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PROJETO ESTÁGIO GESTÃO

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Centro Universitário Leonardo Da Vinci 
 
 
 
GRAZIELA SILVEIRA JOAQUIM 
SANDY RAITZ 
PED 2381 
 
 
 
 
 
PROJETO DE ESTÁGIO III: GESTÃO ESCOLAR 
O PAPEL DE GESTOR ESCOLAR DIANTE DO “NOVO NORMAL” PÓS 
PANDEMIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TUBARÃO 
2021/A 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
PARTE I: PESQUISA ............................................................................. ...........4 
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E 
JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 4 
1.2 OBJETIVOS ......................................................................................... 5 
1.3 ESCOLA E SUA FUNÇÃO............................. .......................................5 
1.4 BREVE HISTÓRICO DO GESTOR ESCOLAR NO BRASIL.................6 
1.5 GESTÃO ESCOLAR..............................................................................8 
1.5.1 Gestão Pedagógica da Escola.........................................................9 
1.5.2 Gestão Administrativa da Escola............................................. .......9 
1.5.3 Gestão Financeira da Escola.......................................... .................9 
1.5.4 Gestão de Recursos Humanos na Escola.....................................10 
1.5.5 Gestão de Comunicação na Escola...............................................10 
1.5.6 Gestão de Tempo e Qualidade de Ensino.....................................10 
1.6 PERFIL DE UM GESTOR ESCOLAR..................................................11 
1.7 GESTÃO EDUCACIONAL...................................................................12 
1.8 GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA.............................................13 
1.9 PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL........15 
1.9.1 Gestor Escolar................................................................................15 
1.9.2 Vice Diretor......................................................................................15 
1.9.3 Coordenador Pedagógico..............................................................15 
1.9.4 Orientador Educacional.................................................................15 
2 ATUAÇÃO DO GESTOR E AS NOVAS TECNOLOGIAS...............................16 
2.1 O PAPEL DO GESTOR EM TEMPOS DE PANDEMIA.......................17 
2.1.1 Definir Objetivos.............................................................................19 
2.1.2 Criar Metas......................................................................................19 
2.1.3 Planejar Ações Para o Plano de Ação Escolar..............................19 
2.1.4 Estabelecer Prazos.........................................................................19 
2.1.5 Comunicar e Colocar em Prática...................................................20 
2.1.6 Acompanhar e Registrar o Desempenho das ações do Plano de 
Ação Escolar............................................................................................20 
 
2.2 NOVA REALIDADE ENCONTRDA PELOS GESTORES NO 
RETORNO DAS AULAS PRESENCIAIS...................................................20 
2.2.1 Retorno Gradual Com Precauções Com a Saúde.........................21 
2.2.2 Cumprimento da Carga horária Exigida por Lei...........................22 
2.2.3 Avaliação Diagnóstica e Recuperação da Aprendizagem..........22 
2.2.4 Comunicação Frequente com Pais e Responsáveis...................23 
2.2.5 Articulação Entre Instituições locais que Impactam a Política 
Educacional.............................................................................................23 
2.2.6 Contextualização das Ações no Nível da Escola.........................24 
2.3 VOLTA AS AULAS EM TEMPO DE PANDEMIA............................... 24 
2.4 ESCOLAS CONECTADAS: APRENDIZAGEM EM TEMPOS DE 
PANDEMIA................................................................................................25 
2.4.1 Diferença Entre Aulas Remotas e EAD..........................................26 
2.4.2 Sala de Aula Invertida.....................................................................26 
2.4.3 Ensino Híbrido................................................................................27 
3 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO.................................................28 
 3.1 METODOLOGIA ................................................................................. 28 
 3.2 CRONOGRAMA ................................................................................. 29 
 REFERÊNCIAS.........................................................................................30 
 APÊNDICES..............................................................................................34 
4 
 
1 PARTE I: PESQUISA 
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA 
Área de concentração: Metodologia de ensino. 
Programa de Extensão: Formação e Capacitação Docente. 
Projeto de Extensão: A Reinventação Docente em Tempos de 
Pandemia. 
Produto Virtual: Folder 
Tema: O Papel do Gestor Escolar Diante do “Novo Normal” pós 
Pandemia. 
 
A proposta deste projeto é abordar as mudanças trazidas pelo isolamento 
para os gestores de escola. Refletindo sobre a tecnologia, que ganhou 
centralidade na comunicação e se tornou ferramenta para a aprendizagem do 
perfil de um gestor. 
Os novos desafios sociais mundialmente impostos pela pandemia de 
covid19 têm impactado diretamente nas instituições escolares, especialmente, 
no que se referem aos seus profissionais e estudantes que, repentinamente, se 
depararam com uma nova dinâmica de ensino e de aprendizagem. 
As tecnologias na escola, são como um aliado a educação, principalmente 
nesses tempos de pandemia. Lembrando que não era bem visto para a maioria 
dos gestores, simplesmente se renegavam a ser adepto a uso dessas 
tecnologias, como um instrumento de ensino nas escolas. Por questões que 
envolve um grande investimento, cursos, profissionais capacitado, enfim. Via-se 
esse meio como mudança radical, já que envolveria muitas partes, por esse 
motivo a recusa em trazer para escola esse novo paradigma de educação 
crescente uso das TICs no meio escolar. 
Temos como objetivo refletir e analisar a atual realidade da gestão escolar 
e da gestão da sala de aula propondo alternativas a serem consideradas nesse 
novo contexto sócio educacional. Para isso, analisamos conforme o contexto a 
importância da gestão democrática e participativa e abordamos os novos 
desafios da gestão escolar, bem como os novos desafios da gestão de sala de 
aula, considerando as implicações educacionais da pandemia e pós-pandemia 
5 
 
Para isso faz-se necessário saber qual realmente é o papel de um gestor, 
qual sua função, um pouco da história da gestão, conhecer sua funcionalidade, 
formas de gestar uma escola, enfim faremos um estudo mais minucioso. Pois o 
gestor tem um papel fundamental na escola, ele leva uma grande carga de 
responsabilidade. 
 
1.2 OBJETIVOS 
 Identificar e analisar a função social da escola; 
 Relacionar as ações e competências do gestor no cotidiano escolar; 
 Apresentar as estratégias usadas para o uso das tecnologias como novo 
aliado a educação; 
 Refletir sobre o planejamento docente, quais medidas tomadas durante o 
período de isolamento; 
 Mencionar os tipos de aulas adotadas durante a pandemia. 
 
1.3 ESCOLA E SUA FUNÇÃO 
Antes de analisarmos o que é o papel do Gestor escolar, é importante 
refletirmos sobre o que é a Escola, qual sua função social? Será que ela é 
apenas um lugar para aprendermos? Onde ficam professores, diretores, alunos 
e funcionários? Vamos refletir qual a função real da escola. 
Segundo o dicionário Aurélio Júnior define Escola como: 
1.estabelecimento público ou privado onde se ministra, 
sistematicamente, ensino coletivo. 2. alunos professores e pessoas 
numa escola. 3. Sistema ou doutrina pessoa notável em qualquer do 
ramodo Saber. (2011, p.382) 
 
Sendo assim, Escola é a instituição que fornece o processo de ensino e 
aprendizagem para alunos com o objetivo de formar e desenvolver cada 
indivíduo em seus aspectos cultural, social e cognitivo. E são dívidas entre 
escolas públicas e privadas. As públicas encontram-se sob a competência do 
Estado e são gratuitas, as privadas são administradas por particulares ou 
empresas, que cobram uma pelos serviços educativos prestados. 
A escola, é uma instituição construída socialmente para realizar a 
formação humana nas diferentes ciclos de vida, se tornou, no movimento 
6 
 
histórico, dever do Estado e direito do cidadão, sendo indispensável seu 
reconhecimento para formação social das pessoas. É uma das instituições mais 
importantes na vida de uma pessoa também considerada como essenciais. 
O papel da escola foi se modificando ao longo dos anos, transformando 
os avanços e as necessidades da sociedade, mudanças essas que foram 
relevante para o país, principalmente ao funcionamento e acesso à população 
brasileira ao ensino público. 
Pode-se dividir em diferentes modelos de escola: a escola seletiva (que 
considera haver uma cultura dominante cujos valores são aqueles que se devem 
transmitir), a escola compensatória (os valores da cultura dominante são os 
“normais” e procura compensar as falhas/deficiências para os alcançar), a escola 
compreensiva (destaca os valores positivos e negativos de cada cultura), a 
escola inclusiva (parte das capacidades de cada pessoa para transformar o meio 
envolvente e acaba com as desigualdades) e a escola moderna (que procura 
educar de forma racionalista, secular e não coercitiva). 
Desta forma, podemos perceber que a escola precisa de uma equipe e 
uma pessoa que faça acontecer, que conduza que coloque todas as ações em 
prática, podemos citar o gestor educacional, mas para isso precisamos buscar 
qual papel de um gestor educacional. 
Sendo assim, primeiramente buscaremos entendimento da construção 
histórica, cultural e social de como foi ocorrendo a história do gestor, onde 
conseguiremos compreender a sua conjuntura atual, assimilando suas 
potencialidades e fragilidades. 
 
