo.
· A distribuição destes componentes derivados do sangue para os locais inflamatórios é dependente de alterações reversíveis nos vasos sanguíneos dos tecidos infectados ou danificados. Essas alterações abrangem mudanças no fluxo sanguíneo para o tecido atribuídas à dilatação arteriolar, adesividade aumentada dos leucócitos circulantes e permeabilidade aumentada dos capilares e vênulas às proteínas plasmáticas e fluidos.
· Todas essas alterações são induzidas por citocinas e pequenas moléculas mediadoras derivadas das células residentes nestes tecidos, tais como osmastócitos, macrófagos e células endoteliais, em resposta à estimulação por PAMP e DAMP.
· As citocinas da imunidade inata são produzidas principalmente por macrófagos teciduais e células dendríticas.
· As citocinas da imunidade inata desempenham vários papéis, seja induzindo inflamação, inibindo replicação viral ou promovendo respostas de célula T e limitando as respostas imunes inatas.
· O fator de necrose tumoral (TNF) é um mediador da resposta inflamatória aguda a bactérias e outros microrganismos. O nome desta citocina deriva de sua identificação original como uma substância sérica (fator) que causava necrose tumoral, mas agora é sabido que isso ocorre como resultado da inflamação e trombose de vasos sanguíneos tumorais.
· As interleucinas também são mediadores da resposta inflamatória aguda e têm ações similares ao fator de necrose tumoral.
RECRUTAMENTO DE LEUCÓCITOS PARA OS LOCAIS DE INFECCÇÃO
· O recrutamento de grande número de neutrófilos, seguido pelos monócitos, do sangue para os tecidos ocorre como parte da resposta inflamatória aguda às infecções e lesão tecidual.
· O fator de necrose tumoral, e outras citocinas secretadas nos locais de infecção ou lesão tecidual, têm vários efeitos nas células endoteliais vasculares, leucócitos e medula óssea, que juntos aumentam a chegada local das células que podem lutar contra as infecções e reparar os tecidos.
· Essas citocinas induzem células endoteliais venulares pós-capilares a aumentar sua expressão de ligantes para as integrinas dos leucócitos. 
· A expressão aumentada de selectina, integrina e quimiocina é maior adesão do neutrófilo e monócito às células endoteliais e transmigração através da parede do vaso. O acúmulo de leucócitos nos tecidos forma um infiltrado inflamatório.
· Além disso, citocinas produzidas nos locais inflamatórios podem entrar no sangue e ser distribuídas para medula óssea, onde aumentam a produção de neutrófilos.
· Neutrófilos e macrófagos que são recrutados para os locais de infecção, expressam receptores que reconhecem especificamente microrganismos, e a ligação dos microrganismos a esses receptores é o primeiro passo na fagocitose.
· Algumas citocinas chamadas pirogênios agem no hipotálamo para induzir um aumento na temperatura corporal (febre).
· A febre é induzida pelo aumento na síntese de prostaglandinas nas células hipotalâmicas.
· Os inibidores da síntese de prostaglandinas, como a aspirina, reduzem a febre pelo bloqueio da ação dessas citocinas.
· O papel da febre na defesa do hospedeiro pode estar relacionado com o aumento das funções metabólicas das células imunes, diminuição das funções metabólicas dos microrganismos e alterações no comportamento do hospedeiro febril que reduzem o risco de piora das infecções e lesão.
Prostaglandinas: são sinais químicos lipídicos de ação parácrina.
9. Como funcionam os mecanismos básicos de ação do antibiótico?
· O termo “antibiótico” é usado para se referir aos produtos da fermentação de alguns microorganismos. Durante a fermentação, os organismos produzem o material do antibiótico, os quais podem ser isolados posteriormente e usados como remédios. O termo “antimicrobianos” inclui não somente os antibióticos, mas também os componentes formados sinteticamente.
· O uso de antibióticos explora as diferenças entre a estrutura celular procarionte e eucarionte (toxicidade seletiva).
· A seletividade é baseada no fato de que os antibióticos inibem processos bioquímicos essenciais para a bactéria sem afetar severamente as células do hospedeiro. Para alguns medicamentos, existe uma diferença considerável entre a concentração que produz um efeito nos microrganismos e a que afeta as células do hospedeiro. Para outras drogas, a diferença é menor.
· Existem basicamente dois tipos de paredes celulares bacterianas. A diferença entre as duas é chamada de “mancha” Gram que, ao colorir os microorganismos com violeta de genciana, evidencia certas estruturas.
· As bactérias Gram-positivas possuem paredes celulares com mais peptidoglicano do que as Gram-negativas, e esse peptidoglicano adicional permite que essas bactérias apareçam com coloração roxo escuro no microscópio, enquanto a cor das bactérias Gram-negativas é mais singela.
· As bactérias Gram-negativas têm uma camada adicional de lipídeos, a qual oferece uma defesa extra contra o sistema imune e dificulta a ação de muitos antibióticos. 
· A escolha do antibiótico é influenciada pelo fato de que alguns são mais eficazes contra bactérias gram-positivas ou negativas.
· Os antibióticos podem ser bactericidas, o que se refere a matar a bactéria diretamente, ou bacteriostáticos, o que se refere a um retardamento da reprodução bacteriana, permitindo que as defesas do hospedeiro matem as bactérias.
· Existem quatro mecanismos de ação empregados por antibióticos, sendo todos baseados no conceito de toxicidade seletiva. Esses mecanismos incluem a inibição de:
· Síntese da parede celular bacteriana: o fato de as células eucariontes não terem parede celular torna essa estrutura bacteriana um alvo muito útil aos antibióticos.
· Penicilinas são exemplos de antibióticos que interrompem a síntese de peptidoglicano.
· Esses antibióticos adentram a célula bacteriana, se ligam a enzimas conhecidas como proteínas penicilinoligantes, resultando na formação de uma parede celular fraca e deformada, a qual se dilata e explode. Remédios que destroem as células dessa maneira são bactericidas. 
· Síntese do DNA bacteriano: os antibióticos que interrompem essa síntese tendem a ser bactericidas. 
· As células humanas também sintetizam DNA, por isso é necessário dosar cuidadosamente esses medicamentos.
· Um exemplo de atuação desses antibióticos é a inibição da ação de duas enzimas: DNA girasse e topoisomerase IV, as quais são essenciais na replicação do DNA.
· Síntese de proteínas bacterianas: os antibióticos que inibem a síntese de proteínas atuam seletivamente e têm mais afinidade com os ribossomos bacterianos do que com os humanos.
Bibliografia:
Kaufman G (2011) Antibiotics: mode of action and mechanisms of resistance. Nursing Standard. 25, 42, 49-55. Date of acceptance: February 10 2011.
Imunologia Celular e Molecular, Abul K. Abbas, 8ª Edição.

Continue navegando