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OSE aula extra unidades 1 2 e 3 ITALO

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ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO ESCOLAR
Conversa sobre as unidades
 1 - 2 - 3
Profª Ms. Angelica Costalunga
02/04/2020
Dados da Secretaria Estadual de Ensino (SEE), desde 1998, a rede estadual perdeu mais de 2 milhões de alunos, com uma tendência de queda de 1,3% ao ano da população em idade escolar. 
Uma reorganização tornou-se necessária, o governo pretende transformar 43% das 5.108 escolas da rede em espaços de uma única faixa etária (1º a 5º ano, ou 6º a 9º ano ou, ensino médio) a partir de 2016. 
Esse remanejo da população estudantil, 94 escolas serão fechadas para serem cedidas para a rede municipal de ensino ou serem reformadas para abertura de Etecs (Escolas Técnicas Estaduais) e Fatecs (Faculdades de Tecnologia), transformadas em prédios administrativos.
As escolas que atendem uma única faixa etária apresentam um rendimento superior em relação às escolas que oferecem os três ciclos de ensino. 
É uma adequação do discurso do governo estadual com os documentos formulados pelo MEC. 
Muitos professores não completarão a carga mínima de aulas na escola em que têm vínculo, deste modo, eles precisarão completar sua jornada em outras escolas. O governo utilizará ao máximo o trabalho dos docentes concursados, precarizando sua condição com locomoções diárias de uma escola para outra. (NAKAMURA, 2015).
Unidade 1 - A necessidade de colocarmos as perguntas certas diante da reorganização do ensino público
02/04/2020
Vamos ao desafio!
Qual será o futuro da educação no Brasil? 
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO - O futuro da educação no Brasil poderia ser positivo se as propostas de mudança fossem realmente voltadas para a sociedade, e não para interesses políticos próprios. 
Uma percepção de que as propostas de mudanças não são fundamentadas de fato em dados consistentes e nem numa teoria plausível de aceitação.
 
As propostas são impostas sem uma consulta popular, os alunos e familiares que reivindicam são tratados como perturbadores da ordem e geradores do caos. Se as demais reformas partirem desse pressuposto, teremos um futuro sombrio no sistema educacional nacional.
02/04/2020
Há alguns anos, as mudanças no sistema eram resultado de decisões políticas. 
Hoje é diferente, sobretudo quando se trata de um sistema complexo como o da educação. 
Pode-se dizer que as expectativas em torno da escola, considerando sobretudo sua íntima articulação com o desenvolvimento da sociedade, correspondem ao desencanto que seu fracasso tem gerado. 
Não basta traçar um caminho. 
Para conseguir percorrê-lo é preciso conhecer, planejar, fazer parcerias e decidir coletivamente aonde se quer chegar. 
As mudanças propostas para o ensino exigem mudanças profundas, sobretudo das pessoas e de paradigmas educacionais historicamente enraizados. 
02/04/2020
02/04/2020
Vamos discutir sobre a organização cooperativa de Freinet, tendo como ponto de partida o conceito de educação proposto por Immanuel Kant. Para o filósofo KANT – 
 "o homem só se torna homem por meio da educação, e o foco do processo ensino-aprendizagem está no professor, detentor do saber".
 As ideias de Freinet baseiam-se no quanto a escola deveria focar na "aprendizagem", no aluno. A vontade e o desejo de aprender faz parte da essência humana. A questão é que aprender se torna um problema exatamente na aprendizagem escolar. Sendo assim, a proposta do texto consiste em repensar a educação, e ele reforça que não é possível pensar os processos de aprendizagem, seja de adultos ou de crianças, desarticulados de percursos experienciais. 
A educação não formal, não escolar, não obedece requisitos ou segue modelos para que se realize, e podem ser, na sua maioria, deliberadas, não há consciência de quem ensina, ou de quem aprende, ou sequer sabe-se o objetivo da ação. 
A aprendizagem acontece como coproduto dessa ação e isso leva ao pensamento de que a educação não formal possa ser a referência para se pensar a educação escolar.