1.4 BREVE HISTÓRICO DO GESTOR ESCOLAR NO BRASIL 
No início, que datam a década 1930, no Brasil a Gestão Educacional era 
denominada por outro termo, como Administração Escolar. Com a expansão 
industrial foi preciso reformular a educação tradicional da época, pois não 
favorecia as ideias do crescimento industrial. 
Sendo Assim o termo “administração”, que era predominava por décadas, 
veio a ser substituído pelo termo “gestão”. Essa mudança de vocabulário foi 
proposital, pois passaria a representar uma nova abordagem ao gerenciamento 
de negócios, que valorizaria mais o fator humano. 
7 
 
De acordo com o site Tenda do Saber as tarefas que mais estão 
relacionadas a esse conceito de gestão escolar são as seguintes: 
Gestão é uma palavra que está mais ligada ao relacionamento com 
pessoas. Empenho para manter os funcionários motivados, o incentivo 
ao aprimoramento e à qualificação, a identificação de potencialidades 
específicas de cada indivíduo e a correta orientação para que cada um 
possa atuar da melhor maneira possível. Reconhecer os esforços dos 
colaboradores; Manter o engajamento de toda a comunidade; Mediar 
conflitos; Estimular o aprimoramento profissional dos colaboradores; 
Aplicar treinamentos; Incentivar a pro-atividade. (TENDA DO 
SABER,2019) 
 
Faz parte do conceito de administração escolar: 
 
Administração é um termo mais voltado para o controle de processos, 
tornando-se mais ligado à questões técnicas e estratégicas. Não estão 
relacionadas com a abordagem às pessoas. Planejar e coordenar as 
estratégias dos setores administrativos da escola; Estipula metas e 
objetivos; Medir o resultado das atitudes tomadas; Fazer análises 
financeiras; Definir orçamentos; Analisar os pontos fortes e fracos da 
escola; Identificar oportunidades, riscos e ameaças à instituição; 
Verificar o andamento do trabalho dos colaboradores; Planejar e 
organizar os calendários e cronogramas; Delegar tarefas, entre 
outras.” (TENDA DO SABER,2019) 
 
Na era republicana o Brasil, as reformas vinham ganhando mais força nos 
estados e também com a educação. A frente deste movimento, estavam os 
reformistas da educação, formado por 26 educadores instituíram o Manifesto dos 
Pioneiros da Educação Nova (1932). 
O documento relata a causa principal dos problemas na educação está 
“na falta, em quase todos os planos e iniciativas, da determinação dos 
fins de educação (aspecto filosófico e social) e da aplicação (aspecto 
técnico) dos métodos científicos aos problemas de educação”. Os 26 
educadores entendiam que “nunca chegamos a possuir uma cultura 
própria, nem mesmo uma cultura geral que nos convencesse da 
existência de um problema sobre objetivos e fins da educação”. O 
grupo defendia novos ideais de educação e lutavam contra o 
empirismo dominante. Menezes ainda relata que para tanto, defendiam 
“transferir do terreno administrativo para os planos político-sociais a 
solução dos problemas escolares”, ou seja, o objetivo era ter um “ideal 
condicionado pela vida social atual, mas profundamente humano, de 
solidariedade, de serviço social e cooperação”. (MENEZES, 2001) 
 
A partir da década de 80, a concepção do papel do profissional que 
ocupava o cargo gestor escolar sofre mudanças. Já na década de 90, as ações 
desenvolvidas pelos gestores gera discussões sobre o seu papel na escola, 
buscando uma forma de influenciar positivamente o andamento dos trabalhos 
pedagógicos. Nessa época ocorre também a consolidação do processo de 
reforma do Estado, e aos poucos foi se solidificando as mudanças no papel 
8 
 
social da educação e dentro das escolas, por medidas que alteravam o cenário 
da educação básica e superior. 
Na constituição federal de 1988 os interesses sociais garantem a 
democratização do ensino público. E alguns anos depois essa garantia é 
estabelecida na Lei de Diretrizes e Bases, LDB n. 9.394/96, e apresenta como 
princípio educacional a gestão democrática do ensino público, que tem como 
objetivo a promoção da participação cidadã sustentando-se nesse princípio 
legal. 
Para Pedroza (2010), o processo, que a evolução da educação abrange 
e sobrevém da transformação no trabalho dos profissionais das instituições 
escolares, os quais a cada momento se deparam com novas situações vindas 
da sociedade desenvolvida. Como a educação desenvolveu de acordo com as 
necessidades sociais, com o objetivo de atender as demandas de cada época, 
dentro das instituições escolares também necessitou de mudanças exigindo, 
portanto, um novo foco de trabalho dos diretores escolares e do seu grupo 
docente. 
 
1.5 GESTÃO ESCOLAR 
Os diretores, foram considerados a muito tempo como o temido, aquele 
que todo mundo abaixava a cabeça, termo popular “chefões da escola”. Eram 
autoritários, a palavra deles era uma ordem, não necessitava de outras 
colaborações administrativas na elaboração de algo dentro da escola, era 
responsável por si e pela escola. Hoje em dia os diretores não são mais tão 
rigorosos, dependem muito do governo (em casos de escolas públicas), e de um 
conselho dentro da escola que ajude-o a comandá-la. 
Os Gestores já tem um papel mais humanitário, se preocupam com os 
alunos e comunidade escolar. Procuram ideias novas e coisas novas para 
melhorar o ambiente escolar e o aprendizado. Não tem medo de errar, pois 
sabem que terão capacidade de concertar, são pessoas inteligentes e modernas, 
que procuram sempre uma ideia nova para que cada vez mais o ambiente 
escolar seja útil e agradável a todos que ali frequentam. 
Já para Ferreira (2020) conceitua gestão escolar como: 
É uma espécie de modelo educacional elaborado pelas instituições de 
ensino. O intuito é impulsionar e coordenar diferentes dimensões das 
9 
 
habilidades, dos talentos e, também,da competência educacional, 
aprimorando o ensino. 
 O objetivo da gestão escolar é aplicar princípios e estratégias 
essenciais para ampliar a eficácia dos processos dentro da instituição 
e, assim, promover uma consistente melhoria do ensino ofertado aos 
estudantes. 
 
Sendo assim, podemos dizer que o gestor é aquele que realiza dentro da 
escola um papel de liderança, desenvolvendo e controlando determinadas 
atividades, além de coordenando os funcionários da instituição. O diretor de uma 
escola exerce uma função complexa e diferenciada daquela exercida pelos 
professores. Enquanto os professores se ocupam com os processos de ensino 
e aprendizagem, o gestor necessita ser uma autoridade escolar em certos 
momentos e, em outros, um educador e ainda administrador. 
 A gestão escolar pode se assentar em algumas áreas capazes de trazer 
autonomia em todos os sentidos. 
 
3.1.1 Gestão Pedagógica da Escola 
É considerado o pilar mais importante da gestão escolar e deve ser a 
prioridade da instituição, pois está ligada diretamente à atividade-fim da 
empresa. Tendo em vista que a gestão pedagógica está relacionada a elementos 
de máxima relevância, como Ferreira (2020) descreve: 
Planejar e organizar o sistema educacional; Gerir os recursos 
humanos; Melhorar as práticas educacionais; Aprimorar as 
metodologias de ensino; Elaborar e implementar projetos pedagógicos; 
Definir metas para otimizar a relação de ensino/aprendizagem. 
 
 
3.1.2 Gestão Administrativa da Escola 
A gestão administrativa da escola tem como objetivo gerenciar os 
recursos materiais, físicos e financeiros da instituição. Também é responsável 
por cuidar do patrimônio e assegurar a harmonia de sua utilização. Para garantir 
que sua atuação seja exemplar, é essencial: 
Manter um estado de constante atenção às normas e leis educacionais; 
Prezar pela manutenção dos bens da empresa; 
Ter atenção com as atividades rotineiras da secretaria (e de outras 
áreas) e com operações pertinentes, de forma a ensejar um melhor 
trabalho do corpo docente. (FERREIRA 2020) 
 
 
3.1.3 Gestão Financeira da Escola 
10 
 
A funcionalidade da gestão financeira escolar consiste em conduzir os 
recursos financeiros. Fica sob sua competência, realizar um levantamento de 
todas as receitas e despesas, definir o destino dos recursos, realizar a 
distribuição apropriada do dinheiro de acordo com as demandas de cada 
atividade e setor etc. 
A gestão escolar financeira precisa garantir que todos os setores tenham 
suas demandas atendidas e possam funcionar de forma total e satisfatória, e 
contribuir para que a organização alcance seus objetivos de negócios. 
 
3.1.4 Gestão de Recursos Humanos na Escola 
 
 A gestão de Recursos Humanos de uma escola abrange o corpo docente, 
o corpo discente, os pais e os funcionários e inclui projetos, planejamentos, 
estratégias, resoluções, atendimentos, melhorias. 
O setor de recursos humanos deve prezar por uma boa relação com todo 
esse conjunto de pessoas que está ligado direta e indiretamente aos processos 
da instituição. Entretanto, o foco deve ser principalmente o envolvimento e a 
motivação dos colaboradores, para que assim, se desenvolvam as habilidades 
necessárias para um melhor desempenho da escola. 
 
3.1.5 Gestão da Comunicação da Escola 
A gestão da comunicação e de recursos humanos estão ligadas uma à 
outra. Mas somente à comunicação diz respeito e é realizada internamente na 
instituição. Ela trata também da comunicação feita com a comunidade exterior, 
com o público. 
 
3.1.6 Gestão de Tempo e Qualidade de Ensino 
Por gestão do tempo, compreendemos que o gestor precisa estimular a 
ação e propiciar que todos os setores tenham condições de aumentar a 
produtividade. E, também, de fazer com que os procedimentos internos 
apresentem um elevado nível de qualidade e excelência. 
11 
 
Nesse caso, os gestores devem organizar e coordenar o trabalho, para 
que a equipe apresentem um ótimo desempenho e, por consequência, reduza 
ineficiências. 
 
1.6 PERFIL DE UM GESTOR ESCOLAR 
Sabemos que o gestor tem o papel de administrar a escola, organizando 
os procedimentos administrativos, planejando as questões pedagógicas e 
juntamente com toda a equipe escolar, funcionários e técnicos, criar condições 
para que tudo se articule e está integração faça a escola desenvolver suas 
atividades adequadamente. 
Mas se o perfil deste gestor for visto como um chefe autoritário, pelo qual 
todos sentem mais temor do que respeito? Aquele que cria um cenário apenas 
de cobrança de resultados e exigência do cumprimento de regras, sem a 
participação nas decisões conceituais e corriqueiras do dia-a-dia. E se esse 
mesmo diretor só se ocupar das questões burocráticas do cargo, deixando de 
lado tudo o que se refere às relações humanas, exceto o trato com alunos 
indisciplinados, encaminhados à sua sala como uma forma de punição? Talvez 
nem seja preciso ter tanta imaginação, já que muito dessa postura antiquada e 
praticamente alheia ao cotidiano educacional, ainda está bastante presente em 
algumas escolas brasileiras. 
Por esse motivo quando escolhemos um gestor pra comandar a escola 
precisamos estar atentos a suas ideias, propostas, verificar se ele tem uma visão 
de mudança, além de ter tato social, saber lidar muito bem com a gestão de 
pessoas. 
O gestor precisa estar preparado para articular e tomar decisões, já que 
deve envolver e ouvir interesses no contexto escolar até mesmo da comunidade 
onde a escola está inserida. Para isso, tem que ouvir e entender, de forma 
atenta, a todo âmbito da comunidade escolar. Suas decisões jamais podem ser 
em benefício próprio e sim devem ser justas e pensadas provento de todos. 
Segundo o site Wakke (2017), apresenta o perfil desejável de um gestor 
escolar, com as suas qualidades e atributos: 
Um bom articulador; Boa capacidade de planejamento; Gestão 
solidária democrática; Focar no aprendizado do aluno; Líder com visão 
de futuro; Antenado às novas tendências tecnológicas; Gestão que 
promova a reflexão e a cidadania; Visão estratégica; Flexibilidade 
12 
 
quando necessária; Capacidade de resolução de conflitos; Comunicar 
de maneira clara e objetiva; Entende a importância da capacitação; 
Confiável; Organizado; Ético. 
 
Ser um gestor escolar tem tudo a ver com desafios, intermediar conflitos, 
buscar melhorias para todos, estar sempre preocupada com a comunidade 
escolar entre alunos, funcionários e professores são algumas das atribuições 
necessárias para fazer a diferença em sua instituição. 
 
1.7 GESTÃO EDUCACIONAL 
A Gestão educacional é ordenada pelo governo e regulamentada pela 
legislação. “Ela se emprega a instituições públicas e privadas do ensino básico 
(infantil, fundamental e médio), instituições de ensino superior, escolas técnicas 
e profissionalizantes, escolas de idiomas, cursos livres e universidades 
corporativas” (QUERO EDUCAÇÃO,2020). 
No Brasil a gestão o educacional é organizada em três sistemas de 
ensino: federal, estadual e municipal. Cada um desses sistemas possuem seus 
próprias encargo e responsabilidades. A inter-relação entre esses sistemas 
determina as normas e a oferta de educação tanto no setor público quanto no 
privado. 
União (Federal): é responsável pelas instituições de educação superior 
criadas e mantidas pelos órgãos federais de educação e também pela 
iniciativa privada. 
Estados: cuidam das instituições estaduais de nível fundamental e 
médio dos órgãos públicos ou privados. 
Municípios: são responsáveis, principalmente, pelas instituições de 
ensino infantil e fundamental, porém, cuidam também de instituições 
de ensino médio mantidas pelo poder público municipal. Pode optar 
por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um 
sistema único de educação básica. (FOGAÇA, c2021) 
 
Os sistemas atuam juntos, em regime de cooperação, mas cada divisão 
tem suas responsabilidades. 
As principais leis no Brasilque tratam e regem a gestão educacional são, 
Constituição Federal e também a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996. É 
dever do Estado e garantem que a educação seja um direito garantido a todos 
os cidadãos brasileiros, sendo produzida e incentivada com a colaboração da 
sociedade. 
13 
 
Na LDB também constam as responsabilidades das instituições de 
ensino, públicas ou privadas, de forma que a gestão educacional seja cumprida. 
Costa na LEI Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996: 
Art.12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns 
e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: 
 I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; 
 II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; 
 III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula 
estabelecidas; 
 IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; 
 V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor 
rendimento; 
 VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos 
de integração da sociedade com a escola; 
 VII - informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o 
rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta 
pedagógica. 
 
Sendo assim, a gestão educacional é concebida através das iniciativas 
desenvolvidas pelos sistemas de ensino, diferentemente da gestão escolar que 
encontra-se no domínio da escola e estão sobre sua responsabilidade, e busca 
promover o ensino e aprendizagem para todos. 
 
1.8 GESTÃO DEMOCRATICA NA ESCOLA 
A gestão democrática faz-se necessário a participação de todos os 
envolvidos na comunidade escolar, mas não muda o fato que poderá haver 
divergências e opiniões de posicionamentos críticos. Desse modo, cabe ao 
gestor proporcionar um debate e busca coletiva para encontrar soluções de 
decisões, de práticas administrativo-pedagógico, é essencial para participação e 
construção de uma escola democrática. 
Na Lei n. 9394/1996, a gestão democrática, enquanto princípio, aparece 
no artigo 3 o, inciso VIII: “Gestão democrática do ensino público, na forma desta 
lei e da legislação dos sistemas de ensino”. Sobre os princípios norteadores da 
gestão democrática nas escolas públicas de educação básica, a LDB dispõe: 
 Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão 
democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as 
suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: 
 I – participação dos profissionais da educação na elaboração do 
projeto político-pedagógico da escola; 
II – participação das comunidades escolar e local em conselhos 
escolares ou equivalentes. 
 
14 
 
Ao falarmos de democracia, precisamos antes fazer uma reflexão do que 
se entende por participação. Assim como não é possível pensar no processo 
educacional do homem contemporâneo, sem pensar no modelo de sociedade 
que desejamos para o futuro e na incerteza que nos atinge em torno do 
desenvolvimento humano. 
a construção da gestão democrática passa pela garantia de alguns 
princípios fundamentais, quais sejam: a participação política; a 
gratuidade do ensino; a universalização da Educação Básica; 
coordenação planejamento a descentralização dos processos de 
decisão de execução e o fortalecimento das unidades escolares; a 
operação dos conselhos municipais de educação, enquanto Instância 
de consulta articulação com a sociedade e deliberação em matérias 
educacionais; o financiamento da educação; a elaboração coletiva de 
diretrizes gerais, definindo uma base comum para a ação e a formação 
dos trabalhadores em educação e a exigência de planos de carreira 
que propiciem condições dignas de trabalho. (Dourado,2001. Apuld, 
Francisco, 2020) 
 
Autonomia da escola significa gestão democrática construída por meio de 
participação social como Conselho Escolar e equivalente do projeto político-
pedagógico como expressão da Cultura comunidade escolar interna e externa. 
Segundo Peletti e Zanardin (2013) 
Praticar uma gestão democrática na escola significa estar à disposição 
das contradições, das críticas, das novas ideias, das possíveis 
provocações de mudanças. Isto por que para se caracterizar gestão 
democrática não é suficiente o gestor tratar a todos sem distinção, não 
basta o dirigente ouvir a todos sobre decisões a serem implementadas, 
é preciso considerá-las na tomada de decisões. Para haver gestão 
democrática faz-se necessário a participação efetiva de todos os 
segmentos que constituem o espaço escolar. Havendo integração dos 
sujeitos dos segmentos, certamente haverá divergências de opiniões 
de posicionamentos críticos. E para efetivar-se deve haver disposição 
do gestor em proporcionar o debate, no sentido de se buscar 
coletivamente soluções, decisões, práticas administrativo-
pedagógicas, o que é essencial para participação, para construção de 
uma escola democrática. 
 