02/04/2020
O que tem sido a educação escolar?
Desde o inicio do séc. XVIII, a escola assumiu o monopólio da educação, o modelo escolar tornou-se hegemônico (poder)
A escola tem a função de instrução e outra de socialização normativa
Kant escreveu “as crianças são enviadas à escola, de inicio, não com o propósito de aprender algo ali, mas para que possam acostumar-se a estar sentadas em silencio e a observar pontualmente o que lhes é dito”
02/04/2020
Principal característica da escola...
De uma maneira bem tradicional...
Ensino para que transforme crianças em alunos;
Suscetíveis de conhecer e aceitar as regras do universo escolar interiorizando-as;
As atividades desenvolvem-se partindo, como base, de pressuposto da incompetência ou da ignorância do aluno, ignorando os seus saberes;
Gerando muita ansiedade, insegurança por parte dos alunos;
02/04/2020
02/04/2020
A EDUCAÇÃO PODE SER CONSIDERADA OBSOLETA POR QUÊ?
1ª aparentemente escola e sociedade se coincidem, como se fosse a mesma coisa, o monopólio da educação desapareceu...
2ª quando pensamos em escola, pensamos em ensino; precisávamos pensar no processo de aprendizagem e não o fazemos;
3ª modos de organização e aos métodos de trabalho que continuam na base da repetição de informações.
02/04/2020
02/04/2020
O futuro da escola...
Não se trata de adivinhação;
Nem utopia;
Qual a necessidade?
Qual o contexto?
A entrada da mulher no mercado de trabalho;
Alterações na estrutura familiar;
A escola hoje não cumpri o papel de instrução;
A capacidade de cada escola produzir o seu projeto de ensino ativo.
02/04/2020
02/04/2020
02/04/2020
02/04/2020
02/04/2020
02/04/2020
As escolas do futuro já existem...
O uso dos computadores e da internet revolucionou a maneira como as pessoas compram, trabalham e se comunicam.
 Depois de muitas tentativas e muitos erros, os educadores começam a perceber o que funciona na sala de aula
02/04/2020
REPORTAGEM 
São Paulo – Na Orestad Gymnasium, uma escola municipal de Copenhague, na Dinamarca, inaugurada em 2005, até a planta do prédio foi pensada para viabilizar o conceito de “escola do futuro”. O edifício de cinco andares tem algumas salas de aula tradicionais, no estilo quatro paredes, uma porta e janelas. Mas 50% das atividades são realizadas em espaços de convivência, onde os alunos do ensino médio são incentivados a resolver em pequenos grupos desafios propostos pelo professor.
Nenhum adolescente usa caderno feito de papel ou é obrigado a tirar cópias de livros. Tudo é digital. E, apesar de metade dos estudantes ter pais que não possuem diploma universitário, fator sempre associado ao desempenho escolar, a maioria dos alunos da Orestad Gymnasium tem um aproveitamento superior à média nacional. A cerca de 6 000 quilômetros dali, em Nova York, a iSchool, criada em 2007, também tem resultados que são motivo de orgulho.
Da turma formada no ano passado, 95% dos alunos foram aprovados em universidades. Como a média do estado é de 65%, levou pouco tempo até que a escola chamasse a atenção e virasse objeto de análise de educadores de todo o mundo. Como explicar tamanha eficiência?
A estratégia foi repensar a educação e adequá-la à nova realidade, em que as crianças passam a maior parte de seu dia conectadas à internet
Na escola localizada no bairro Soho, os professores decidem quando as aulas serão expositivas, offline ou online. Neste último caso, ter acesso à internet não quer dizer ficar vendo vídeos bizarros no YouTube ou conversando no Facebook. A navegação na web é restrita ao conteúdo relacionado às atividades escolares
02/04/2020
 Do Site https://exame.abril.com.br/revista-exame/as-escolas-do-futuro-ja-existem/?v=350618934
Como nas classes tradicionais, os professores escolhem se os exercícios serão feitos em pequenos grupos ou individualmente. A diferença é que, quando os alunos estão trabalhando sozinhos, um software centraliza e registra as atividades. Com isso, os professores sabem exatamenteo que cada aluno fez.  “Usamos tudo o que está à disposição para manter a motivação dos alunos”
Exemplos como o da Orestad Gymnasium e da Shool são cruciais porque eles indicam possíveis caminhos para o futuro da educação. A popularização dos computadores e da internet nas últimas duas décadas mudou a maneira como os consumidores compram, como as pessoas se comunicam, como boa parte das empresas trabalha e como as notícias se propagam.