É preciso romper barreiras dessa cultura de estruturas hierarquizante 
burocráticas que dificultam a prática da gestão democrática. Havendo uma 
busca e conquistando-se sem maior diálogo e decisões de acordo com 
interesses e necessidades da comunidade escolar. Mas, primeiramente faz-se 
necessário que essa comunidade queira decidir, participar e agir e, por sua vez 
ela precisa compreender a relevância de se colocar como parte responsável do 
processo. 
 
 
15 
 
1.9 PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL 
Para uma escola funcionar de maneira organizada, não é só cada um no 
seu quadrado. Os profissionais envolvidos na gestão precisam trabalhar em 
conjunto, dentro das suas responsabilidades. Diretores, vice-diretores, 
coordenadores pedagógicos e orientadores educacionais devem trabalhar em 
conjunto para complementar o trabalho do professor – e garantir o aprendizado 
do aluno. Albuquerque (2018) define cada função dos protagonistas que atuam 
na gestão: 
 
1.9.1 Gestor Escolar 
Ou diretor executa várias funções para garantir o aprendizado dos alunos 
com base de uma educação continuada de sua equipe docente. Também 
responsável por administrar a escola, cuidar das finanças, supervisar o projeto 
político-pedagógico (PPP), atender toda sua equipe, organizar os eventos 
escolares e ainda trazer a comunidade para a escola, são algumas das tarefas 
atribuídas ao diretor. 
 
1.9.2 Vice Diretor 
O vice-diretor é àquele responsável por auxiliar o diretor em suas 
atribuições, contribuindo para a gestão administrativa e pedagógica e 
compartilhando as tarefas. Ainda assim, é importante ressaltar diretores e vice-
diretores podem se dividir de acordo com os pontos fortes de cada um e a 
necessidade da escola 
1.9.3 Coordenador Pedagógico 
O coordenador pedagógico, seu trabalho envolve a perspectiva da 
participação dos professores e comunidade escolar. Tem papel de compreender 
os pontos fortes e fracos que a escola tem, garantir o PPP, cuidar da formação 
continuada da equipe e acompanhar os resultados de aprendizagem da escola. 
 
1.9.4 Orientador educacional 
Diferencialmente dos professores e dos outros profissionais que exercem 
seu trabalho focado no currículo disciplinar, o orientador busca entender o 
16 
 
comportamento dos alunos em uma concepção mais ampla. É papel também do 
Orientador visa um trabalho em conjunto com outros profissionais no ambiente 
escolar e da comunidade buscando construir, através da escuta e diálogo, a 
formação dos alunos. Projetos desenvolvidos dentro e fora de sala de aula 
também é parte essencial do trabalho deste profissional. 
 
2 A ATUAÇÃO DO GESTOR E AS NOVAS TECNOLOGIAS 
Atualmente a sociedade encontra-se marcada inúmeras transformações. 
Rampelotto, Melara e Linass (2015) ressaltam que, “principalmente em relação 
aos meios tecnológicos virtuais e científicos, neste sentido, o processo de 
ensino-aprendizagem também se depara com essas transformações 
tecnológicas”. 
O uso das tecnologias digitais, no processo educativo pode ser entendido 
comouma inovação no campo do conhecimento, possibilitando novas formas de 
interação, socialização e aprendizagem. Eles ampliam e promovem 
conhecimento educacional e cultural, quebram fronteiras e barreiras e promovem 
a autonomia respeitando o ritmo de cada educando. Por isso, é relevante que a 
educação aconteça no caráter coletivo e democrático, fazendo com que que a 
gestão escolar se disponha de um ambiente de colaboração, estimulação do 
conhecimento aos processos de produção e significação culturais. 
O uso das tecnologias no ambiente escolar vem ocorrendo com mais 
intensidade, por serem hoje algo tão comum na realidade dos alunos, e da 
cobrança da sociedade do usos desses meio. Desta forma, o papel da gestão 
vai além de coordenar a escola e o seu funcionamento, ela tem dever de trazer 
para a escola essa demanda tecnológica favorecendo o processo de ensino 
aprendizagem, no qual o foco não está apenas centrado na forma de ensinar, 
mas também está centrada na forma de aprender dos alunos. 
FURQUIM (2019) descreve quais as práticas recomendadas para a 
devida aplicação dos recursos tecnológicos em uma instituição de ensino: 
 Livros digitais — além do texto, podem conter vídeos, áudios, 
animações ou mapas interativos, com o intuito de facilitar a aquisição 
do conhecimento; 
 Formação continuada online — permite que o educador se 
atualize periodicamente, dando mais condições de melhorar o trabalho 
desenvolvido com os alunos; 
17 
 
 Gamificação — por meio de jogos eletrônicos, os estudantes 
assimilam o conteúdo de maneira mais divertida e desafiadora, pois 
precisam demonstrar conhecimento para avançar nas fases; 
 Redes sociais — os grupos permitem uma maior interatividade 
entre professores e alunos, gerando trocas de materiais e um amplo 
debate sobre os assuntos abordados; 
 Avaliação online — propicia uma correção mais rápida dos 
testes e a análise do desempenho dos estudantes. 
 
 
Vale Ressaltar que crianças e jovens estão cada vez mais introduzidos no 
mundo digital e estão cada vez mais conectados Se a escola não se reinventar 
e introduzir esse meio dentro da escola e insistir com o modelo tradicional de 
ensino, não será um local atraente. 
Para isso o gestor precisa estar atento e incentivar seus professores a 
usar a tecnologia em sala de aula como um aliado na educação. Nesse caso, os 
professores devem estar cientes de como usar novos recursos para tornar o 
ensino mais próximo do dia a dia dos alunos. 
 
2.1 O PAPEL DO GESTOR EM TEMPOS DE PANDEMIA. 
O primeiro semestre de 2020 foi cenário de acontecimentos inesperáveis, 
sem prévio aviso em todas as camadas sociais. A pandemia do novo corona 
vírus (Covid-19) instaurou, rapidamente, mudanças que atravessaram a vida de 
todos pelo mundo, afetando todos os espaços de civilidade. 
Na área da Educação não foi diferente, pois atingiu toda a forma que se 
“julgavam” segura de ensinar. E só mostrou o quão é o despreparo de toda a 
comunidade escolar para um cenário em que a tecnologia pode ser um 
instrumento facilitador do processo de aprendizagem. 
De acordo com o site Sae Digital a Organização das Nações Unidas para 
a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), agência da ONU responsável por 
acompanhar e apoiar a educação, comunicação e cultura no mundo, a pandemia 
da COVID-19 já impactou os estudos de mais de 1,5 bilhão de estudantes em 
188 países – o que representa cerca de 91% do total de estudantes no planeta. 
Visto que o gestor escolar, tem papel imprescindível na escola, pois ocupa 
um cargo que exige muita dedicação e responsabilidade, precisa se manter 
informado sobre tudo o que pode afetar a escola, incluindo diversas situações 
voltadas para a saúde. Assim sendo, esse novo cenário, vai exigir dos gestores 
um novo replanejamento, inclusive orçamentário, para investimentos em 
18 
 
equipamentos para transmissão de aulas remotas. Além disso, os protocolos de 
segurança vão exigir investimentos em equipamentos para adequação do 
espaço físico. 
O gestor, além da constante preocupação com as melhorias dos 
índices educacionais, passou a preocupar-se com a transposição das 
aulas presenciais para aulas em ambientes virtuais, administrando com 
isso, o seu próprio despreparo, e também, o despreparo dos docentes 
para o uso de ferramentas tecnológicas para aulas virtuais, e em 
muitos casos, curvando-se para a ausência de recursos tecnológicos 
dos alunos e de suas famílias. (PERES, 2020) 
 
Diante de tantos desafios, a questão de gerir uma escola em 
transformação, exige um novo olhar de gestão. É nesse sentido que os gestores 
educacionais precisam se reinventar: 
“Esse tempo de pandemia foi um tempo de chamar a atenção da gente 
para essencializar a vida […] Tudo o que a gente está fazendo em 
excesso, acabou. A gente tem que fazer o justo, o necessário. Aquela 
escola que funcionava como um restaurante self-service, em que você 
oferece tudo para atender a demanda, […] após a pandemia, não vai 
mais funcionar.” (ATIÉ, 2020, apuld, LIV – Laboratório Inteligência de 
Vida,2020) 
 
Ainda de acordo com Atié, professora e socióloga, menciona que essa 
reinvenção da escola passa pelo questionamento sobre o que é essencial 
oferecer aos alunos, sem excessos, e o que marca a identidade de cada escola. 
“Quando o gestor, por medo de perder o público, aceita qualquer coisa, isso vai 
cair no colo do professor, que vai ficar no piloto automático e lá na ponta final 
tem um aluno que não está aprendendo nada. É essa engrenagem que a gente 
tem que desmontar”, destacou. 
A Gestão escolar junto com sua equipe educacional, precisam adotar 
medidas de ação que serão executadas de acordo com a realidade dos alunos, 
favorecendo todos os envolvidos. O Plano de Ação Escolar é documento que 
reúne atividades planejadas pela escola para atingir suas metas e, 
consequentemente, seus objetivos para as aulas online. 
 De acordo com o site Sae Digital (2020) define quais as ações mais 
viáveis. 
 
2.1.1 Definir Objetivos 
A primeira ação é definir os objetivos da escola para o ano letivo, visando 
onde quer chegar e o que deseja conquistar, esse trabalho deverá ser 
19 
 
desenvolvido por toda equipe de gestores e educadores. A instituição pode 
definir o que pretende: 
Aumentar o número de matrículas efetivadas. Reduzir os gastos com 
materiais de papelaria. Aprovar maior quantidade de alunos no 
vestibular. Melhorar o engajamento dos alunos relacionado ao uso de 
tecnologias educacionais. (SAE DIGITAL, 2020) 
 
2.1.2 Criar Metas 
Segunda ação é detalhar os objetivos definidos em metas para a escola 
como um todo, as diversas áreas tudo vai depender do contexto e da estrutura 
da escola. É o momento de estabelecer medidas quantificáveis usadas para 
analisar o resultado do um processo, ação ou estratégia específica, para as 
conquistas planejadas estar sendo trilhado. Se um objetivo da escola é “aonde 
ela quer chegar”, as metas existem para verificar e indicar se todos estão indo 
para uma mesma direção. Mas se o objetivo for aprovar maior quantidade de 
alunos no vestibular: a meta será concentra-se mais nessa área, como aplicando 
simulados do ENEM, enfim. O foco é impulsionar o desempenho de todos de 
modo desafiador, para que não resulte no fim do ano em desmotivação 
 
2.1.3 Planejar Ações Para o Plano de Ação Escolar 
Definidos os objetivos e as metas, parte-se para o planejamento e a 
delimitação das atividades que potencialmente levarão ao alcance desses 
indicadores e, assim chegar aos resultados esperados. Nessa fase é essencial 
a participação dos professores, pois eles que atuam na linha de frente com os 
junto aos alunos, aplicando as metodologias ajustadas, trabalhando os 
conteúdos propostos e avaliando o processo de aprendizagem dos estudantes: 
Preparar aulas de reforço por disciplina para os alunos que acertarem 
menos de 60% dessas matérias nos simulados. 
Disponibilizar tutores com horários flexíveispara cada grupo de 30 
alunos com foco na resolução de dúvidas. 
Implementar tecnologias educacionais que permitam o acesso aos 
conteúdos de todas as disciplinas em tempo integral. 
Realizar orientação psicopedagógica com cada aluno pelo menos uma 
vez ao mês. (SAE DIGITAL,2020) 
 
2.1.4 Estabelecer Prazos 
De acordo com SAE DIGITAL,2020 após “Finalizadas as etapas 
anteriores, o Plano de Ação Escolar já está estruturado para guiar todos os 
20 
 
profissionais da escola a seguirem os resultados planejados, incluindo como isso 
deve ser feito”. No entanto é muito importante ainda estabelecer prazos para 
todas as ações que forem propostas. Após apresentado um cronograma com 
datas de entrega ou realização e o responsável por cada tarefa “será possível 
garantir que o planejamento seja seguido de maneira organizada e eficiente, 
consolidando a trajetória para o atingimento de metas e objetivos”. 
 
2.1.5 Comunicar e Colocar em Prática 
É essencial manter uma comunicação clara e transparente com toda a 
comunidade escolar, para que se construa e tenha um bom relacionamento com 
professores, familiares, responsáveis e alunos. Sempre que possível e dentro do 
circunstância é importante envolver o máximo possível de envolvidos e 
interessados na aprendizagem das crianças e melhorias da instituição de ensino. 
 
2.1.6 Acompanhar e Registrar o Desempenho das Ações do Plano de Ação 
Escolar 
É indispensável analisar tudo o foi planejado no Plano de Ação Escolar 
fazendo o acompanhamento constante, pois assim será possível avaliar e 
identificar se as atividades propostas estão alcançando o que foi proposto, se 
não, é pertinente que se tome decisões para melhorá-las de imediato. Manter 
sempre que possível essas análises registradas, apontando as conquistas ou 
fracassos de cada ação, para que futuramente possam ser consultadas e ajudem 
a construir um Plano de Ação Escolar ainda melhor sempre que precisar. 
 
2.2 NOVA REALIDADE ENFRENTADA PELOS GESTORES NO RETORNO 
DE AULAS PRESENCIAIS 
Além de as ações dos gestores, que tiveram que ser reformulada para as 
aulas on-line, foi preciso criar um plano de ações para retomada das atividades 
presenciais o PLANCON plano de contingência para a COVID 19. Todos Pela 
Educação (2020), desenvolveu ações visando ampliar o senso de urgência para 
a necessidade de mudanças na Educação, “Este Plano de Contingência foi 
construído com base no Modelo do Plano de Contingência elaborado e aprovado 
21 
 
no âmbito do Comitê Técnico Científico da Defesa Civil do Estado de Santa 
Catarina”. 
Essas medidas exigira das escolas e dos órgãos centrais da Educação 
brasileira uma sequência de iniciativas e mudanças nesse cenário atual em que 
nos encontramos. “Essas iniciativas devem garantir um retorno que assegure a 
saúde de toda a comunidade escolar e principalmente, enfrentar os efeitos da 
crise na aprendizagem e na trajetória escolar dos alunos”. 
Portanto, apresentamos alguns dos principais tópicos a serem 
considerados nos processos de formulação e implementação dessas ações 
produzido pela organização da sociedade civil o Todos Pela Educação (2020): 
 
2.2.1 Retorno Gradual com Precauções com a Saúde 
O retorno as aulas, precisa ser cuidadosamente planejado, essas 
medidas, é essencial ao retorno das aulas e precisará ser cuidadosamente 
planejado do ponto de vista sanitário, adotar protocolos de higiene para evitar ao 
máximo o contágio entre os profissionais da Educação, os alunos e suas 
famílias, como: 
Maior espaçamento entre carteiras nas salas de aula; realização de 
aulas em ginásios, quadras ou mesmo ao ar livre; escalonamento dos 
horários de entrada, saída, recreio e almoço dos alunos para evitar 
aglomerações; rodízios entre alunos e educadores, para que nem 
todos estejam presentes na escola ao mesmo tempo; sinalização de 
rotas dentro das escolas para que os alunos mantenham distância 
entre si; diminuição do número de alunos por sala; utilização de 
múltiplas entradas da escola e divisão dos alunos de acordo com a 
proximidade das salas; marcação de lugares nos refeitórios, para 
minimizar a movimentação durante o almoço. 
 
Outras recomendações e medidas adotadas pelos países e regiões 
passam pela alteração da rotina de limpeza e verificação do estado de saúde 
dos alunos nas escolas, tais como: 
 Lavagem imediata das mãos na chegada dos alunos à escola e, no 
mínimo, uma vez a cada duas horas ao longo do dia; limpeza de todo 
o ambiente escolar, pelo menos uma vez ao dia, sobretudo das 
superfícies que são tocadas por muitas pessoas; verificação da 
temperatura dos alunos e educadores na entrada; disponibilização de 
álcool em gel nas salas de aula e quaisquer espaços comuns nas 
escolas; utilização de máscaras por alunos e professores durante toda 
a estadia na escola; disponibilização das medidas de prevenção em 
linguagens acessíveis para as crianças. (TODOS PELA EDUCAÇÃO, 
2020) 
 
2.2.2 Cumprimento da Carga Horária Exigida Por Lei 
22 
 
O Calendário escolar precisa ser reorganizado, além disso requerera, 
definições sobre o replanejamento das atividades pedagógicas, cumprindo a 
carga horária exigida em cada etapa da Educação Básica. 
Existem duas maneiras que podem ser utilizadas para o cumprimento da 
carga horária exigida segundo o site Todos Pela Educação(2020) “a contagem 
das atividades realizadas a distância durante o período de isolamento social - e 
a reposição da carga horária perdida, de forma presencial, após o retorno às 
aulas”. 
Alguns exemplos, que têm sido adotados por outros países e/ou indicados 
por organizações como a União dos Dirigentes Municipais de Educação 
(Undime) e a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), são: 
 Ampliação da jornada diária nas escolas; reposição de aulas utilizando 
sábados letivos; reposição de aulas em turnos alternativos, como o 
noturno; prorrogação dos calendários de atividades para o período de 
recesso ou para o ano seguinte; e revisão dos objetivos de 
aprendizagem para o ano letivo em curso, com compensação a ser 
realizada no ano seguinte. 
 