Pouca gente duvida que as salas de aula serão afetadas da mesma forma, mas o curioso é que, até agora, a esperada revolução na área da educação não aconteceu. É fato que o ambiente escolar foi invadido por PCs no Brasil, há uma máquina para cada grupo de seis alunos e, nos países ricos, a média é de um computador para cada dupla. 
Embora o acesso à internet nas escolas seja um fato, ainda não se conseguiu medir com exatidão seus efeitos em larga escala. 
Em 2007, o governo do Peru realizou um dos maiores programas de distribuição de notebooks para crianças e jovens no mundo emergente. 
Mais de  850 000 computadores foram instalados em escolas de todo o país, mas, depois de cinco anos, um relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostrou que os alunos que receberam os equipamentos não tiveram nenhuma melhoria em leitura ou matemática.
“Pecamos por excesso de otimismo ao pensar que colocar computadores nas escolas era sinônimo de obter saltos de qualidade”, diz o professor chileno Eugenio Severin, ex-consultor de educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Com base em experiências como a peruana, houve uma mudança de mentalidade nos meios acadêmicos. Não se pensa mais em computação como solução mágica.
 “Com ou sem tecnologia, o essencial continua sendo contar com um bom professor”
Uma das linhas atualmente mais aceitas entre os especialistas em educação é o uso da tecnologia para personalizar o ensino e resolver o problema do desnível de conhecimento e de ritmos diferentes de aprendizagem entre os alunos de uma mesma classe. “A maioria das escolas tradicionais nunca vai educar bem todos os alunos, porque o que é bom para alguns não funciona para outros
A varejista online Amazon criou o conceito de “uma loja para cada cliente” no início dos anos 90. Mostrou que é possível usar softwares para descobrir os produtos de preferência dos clientes e oferecer uma página da loja virtual diferente a cada um deles. Nos últimos anos, a ideia de prestar atenção nas demandas individuais começou a ganhar mais força na área da educação, impulsionada principalmente pela disseminação de softwares chamados de sistemas de gestão do aprendizado, que centralizam todas as atividades dos alunos.
02/04/2020
A rede de escolas Integral, de Campinas, com 1 800 estudantes, todos eles portadores de um iPad, é uma das adeptas da nova tecnologia. Com a ajuda de um IPAD, os professores da Integral passaram a enviar aos tablets dos alunos o conteúdo indicado para cada um deles.
Mesmo a distância, a escola acompanha o que os estudantes acessam, sabe se eles fazem as atividades e com que grau de dificuldade. Permite que os professores possam dar atenção aos alunos menos adiantados e manter os primeiros da classe motivados com questões desafiadoras. Em caso de dúvida, todos têm acesso às apresentações dos professores, que ficam disponíveis na rede. 
O sistema educacional predominante nos dias de hoje foi concebido há centenas de anos, com a tecnologia que estava disponível naquela época. Queremos que mais pessoas sejam educadas e que isso seja economicamente viável. A pergunta é: não podemos fazer melhor, levando em consideração a tecnologia que temos à nossa disposição hoje?”
Admirável mundo novo
A norueguesa Elisabeth Engum, professora de matemática na Bjorgvin Secondary School, em Bergen, a 500 quilômetros de Oslo, é uma das educadoras que estão na ponta dessa nova fronteira. Elisabeth foi uma das primeiras na aplicação de um novo conceito: o flipped classroom, ou “aula invertida”, numa tradução livre. Quando estão em casa, os alunos de Elisabeth assistem às aulas expositivas gravadas especialmente pela professora.