Em razão disso deve ser colocado em prática de acordo com a 
disponibilidade da escola, da realidade da comunidade, considerando elementos 
fundamentais como a disponibilidade de espaços físicos e a carga horária 
contratada de cada professor. Será importante que os gestores educacionais 
façam amplo uso dos dados disponíveis e se mobilizem para coletar todas as 
informações que possam ajudar na tomada de decisões para o replanejamento 
das atividades. 
 
2.2.3 Avaliação Diagnóstica e Recuperação da Aprendizagem 
Segundo Comitê Técnico Científico da Defesa Civil do Estado de Santa 
Catarina (2020) “A necessidade de a reorganização do calendário escolar 
prever, com bastante ênfase, ações pedagógicas para promover a recuperação 
da aprendizagem dos alunos”. Ou seja, as defasagens de aprendizados vão ser 
evidentes, pois o aluno não terá as aulas ministradas pelo professor, como de 
costume, por isso a importância de criar programas intensivos de recuperação 
de aprendizagem. 
23 
 
Nesse sentido, assim que a escola reabrir, é muito importante aplicação 
de avaliações diagnósticas, para mensurar o grau de aprendizagem dos 
estudantes após o período prolongado sem aulas presenciais. 
além da orientação dos programas por uma avaliação diagnóstica 
inicial, realização de acompanhamento frequente do nível de 
aprendizado dos alunos (ou seja, a avaliação não é apenas inicial, mas, 
sim, de processo); constituídos por turmas pequenas, de modo que os 
professores tenham maior facilidade em personalizar e customizar as 
atividades de acordo com as necessidades individuais de cada aluno; 
em momentos específicos, formados por turmas de alunos com níveis 
de aprendizado semelhantes; pautados por material específico e 
diversificado, como jogos educativos; e • conduzidos por professores 
com formação específica e ampla experiência profissional, que sejamcapazes de identificar as diferentes necessidades dos alunos e buscar 
solucioná-las de forma personalizada. (TODOS PELA EDUCAÇÃO, 
2020) 
 
2.2.4 Comunicação Frequente com os Pais 
É essencial para o retorno das aulas presenciais manter uma 
comunicação e fortalecimento por parte das autoridades de Educação e das 
escolas com as famílias dos alunos. 
Para isso, as estratégias adotadas ou recomendadas para a comunicação 
sobre a forma como se dará o retorno das atividades escolares presenciais são: 
 • canais tradicionais de imprensa (televisão e jornais impressos, por 
exemplo); • utilização de redes sociais dos governos e das escolas; 
• envio de e-mails para alunos e familiares; 
• disponibilização de informações no site da escola e das Secretarias 
de Educação; 
 • canal de atendimento por telefone para dúvidas e informações; e 
• envio de mensagens instantâneas aos alunos, pais e responsáveis. 
 
2.2.5 Articulação Entre Instituições Locais que Impactam a Política 
Educacional 
Naturalmente, a efetividade das inúmeras ações a serem desencadeadas 
dependerá da qualidade de sua implementação, máxima já bastante conhecida 
por especialistas e gestores de políticas públicas. 
Uma delas é a articulação e a cooperação entre os diversos órgãos que 
atuam direta ou indiretamente com a Educação Básica nos âmbitos estaduais e 
municipais, em particular, os Conselhos de Educação e os Tribunais de Contas. 
Os Conselhos de Educação que as Secretarias de Educação encontrarão o 
necessário amparo normativo para se avançar com uma complexa 
reorganização do calendário escolar e inúmeras novas questões relacionadas 
24 
 
ao atendimento escolar. Tal parceria exercerá papel importante na construção e 
sustentação de medidas que, necessariamente, fugirão do habitual e que 
poderão ser encaradas com desconfiança pelas comunidades escolares. 
Buscar ativamente os Tribunais de Contas, de modo a dar transparência 
sobre os novos desafios e alinhar previamente os caminhos a serem adotados, 
sem que se fira a lei, passa a ser medida crucial para uma consistente retomada 
das aulas presenciais. 
 
2.2.6 Contextualização das Ações no Nível da escola 
Outro fator crítico relacionado à implementação das ações e que merece 
atenção reforçada no cenário atual é a necessária contextualização das medidas 
no nível local. Conforme a literatura especializada define, mesmo em condições 
normais, tal princípio se ancora na premissa de que o formulador da política 
pública simplesmente não consegue “enxergar” ou “antecipar” todos os desafios 
e peculiaridades do contexto em que as medidas são implementadas. Portanto, 
é a tomada de decisão do implementador – gestor escolar e professores – que 
pode, efetivamente, garantir real consistência e aderência às ações. 
Esse processo de tomada de decisões pode ser importante medida para 
não só garantir respostas aderentes aos diferentes contextos, mas, 
essencialmente, para promover o engajamento necessário. Entendido no campo 
da política pública como a margem de liberdade de atuação que um servidor tem 
quando consideradas as regras e contextos do seu trabalho. 
 
2.3 VOLTA AS AULAS EM TEMPOS DE PANDEMIA 
 Estamos em constante aprendizagem, a educação é fundamental para o 
crescimento de uma ser humano, mas quando estamos vivenciando uma 
pandemia, que afeta nosso cotidiano e nos priva de certas tarefas, mesmo que 
indispensáveis em nossas vidas. 
Nesse sentido, a escola que é essencial, precisou adotar medidas para a 
educação não ficar estagnada. O site O Diário Escola (2021) relata que 
A volta às aulas em tempos de covid-19 deverá ocorrer de forma 
gradual. As escolas podem optar pelo ensino híbrido, isto é, intercalar 
períodos de aula presencial com a continuidade do ensino remoto, em 
casa. Que devem ocorrer horários diferentes para a entrada e a saída 
das turmas em cada turno. Dessa forma, se evita a aglomeração, e 
25 
 
com todos os cuidados com higiene. A reorganização de rotinas será 
necessária. Horários diferenciados para os lanches evitam a grande 
concentração de estudantes. Nos refeitórios, a distância deve ser de, 
pelo menos 2 metros. Essa distância maior deve-se à necessidade de, 
durante lanches ou refeições, alunos e profissionais escolares 
precisarem retirar as máscaras para se alimentar. Não será permitido 
o contato social: não devem ser permitidos abraços, beijos, mãos 
dadas etc. 
 
Fica proibida a utilização de parque ou brinquedos de uso coletivo da 
escola. É recomendável a troca de máscara usada por uma limpa a cada duas 
horas. No momento da entrada na escola, deverá ser disponibilizado tapete com 
desinfetante bactericida, detergente ou álcool em gel 70% para sanitização dos 
sapatos dos profissionais da escola e dos estudantes. Além disso, todos devem 
passar álcool em gel nas mãos e deve ser feita a aspersão de solução de álcool 
70% em bolsas, mochilas, lancheiras e demais objetos portados. Outro 
procedimento padrão será a verificação da temperatura de todos os alunos e 
profissionais. “Os alunos precisam de segurança e acolhimento nessa volta às 
aulas em tempos de covid-19. Sem dúvida, voltar aos poucos às suas atividades 
cotidianas, ao convívio social e à interação com seus pares fará muito bem aos 
jovens.” (DIÁRIO ESCOLA, 2021) 
 
2.4 ESCOLAS CONECTADAS: APRENDIZAGEM EM TEMPOS DE PANDEMIA 
As escolas precisaram criar estratégias para continuar garantindo o direito 
à aprendizagem dos seus estudantes diante de situações tão divergentes. A 
mudança entre ensino presencial para o ensino online requer planejamento e 
investimentos. Diante desse cenário, vimos o quão é importante a necessidade 
de criarmos no Brasil Escolas Conectadas capazes de oferecer experiências 
híbridas de aprendizagem, isto é, que consigam integrar ensino presencial e 
online. 
Uma Escola Conectada é aquela que tem uma visão clara e estratégica 
do uso da tecnologia para aprendizagem, expressa no seu currículo e 
nas práticas pedagógicas adotadas por seus professores. Gestores e 
professores devem possuir competências digitais que englobam 
habilidades pedagógicas, de cidadania digital e de desenvolvimento 
profissional. A escola deve possuir um repertório de recursos digitais 
selecionados alinhados ao currículo, e disponibilizar infraestrutura 
adequada ao uso pedagógico da tecnologia, tanto em termos de 
equipamentos quanto de conectividade. (DELLAGNELO, 2020) 
 
 
26 
 
Por causa do isolamento social, os órgãos de saúde pública, 
recomendaram à suspensão temporária das aulas. Para manter as atividades e 
disciplinas, as instituições recorreram a plataformas virtuais, em um modelo de 
ensino a distância. Essa mudança, para muitos causou dúvidas e incertezas para 
quem nunca estudou por essa modalidade. Vejamos quais e seus conceitos: 
 
2.4.1 Diferença Entre Aulas Remotas e EAD 
De acordo com Thuinie Daros, head de cursos híbridos e metodologias 
ativas da EAD, esclareceu sobre quais são as principais diferenças entre o 
ensino remoto e EAD, para o blog UNICESUMAR (2020): 
 Aulas remotas não são considerada modalidade de ensino, mas uma 
solução rápida e acessível para muitas instituições. Normalmente é 
utilizada em um curto período de tempo. As aulas e atividades remotas 
são aplicadas pontualmente, basicamente acompanhamos o ensino 
presencial aplicado em plataformas digitais. É possível utilizar 
aplicativos e salas de aula virtuais como a do Google Classroom para 
disponibilização das atividades, vídeos e outras. 
 