02/04/2020
Na escola, o tempo é usado em atividades para aplicar o que foi aprendido nos vídeos. 
É trabalhoso criar um conteúdo atrativo quando está gravando e, depois, pensar em exercícios diferentes para ser aplicados no horário das aulas. Mas o método também exige mais dos jovens. “Ouvir o professor falar é muito fácil. Agora, os alunos são obrigados a assumir mais responsabilidades sobre as tarefas”.
Essa nova fase da educação tem atraído o interesse de fornecedores de tecnologia. A Apple pesquisa com editoras e desenvolvedores de aplicativos maneiras de aumentar o uso do seu tablet, o iPad, nas escolas. Outras empresas de tecnologia, como Microsoft, Cisco, Intel, Qualcomm,  Dell e HP, têm projetos direcionados a esse novo mercado, estimado em 56 bilhões de dólares anuais.
“Os grandes fabricantes já perceberam que não basta apenas vender o hardware para lucrar nesse segmento”, diz o professor Jim Lengel, da Universidade de Nova York e consultor dos projetos de empresas como Apple e Sony. Duas décadas depois da chegada do PC à sala de aula, uma lição parece ter sido aprendida. A tecnologia é válida quando ajuda as crianças e os jovens a desenvolver a capacidade de formular ideias e resolver problemas. Para os bons educadores, o desafio sempre foi esse.
02/04/2020
Unidade 2
A ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL E OS SISTEMAS DE ENSINO
 A Lei n.º 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) propõe a organização da educação, além das determinações do Plano Nacional da Educação, suas características e metas. Ainda, você vai entender as atribuições do Conselho Nacional de Educação, bem como os principais elementos a serem considerados quando da implementação do Sistema Nacional de Educação.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Especificar a organização da educação nacional como está disposta na Lei n.º 9.394/1996.
Definir o que determina e prevê o Plano Nacional de Educação.
Indicar os elementos para a implementação do Sistema Nacional de Educação, bem como as atribuições do Conselho Nacional de Educação.
02/04/2020
 A gestão democrática é baseada na coordenação de atitudes e ações que propõem a participação social, ou seja, a comunidade escolar é considerada sujeito ativo em todo o processo da gestão.
02/04/2020
 PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
É essencial construir espaços de discussão e deliberação com gestores escolares, professores, familiares de alunos e demais membros da comunidade escolar, fazendo com que tenham conhecimento dessa característica necessária e proposta pelo Sistema Nacional de Educação, a gestão democrática.
Também é essencial esclarecer à comunidade escolar quanto aos espaços onde podem atuar, desde a construção e acompanhamento do projeto político pedagógico da escola, passando por conselhos escolares que ali devem existir e chegando à Associação de Pais e Mestres, por exemplo.
Cabe lembrar a todos na comunidade escolar que a gestão democrática da educação está prevista nos artigos 3.º e 14 da LDBEN 1996-atual.
02/04/2020
02/04/2020
Organização da educação nacional e sistemas de ensino
Organização da educação nacional de acordo com a Lei nº. 9.394/1996 (atual)
A Lei nº. 9. 394/1996 estabelece as bases, propõe as estruturas e normatiza os procedimentos utilizados para que a educação venha a funcionar no território nacional. Dessa forma, no art. 8º, a LDB de 1996 (atual) trata da organização da educação nacional, apontando que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino (BRASIL, 1996). Porém, cabe à União coordenar a política nacional de educação, ou seja, articular os níveis e sistemas de ensino, cumprindo com as funções normativa, redistributiva e supletiva.
A função normativa estabelece que os sistemas de ensino deverão cumprire acatar as normas estabelecidas pela União. A função redistributiva diz respeito ao repasse de recursos financeiros para os entes federativos e suas instituições de ensino. A função supletiva é aquela que estabelece que a União irá suprir com seus recursos quando sua distribuição não for suficiente para atender às demandas educacionais de algum dos entes que operam dentro da lógica do regime de colaboração. Vamos conhecer agora as incumbências da União, conforme art. 9º da LDB:
Art. 9º [...]