Já o EAD, diferentemente das aula remotas, tem Toda uma estrutura 
planejada e metodologia pensados para garantir o ensino e educação a 
distância. 
 O EAD foi desenhado para prestar atendimento, aplicar atividades, 
aulas e outras demandas em um ambiente de aprendizado, com apoio 
de tutores e recursos tecnológicos que favorecem o ensino 
Deve ser levado em consideração que, por se tratar de uma 
modalidade, possui um modo de funcionamento próprio.Com 
concepção didático-pedagógica, é estruturada de forma flexível e 
abrange os conteúdos, atividades e todo um design adequado às 
características das áreas dos conhecimentos gerais e específicos, 
contemplando todo processo avaliativo discente”. (HEAD,2020) 
 
2.4.2 Sala de Aula Invertida 
A sala de aula invertida ocorre quando o método de transmissão de 
conhecimento na aprendizagem tradicional é revertido. Nesse caso os 
professores preparam seu material de aula, em áudio ou vídeo, e entregam aos 
estudantes para assistir fora do ambiente educacional e no seu próprio tempo. 
Desse modo o aluno passa ser protagonista do seu conhecimento, inversão no 
processo de aprendizagem faz com que o aluno desperte seu interesse, assim 
ele é instigado a buscar, pesquisar, uma forma de o aluno buscar novas 
27 
 
aprendizagens. Esse método utiliza de materiais digitais, como textos, jogos, 
vídeos e podcasts, por exemplo. 
 Flexibilidade no ensino: Com a inclusão de materiais digitais e o 
aproveitamento da tecnologia na educação, o aprendizado torna-se 
mais flexível, adaptando-se às individualidades de cada aluno. 
 Habilidades socioemocionais: Como protagonista do 
conhecimento, o aluno possui tempo e espaço para compreender os 
desafios, aprimorar sua autonomia, estimular o senso crítico e 
solucionar os problemas de maneira criativa. 
 Melhoria no desempenho do aluno: Uma aula ativa e dinâmica 
gera muito mais envolvimento do aluno no momento de aprendizagem, 
e a antecipação do tema permite que ele traga suas ideias para serem 
debatidas com os colegas. (SAGRADO REDE DE EDUCAÇÃO, 2020) 
 
 
2.4.3 Ensino Híbrido 
O ensino híbrido é uma das maiores propostas de ensino online. É uma 
mistura de ensino presencial adaptado para o ensino online. O intuito dessa 
maneira de ensino é tornar a maneira de ensino familiar ao seu dia a dia. Esse 
tipo de aprendizado é composto por: vídeos na internet, jogos, podcasts, material 
disponível para leitura. 
As opções podem ser acessados de casa, ou de qualquer lugar que 
possua acesso à internet, e são entregues ao estudante geralmente através de 
um sistema de gerenciamento de aprendizado. O Ensino Híbrido também é uma 
adequação às competências propostas pela Base Nacional Comum Curricular, 
que inclui a implementação da cultura digital nas escolas. 
As vantagens de Estudar dessa remota permite que o aluno utilize 
recursos digitais para aprender, seja dentro ou fora do ambiente escolar, tendo 
maior autonomia de como, quando, onde ou com quem quer estudar. E incluem 
a mudança na rotina dos estudos, autonomia dos alunos sobre o próprio 
aprendizado, aproximação com a realidade social e personalização do ensino. 
“Essa metodologia de aprendizagem se enquadra no conceito de escolas 
inovadoras e nas habilidades do futuro esperadas pelo mercado de trabalho, pois 
sua abordagem ativa estimula o desenvolvimento global dos estudantes.” (SAE 
DIGITAL, 2020) 
 
28 
 
3 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 
3.1 METODOLOGIA 
Nosso estágio terá como fonte a área de Concentração fundamentos e 
estratégias para a organização do trabalho pedagógico, onde nossa temática 
será O papel de Gestor Escolar Diante do “Novo Normal” Pós Pandemia. 
O programa é de Formação e capacidade Docente e o projeto: A 
Reinventação docente em Tempos de Pandemia. 
Em virtude da pandemia COVID 19 que estamos vivenciando, o estágio 
precisou ter sua metodologia alterada sendo substituído o estágio presencial por 
estágio virtual. As medidas adotadas são essenciais, para evitar a propagação 
da doença, pois é preciso conter a disseminação do vírus. Por esse motivo, a 
sociedade precisou se adaptar a uma nova realidade, marcada pelo 
distanciamento social e por uma série de cuidados. 
Para apresentarmos nosso estágio, será elaborado um Folder. Segundo 
a site da gráfica Promopress “A palavra folder vem do inglês ‘to fold” que significa 
dobrar. Ele é uma peça ainda mais trabalhada que o panfleto, exigindo um 
cuidado maior e com muita criatividade.” (2018) 
Folder é um material impresso, composto por ilustrações e textos que 
abordam os pontos principais da marca. Esse material traz em sua 
estrutura uma apresentação do histórico do negócio e seus objetivos, 
ou seja, do que se trata, o que está sendo oferecido, diferenciais e 
contato. Tudo isso, de forma direta e breve, para oferecer ao cliente 
uma noção inicial do que ele pode adquirir, assim ele procurará a 
empresa já sabendo o que ela pode oferecer de melhor. (BLOG DA 
SOCCI, 2015) 
 
Nosso de estágio teve como referência o Núcleo educacional Luiz Peron 
localizada Rua Expedicionário Simão Pedro Wensing Bairro: São Francisco 
Armazém S/C. Atualmente a instituição possui 120 alunos matriculados, sendo 
38 no fundamental e 82 na educação infantil. Seu quadro de funcionários é 23 
ao todo sendo 06 professores no fundamental, 03 estagiárias no infantil, 10 
professores no infantil, 03 serviços gerais e 01 diretora. Seu horário de 
atendimento é das 6h30min às 18h30min para a educação infantil e para o 
fundamental das 7h45min às 11h45min para o horário matutino e no horário 
vespertino da 13h às 17h. Sua estrutura é toda de alvenaria contendo 05 salas 
de aula, 04 banheiros, 01 cozinha, 01 lavanderia, 01 sala de deposito, 01 sala 
29 
 
de direção, 01 refeitório para professores, 01 refeitório para alunos, 01 parque 
de diversão e 01 quadra de esportes. 
 
3.2 CRONOGRAMA 
ETAPA 
AÇÃO A SER 
REALIZADA 
DATA PARA POSTAGEM E 
ENTREGA 
Etapa 1 
Escrita do Projeto de 
Estágio em anexo deverá 
constar o roteiro de 
observação. 
 
Etapa 2 
Entregar o Projeto de 
Estágio via e-mail. 
31/03 
Etapa 3 
Escrita do Paper de 
Estágio e elaboração do 
produto virtual: Folder 
 
Postagem do Paper de 
estágio e do produto 
virtual. 
05/05 à 02/06 
Etapa 4 
Realização da 
Socialização de Estágio. 
Será encaminhado via e-mail para a 
tutora externa um slide de 8 páginas 
contendo informações pertinentes 
sobre o tema estudo. Será um slides 
por dupla. 
 
23/06 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
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178 p. Indaial: 2017. 
 
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que-faz-cada-membro-da-gestao-escolar. Acesso em: 22 mar. 2004. 
 
 
ATIÉ, Lourdes. Liderança e empatia: os desafios da gestão escolar em 
momentos de crise. 2020. Site Laboratório Inteligência de Vida. Disponível em: 
https://www.inteligenciadevida.com.br/pt/conteudo/gestao-escolar-na-crise/. 
Acesso em: 22 mar. 2021. 
 
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CARMO, Ana Lídia Lopes do. Gestão Escolar. 2010. Elaborado por Info Escola. 
Disponível em: https://www.infoescola.com/educacao/gestao-escolar/. Acesso 
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BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
n. 9394/1996. 
 
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https://www.socci.com.br/blog/a-importancia-de-um-folder/. Acesso em: 26 mar. 
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https://conceito.de/escola. Acesso em: 15 mar. 2021. 
 