I — Elaborar o Plano Nacional de Educação.
II — Organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do sistema federal de ensino e dos territórios.
III — Prestar assistência técnica e financeira aos Estados, Distrito Federal e municípios.
IV — Estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes que nortearão os currículos.
V — Coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação.
VI — Assegurar o processo nacional de avaliação do rendimento escolar da educação básica.
VII — Baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação.
VIII — Assegurar processo nacional de avaliação das instituições de educação superior.
IX — Autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar os cursos
e instituições de educação superior (BRASIL, 1996, documento on-line).
02/04/2020
Outro aspecto que merece destaque diz respeito ao processo de avaliação dos níveis da educação, uma vez que, tanto na educação básica quanto na educação superior, é necessária a criação de avaliações de larga escala, com o objetivo de medir o desempenho das instituições de ensino junto aos estudantes, visando promover ações de melhoria da qualidade quando necessárias. Para atingir esse objetivo, temos experienciado, no interior das instituições de ensino:
Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) — realizada ao final do
ciclo de alfabetização, no 3º ano do ensino fundamental.
Prova Brasil — realizada ao final do ensino fundamental, no 9º ano
do ensino fundamental.
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) — realizado ao final do
ensino médio e também como processo seletivo para algumas universidades públicas.
Exame Nacional de Avaliação do Estudante (ENADE) — realizado
por estudantes de cursos de graduação ciclicamente.
02/04/2020
Os referenciais curriculares nacionais que orientam redes de ensino e escolas, na atualidade, são:
 Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) — construídos nos anos
1990 e de caráter não obrigatório.
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) — construídas nos anos
2000 e de caráter não obrigatório.
Base Nacional Comum Curricular — sancionada em 2017 e de caráter
obrigatório.
02/04/2020
Plano Nacional de Educação
 A LDB de 1996 (atual) traz como incumbência da União a elaboração do PNE. Este foi criado para cumprir com a determinação constitucional acrescida pela Emenda Constitucional nº. 59/2009, que estabeleceu a sua obrigatoriedade, reforçando o que trazia o texto da LDB (BRASIL, 2006). 
O PNE é decenal e está em vigência desde 2014, tendo validade para
o período de 2014–2024. Segundo o Portal do Ministério da Educação (MEC)
(BRASIL, [2018a], documento on-line):
02/04/2020
A organização educacional nacional, propostos pela LDB atual ao constituir os sistemas de ensino, são a busca e o reforço da gestão democrática no interior das escolas. Dessa forma, abrem-se espaços para que a comunidade escolar participe da vida escolar, seja na elaboração dos projetos políticos pedagógicos ou ainda em conselhos escolares
ou associações de pais e mestres, por exemplo. Cury (2007, p. 489) enfatiza a importância da gestão democrática ao afirmar que essa “[...] é a forma dialogal, participativa com que a comunidade educacional se capacita para levar a termo um projeto pedagógico de qualidade e da qual nasçam ‘cidadãos ativos’ participantes da sociedade como profissionais compromissados”.
 Vamos conhecer alguns dos órgãos principais, que compõem o sistema educacional brasileiro:
MEC — CNE;
Secretarias Estaduais de Educação — Conselhos Estaduais de Educação;
 Secretarias Municipais de Educação — Conselhos Municipais de Educação.
02/04/2020
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional atual propõe que a gestão democrática deva ser implementada no interior da escola, abrindo espaços para que tanto a equipe da escola (gestores, professores e funcionários) quanto os demais membros da comunidade escolar (alunos, responsáveis, comunidade do entorno, etc.) possam participar ativamente dos processos de condução da instituição.
02/04/2020
02/04/2020
Unidade 3 
ÉTICA PROFISSIONAL
Apreender o código de ética do pedagogo.
Identificar a importância da ética profissional de um pedagogo em seu ambiente de trabalho.
Relacionar o código de ética do pedagogo com situações concretas de atuação no ambiente escolar e não escolar.