CONCEITO. Escola - Conceito, o que é, Significado. 2020. Disponível em: 
https://conceitos.com/escola/. Acesso em: 17 mar. 2021. 
 
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coronavírus. 2020. Publicado por Editora Segmento, revista Educação. 
Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2020/03/17/aprendizagem-
coronavirus/. Acesso em: 26 mar. 2021 
 
DIÁRIO DE ESCOLA. Volta às aulas em tempos de covid-19. 2021. Disponível 
em: https://diarioescola.com.br/volta-as-aulas-em-tempos-de-covid-19/. Acesso 
em: 26 mar. 2021. 
 
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em: https://educador360.com/gestao/gestao-escolar/o-novo-normal-para-
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seculo-xxi/afinal-como-lidar-com-as-novas-tecnologias-em-sala-de-aula/. 
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E PARTICIPATIVA: considerações preliminares, 2013. Cadernos PDE - Versão 
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PERES, Maria Regina. NOVOS DESAFIOS DA GESTÃO ESCOLAR E DE 
SALA DE AULA EM TEMPOS DE PANDEMIA. 2020. Publicado por Revista 
Administração Educacional. Disponível em: 
https://periodicos.ufpe.br/revistas/ADED/article/viewFile/246089/36575. Acesso 
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PRIOLLI, Julia. Quando o diretor se torna um gestor. 2008. Elaborado Nova 
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2020. Disponível em: https://sae.digital/educacao-e-coronavirus/. Acesso em: 22 
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SAGRADO REDE DE EDUCAÇÃO. Sala de aula invertida: um novo modelo de 
ensino. 2020. Disponível em: 
https://www.sagradoeducacao.com.br/pagina/1648-sala-de-aula-invertida-um-
novo-modelo-de-ensino. Acesso em: 26 mar. 2021. 
33 
 
 
SAE DIGITAL. O que é Ensino Híbrido? Saiba como aplicar na sua escola, 
2020. Disponível em: https://sae.digital/ensino-
hibrido/#:~:text=Ensino%20H%C3%ADbrido%20%C3%A9%20uma%20metodol
ogia,colegas%20e%20com%20o%20professor. Acesso em: 22 mar. 2021. 
 
SAE DIGITAL. Plano de Ação Escolar para atividades não presenciais, 2020. 
Disponível em: https://sae.digital/plano-de-acao-escolar/. Acesso em: 22 mar. 
2021. 
 
TENDA DO SABER. Entenda a diferença entre gestão e administração 
escolar. 2019. Disponível em: http://blogtendadosaber.com.br/entenda-a-
diferenca-entre-gestao-e-administracao-escolar/. Acesso em: 22 mar. 2021. 
 
TODOS PELA EDUCAÇÃO. O RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS NO 
CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19. 2020. Disponível em: 
https://static.poder360.com.br/2020/05/todos-pela-educacao.pdf. Acesso em: 26 
mar. 2021. 
 
UNICESUMAR. Conheça a diferença entre ensino remoto e EAD. 2020. 
Disponível em: https://www.unicesumar.edu.br/blog/diferenca-entre-ensino-
remoto-e-ead/. Acesso em: 26 mar. 2021. 
 
WPENSAR. Entenda a diferença entre gestão e administração escolar. 
2019. Disponível em: https://blog.wpensar.com.br/administrativo/gestao-e-
administracao-escolar/. Acesso em: 22 mar. 2021. 
 
WAKKE. Gestor Escolar: existe um perfil ideal? 2017. Disponível em: 
https://wakke.co/qual-e-o-perfil-ideal-de-um-gestor-escolar/. Acesso em: 25 mar. 
2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
APÊNDICES 
 
 
 
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO VIRTUAL 
Curso: Pedagogia Turma: PED 2381 
Disciplina: Estágio III – Gestão Escolar Semestre: 7º 
Tutor Externo: Rejane Constantino Barreto Machado 
Acadêmico: Graziela Silveira Joaquim e Sandy Raitz 
 
ORIENTAÇÕES 
 
 
INFORMAÇÕES DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE 
 
Nome da Instituição Concedente: Escola Núcleo Educacional Luiz Peron 
 
Localização: Rua Expedicionário Simão Pedro Wensing Bairro: São Francisco 
Armazém S/C. 
 
Quantidade de estudantes: 120 alunos matriculados. 
 
Área de Atuação: Educação infantil ao ensino fundamental. 
 
Turno de atendimento: Matutino e Vespertino 
 
Quadro de funcionários: com 24 funcionários, sendo 17 professores, 1 diretora, 
2 merendeiras, 1 secretária e 1 serviços gerais e 2 estagiárias. 
 
Experiência e Formação: Educação Infantil: creche e Pré-escola e do 1° ao 9° 
do ensino fundamental 
IDEB da Instituição: Não informado. 
 
 
IDEB da cidade: 6.37 
 
Estrutura da escola: Sua estrutura é toda de alvenaria contendo 05 salas de 
aula, 05 banheiros, 01 cozinha, 01 lavanderia, 01 sala de deposito, 01 sala de 
direção, 01 refeitório para professores, 01 refeitório para alunos, 01 parque de 
diversão e 01 quadra de esportes 
 
Proposta Pedagógica: Freireana / Lúdica (visando que somos uma escola de 
Ensino Fundamental Anos Iniciais e Educação Infantil) 
 
35 
 
 
JUSTIFICATIVA 
 
A proposta deste projeto é abordar as mudanças trazidas pelo isolamento para 
os gestores de escola. Refletindo sobre a tecnologia, que ganhou centralidade 
na comunicação e se tornou ferramenta para a aprendizagem do perfil de um 
gestor. Os novos desafios sociais mundialmente impostos pela pandemia de 
covid19 têm impactado diretamente nas instituições escolares, especialmente, 
no que se referem aos seus profissionais e estudantes que, repentinamente, 
se depararam com uma novadinâmica de ensino e de aprendizagem. 
As tecnologias na escola, são como um aliado a educação, principalmente 
nesses tempos de pandemia. Lembrando que não era bem visto para a maioria 
dos gestores, simplesmente se renegavam a ser adepto a uso dessas 
tecnologias, como um instrumento de ensino nas escolas. Por questões que 
envolve um grande investimento, cursos, profissionais capacitado, enfim. Via-
se esse meio como mudança radical, já que envolveria muitas partes, por esse 
motivo a recusa em trazer para escola esse novo paradigma de educação 
crescente uso das TICs no meio escolar. 
Temos como objetivo refletir e analisar a atual realidade da gestão escolar e 
da gestão da sala de aula propondo alternativas a serem consideradas nesse 
novo contexto sócio educacional. Para isso contextualizamos a importância da 
gestão democrática e participativa e abordamos os novos desafios da gestão 
escolar, bem como os novos desafios da gestão de sala de aula, considerando 
as consequências educacionais da pandemia e pós-pandemia 
Para isso faz-se necessário saber qual realmente é o papel de um gestor, qual 
sua função, um pouco da história da gestão, conhecer sua funcionalidade, 
formas de gestar uma escola, enfim faremos um estudo mais minucioso. Pois 
o gestor tem um papel fundamental na escola, ele leva uma grande carga de 
responsabilidade. 
MATERIAIS SOBRE A TEMÁTICA ESCOLHIDA 
 
Temática: O papel de Gestor Escolar diante do “Novo Normal” pós 
pandemia. 
 
Área de Concentração: Metodologia do Ensino 
 
Palavras-chave: Educação. Gestão. Tecnologia. Pandemia 
 
Nome do Programa de Extensão: Formação e Capacitação Docente. 
 
Nome do Projeto de Extensão: A Reinventação Docente em Tempos de 
Isolamento Social. 
 
Produto Virtual: Folder. 
 
MATERIAIS ENCONTRADOS PARA A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE 
EXTENSÃO 
 
ADRIANO, Graciele Alice Carvalho. GESTÃO EDUCACIONAL. UNIASSELVI, 
178 p. Indaial: 2017. 
36 
 
 
ATIÉ, Lourdes. Liderança e empatia: os desafios da gestão escolar em momentos 
de crise. 2020. Site Laboratório Inteligência de Vida. Disponível em: 
https://www.inteligenciadevida.com.br/pt/conteudo/gestao-escolar-na-crise/. Acesso 
em: 22 mar. 2021. 
 
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CARMO, Ana Lídia Lopes do. Gestão Escolar. 2010. Elaborado por Info Escola. 
Disponível em: https://www.infoescola.com/educacao/gestao-escolar/. Acesso em: 22 
mar. 2021. 
 
BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
n. 9394/1996. 
 
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CONCEITO. Escola - Conceito, o que é, Significado. 2020. Disponível em: 
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em: 26 mar. 2021 
 
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Língua Portuguesa. Coordenação de Marina Baird Ferreira e Margarida dos Anjos.2ª 
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Nova. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: 
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SAGRADO REDE DE EDUCAÇÃO. Sala de aula invertida:

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