02/04/2020
 A atuação ética profissional do pedagogo constitui um campo teórico e prático, com 
 histórico de êxitos e de insucessos, de progressos e atrasos, com pouca ou razoável 
 influência na sua prática. Em meio a outros campos científicos, a ética profissional atribui considerável palco para reflexões e discussões na atuação do pedagogo.
Enquanto pedagogo em formação, possui em sua prática uma multiplicidade de possibilidades de atuação em diversos ambientes de trabalho, preferencialmente buscando escapar de aspectos demasiadamente genéricos, especulativos, idealistas ou prescritivos em sua atuação.
Como você atuaria para alinhar a teoria com a prática no seu campo de atuação enquanto pedagogo, diante da seguinte situação: seu salário está atrasado e a gestão já informou que as remunerações passarão a ser parceladas. O seu trabalho necessita de sua total atenção e dedicação, mas as questões organizacionais atravessam frequentemente seus pensamentos. Como você mediaria as demandas práticas que se mantêm em contínuo crescimento e necessitando de urgência da sua atuação enquanto as questões organizacionais atravessam o sentido e o propósito de seu trabalho?
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO - A atuação do pedagogo promove constantemente um diálogo da teoria com a prática educativa, em que um conjunto de conhecimentos se dispõe em constante articulação. Tal pressuposto está presente no processo de formação profissional do pedagogo, compreendendo a centralidade da teoria e da prática também como fundamentação na formação de sua ética profissional.
O exercício profissional do pedagogo busca sua significativa ampliação por meio da exposição de sua ética profissional. Visa construir uma sólida fundamentação teórica, com precisas concepções conceituais, considerando os vários âmbitos que compõem a atuação científica e profissional desse campo educacional. A ética profissional convoca o pedagogo ao exercício do aliamento entre as necessidades pessoais, individuais e coletivas. O pedagogo, munido de ética, deve buscar a garantia de seus direitos sem permitir que descontentamentos e questões organizacionais influenciem sua atuação. Deve estar atento se as questões organizacionais ou pessoais podem influenciar sua atuação e buscar afastar-se se essas influências não representarem resultados positivos. A ética profissional propõe ao campo de atuação dos pedagogos uma incessante preocupação com o avanço do processo de formação desses profissionais, bem como a garantia de qualidade dessa formação, possibilitando que as práticas educativas realizadas por pedagogos correspondam aos anseios e às expectativas da sociedade.
02/04/2020
A ética não se preocupa com qualquer comportamento humano, mas sim com aqueles que envolvem problemas de moral, bem como a reflexão sobre esses problemas e a construção de uma ciência, tendo como objeto o comportamento moral. O pedagogo ético busca estar atento às inovações e mudanças.02/04/2020
A ética profissional do pedagogo traz a existência de uma consciência, por meio dos saberes pedagógicos e da pluralidade das práticas educativas democráticas, sobre o conhecimento na criança e no jovem, auxiliando no pleno desenvolvimento de mentes pensantes, para a estruturação de sujeitos socialmente críticos e atuantes. Ela deriva de sua formação pessoal compreendida por virtude, caráter, conduta, moral, tolerância, presença e afeto. 
02/04/2020
A criação de um código de ética proporciona o norteamento de direitos e deveres para os pedagogos, disponibilizando um olhar para a expansão do campo de atuação do profissional.
A atuação ética do pedagogo não pode isolar o conhecimento teórico da realidade social, atuando eticamente quando promove o alcance do conhecimento por meio da consciência crítica sobre sua aplicação nas relações sociais.
02/04/2020
Dentre as diversas possibilidades de atuação do pedagogo, ressalta-se que o seu papel é desenvolver a aprendizagem utilizando metodologias, recursos e criatividade para que a educação aconteça de forma ética e profissional.
Acompanhe o caso a seguir e veja como a pedagoga Suzana desenvolveu os aspectos cognitivo, afetivo e social dos alunos do terceiro ano, visando à ampliação do seu conhecimento.
02/04/2020

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